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Bombas Mecânicas

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BOMBAS 
 
Daniel Vieira 
ELITE PREPARATÓRIO 
As bombas são equipamentos mecânicos que fornecem 
energia mecânica a um fluido incompressível promovendo o 
escoamento dos mesmos. 
Está máquinas transformam energia mecânica em energia de 
pressão. 
São máquinas operatrizes hidráulicas que transferem energia 
ao fluido com a finalidade de transporta-lo de um ponto ao 
outro. Recebem energia de uma fonte motora qualquer e 
cedem parte desta energia ao fluido sob forma de energia de 
pressão, energia cinética ou ambas, isto é, aumentam a 
pressão do fluido, a velocidade ou ambas as grandezas. 
BOMBAS 
Classificação das bombas 
Dividem-se em 2 grandes grupos de acordo a forma 
como a energia é fornecida ao fluido. 
 Bombas cinéticas (centrífugas) Pegadinha de nomes : 
turbobombas, bombas simples, comuns... 
Bombas de deslocamento positivo ou volumétricas 
sendo, bombas alternativas e rotativas 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
CLASSIFICAÇÃO - VISÃO GERAL DO UNIVERSO DAS BOMBAS 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 São máquinas acionadas que recebem energia mecânica 
de uma fonte motora (máquina acionadora) e a 
transformam em energia cinética (movimento), ou 
energia de pressão (força), ou ambas, e as transmitem 
ao líquido. 
As bombas centrifugas transformam o trabalho mecânico 
proveniente de fontes externas em energia cinética e de pressão, 
que são cedidas ao líquido. 
CONCEITOS 
Bombas centrífugas: 
A energia é fornecida continuamente ao fluido por um rotor, 
aumentando a sua energia cinética. Posteriormente a 
energia cinética é transformada em energia de pressão. 
Princípio de funcionamento 
São as bombas mais usadas na 
indústria . O líquido entra axialmente 
e circula radialmente.(ROTOR) 
 O impulsor gira rapidamente dentro 
da carcaça e seu movimento produz 
uma zona de vácuo (no centro) e 
outra de alta pressão (na periferia). 
Bomba centrífuga. 
Carcaça 
Rotor 
Sucção 
Pás 
Descarga 
Voluta 
CLASSIFICAÇÃO 
 
CLASSIFICAÇÃO - VISÃO GERAL DO UNIVERSO DAS BOMBAS 
Bombas Dinâmicas ou Turbobombas 
 
 A energia é transferida para o líquido pela rotação de um 
eixo onde é montado um disco, com certo número de palhetas ou 
pás, chamadas de rotor ou impelidor. O que caracteriza os 
diferentes tipos de turbobombas é a geometria do impelidor e suas 
palhetas, o que vai influenciar a forma como a energia é transferida 
para o fluido e sua direção na saída do impelidor com relação a 
voluta, a vazão bombeada depende da construção da bomba e das 
características do sistema em que está operando. 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
1 - Sucção 
2 - Rotor 
3 - Descarga 
4 - Caixa de Selagem 
5 - Eixo 
6 - Selo Mecânico 
7 - Sobreposta 
8 - Mancais Radial e de Escora 
EXEMPLO: 
CLASSIFICAÇÃO 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 Bombas centrifugas são mais adequadas para trabalhar 
com grandes vazões e pressões moderadas, entretanto 
atualmente já se consegue fabricar bombas centrifugas 
capazes de desenvolver mais de 150 bar na pressão de 
descarga. 
CONCEITOS 
DICA 1 SAMBARY LOVE 
Para concurso o conceito é: 
Bombas centrifugas para grandes vazões e pressões baixas ate moderadas 
DICA 2 SAMBARY LOVE 
Para pressões elevadas e vazões baixas ou volumétricas bombas de 
deslocamentos Positivos, pressões altas de trabalhos para bombas 
centrifugas é disposta no enuciados da questão 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
 
 
 
• Altura de sucção (AS) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível 
dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. 
Obs.: Em bombas centrífugas normais, instaladas ao nível do mar e com fluído 
bombeado a temperatura ambiente, esta altura não pode exceder 8 metros de 
coluna d’agua (8 mca). 
 
