Buscar

Fisiologia Renal Aula Sódio e volemia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisiologia Renal – Sódio e Volemia
Mecanismos renais de controle metabólico do sódio (Na+)
Introdução
A concentração plasmática do sódio está entre 135 a 145 mEq/l, sendo a concentração intracelular em torno de 10% da concentração plasmática.
O sódio é eliminado do organismo da urina, fezes e suor. 
Para efeito de balanço, o que importa é a excreção urinária de sódio.
Na+ no organismo
Necessidade fisiológica de sódio: 1g de NaCl por dia (um pacotinho mínimo de sal/dia)
A ingestão média de cloreto de sódio para um adulto normal é de 7g ou 150mEq por dia.
Para manter o equilíbrio, a mesma quantidade deve ser excretada.
Ao contrário da água, cuja ingestão é controlada pela sede, não existe no ser humano um apetite específico para sódio.
Uma vez absorvido, o íon sódio distribui-se no organismo da seguinte maneira:
48% para o esqueleto.
45% para o líquido extra-celular
7% para o líquido intra-celular
Distribuição do NaCl ingerido é quase igual para o líquido extra-celular e para o esqueleto, indo pequena fração para dentro das células.
Relação de distribuição do sódio é importante para manter diferença de potencial e para possibilitar mecanismos de co/contra-transportes e mecanismos de transporte ativo secundário (gerados pela diferença de gradiente do Na+)
Sal, em excesso, faz mal: deve-se evitar acrescentar sal além do que o já contido nos alimentos (“retirar o saleiro da mesa”)
Ketchup: quantidade enorme de sódio, mesmo tendo gosto doce. 
Temperos alternativos: ervas e outros temperos.
 Metabolismo renal de Sódio
O Na+ é o cátion mais abundante e o mais osmoticamente ativo elemento do meio extra-celular.
Fisiologia: baseada no transporte de elementos através de compartimentos delimitados por membranas. 
 O gradiente entre compartimentos é mantido pela “bomba de sódio” ( cujo principal elemento é a Na+/K+ ATPase, também havendo contra-transportes com H+, por exemplo, e relações com diversos outros íons)
Seu transporte é feito pelos rins, que mantém seu equilíbrio por meio de reabsorção (do fluido tubular para as células/sangue), principalmente no TCP.
Concentração de solutos na região medular (medula renal hipertônica), que permite concentração de urina, é dada principalmente pela secreção de sódio pela parte ascendente da alça de Henle. (também há contribuição significativa da uréia, vinda da parte medular do ducto coletor, em alta osmolaridade)
80 a 90% dos processos reabsortivos acontecem no TCP
Regulagem fina da concentração e volumes urinários acontece nas partes distais do néfron. 
Fatores que determinam a reabsorção tubular do sódio
Sistema nervoso simpático
Sistema renina-angiotensina- aldosterona
Peptídeo Natriurético Atrial
Peptídeo Natriurético Ventricular (“cerebral”)
Transporte de Na+ no néfron
Medula: 
Sistemas tubulares de alça curta e longa do néfron
Córtex:
Corpúsculos renais (cápsula de Bowman e capilares glomerulares)
TCP (60 a 80% da absorção de Na+)
TCD (3 a 5% de absorção/não absorção de Na+; é pouco, mas é justamente o que importa para determinar o que vai sair ou não pela urina).
Túbulo contorcido distal é responsável pela regulagem fina de quanto Na+, entre outros, vai sair pela urina. (TCD lida com3-5% do total de Na+)
Transporte no túbulo proximal
Transporte por diferença de gradiente de concentração do fluido tubular para dentro da célula (140 mEq contra 10mEq), e da célula de volta para o capilar peritubular (que tem uma concentração de sódio um pouco mais baixa que o fluido tubular, mas que ainda é bem mais alta que na célula).
Diferença de gradiente elétrico, com -3mV dentro do fluido tubular contra 0mV no capilar peritubular.
Transporte no túbulo distal
Co-transporte de Na+ e Cl- (célula está muito negativa, sendo a entrada de Cl- permitida graças ao gradiente do Na+)
Fisiologia renal é uma das mais importante para a adaptação funcional que teve que haver quando se saiu de um meio líquido para um meio terrestre (“aéreo”)
Mácula densa
Localizada no Túbulo distal
Mudança na estrutura celular: células cilíndricas altas com grânulos no citoplasma.
A mácula densa, espacialmente, está em íntimo contato com a arteríola aferente e arteríola eferente.
Nesse ponto de encontro entre as estruturas, a parede do endotélio também muda de conformação, ficando mais compridas, mais densas e com grânulos no citoplasma, configurando as células justa-glomerulares.
Mácula-densa mais células justa-glomerulares são chamadas de Aparelho Justa-glomerular.
 Aparelho justa-glomerulares
Células modificadas do TCD: mácula densa
Células modificadas do endotélio da Arteríola aferente e da Arteríola eferente: células justa-glomerulares
Berne
“As estruturas do aparelho justa-glomerular incluem:
Mácula densa do segmento espesso ascendente
Células mesangiais extra-glomerulares
Células granulares produtoras de renina da arteríola aferente.”
 
