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Desodorantes e Antitranspirantes

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6
Desodorantes e Antitranspirantes
APRESENTAR AO ALUNO PRODUTOS COSMÉTICOS DE USO TÓPICO DESTINADOS A DIMINUIR A
SECREÇÃO SUDORAL OU ELIMINAR O ODOR DESAGRADÁVEL DO SUOR, A PARTIR DE FORMULAÇÕES
CONSTITUÍDAS POR SUBSTÂNCIAS BACTERICIDAS E ANTISSÉPTICAS QUE IMPEDEM O
DESENVOLVIMENTO DE MICRORGANISMOS OU REDUZEM A SUA POPULAÇÃO.
AUTOR(A): PROF. DENILTON SILVA COSTA
Desodorante
Um dos mais inconvenientes aspectos da perspiração axilar é o odor resultante. O odor ocorre quando
aumenta a contagem de bactérias nas axilas. O suor apócrino, muito menos abundante do que o écrino é
responsável por grande parte do odor. É rico em material orgânico ideal para o crescimento bacteriano. O
suor écrino, por outro lado, é mais diluído e não provê altas concentrações de nutrientes para as bactérias.O
suor écrino indiretamente promove o odor, por dispersar o suor apócrino por uma área maior e por fornecer
a umidade necessária ao crescimento bacteriano.
Os pêlos axilares constituem um importante fator contribuinte para o odor axilar. A área de superfície da
haste do pêlo também contribui para o odor, age como local coletor de secreções apócrinas e aumentando a
área disponível para proliferação bacteriana.
As espécies microbianas presentes normalmente sobre a pele são as responsáveis pela produção das
substâncias que causam o mau odor devido à sua interação com os componentes do suor.Esta flora
bacteriana residente normal se encontra localizada no folículo piloso e nas glândulas sebáceas, num ponto
profundo, que não permitem sua remoção completa. A higiene das axilas, por exemplo, suprime apenas
temporariamente o odor que volta a aparecer num período relativamente rápido, assim que a flora normal
alcança o desenvolvimento suficiente.
Os desodorantes só se tornaram populares após a Segunda Guerra Mundial, com o crescimento da indústria
de higiene e beleza no Hemisfério Norte. No Brasil, onde se cultiva o hábito de tomar banho diariamente
(herança da cultura indígena), o calor favorecer o surgimento do precursor do desodorante.
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Conceitualmente o desodorante é um produto cosmético destinado a eliminar o odor desagradável do suor,
a partir de formulações constituídas por substâncias bactericidas e antissépticas que impedem o
desenvolvimento de microrganismos ou reduzem a sua população.
Os ativos antimicrobianos combatem o crescimento de microrganismos e, por consequência, o
aparecimento do mau odor.
Uma variedade bastante grande de ativos antibacterianos de ação desodorante existe no mercado. O que se
espera destes ativos, sobretudo, é a atividade bacteriostática. A função básica é diminuir o crescimento e
não, eliminar totalmente a flora microbiana da pele.
Muitos são os fatores que influem sobre a ação dos agentes microbianos. De maneira geral, quanto maior a
concentração do agente num desodorante, maior é o efeito e, às vezes também é maior o espectro de ação.
A consideração da concentração, não se entende apenas pela concentração de ativo dentro do produto
acabado, mas também a concentração que permanece sobre a superfície da pele e, mais, aquela que é
acumulada sobre a superfície do microrganismo e dentro dele após a aplicação. A concentração do ativo
desodorante pode até ser maior sobre a superfície da pele, após a evaporação do solvente. É importante
considerar este fato quando do desenvolvimento da formulação de um desodorante. A “quantidade” de
células bacterianas presentes na superfície da pele é determinante também para a ação de um desodorante.
Dentre os componentes usados com essa finalidade estão os derivados de amônio quaternário e compostos
catiônicos como clorexidina e triclosan, além de ácido salicílico, ácido bórico, cloreto de benzalcônio,
diclorofeno, entre outros.
Antitranspirante
Segundo o Decreto 79094/77, antiperspirantes são produtos "destinados a inibir ou diminuir a transpiração,
podendo ser coloridos e/ou perfumados, apresentados em formas e veículos apropriados, bem como,
associados aos desodorantes". Os diferentes ativos preconizados para uso como antiperspirantes e suas
recomendações de uso são regulamentados através da Resolução 79/00(2) - Anvisa - item V. Todos os
produtos referidos como antitranspirantes / antiperspirantes são classificados como produtos de grau de
risco 2, passíveis de registro, obedecidas as formalidades legais.
São produtos cosméticos de uso tópicos destinados a diminuir a secreção sudoral obstruindo o orifício dos
canais excretores das glândulas sudoríparas através da precipitação das proteínas da superfície da pele. Vão
reduzir a transpiração, sem, no entanto bloquear completamente a sudação natural.
