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SEMINÁRIO 1 DE PERIODONTIASEMINÁRIO 1 DE PERIODONTIA PARTE 2 Cap. 48PARTE 2 Cap. 48 Tratamento do Abscesso PeriodontalTratamento do Abscesso Periodontal Classificação dos abcessos: → Abscesso Periodontal, → Abscesso Gengival, → Abscesso Pericoronal, → Abscesso Agudo versus Crônico, → Abscesso Periodontal versus Pulpar; Abordagens de tratamento específicas: → Abscesso Agudo, → Abscesso Crônico, → Abscesso Gengival, → Abscesso Pericoronal. CLASSIFICAÇÃO DOS ABCESSOS CLASSIFICAÇÃO DOS ABCESSOS O ABSCESSO PERIODONTAL É UMA INFLAMAÇÃO PURULENTA E LOCALIZADA DOS TECIDOS PERIODONTAIS, E ELES PODEM SER CLASSIFICADOS EM: → Abscesso Gengival, → Abscesso Periodontal, → Abscesso Pericoronal. ABSCESSO PERIODONTAL ABSCESSO PERIODONTAL → É uma inflamação provocada por um corpo estranho que obstrui bolsas periodontais. → Necessariamente o paciente precisa ter Periodontite. → Geralmente são associados com: remoção incompleta de cálculo, cirurgia periodontal, manutenção preventiva. → Um controle ineficaz da diabetes melitos é considerado um fator predisponente a formação deste abscesso. Tratamento : MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONSTANTE ABSCESSO PERIODONTAL ABSCESSO PERIODONTAL ABSCESSO GENGIVAL ABSCESSO GENGIVAL → É UMA INFLAMAÇÃO AGUDA E LOCALIZADA CARACTERIZADA PELA OBSTRUÇÃO POR UM CORPO ESTRANHO (MICROORGANISMO, TRAUMA) DO SULCO GENGIVAL. → TRATAMENTO: RASPAGEM SUBGENGAL → Características clínicas: edema vermelho, liso, algumas vezes dolorido e na maioria flutuante. ABSCESSO PERICORONALABSCESSO PERICORONAL → INFLAMAÇÃO DO TECIDO MOLE (CAPUZ) QUE COBRE UM DENTE PARCIALMENTE ERUPCIONADO. É CAUSADA POR UM ACUMULO DE PLACA, IMPACTACAO ALIMENTAR OU TRAUMA NAQUELA AREA. MAIS COMUM EM 3 MOLARES INFERIORES ABSCESSO AGUDO X ABSCESSO CRÔNICO ABSCESSO AGUDO X ABSCESSO CRÔNICO A. AGUDO = TUMEFAÇÃO OVOIDE, LISA, EDEMACIADO, VERMELHO E DOLOROSO. O EDEMA PODE SER DRENADO POR UMA LEVE ORESSAO DO DENTISTA E O PACIENTE PODE DECLARAR SENSAÇÃO DE DENTE CRESCIDO E DOR A PERCUSSÃO B. CRÔNICO = INFECÇÃO É DRENADA ESPONTANEAMENTE PELO PRÓPRIO HOSPEDEIRO OU POR UM TRATAMENTO. APÓS A DRENAGEM O HOSPEDEIRO NÃO RELATA SINTOMATOLOGIA. E MUITAS VEZES TEM UMA FISTULA ACOMPANHADA ABSCESSO PERIODONTAL X ABSCESSO PULPARABSCESSO PERIODONTAL X ABSCESSO PULPAR ABORDAGENS DE TRATAMENTO ESPECIFICAS:ABORDAGENS DE TRATAMENTO ESPECIFICAS: → Abscesso Agudo, → Abscesso Crônico, → Abscesso Gengival, → Abscesso Pericoronal. ABORDAGENS DE TRATAMENTO ESPECIFICASABORDAGENS DE TRATAMENTO ESPECIFICAS O tratamento do abscesso periodontal inclui duas fases: resolver a lesão aguda , seguida pelo manejo da condição crônica resultante. ABSCESSO AGUDO • O abscesso agudo é tratado para aliviar os sintomas , controlar a difusão e estabelecer drenagem. • Antes do tratamento, o histórico médico do paciente, o histórico dentário e as condições sistêmicas são revisados e avaliados para auxiliar o diagnóstico e determinar a necessidade de antibióticos sistêmicos. DRENAGEM ATRAVÉS DA BOLSA PERIODONTAL • A área periférica em torno do abscesso é anestesiada com anestesia infiltrativa e local suficiente para garantir o conforto. • A parede da bolsa é retraída com cautela com uma sonda periodontal ou cureta na tentativa de iniciar a drenagem pela entrada da bolsa. • Uma pressão leve e irrigação podem ser utilizadas para exteriorizar o exsudato e desobstruir a bolsa. ABSCESSO AGUDO: ABSCESSO AGUDO: • • Se a lesão for grande? • Se a lesão for pequena? É feito o uso de antibiótico? Drenagem mediante incisão externa • O abscesso é secado e isolado com gaze. O anestésico tópico é aplicado, seguido de um anestésico injetado perifericamente a lesão. Uma incisão vertical passando pelo ponto central