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DOCENTE: MARCOS ANTÔNIO COSTA DISCENTE: FRANCISCA ARIADNA GOIS DE SOUSA DISCIPLINA: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL CURSO: MBA - GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Paraipaba, 17 de maço de 2018. INTRODUÇÃO: AS URGÊNCIAS DE ÉTICA NO MUNDO ATUAL Nos séculos XX e XXI, tivemos uma grande evolução técnica- cientifica, onde o ser humano não sabia onde ia chegar com tantas mudanças. A tecnologia e o conhecimento cientificam se expandiu e os conflitos de interesses eram notórios nas relações humanas. Enquanto o conhecimento médico prolongava a vida humana, surgiram mais doenças, promotoras de infelicidades e vazio existencial, conhecida como doenças psicológicas e psicossomáticas. Abre-se a porta do conhecimento fácil e acessível e a dos malefícios decorrentes de tantas informações demasiadamente incertas e inconstantes. Nas indústrias, as máquinas cada vez mais modernas e precisas, substituem a mão de obra humana, trazendo auto índice de desemprego e miséria. Na agropecuária descobre que alguns alimentos, podem ser geneticamente modificados, assim a produção se multiplicaria de forma rápida. Contudo essa explosão de conhecimento não foi suficiente pra encontrar curas pra doenças, como o câncer e nem pra acabar com a fome. A humanidade não estava preparada, pra um salto tão grande e o desequilíbrio é visto nas mais diversas áreas de atuação do homem. A sociedade passa a desintegrar-se, a modernidade terminou por construir uma mentalidade individualista como diria Max Weber. As diferenças e as necessidades materiais de cada um fazem dos homens rivais e o individualismo nos trás prejuízos pessoais e aos outros. Precisamos urgentemente recuperar a possibilidade de reconstruir relacionamentos de comunhão entre comunidades, através da ética. A vivência ética é o mais potente antídoto contra os males atuais. Isso porque, só é possível ser humano ao se reconhecer no outro. Empatia se colocar no lugar do outro seria o fim das vantagens pessoais, apenas esse contato com o outro, traria a essência da humanidade. O sistema que vivemos é capitalista e o mesmo não é favor dos valores morais, dessa vivencia ética, ele favorece o consumismo e individualismo. As empresas capitalistas não sobrevivem numa sociedade em que os valores éticos ocidentais, tais como: capitalismo, ganância e individualismo. Não estariam estruturadas nas consciências individuais. Com isso, a uma alienação do conhecimento, estrategicamente planejada e aplicada, que visam os lucros, através da exploração do trabalho e usam a mídia pra criar um mundo de fantasia. O auto índice de fraudes e corrupções nas grandes organizações, reacende o debate sobre a importância da ética. Percebe-se que não se pode desvalorizar a si mesmo em nome do interesse econômico. Tais escândalos comprometem a credibilidade das organizações e os investidores e consumidores exigem maior fiscalização por parte do poder publico. Exigem um retorno à ética, encontra mecanismos que nos permitam mergulhar dentro de nós mesmo e percebermos que nosso bem-estar, está diretamente ligado ao do outro, para isso a sociedade precisa ser justa. Sabendo que a mudança começa em nós, cumprindo nossos deveres e ganhando assim nossos direitos. 1 ÉTICA GERAL 1.1 Conceito de Ética A palavra “ética”, por vir do grego e eles usarem no sentido de hábitos e costumes, traz o conceito de um pensamento único, a uma ideia universal de bem comum ou justiça. Para os filósofos, ética trazia a ideia de felicidade, o primeiro filosofo que escreveu sobre ética foi Aristóteles, pra ele o tema principal da ética, seria delimitar o que é o “bem” e o significado que ele tem pra o homem. Aristóteles começa a Ética nicomaqueia provavelmente dedicada a seu filho Nicômaco e o mais importante de seus textos sobre o bem e o comportamento dos homens – com estas palavras: “Toda arte e todo saber, assim como tudo que fazemos e escolhemos, parece visar algum bem. Por isso, foi dito, com razão, que o bem é aquilo a que todas as coisas tendem, Mas há uma diferença entre os fins: alguns são atividades, ao passo que outros são produtos à parte das atividades que os produzem.” Aristóteles, Ética a Nicômano, 1094a 1 -5. A filosofia grega ética sempre foi um tema relevante, pois faz parte das suas dimensões que são: ética, teoria e sabedoria. Mais tarde