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* * PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNE Gulherme Carvalho Stefani Laíze Ribeiro Terra Matheus Antônio Matias de Lima * * Introdução Trombocitopenias Ativação do fator X e conversão da protrombina Púrpura * * Fisiopatologia Patogenia: Os anticorpos anômalos originam-se de clones de células B selecionados por mutação somática” Sensibilização de plaquetas com anticorpos Remoção prematura pelos macrófagos Glicoproteína IIb/IIIa (integrin αIIbβ3), Ib/IX, Ia/IIa (integrin α2β1) Complexo antígeno/anticorpo Fc γ, quinases Amplificação Moléculas coestimuladoras Apresentação de antígeno Anticorpos antiplaquetários em megacariócitos Níveis de trombopoetina e (MGDF) * * Outras alterações imunes verificadas Aumento do número de linfócitos T positivos para HLA-DR Aumento do número de receptores solúveis para interleucina 2 Elevação das citocinas da linhagem T helper de tipo 1 * * • Sintomas: • Sobrevida de plaquetas • Petéquias, equimoses, menorragia, espistaxe, sangramento gengival, hemorragia intracraniana •Remissão espontânea * * •Púrpuras trombocitopênicas primárias: -Púrpura trombocitopênica crônica -Púrpura trombocitopênica aguda -Diferença básica * * •Púrpuras Trombocitopênicas Secundárias: -Lupus Eritematoso -Desordens Linfoproliferativas -Leucemia linfocíotica crônica -Limfomas de Hodgkin e não – Hodgkin -Leucemia de Linfócitos granulares grandes -Anemia hemolítica autoimune -Pós transplante -Distúrbios diversos -Hipertireoidismo autoimune -Hiperesplenia -Infiltração de granulomas no baço e na medulla -Imunodficiencia variável * * Diagnóstico Detecção de autoanticorpos plaquetários tem baixa eficiência Diagnóstico de exclusão Não há febre, anemia, neutropenia, hepatomegalia, esplenomegalia ou outras complicações graves * * É necessário mielograma? O exame é recomendado em pacientes com mais de 60 anos para verificar uma possível mielodisplasia Em pacientes mais jovens, só em caso de ineficiência do tratamento padrão * * Pseudotrombocitopenia Aglutinação plaquetária indesejada – artefato Ocorre com o uso do anticoagulante EDTA Hipótese: presença de autoanticorpo peculiar Contagem se eleva com heparina e citrato Importante observar o esfregaço sanguíneo * * * * Tratamento Critérios para se iniciar um tratamento para a PTI Em crianças Apenas na presença de sintomas graves. Observação até remissão (>80%) Em adultos Contagem de plaquetas < 30.000 (150.000 – 400.000) Surgimento de sangramentos graves * * Corticóides É a terapia de primeira escolha (Prednisona) Dois efeitos esperados Redução da capacidade de clearance do tecido retículo endotelial Redução da produção de auto-anticorpos* Não adequado para tratamentos longos Aumento da glicose Aumento da pressão sanguínea Síndrome de Cushing * * IVIG e anti-D IgG’s purificados Inibição competitiva FCγIIR e FCγIIIR do PTI Possível ativação do sistema FCγIIB (inibitório) Tem um efeito bem mais rápido que corticóides Anti-D Tratamento apenas para indivíduos RH + Inibição competitiva de PTI Pode piorar um caso de anemia por sangramento * * Esplenectomia Indicado para pacientes que não respondem aos outros tratamentos Para crianças espera-se um período de 12 meses Paciente deve ser imunizado anteriormente Eliminação de parte do sistema retículo endotelial Tem uma taxa de funcionamento de 80% Pode não curar pela existência de outros locais de remoção de plaquetas. * * Referências Bibiográficas Beardsley DS. ITP in the 21st century. Hematology Am Soc HematolEduc Program. 2006:402-7; Vizcvaíno et al:Tratamiento de la Púrpura Trombocitopénica Inmune Crónica, Invest Clin 50(1): 95 - 108, 2009; George et al. ALIdiopathic Thrombocytopenic Purpura: A Practice Guideline Developed by Explicit Methods for The American Society of Hematology, bloodjournal.hematologylibrary.org; Hoffman T, Benz Jr Aj. Et al. Hematolology – Basic Principles na Practice, 4 th Edition, 2005 Delgado RB et al: Púrpura trombocitopênica imune da criança: experiência de 12 anos em uma única instituição brasileira, Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009;31(1):29-36; Hoffbrand A. V, Moss P.A.H & Pettit J. E: Fundamentos em Hematologia, Ed. Artmed, 5ª edição; Guyton, A.C.; Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed.: 457-468, 2006; http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1473050203000430 http://bloodjournal.hematologylibrary.org/content/79/4/942.full.pdf+html http://www.nature.com/nm/journal/v12/n6/full/nm1416.html http://bloodjournal.hematologylibrary.org/content/early/2011/02/16/blood-2010-08-302984.full.pdf+html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442004000500007 Junior, P Maluf: Púrpura trombocitopênica imune:diagnóstico e tratamento,Pediatria (São Paulo) 2007;29(3):222-231
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