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PREPARAÇÕES PARENTERAIS Preparação parenteral Do grego para = ao lado Enteron = intestinal 1616, médico inglês William Harvey tornou pública sua descoberta sobre a circulação sanguínea, assim como os detalhes do sistema circulatório do sangue ao ser bombeado por todo o corpo pelo coração (HARVEY, 1628). 1853 – Alexander Wood – acidentes infecciosos Esterelidade e pH com tonicidade Medicamento injetável Preparações estéreis, apirogênicas, livre de material particulado, pressão osmótica próxima à do plasma e é imprescindível o controle desses parâmetros, visto que esses produtos são destinados à administração parenteral. Devem ser isotônicas, ter pH próximo de neutro em veículo aquoso (soluções, dispersões coloidais, suspensões e emulsões), em veículo oleoso deverá ser preparado com óleo isento de acidez (MONTEIRO, 2005; PRISTA, 2003). Vias de Administração Preparação Parenteral Via de Administração Intradérmica Via de administração Subcutânea Vias de Administração Intramuscular Vias de Administração Intramuscular • Aplicada na massa muscular • Volume administrado não ultrapassa 10 mL • Soluções aquosas – pH 4,5 e 8,5, tonicidade do soro sanguineo, absorção mais rápida • Soluções oleosas - viscosidade • Suspensões – absorção é lenta Vias de Administração Intramuscular Vias de Administração Intravenosa • Endovenosa • Isotonicos, pH 6 – 7,5 • Direta – bolus (menos de 1minuto) ou lenta (3-10 minutos) • Perfusao intermitente – 50 a 100 mL com velocidade de 120-210mL/h • Perfusao continua – acima de 500 mL com velocidade de 100-125mL/h Vias de Administração Intravenosa Preparações Parenterais A administração parenteral oferece uma alternativa quando: O paciente é incapaz de tomar o medicamento por via oral. Quando há inativação do fármaco no trato gastrintestinal. Requisição de ação imediata. Em alguns casos, um fármaco deve ser injetado porque sua administração deve ser feita diretamente em um órgão, uma lesão, um músculo ou um nervo. Depósitos de fármacos, nos sistemas de prolongamento de ação, injetados na massa muscular podem oferecer vantagens terapêuticas e conveniência. Preparações Parenterais Desvantagens da terapia parenteral Produção mais difícil Custo mais elevado. É necessária uma equipe especialmente treinada. Problemas com doses ou efeito adversos podem ser de difícil ou impossível reversão. Pode haver dor e dano tecidual associados à administração. Formas farmacêuticas Preparações aquosas, sendo a sua quase totalidade sob a forma de solução. Suspensões aquosas ou emulsões de óleo em água. Fundamental que as partículas suspensas ou emulsionadas apresentem diâmetros inferiores a 7µ (via de regra, entre 1 e 2µ), valor médio do diâmetro dos eritrócitos. Formas farmacêuticas A forma farmacêutica depende da natureza do fármaco, com relação a suas características físicas e químicas, e também de determinadas considerações terapêuticas. Se um fármaco for instável em solução, pode ser preparado como um pó seco que poderá ser reconstituído com o solvente adequado. Se o fármaco for instável na presença de água, esse solvente pode ser substituído em parte ou totalmente por outro, no qual o fármaco seja insolúvel. Se o fármaco for insolúvel em água, a injeção poderá ser preparada como suspensão aquosa ou como solução do medicamento em solvente não-aquoso, como um óleo vegetal Formas farmacêuticas Soluções prontas; Pós ou liofilizados solúveis para reconstituir ou diluir com solventes; Suspensões prontas, pós ou liofilizados insolúveis para reconstituir ou diluir com um veículo; Emulsões e líquidos concentrados para serem diluídos antes da administração. Água para Injeção Água Estéril para Injeção Água Bacteriostática para Injeção Sem pirogênios, mas não necessariamente estéril Estéril e sem pirogênios Estéril, com um ou mais conservantes Utilizada em produtos que serão esterilizados posteriormente. Utilizada em medicamentos injetáveis já acondicionados e esterilizados. Utilizada na preparação de injetáveis de pequeno volume, que é administrado em varias doses. Solvente e veículos injetáveis Água para Injeção (API) Processos Aceitos 20 Osmose Reversa: passagem de água pura de uma solução salina diluída, para uma mais concentrada, através de uma membrana semipermeável, que separa as duas soluções. O fluxo de água ocorre até que seja atingido um equilíbrio, que é representado pela pressão osmótica de equilíbrio. Este processo remove material particulado, pirogênios, microorganismos, material orgânico dissolvido e materiais insolúveis (GRELA, 2004). Destilação Veículos não aquosos Estabilidade física e química pH Viscosidade Fluidez Ponto de ebulição Miscibilidade Baixa pressão de vapor Pureza constante Adjuvantes Aumentar estabilidade do ativo Atóxicos na quantidade administrada Não interferir com eficácia terapêutica e doseamento. Algumas dessas substâncias: solubilizantes, antioxidantes, conservantes, tampões e outros. Corantes não são permitidos Incompatibilidades Preciptação pH Solubilidade Complexação Preparação industrial Procedimentos assépticos rígidos. Área de fabricação Preparação industrial 1. aquisição e acumulação numa área de depósito até liberação para a produção; 2. processamento da forma farmacêutica em ambiente adequadamente projetado e operado; 3.embalagem e identificação numa área de quarentena para garantir a integridade e o acabamento do produto; 4. controle de qualidade do produto ao longo de todo o processo Rotulagem Acondicionamento Esterilização Filtração Dissolver Matéria prima Preparação Industrial Tempo existente entre o início da manipulação e o início da esterilização - tempo máximo permitido para esse intervalo é de doze horas. Produção Industrial Envase Máquina lavadora de ampolas Final da linha de produção, medicamentos embalados Autoclave para esterelização terminal
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