em Roma, ética passa a ser denominada ‘mores’ que significa moral. No direito romano significa conduta ou princípios que regem uma sociedade, ou simplesmente: Lei. A ética vem dos primórdios da história, mais o tempo vai passando e novas verdades são descobertas, a inconstância dessas verdades deve ser um dos motivos no qual ética está solidificada em noções de valor. Os valores por sua vez são individuais , pessoais e passou a ser questionados, daí então surge uma necessidade de um novo agir , no qual os filósofos orientam a prática ou a critica de um viver ético. O Agir ético não seria possível sem ema reflexão entre o que eu devo fazer e o que eu gostaria de fazer. 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral Ética e moral são facilmente confundidas, ambas tem o mesmo significado: costumes. De origem diferente, ética vem do grego e moral do latim, são sinônimos, só se modifica devido as suas origens. Alguns filósofos modernos passaram a usar ética e moral com sentido diferente Immanuel Kant, por exemplo, passou a definir moral, como: valores civilizatórios e ética como: sua aplicação concreta. Ou seja, ética é sempre um agir ético. Devido ao pensamento Kantiano, moral está relacionada à consciência, estruturadas em valores acumulados no decorrer da vida e ética é a exteriorização da conduta humana em sociedade. Entendemos que moral está ligada a cultura, maneira como se vive de cada lugar, sua religião e ética seria um conjunto de valores morais que permitem a permanência da civilização, ou seja, como viver em bem estar na sociedade, buscando o bem comum. Atualmente muito se fala de ética, mais por interesses capitalistas, pois o sistema mundial em que vivemos se propagou mundialmente e o mesmo precisa usar os valores éticos para a sua reprodução na sociedade capitalista. Entende-se que a sociedade tem um conjunto de regras, normas e valores, que não pode ser confundidas com valores pessoais, como algo que resulta em um poder punitivo como é o caso da moral. Devemos ter muito cuidado, pra não sairmos impondo nossos valores, banalizando a cultura, podemos levar a sociedade a um caos. A ética é, nesse sentido, a própria defesa da civilização. 1.3 O conceito de valor Quando falamos de ética, sempre mencionamos valor, contudo existem dois conceitos pra essa mesma palavra, no âmbito da filosofia moral e nas ciências econômicas. Axiologia, conhecida como “teoria do valor”, nasceu na área da economia e somente depois de algum tempo, expandiu para o sentido filosófico pra aquilo que “deve ser”. Há duas maneiras de definirmos valor: a primeira, seria a capacidade de quantificar, transformar um objeto de qualquer natureza em algo que acrescente , trazendo melhora para melhorar de algum modo a sua vida. A segunda seria um valor coletivo, um bem comum baseado, na sociedade na qual cada individuo esta inserida, cultura e ensinamentos que formam nossos juízos de bem, mal, justo injusto, belo e feio. 1.4 A história da ética 1.4.1 Gênese de ética: a noção de justiça e bem comum Ser ético atualmente traz pra muitos um estranhamento frente à civilização vigente. Sabemos que cada vez que fazemos justiça, pra buscar o bom funcionamento da sociedade, há um avanço da ética.Há várias pessoas que não se importam com a ética, apenas se preocupam com si mesmas e em uma forma de conquistar algo, e neste processo muitos passam por cima de uma boa conduta. Pensam de forma individual, buscando benefícios pessoais. Desde a pré-história até os dias atuais, através da ética buscamos instituir normas que regulem a conduta social, o bem comum, a busca da felicidade individual e do outro. Como se fosse uma razão estabelecida; a ética não é imutável, a humanidade é que no decorrer dos tempos, tem abandonado valores e adquirindo outros que antes não pensavam serem tão necessários. Sócrates é considerado o pai da ética, uma reflexão racional sistemática e crítica sobre a ação humana virtuosa, ele inaugura ética ao defender que devemos pensar e analisar as nossas condutas e os nossos comportamentos em função do que pensamos, através de um exame racional de nossos comportamentos. Havia um bem comum e um bem individual, que seria o público e o privado, o que se fazia necessária uma teoria que explicasse essa dualidade, buscando um equilíbrio, que seria a ética. Platão, por sua vez, colaborou muito com nossa visão de ética. Ele constrói