● Altura de recalque (AR) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o 
bocal de sucção da bomba e o ponto de maior elevação do fluído até o destino 
final da instalação (reservatório, etc.). PEGADINHA 
 
• Altura manométrica total (AMT) - Altura total exigida pelo sistema, a qual a 
bomba deverá ceder energia suficiente ao fluído para vencê-la, levam-se em 
consideração os desníveis geométricos de sucção e recalque e as perdas 
descarga por atrito em conexões e tubulações. 
 
• AMT = Altura Sucção + Altura Recalque + Perdas de Carga Totais 
 Unidades mais comuns: mca, Kgf/cm², Lbs/Pol². 
 Onde: 1 Kgf/cm² = 10 mca = 14,22 Lbs/Pol² 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
 
•Perda de carga nas tubulações - Atrito exercido na parede 
interna do tubo quando da passagem do fluído pelo seu interior. É 
mensurada obtendo-se, através de coeficientes, um valor 
percentual sobre o comprimento total da tubulação, em função do 
diâmetro interno da tubulação e da vazão desejada. 
 
•Perda de carga localizada nas conexões - Atrito exercido na 
parede interna das conexões, registros, válvulas, dentre outros, 
quando da passagem do fluído. É mensurada obtendo-se, através 
de coeficientes, um comprimento equivalente em metros de 
tubulação, definido em função do diâmetro nominal e do material 
da conexão. 
•Dica para tropa: pegadinha 
Como é calculada a perda de carga localizada? 
•Comprimento da tubulação de sucção - Extensão linear em 
metros de tubo utilizados na instalação, desde o injetor ou válvula 
de pé até o bocal de entrada da bomba. 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
•Comprimento da tubulação de recalque - Extensão linear em 
metros de tubo utilizados na instalação, desde a saída da 
bomba até o ponto final da instalação. 
 
•Golpe de aríete - Impacto sobre todo o sistema hidráulico 
causado pelo retorno do liquido existente na tubulação de 
recalque, quando da parada da bomba. Este impacto, quando 
não amortecido por válvula(s) de retenção, danifica tubos, 
conexões e os componentes da bomba. 
• Dica: Martelo hidráulico. 
 
•Nível estático - Distância vertical em metros, entre a borda 
do reservatório de sucção e o nível (lâmina) da água, antes do 
início do bombeamento. Tropa cuidado para não confundir 
com (AS) 
 
 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
•Nivel dinâmico - Distância vertical em metros, entre a borda 
do reservatório de sucção e o nível (lâmina) mínimo da água, 
durante o bombeamento da vazão desejada. 
 
•Submergência - Distância vertical em metros, entre o nível 
dinâmico e o injetor (Bombas Injetoras), a válvula de pé 
(Bombas Centrifugas Normais), ou filtro da sucção (Bombas 
Submersas). 
 
•Escorva da bomba - Eliminação do ar existente no interior da 
bomba e da tubulação de sucção. Esta operação consiste em 
preencher com o fluído a ser bombeado todo o interior da 
bomba e da tubulação de sucção, antes do acionamento da 
mesma. Nas bombas auto-aspirantes basta eliminar o ar do 
interior da mesma. 
•Dica Até 8 mca de sucção a bomba eliminará o ar da 
tubulação automaticamente. 
 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
 
•Auto-aspirante - O mesmo que Auto-escorvante, isto é, 
bomba centrífuga que elimina o ar da tubulação de sucção, 
não sendo necessário o uso de válvula de pé na sucção da 
mesma, desde que, a altura de sucção não exceda 8 mca. 
 
•Cavitação - Fenômeno físico que ocorre em bombas 
centrífugas no momento em que o fluído succionado pela 
mesma tem sua pressão reduzida, atingindo valores iguais ouinferiores a sua pressão de vapor (líquido - vapor). Com isso, 
formam-se bolhas que são conduzidas pelo deslocamento do 
fluído até o rotor onde implodem ao atingirem novamente 
pressões elevadas (vapor - líquido). 
Este fenômeno ocorre no interior da bomba quando o NPSHd 
(sistema), é menor que o NPSHr (bomba). A cavitação causa 
ruídos, danos e queda no desempenho hidráulico das bombas. 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
 
•NPSH - Sigla da expressão inglesa - Net Positive Suction Head a qual 
divide-se em: 
 
 a) NPSH disponível - Pressão absoluta por unidade de peso 
existente na sucção da bomba (entrada do rotor), a qual deve ser 
superior a pressão de vapor do fluído bombeado, e cujo valor depende 
das características do sistema e do fluído; 
 
 b) NPSH requerido - Pressão absoluta mínima por unidade de 
peso, a qual deverá ser superior a pressão de vapor do fluído bombeado 
na sucção da bomba (entrada de rotor) para que não haja cavitação. 
Este valor depende das características da bomba e deve ser fornecido 
pelo fabricante da mesma; 
 
