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SINAPSE EXCITATÓRIA E INIBITÓRIA

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SINAPSE EXCITATÓRIA
Sinapse excitatórias são aquelas onde a membrana pós-sináptica é despolarizada, como por exemplo, as sinapses entre neurônios motores e músculos esqueléticos, (EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do transmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valor mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação. Esse efeito  é tipicamente mediado pela abertura dos canais da membrana (tipos de poros que atravessam as membranas celulares para os íons cálcio e potássio (BEER & MARK, 2008).
Se houver em qualquer momento, um grau mais elevado de excitação do que de inibiçao do neurônio, entao dize-se que há um estado exitatório.
Há três diferentes tipos de neurônios aos niveis variáveis do estado excitatório; neurônio 1 tem baixo limiar de excitação, enquanto o neurônio 3 tem nível alto, enquanto o neurônio 2 observa-se que tem um nível de frequência máxima de carga enquanto o neurônio 3 tem a frenquência maxima mais alta.
Tem diferentes respostas de limiar de excitação com descarga altas amplas e diferentes pode-se facilmente  compreende a importância da existência dos neurônios de características de respostas para desempenha funções extremamente variáveis do sistema nervoso.
 SINAPSE INIBITÓRIA
O PPSI é freqüentemente determinado por um aumento localizado da permeabilidade da membrana ao Cl. Quando um botão sináptico inibitório é ativado, o transmissor liberado na fenda ativa a abertura de canais de cloro na área da membrana pós-sináptica próxima ao botão. A carga negativa é transferida para dentro de célula e o potencial de membrana aumenta. Este fenômeno é bastante rápido e o retorno à condição de base é rapidamente restaurado. A diminuição da excitabilidade do neurônio durante o PPSI faz com que uma quantidade maior de PPSEs sejam necessárias para causar despolarização. PPSIstambem podem ser obtidos por abertura dos canais de K na célula pós-sináptica, bem como através do fechamento de canais iônicos de Na e Ca.
Estímulo de certas fibras sensoriais pode produzir PPSEs em alguns neurônios e PPSIs em outros. Em vias inibitórias, um único neurônio está inserido entre a raíz aferente dorsal e o neurônio eferente ventral. Este neurônio especial, chamado neurônio de Golgi, é curto e possui um axônio grosso. Seu transmissor sináptico é a glicina e, quando este aminoácido é secretado do botão sináptico para os dendritos proximais do neurônio pós-sináptico, um PPSI é produzido. Assim, o impulso aferente excitatório é transformado em inibitório pelo inerneurônio.
Além de PPSE e PPSE descritos, potenciais lentos excitatórios e inibitórios tem sido descritos nos gânglios autonômicos, músculo cardíaco e músculo liso, e neurônios corticais. Estes potenciais lentos tem uma latência de 100-500ms e duram vários segundos. Estes potenciais excitatórios lentos são devidos à uma diminuição da condutância de K, enquanto os inibitórios se devem a um aumento na condutância de K.
Sinapses II (Excitatórias e Inibitórias)
     
     Na última postagem falei um pouquinho da diferença entre sinapses elétricas e químicas, agora vou explicar pra vocês a diferença entre uma sinapse exitatória e uma sinapse inibitória (ambas são tipos de sinapses químicas).
       Antes, gostaria de lembrar: a parte intracelular do neurônio é negativa em relação a parte extracelular, ou seja, o neurônio em repouso é naturalmente polarizado (ou seja, quando está polarizado não há transmissão de sinal).
      As sinapses excitatórias acontecem quando um neurotransmissor (geralmente a serotonina, o glutamato ou a acetilcolina) se liga ao seu receptor na membrana do neurônio pós-sináptico e induz que se abra um canal catiônico na membrana e Na+ entre no meio intracelular, gerando uma despolarização do neurônio a partir do aumento da concentração de íons positivos (e assim se transmite o sinal, o neurônio se despolariza e essa despolarização vai percorrendo todo o axônio, sendo rapidamente repolarizado depois de passar por ele). 
     As sinapses inibitórias acontecem quando um neurotransmissor (os mais notáveis são GABA e glicina) se ligam a proteínas transmembranas que abrem canais iônicos, assim como os excitatórios, mas os canais da sinapse inibitória abrem canais para a entrada de Cl- na célula e para saída de K+, logo, contribui para uma hiperpolarização do neurônio (o meio intracelular fica muito mais negativo) e isso inibe a propagação do impulso nervoso.

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