uma ética semelhante ao ideal de perfeição, pra ele a pólis (cidade-estado), fazendo menção a sociedade seria comparada ao corpo humano, que cada membro teria sua determinada função. E esta cidade perfeita pra funcionar perfeitamente teria que buscar a prática da justiça, que traria equilíbrio e essa pólis seria virtuosa. As virtudes produziriam a beleza, o bem e a verdade absoluta e pra isso, deveria ter o controle sobre as paixões pela a razão. A razão seria a faculdade superior, e devia aspirar á sabedoria, a vontade deveria aspirar à coragem e os desejos controlados pra atingir a temperança. As partes da alma estariam assim relacionadas com as partes do corpo humano, a razão estaria na cabeça, a vontade no peito e o desejo no baixo-ventre. E assim como o corpo humano precisaria estar em homeostase, para o bom funcionamento essas virtudes precisam estar em equilíbrio pra ter um individuo harmônico e uma vez que conseguisse esse feito, daria origem a uma quarta virtude, a justiça. Aristóteles traz uma ética pautada em virtudes: justiça, coragem, fortaleza e sinceridade, a felicidade pessoal e o bem comum. A ética, segundo Aristóteles, serve como condução do ser humano à felicidade, no sentido mais amplo da palavra. E é em toda interação, na dinâmica do convívio social, que se possibilita transparecer os valores éticos e morais humanos, assim como o desenvolvimento destes. Aristóteles acreditava que o exagero é motivador para a criação de conflitos com outros indivíduos ou com a sociedade, e enquanto tal pode afetar o nosso caráter, com isso os excessos prejudicam a imagem do homem social. O comedimento, a moderação, o afastamento do excedente vem para amparar a conduta virtuosa. Por isso deveria se buscar, um equilíbrio entre o excesso e a escassez. Como sua teoria era adota pela Igreja Católica, fincam os vínculos, que a prática da justiça, de onde se originam todas as outras virtudes, nos tornaria semelhantes ao divino, transcendendo o próprio homem. 1.4.2 Formação da ética: liberdade, igualdade e fraternidade. Santo Agostino e São Tomás de Aquino são os principais organizadores da ética cristã. Nessa nova visão sobre ética, a moral passa a ser entendida como a busca da perfeição a imitação de Cristo. Enquanto Aristóteles e Platão afirmam que só é feliz quem é virtuoso e racional que consegue o equilíbrio através da razão, o cristianismo diz que só pode ser feliz se fizer aquilo que a igreja diz. A ética cristã articula liberdade e vontade, essa liberdade de escolha vai ser chamada de “livre-arbítrio”, a vontade humana para o cristianismo seria submissa vontade divina, tornando impossível essa autonomia, a capacidade de escolha por si só dos valores que norteiam as ações humana. A liberdade torna-se fundamento da moral, já que todos são livres, e torna-se iguais por serem filhos do mesmo Deus e com os mesmo direitos, toda a humanidade seria composta por irmãos fraternos entre si. Essa responsabilidade individual, esse cuidado com si, abrangia o outro também, de forma coletiva e universal, o que faz surgir assim uma nova virtude no cristianismo a caridade, a responsabilidade pela salvação do próximo, material e espiritual. O amor passa a ser compaixão. Ser virtuoso seria ser ético, fazer a vontade de Deus e ter responsabilidade com o outro. 1.4.3 A evolução da ética A modernidade inicia quando se afasta da ideia que o mundo seria regido por forças espirituais, por cosmos e por Deus. O avanço nesse período se dá quando, o mundo passa a ser regidos pela a razão, pela impessoalidade, onde só assim os homens teriam domínio técnico sobre a natureza, como disse Max Weber. Weber traz uma reflexão importante, fala que a ética protestante, com seu dever, disciplina e a valorização do trabalho como instrumento de salvação, dariam origem ao capitalismo. A ética entre os séculos XVII e XX, gradativamente deixa de está em conformidade com a natureza e com Deus, para focar em como o ser humano vivia. No século XVIII, Rousseau faz uma critica ao pensamento de Aristóteles, que dizia que o homem, se diferencia do animal por ser racional, já que ele diz que a diferença entre o homem e o animal, seria a capacidade do homem de decisão por si só. Esse poder de decisão que do homem, de dirigir suas ações daria a ele noção de moral. Já que o ser humano sempre busca o bem e seria bom por natureza. Immanuel Kant foi o maior