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Introdução à Cosmetologia AVA

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
Introdução à Cosmetologia
APRESENTAR A EVOLUÇÃO DA COSMETOLOGIA, DESPERTANDO O INTERESSE DO ALUNO POR ESSA
CIÊNCIA, COMO SURGIU E OS SEUS AVANÇOS, COM BASE EM INFORMAÇÕES DESDE O SÉCULO PASSADO
ATÉ AS DÉCADAS ATUAIS.
AUTOR(A): PROF. DENILTON SILVA COSTA
O termo cosmético tem origem grega kosmetés, que está relacionado com um escravo ou ajudante que tinha
como função arrumar as roupas, perfumes e pinturas da sua senhora. Do latim cosmetorium, ou de Cosmus,
perfumista romano famoso do século I.
Há pelo menos 30.000 anos o uso de cosméticos está presente. Os homens pré-históricos começaram com a
ornamentação do corpo (pele e olhos) na forma de gravações e pinturas como simbologia em períodos de
lutas, diferenciação tribal, conquista do sexo oposto, hierarquia, entre outros fatores. Para isso utilizavam
como artifícios óleos e azeites, resinas, cinzas, extratos vegetais, argilas, minerais e incensos.
Relatos da época dos egípcios demonstram os famosos banhos de leite de cabra com Cleópatra, já com os
gregos os banhos de Sol e de água bem como a importância dos exercícios físicos. Na época dos Romanos
iniciou-se a era galênica com o desenvolvimento e manipulação de inúmeras formulações; dentre elas o
famoso creme Cold Cream muito comum nos dias de hoje. Toda essa preocupação com o físico e aparência
passou a ser condenada em função de uma forte repressão religiosa, época essa chamada de “Idade das
Trevas”. As práticas de higiene não eram frequentes e o banho era restrito a uma vez ao ano, época essa
chamada de “500 anos sem um banho”. Com o tempo a religiosidade perdia força e a preocupação com a
beleza e com o bem estar aumentavam eram demonstrada a partir de expressões artísticas por pintores da
época como Mona Lisa, Leonardo da Vinci, Michelangelo. Nesse período da idade Moderna a única forma de
mascarar os odores acumulados pela redução da frequência dos banhos foi a criação dos perfumes.
Mais uma vez uma onda de proibição do embelezamento através de um ato que dizia que; “qualquer mulher
que... se imponha, seduza e atraia ao matrimônio qualquer um dos súditos de Sua Majestade por utilizar
pinturas, perfumes, cosméticos, produtos de limpeza, dentes artificiais, cabelos falsos, espartilho de ferro,
sapatos de saltos altos, enchimento nos quadris, irá incorrer nas penalidades previstas pela Lei contra a
bruxaria e o casamento será considerado nulo e sem validade”.
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Na Idade Contemporânea os cosméticos voltaram com maior intensidade, inclusive com a sua produção
artesanal e com a produção em maiores escalas e desenvolvimento de matérias primas. A influência
feminina no século XX foi de grande importância para a questão da inserção da mulher no mercado de
trabalho e na qualidade do produto cosmético.
A partir daí grandes nomes de indústrias surgiram nessa área cosmética como Avon, Helena Rubinstein,
Revlon, Nívea, Loreal. Aqui no Brasil as indústrias Natura e Boticário assumem relevante importância nesse
cenário.
Atualmente muito se pergunta o que é possível fazer de diferente no setor de cosméticos, e pode-se
perceber que muitas inovações ainda podem tornar os produtos cosméticos mais eficientes,
multifuncionais, menos agressivos principalmente com a era do “culto ao verde” na preocupação com as
questões ambientais em uma sociedade em que a porcentagem da população idosa tem aumentado
gradativamente; acompanhada da preocupação em parecer menos envelhecida.
De acordo com as pesquisas no setor financeiro o Brasil representa o terceiro maior mercado de Higiene
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, atrás somente dos Estados Unidos e do Japão. É o primeiro mercado em
perfumaria, segundo em produtos para cabelos, masculinos, infantil, produtos para banho, depilatórios e
proteção solar, terceiro em produtos para higiene oral e quarto em pele.
Diferente de alguns medicamentos o acesso aos produtos cosméticos é simples. Não há necessidade de
prescrição médica. Mas em alguns casos a orientação de um profissional específico pode trazer os
benefícios da sua utilização. Assim como os medicamentos as atividades e os assuntos relacionados a
cosméticos apresentam-se dispostos em várias Legislações que abordam questões conceituais, restrições ao
uso de cosméticos, concentrações permitidas de matérias primas, parâmetros de controle de qualidade,
entre outros.
 
A definição de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes é apresentada no Anexo I da RDC
211/2005.
Esses Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, são preparações constituídas por substâncias
naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas,
lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo
ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los
ou mantê-los em bom estado.
O Anexo II classifica esses produtos como Grau 1 e Grau 2; de forma que os critérios para esta classificação
foram definidos em função da probabilidade de ocorrência de efeitos não desejados devido ao uso
inadequado do produto, sua formulação, finalidade de uso, áreas do corpo a que se destinam e cuidados a
serem observados quando de sua utilização.
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Produtos Grau 1: se caracterizam por possuírem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação
não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e
suas restrições de uso, devido às características intrínsecas do produto. Como exemplos: Aromatizante
bucal; Corretivo facial; Batom labial e brilho labial; Creme, loção, gel e óleo esfoliante ("peeling")
mecânico,corporal e/ou facial; Creme, loção, gel e óleo para as mãos; Demaquilante; Sabonete
abrasivo/esfoliante mecânico; Xampu.
Produtos Grau 2: possuem indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança
e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. Como exemplos:
Antitranspirante; Ativador/ acelerador de bronzeado; Batom labial e brilho labial infantil; Clareador para
cabelos e pêlos do corpo; Dentifrício anticárie/ antiplaca; Esfoliante "peeling" químico;Produto para alisar
e/ ou tingir os cabelos.
 
ATIVIDADE
A cerca dos critérios usados para classificação de cosméticos em Grau
de Risco 1 e Grau de Risco 2 assinale a alternativa correta referente a
cosméticos do tipo Grau de Risco 2:
A. Esmalte infantil, Bloqueador solar, Esfoliante químico
B. Creme hidratante com protetor solar, Brilho labial
C. Xampu anticaspa, Acelerador de bronzeado; Esfoliante mecânico
D. Dentifrício antitártaro, Clareador de cabelos; Aromatizante bucal
E. Alisante capilar, Dentifrício químico, Desodorante
REFERÊNCIA
1-  BRASIL.ANVISA-AgênciaNacionaldeVigilânciaSanitária.ResoluçãoRDC
no211,de14dejulhode2005.EstabeleceaDefiniçãoe Classificação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos
e Perfumes e outros com abrangência neste contexto. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de julho de
2005. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id= 18 300&word>. Acesso
em 0109/2014.
2- QUIROGA, M.I.; GUILLOT, C.F. Dermatologia Cosmética, Clínica y Terapêutica. Buenos Aires: El Ateneo,
1955. 
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3- VIGLIOGLIA, P.A; RUBIN, J. Cosmiatria II. 2. ed. Buenos Aires: Americanas de Publicaciones S.A., 1991.
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https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php5/5

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