O NPSH disp deve ser sempre maior que o NSPH req 
(NPSHd > NPSHr) 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
•Válvula de pé ou de fundo de poço - Válvula de retenção colocada na 
extremidade inferior da tubulação de sucção para impedir que a água 
succionada retorne à fonte quando da parada do funcionamento da 
bomba, evitando que esta trabalhe a seco (perda da escorva). 
 
•Crivo - Grade ou filtro de sucção, normalmente acoplado a válvula de 
pé, que impede a entrada de partículas de diâmetro superior ao seu 
espaçamento. 
 
Válvula de retenção - Válvula(s) de sentido único colocada(s) na 
tubulação de recalque para evitar o golpe de aríete. Utilizar uma 
válvula de retenção a cada 20 mca de AMT. 
 
 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
TERMOS MAIS UTILIZADOS 
•Pressão atmosférica - Peso da massa de ar que envolve a superfície da 
terra até uma altura de ± 80 Km e que age sobre todos os corpos. Ao 
nível do mar, a pressão atmosférica é de 10,33 mca ou 1,033 Kgf/cm² 
(760 mm/Hg). 
 
•Registro - Dispositivo para controle da vazão de um sistema hidráulico. 
 
•Manômetro - Instrumento que mede a pressão relativa positiva do 
sistema. 
 
•Vazão – Quantidade de fluído que a bomba deverá fornecer ao sistema. 
 
Unidades mais comuns de Vazão: m3 /h, l/h, l/m, l/s 
Onde: 1 m3 /h = 1000 l/h = 16.67 l/m = 0.278 l/s 
CONCEITUAÇÃO - BOMBAS CENTRIFUGAS 
 
REPRESENTAÇÃO TÍPICA DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO 
Pegadinha 
Componentes 
Os componentes básicos de uma turbobomba compreendem: 
(01) câmara de vedação ou selagem; (02) rotor (03) mancal; 
(04) acoplamento; (05) acionador; (06) eixo; (07) carcaça. 
CARCAÇA 
Função 
A carcaça tem função de coletar o 
líquido que abandona o rotor, guiá-lo 
adequadamente ate o bocal de saída e, 
durante esse trajeto, promover a 
transformação de parte da energia 
cinética em energia de pressão. 
As carcaças são dotadas de dois 
bocais: de sucção (ou aspiração), no 
qual o liquido é dirigido para parte 
central do rotor; de descarga (ou 
recalque), que encaminha o líquido 
para fora da bomba. Para reduzir o 
efeito da pré-rotação e assegurar um 
fluxo uniforme na aspiração, os 
fabricantes costumam instalar uma 
palheta guia nos bocais de sucção com 
diâmetro superior a quatro polegadas. 
A carcaça é o componente fixo que envolve o rotor. Ela possui duas 
aberturas: uma, de entrada, que succiona o líquido, conduzindo-o até o 
centro do rotor; e outra, de saída, que o direciona à tubulação de 
descarga. 
 
O bombeamento do líquido propriamente se dá na carcaça pela 
transformação da energia cinética, devido à velocidade do rotor, em 
energia de pressão. 
Carcaça 
Rotor 
O rotor (também conhecido como impelidor) é o principal componente de 
uma turbobomba. Ele é responsável pelo recebimento do líquido e pela 
transferência de energia ao mesmo. E para isso é formado de palhetas, ou 
pás. 
As palhetas empurram o fluido em seu interior, criando na sucção uma zona 
de baixa pressão que garante ao líquido bombeado a continuidade de fluxo. 
 