representante da ética e o mais importante filosofo da modernidade. Deu ênfase a ética profissional. Kant vai afirmar, que nós seres humanos somos egoístas, buscamos a nossa satisfação pessoal, e por isso temos dificuldades e justamente por isso que precisamos do dever pra nos tornarmos seres morais. A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade dos outros, uma limitação que traz harmonia na vida social. Tal liberdade já não é mais algo dado pela natureza ou por Deus, e sim pelo homem racional, ciente de suas responsabilidades para com o outro e pra si, construindo uma sociedade com valores em comum, que Kant vai chamar de “reino dos fins”. Para Kant, o dever é um imperativo categórico. Ordena incondicionalmente, exprime um moral interior. Age em conformidade com uma máxima (principio subjetivo) pela qual possa querer ao mesmo tempo em que ela se torne uma lei universal. Ele propõe um valor absoluto, que seria a pessoa humana e diz que o homem se difere dos demais animais por dois motivos, o primeiro: s pessoas tem desejos e objetivos conscientes; o segundo e mais importante: as pessoas têm valores intrínsecos, estabelece seus próprios objetivos e guiam sua conduta pela a razão. Esse pensamento de Kant foi essencial para que a humanidade deixasse de considerar seres humanos como coisas, ver seu valor, sua importância na construção de uma sociedade e passar a lutar por seus direitos, independentes de suas diferenças. Os seres racionais teriam que ser tratados sempre como um fim e nunca como um meio de se atingir um determinado fim. Começa aqui uma construção racional, uma ideia cristã de igualdade, que posteriormente seria o núcleo do estado democrático. O Estado democrático é o conjunto de iguais inseridos num mesmo espaço geográfico, consistia no dever que as pessoas teriam de buscar a prática do bem, pra si e pra os demais, respeitando os direitos e evitando fazer o mal. Contudo para Kant, devemos viver de acordo com um conjunto de normas manifestas através de nossos deveres, respeitando o outro e praticando o bem. 1.5 Asteorias sobre a ética Teoricamente a ética fala das condutas morais, mais não existe uma única teoria ética. Max Weber nos fala de duas teorias: ética da convicção (estudos dos deveres) e ética da responsabilidade (estudo dos fins humanos). Segundo Weber essas duas teorias, são diferentes, não pelo fato da convicção não ter responsabilidade ou vice e versa, mais porque em convicção, por exemplo: o cristão faz seu dever e o resultado da ação remete-os a Deus, ou seja, não assume as consequências; já na responsabilidade, respondemos por nossas atitudes e suas consequências. Filosoficamente temos diversos tipos de ética, entre elas geralmente faz-se a seguinte divisão: Ética Normativa: Ética Moral; Baseia-se em princípios e regras morais fixas; As regras devem ser obdecidas. Exemplo: Ética Profissional e ética religiosa. Ética Teleológica: Ética Imoral; Baseia-se na ética dos fins: onde os fins justificam os meios. O que importa é o capital. Exemplo: Ética econômica. Ética Situacional: Baseia-se nas circunstancias tudo é relativo e temporário. Exemplo: a ética política, onde tudo é possível, pois em política tudo vale. 1.6 A Classificação da ética Há inúmeras classificações pra ética, devido aos muitos pensamentos, ideologias, quanto mais cultura e visões de mundo, maiores serão as concepções de ética. Mais classificamos ética da seguinte forma: ética empírica, ética dos bens, ética formal e ética valorativa. 1.6.1 Ética empírica É aquela que observa os fatos humanos que realmente ocorrem. Seus defensores se chamam “empiristas” e acredita que o homem deve agir e produzir resultados conforme a sua experiência, uma vez que as normas que disciplinam o comportamento refletem esse próprio comportamento, a partir do reconhecimento da existência de uma moral universal. Já o comportamento humano é inconstante, varia muito de acordo com a cultura, o momento histórico, os empiristas acreditavam em uma ética universal, que fosse natural e própria do ser humano. A ética empírica se dividiu em: 1.6.1.1 Ética anarquista (subjetiva) Para o anarquismo, só tem valor o que não contraria as tendências naturais. Repudia normas e valores: Afirma que o direito (as leis), a moral, a religião, etc. são convenções sociais arbitrárias, fruto da ignorância, do medo e da maldade. Toda organização social deve desaparecer. Acredita existir a liberdade natural, é inata (o que implicaria na prevalência dos mais fortes). Doutrina egoísta prevalece a vontade humana. 