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Farmacognosia II – Taninos Farmácia Prof. Msc. Luiz Fabrício Gardini Brandão Farmacognosia II Aula 5 – Taninos Farmácia Farmacognosia II – Taninos Historicamente: Transformar a pele animal em couro (tanagem) Propriedade de combinar-se com celulose, pectinas e proteínas Substâncias fenólicas com massa molecular entre 500 e 3000 Dalton Componentes gustativos responsáveis pela adstringência de frutos e vegetais INTRODUÇÃO Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis e Taninos Condensados Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis - Açúcar central (b-D-glicose) - Hidroxilas esterificadas (ácido gálico – G) Farmácia Farmacognosia II – Taninos Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis - Galotaninos - União entre unidades de ácido gálico meta depsídicas. Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis - Elagiotaninos Acoplamento oxidativo C-C entre dois resíduos de ácio gálico Após hidrólise ácida, liberação de ácido elágico. Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis Elagiotaninos podem ser: Monômeros Dímeros Trímeros Tetrâmeros Monômeros Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis Elagiotaninos podem ser: Monômeros Dímeros Trímeros Tetrâmeros Monômeros Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis Elagiotaninos podem ser: Monômeros Dímeros Trímeros Tetrâmeros Dímeros Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Hidrolisáveis Elagiotaninos podem ser: Monômeros Dímeros Trímeros Tetrâmeros Dímeros Farmácia Farmacognosia II – Taninos Taninos Hidrolisáveis Elagiotaninos podem ser: Monômeros Dímeros Trímeros Tetrâmeros Trímeros TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Farmácia Farmacognosia II – Taninos Taninos Condensados (Proantocianidinas) São formados por duas ou mais unidades de flavan-3-ol flavan-3,4-diol TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Condensados (Proantocianidinas) São formados por duas ou mais unidades de flavan-3-ol flavan-3,4-diol Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Condensados (Proantocianidinas) São formados por duas ou mais unidades de flavan-3-ol flavan-3,4-diol Farmácia Farmacognosia II – Taninos TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO Taninos Condensados (Proantocianidinas) São formados por duas ou mais unidades de flavan-3-ol flavan-3,4-diol Farmácia Farmacognosia II – Taninos BIOGÊNESE v v Farmácia Farmacognosia II – Taninos BIOGÊNESE Farmácia Farmacognosia II – Taninos BIOGÊNESE v v Farmácia Farmacognosia II – Taninos ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS E BIOLÓGICAS Plantas ricas em Taninos Medicina popular Diarréia, hipertensão, hemorragias, feridas, queimaduras, azia, náusea, gastrite, úlcera, problemas renais e inflamatórios Testes in vitro: atividade antimicrobiana Acredita-se que suas propriedades farmacológicas se devem à Complexação com íons metálicos Atividade antioxidante Habilidade de complexar com proteínas e alguns carboidratos. Farmácia Farmacognosia II – Taninos ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS E BIOLÓGICAS - Na cura de feridas e úlceras: Formação de camada protetora (complexação com proteínas do tecido epitelial) - Antiinflamatório / antimicrobiano Complexação com enzimas Antiviral Complexação com proteínas do capsídeo Farmácia Farmacognosia II – Taninos EMPREGO INDUSTRIAL Curtimento (tanagem) do couro (a partir de madeira das plantas: Quebracho e Acácia entre outras) Taninos condensados + Formaldeídos = Aglutinantes (Usados para reduzir fluxo de água em barragens e estabilizar fundações em construções e produção de aglomerados e laminados de madeira) Complexos com cobre = biocidas para preservação de madeira Sensação adstringente em sucos, vinhos, chás e outras bebidas Complexação com chumbo no controle de poluição em rodovias Farmácia Farmacognosia II – Taninos ISOLAMENTO, PURIFICAÇÃO, ELUCIDAÇÃO Secagem: Liofilização para preservar os taninos Extração com metanol:água ou acetona:água (solvente polares) Taninos hidrolisáveis Razoavelmente estáveis Taninos condensados Instáveis (armazenar em temperatura baixa ao abrido da luz) Purificação: Cromatografia em Coluna de Sephadex LH-20 (Exclusão de tamamho monômeros, dímeros, trímeros, tetrâmeros) Elucidação: Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio e Carbono-13 Farmácia Farmacognosia II – Taninos MÉTODOS DE ANÁLISE Teste com gelatina precipitado positivo Teste não é específico pois alguns fenóis também precipitam proteínas Teste com cloreto férrico Coloração azul Taninos hidrolisáveis Teste com cloreto férrico Coloração verde Taninos condensados Formaldeído - ácido clorídrio Hidrolisa Taninos hidrolisáveis. Após filtração do precipitado, o ácido gálico em solução é detectado com acetato de sódio e cloreto férrico. CCD Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS HAMAMÉLIS Nome científico: Hamamelis virginiana Partes Utilizadas: Folhas Indicado para: Hemorróidas, úlceras, hemostático, adstringente Dados Químicos: Folhas contém taninos hidrolisáveis e condensados Dados Farmacológicos: Estudos indicam inibição da enzima 5-lipoxigenase, antiviral Herpes simplex tipo I, antioxidante. Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS HAMAMÉLIS Nome científico: Hamamelis virginiana Partes Utilizadas: Folhas Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS RATÂNIA Nome científico: Krameria triandra Partes Utilizadas: Raízes Uso Higiene dental e cosmético labial (índios peruanos) Dados Químicos: Raízes contém mínimo de 10% em taninos (maior parte em taninos condensados) além de neolignanas e derivados benzofurânicos. Dados Farmacológicos: Propriedades adstringentes para tratamento oro-faríngea ou topicamente para hemorróidas (há relatos de dermatite por uso tópico). Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS RATÂNIA Nome científico: Krameria triandra Partes Utilizadas: Raízes Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS TORMENTILA Nome científico: Potentilla erecta Partes Utilizadas: rizomas Tormento = dor combate às cólicas devida às diarréias da idade média. Dados químicos: 15 a 22% em taninos condensados e hidrolisáveis (elagitaninos), flavonoides e fenilpropanoides Propriedade adstringente, atividade anti-radical livre, inibidor da ciclooxigenase Empregada em afecções da mucosa bucal (gengivite) Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS TORMENTILA Nome científico: Potentilla erecta Partes Utilizadas: rizomas Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS CRATEGO Nome científico: Crataegus monogyma e Crataegus laevigata Partes Utilizadas: flores e folhas Farmacopéia Brasileira não estabelece teores mínimos para as substânicas deste vegetal. Dados Farmacológicos: propriedades antioxidantes devido aos taninos condensados. Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS CRATEGO Nome científico: Crataegus monogyma e Crataegus laevigata Partes Utilizadas: flores e folhas Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS BARBATIMÃO Nome científico: Stryphnodendron adstringens Partes Utilizadas: cascas do caule Árvore do Cerrado Brasileiro Composição química: 20% de taninos Dados Farmacológicos: Estudos mostram atividade antimicrobiana, diminuição da permeabilidade vascular, atividadeantiúlcera e ação hipotensora. Na medicina popular, usado para diarréias Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS BARBATIMÃO Nome científico: Stryphnodendron adstringens Partes Utilizadas: cascas do caule Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS PITANGUEIRA Nome científico: Eugenia uniflora Partes Utilizadas: folhas Medicina popular: adstringente, anti-diarréico, antifebril, hipotensor, redutor do colesterol. Dados Químicos: Elagitaninos e flavonoides Farmácia Farmacognosia II – Taninos DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS PITANGUEIRA Nome científico: Eugenia uniflora Partes Utilizadas: folhas
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