flutuante do abscesso é realizada com lâmina cirúrgica n° 15. • O material flutuante é exteriorizado, e as bordas da ferida, aproximadas com leve pressão digital com um chumaço de gaze úmida. • Assim que o sangramento e a supuração tiverem cessado, o paciente deve ser dispensado. ABSCESSO AGUDO: Instruções pós-tratamento para os que não necessitam de antibiótico: • Bochechar com frequência água com sal morna (uma colher de sopa de sal para um copo com água de 240 ml). • Aplicação periódica de gluconato de clorexidina também como enxaguante ou aplicada localmente com um aplicador com a ponta de algodão • A redução de esforços e o aumento da ingestão de líquidos são recomendadas para os pacientes que têm envolvimento sistêmico. • Analgésicos podem ser prescritos para o conforto do paciente. Caso os sinais e sintomas não diminua , o paciente é instruído a continuar o regime terapêutico por mais 24 horas. ABSCESSO AGUDO: Abscesso crônico • O abscesso crônico costuma ser tratado com raspagem e alisamento radicular ou terapia cirúrgica. O tratamento cirúrgico é sugerido quando são encontrados defeitos verticais profundos ou defeitos de furca que estão além da capacidade terapêutica ou instrumentação não-cirúrgica. OBS.: O paciente deve ser advertido da possibilidade de sequelas pós- operatórias associadas a procedimentos periodontais cirúrgicos ou não- cirúrgicos. A terapia antibiótica deve ser indicada, assim como no abscesso agudo. Abscesso gengival • O tratamento visa reverter a fase aguda e, quando aplicável, remover a causa imediatamente. Para garantir maior conforto ao paciente, uma anestesia tópica ou infiltrativa local é aplicada. Quando possível, raspagem e alisamento radicular são completados para estabelecer a drenagem e remover os depósitos de placa bacteriana. Em situações mais agudas, a área flutuante é incisada com uma lâmina n°15 e o exsudato exteriorizado por uma pressão digital leve. O material estranho é removido e a área é irrigada com água morna e coberta com gaze umedecida sob uma leve pressão. Logo que o sangramento parar, o paciente é dispensado com instruções de bochechar água com sal morna a cada 2 horas pelo resto do dia. Após 24 horas , a área é reavaliada e, se a resolução é suficiente, a raspagem completa é tentada. Se a lesão residual é grande ou pouco acessível, o acesso cirúrgico pode ser necessário. Abscesso pericoronal • O paciente é anestesiado para um maior conforto , e a drenagem é estabelecida por um levantamento suave do tecido mole do opérculo com uma sonda periodontal ou cureta. • Se os resíduos subjacentes estão facilmente acessíveis, eles podem ser removidos, seguido de uma irrigação suave com soro fisiológico. • Se há regiões com edemas, linfadenopatia ou sinais sistêmicos, antibióticos sistêmicos devem ser prescritos. • O paciente é dispensado com instruções de bochechar água com sal morna a cada 2 horas e a área é reavaliada após 24 horas. Em casos de desconforto , analgésicos apropriados devem ser prescritos. • Uma vez controlada a fase aguda, o dente parcialmente irrompido pode ser tratado de forma definitiva com excisão cirúrgica do tecido ou remoção do dente problemático. Opções de antibióticos para infecções periodontais • ANTIBIÓTICO DE ESCOLHA Amoxicilina, 500 mg • 1,0 g em uma dose, seguida de 500 mg três vezes ao dia por 3 dias Reavaliação após 3 dias para determinar a necessidade de continuar ou ajustar a terapia antibiótica ALERGIA A PENICILINA Clindamicina • 600 mg em uma dose, seguida de 300 mg quatro vezes ao dia por 3 dias Azitromicina (ou claritromicina) • 1,0 g em uma dose, seguida de 500 mg quatro vezes ao dia por 3 dias. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19
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