1.6.1.2 Ética utilitarista Diferente das demais éticas que buscam o bem social, a ética utilitarista, diz que só é bom aquilo que é útil. O bem deve ser mensurado pelo tamanho e não pelo número de beneficiados. O utilitarismo é entendido como o emprego dos meios (eticamente válidos) para obtenção de fins moralmente valiosos, tem o sentido moral. 1.6.1.3 Ética ceticista O cético duvida de tudo. As duvidas são sistemáticas (se põe em duvida tudo e de forma permanente) e metódicas (método filosófico busca a verdade última das coisas). Não se pode dizer com certeza o que é certo ou errado, bom ou mau, pois ninguém jamais será capaz de desvendar os mistérios da natureza. 1.6.2 Ética dos bens A ética dos bens estabelece uma relação entre a procedência individual e o supremo final da humanidade. Defende que há uma existência de um bem supremo, que seria um valor, que não pode ser usado em qualquer meio pra se obter um fim. Há correntes mistas como Eudemonismo idealista (virtude é o meio, felicidade o fim); Eudemonismo hedonista (o prazer é o meio). 1.6.3 Ética formal Essa teoria consiste em o agente ético comporta-se socialmente conforme o seu dever e por dever. Sua conduta externa e interna possui um valor moral. O significado moral no agir ético, está na pureza das suas vontades e na retidão dos seus propósitos. Ela estuda o comportamento moral do homem na sociedade. A ética formal preocupa-se com o motivo da ação e não com o resultado da conduta. Ou seja, diferentemente da ética empírica e da ética dos bens, a ética formal não se prende a resultados. 1.6.4 Ética valorativa Essa teoria defende a ideia de que basta saber o que é bondade para ser bom. Sócrates o condutor dessa teoria, acreditava que os valores bastavam ser ensinado, o conhecimento trazia os esclarecimentos necessários, pra optar pelo bem. Se esse ensinamento fosse proposto nos dias de hoje, não acreditaríamos no seu êxito, mais na sociedade daquela época havia certa coerência nesse pensamento. Glossário ●Antagonismo: Competições, incompatibilidades, oposições, rivalidades. ●Ascética: Doutrina filosófica que defende a abstenção dos prazeres físicos e psicológicos, acreditando ser o caminho para atingir a perfeição e equilíbrio moral e espiritual. ●Austeridade: Rigor teórico no controle de gastos. ●Biotecnia: Arte de utilizar os animais e os vegetais, obtendo o maior proveito possível. ●Coerção: ato ou efeito de reprimir; repressão. ●Eudemonismo: Doutrina que considera a busca de uma vida feliz, seja em âmbito individual ou coletivo, o principio e fundamento dos valores morais, julgando eticamente positivas todas as ações que conduzam o homem á felicidade. ●Hedonismo: Busca incessante pelo prazer como bem supremo. Excessiva busca pelo prazer como modo de vida. ●Herméticos: Inteiramente tapado, de maneira a impedir a passagem de ar; selado ou lacrado. ●Idealistas: Adeptos do idealismo; que persegue um ideal por vezes quimérico. ●Ideologia: Conjunto de ideais, crenças e doutrina, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe e que são produtos de uma situação histórica e das aspirações dos grupos que as representam como imperativos da razão. ●Indeléveis: Duráveis, indestrutíveis, inextinguíveis, permanentes. ● Infortúnios: infelicidade, calamidade, tristeza. ●Narcisismo: Amor pela a própria imagem. ●Neoliberal: Pessoa que pensa que em economia vale tudo, não se importando com regras ou regulamentação legais. ●Niilismo: Redução ao nada; aniquilamento; não existência. ●Opulência: Grande quantidade de bens; riqueza. ●Pandemias: Extensão de uma epidemia a todo um continente, quiçá a todo o globo terrestre. ●Paradoxos: Conceito que é ou parece contrário ao comum; contra senso, absurdo, disparate. ●Transcendente: que excede os limites normais; superior, sublime. ●Utopia: Lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos. Qualquer descrição imaginária de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem estar coletividade. Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero? (2) devo? e (3) posso? Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer, é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve”. Mario Sergio Cortella
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