Sistema Nervoso Simpático
Estímulo beta-adrenérgico e alfa-adrenérgico
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Adrenal (córtex)
Aldosterona (mineralocorticóide)
Reabsorção renal de Na (TCD) (atuação na mácula densa). 
Alteração na quantidade de reabsorção de sódio traz alteração na quantidade de água reabsorvida. 
Beta-bloqueadores são usados para controle da pressão arterial.
Sem receptores beta, é como se não houvesse o estímulo simpático, e não há ativação simpática do sistema renina-angiotensina-aldosterona, nem efeito direto na reabsorção renal de Na+ no TCD.
Sistema Renina-angiotensina-Aldosterona
Atuação na mácula-densa
Promove reabsorção de Na+ e água
Promove secreção de Potássio
Peptídeo Natriurético atrial
Distensão do átrio cardíaco (aumento do volume efetivo circulante)
Peptídeo atua principalmente no TCP (causando menor reabsorção de Na+), e também no TCD (menor reabsorção de Na+)
Aumenta a excreção de sódio pela urina: natriurese (principalmente por menor reabsorção no TCP)
Peptídeo Natriurético ventricular
Liberado por aumento na osmolaridade plasmática
Possível relação com mecanismos do SNC (hipotálamo/hipófise)
Atuação no TCP e no TCD.
Coração, além de suas funções mecânicas, também tem funções endócrinas:
Secreção de Peptídeo Natriurético Atrial (distensão atrial)
Secreção de Peptídeo Natriurético Ventricular (modificação na osmolaridade)
Sódio: molécula mais osmoticamente ativa no organismo.
Na+ e Volemia
Maior ingestão de Na+
Retenção de água (atuação osmótica do Na+)
Maior débito cardíaco
Maior fluxo plasmático aos tecidos
Maior remoção de metabólitos 
Vasoconstrição
Alta pressão arterial sistêmica (maior débito cardíaco associada a vasoconstrição)
Atuação de mecanismos fisiológicos
 
Hipervolemia (excesso de ingestão/déficit de secreção)
Aumento da resistência vascular periférica
Natriurese pressórica (aumento da excreção de Na+)
Diminuição da reabsorção tubular de Na+ (aumento da pressão hidrostática na arteríola eferente, menor absorção de elementos vindos do fluido tubular (aumento da parte do fluxo da célula que volta para o fluido tubular)).
Diminuição da volemia e volta ao normal
Aumento da volemia pode causar edema (frio, não compressível, e matinal)
 
Na+ promove contração dos vasos.
K+ promove relaxamento dos vasos.

Outros materiais