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As formulações de antitranspirantes geralmente são compostas por sais de alumínio (cloreto de alumínio),
de zinco, de zircônio. Os íons de alumínio são captados pelas células e arrastam água junto com eles.  A
medida que essa água vai passando as células começam a se dilatar tornando os canais mais estreitos de
forma que a secreção sudoral não consegue passar. Esse efeito é temporário uma vez que cada célula tem
um limite de água que consegue absorver atingindo-se o equilíbrio entre as concentrações de água dentro e
fora delas, assim a água de dentro começa a sair indicando a necessidade de reaplicação do cosmético
antisudoral.
De acordo com a legislação, a quantidade de ativo cosmetológico é em torno de 10 a 25% e a redução da
sudação deve ser no mínimo de 20%.
No intuito de reduzir a sudação axilar algumas das substâncias a seguir foram e algumas ainda são usadas
em formulações;
Sais metálicos
De acordo com os estudos alguns sais metálicos se combinam às fibrilas de queratinas intraductais (uma
das camadas do pelo), causando fechamento dos ductos écrinos e a formação de uma "rolha" córnea e,
assim, obstruindo o fluxo de suor para a superfície da pele.
Em outra teoria os antiperspirantes contendo sais de alumínio podem alterar o estado fisiológico do ducto
sudoríparo, através da formação de um molde de alumínio o seu interior, ou seja, devido à formação de um
bloqueio físico, prevenindo, dessa forma, o fluxo do suor existente. Presumiu-se ainda que a secreção
pudesse ser reabsorvida pelo ducto.
Ex. cloridrato de alumínio, cloridrato de zircônio de alumínio.
Anticolinérgicos
Promovem o bloqueio da inervação colinérgica das glândulas sudoríparas écrinas interrompendo a
sudorese. No entanto sua ação é inespecífica e apresenta diversos efeitos colaterais indesejáveis como boca
seca, retenção urinária e midríase, desta forma não é comercializada atualmente.
Ex. atropina, escopolamina.
Aldeídos
Promovem o bloqueio do ducto écrino de suor. São evitados em formulações pelo potencial de
sensibilização e a pigmentação local marrom-amarelada.
Ex. formaldeído, glutaraldeido.
Antiadrenérgicos
Neutransmissores adrenérgicos aplicados intradermicamente reduzem a sudação. Algumas fibras de nervos
adrenérgicos fornecem inervação ás glândulas de suor além das fibras colinérgicas. No entanto o
mecanismo de ação é bem complexo e não está disponível comercialmente.
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Ex. epinefrina, norepinefrina.
Inibidores metabólicos
Essas substâncias agem por supressão de energia, substância orgânica inibidora específica de sódio,
potássio entre outros.
Ex. ouabaína.
Como foi dito anteriormente os sais metálicos de alumínio e zircônio são os mais utilizados em relação aos
sais metálicos de ferro, cromo, chumbo e mercúrio. Cloreto de alumínio, cloridratode alumínio, sulfato de
alumínio também são comuns nas formulações de antitranspirantes.
ATIVIDADE
Sobre os cosméticos relacionados à sudorese é correto o que se afirma
em:
A. Desodorantes e antitranspirantes são medicamentos, pois alteram as glândulas sudoríparas.
B. O desodorante diminui a secreção sudoral.
C. Todo desodorante é um antitranspirante.
D. Glândula sudorípara écrina é responsável pelo odor desagradável.
E. Os derivados de alumínio são exemplos de antitranspirantes.
REFERÊNCIA
1-  BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Decreto 79094, de 05 de janeiro de 1977,
regulamentando a Lei n.º 6360, de 23 de setembro de 1976. (online). Disponível em: <http://
http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/antitranspirante.htm. Acessado no dia 20 de novembro de 2014.
2- DRAELOS, ZD. Cosméticos em dermatologia. 2a ed. São Paulo: Revinter, 1999. 329 p.
3-  HAUSNER, B. Desodorantes e Antiperspirantes. Cosmetics &Toaletries (Ed. português). v. 5, p. 28-
32,1993.
4- NASCIMENTO, L.P.; RAFFIN, R.P.; GUTERRES, S.S. Aspectos atuais sobre a segurança no uso de produtos
antiperspirantes contendo derivados de alumínio. Infarma, v.16, nº 7-8, 2004.
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5-  PEYREFITTE, G.; CHIVOT, M.; MARTINI, M. Cosmetologia. In: PEYREFITTE, Gerard; CHIVOT, Martine;
MARTINI, Marie-Claude. Estética - cosmética: cosmetologia, biologia geral, biologia da pele. São Paulo:
Organização Andrei, 1998. 505p.
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