As características do líquido e a unidade de processo a que ele está inserido 
definem o formato e as dimensões do impelidor; e esse, por sua vez, as 
características da bomba. 
Existem três tipos de rotor: o aberto, para fluidos com grandes impurezas ou 
alta viscosidade; o semi-aberto, para fluidos com médias impurezas ou 
média viscosidade; e o fechado, para fluidos limpos ou com baixa 
viscosidade. 
ROTORES 
 
 O rotor ou impelidor é o órgão da bomba que imprime 
à massa líquida um movimento circulatório, acelerando-a para 
a periferia em decorrência da ação da força centrifuga. 
 O rotor tem função básica de fornecer energia cinética 
e de pressão ao líquido. Para poder fornecer energia ao líquido 
é necessário que o rotor receba o trabalho mecânico 
correspondente de uma fonte motriz externa. Esse trabalho é 
transmitido para o rotor sob forma de conjugado de rotação. 
 Resumindo: o rotor é o órgão girante que, acionado 
por fonte motriz externa, energiza o líquido. 
rendimento. 
 O numero de rotores de uma bomba centrifuga é que 
determina o numero de estágios dessa bomba 
PARTES COMPONENTES DO ROTOR 
 
 A maioria dos rotores tem: olhal de sucção, palhetas, 
paredes e cubo. 
 O olhal de sucção é a parte onde o líquido penetra no rotor. 
 As palhetas ou pás servem para transmitir energia e guiar 
convenientemente o líquido em sua trajetória dentro do rotor. 
 As a paredes são discos ou coroas circulares de espessura 
delgada destinadas a evitar a fulga dispersa do líquido no rotor. 
São, também, elementos estruturais para a fixação das palhetas. 
 O cubo, impropriamente, chamado, é a parte que prende o 
rotor no eixo. 
TIPOS DE 
ROTORES 
Tipos de rotores: 
Fechado: Para líquidos que não contém substâncias em suspensão 
Semi-aberto: Incorpora uma parede no rotor para prevenir que 
matéria estranha se aloje no rotor e interfira na operação. 
Aberto: Palhetas montadas sobre o eixo. Vantagem: líquidos com 
sólidos em suspensão. Desvantagem: sofrer maior desgaste. 
SENTIDO DE ROTAÇÃO 
 
 O sentido de rotação do rotor é de fundamental 
importância para o desempenho da bomba. 
Rotor na Posição Invertida com Rotação Correta e 
Rotor na Posição Correta com Rotação Invertida 
Dica para tropa: Se o rotor for montado corretamente mais girar em 
sentido inverso (figura acima) devido à troca das ligações dos pólos do 
motor, então o liquido vai percorrer o trecho da carcaça em sentido 
contrario ao que foi projetado. Conseqüentemente, a bomba fornecera 
baixa altura manométrica e vazão reduzida devido à queda acentuada de 
sua eficiência. 
TIPOS DE ROTORES 
Os rotores podem ser classificados segundo três critérios 
fundamentais: 
Quanto à admissão de líquido 
Rotor de: 
• Simples sucção 
• Dupla sucção 
Quanto às paredes 
Rotor de: 
• Aberto 
• Semi-aberto 
• Fechado 
Quanto à direção da saída do líquido 
Rotor de fluxo: 
Axial 
Radial 
Misto 
Câmara de Vedação ou Selagem 
O impelidor está ligado ao eixo que, por sua vez, se comunica com o meio 
externo a bomba. Essa comunicação com o meio externo cria condições de 
vazamento, o qual se previne com o uso de uma câmara de vedação (ou 
selagem), a exemplo da caixa de gaxeta e do selo mecânico. 
A secção de vedação tem a função de impedir a passagem do 
líquido ou de ar na região circunvizinha onde o eixo atravessa a 
carcaça. O elemento básico responsável pela vedação pode ser 
anéis de gaxeta ou selo mecânico, instalados no interior de uma 
caixa oca, tendo na faceuma sobreposta aparafusada 
 
• Câmara de Vedação por Gaxetas 
 A caixa de gaxetas consiste de anéis de um material especial, montados 
lado a lado sobre o eixo e apertados uns aos outros. Normalmente as 
gaxetas são usadas onde há uma faixa permissível de vazamento. O 
vazamento nas gaxetas, admssível na faixa de 30 a 60 gotas por minuto, 
é também aproveitado para a lubrificação e arrefecimento dessas peças. 
 
 
• O selo mecânico pode ser utilizado em equipamentos rotativos como 
bombas centrífugas, compressores, misturadores e ventiladores 
industriais. Pode ser aplicado a diversas indústrias como química, de 
petróleo, papel e celulose, siderúrgicas, mineradoras, têxteis, 
alimentícias, automobilísticas entre outras. 
• A bomba centrífuga é responsável por mais de 90% das aplicações de 
selos mecânicos. Mas pra que realmente serve o selo mecânico? 
• Em uma bomba centrífuga assim como nos outros equipamentos o selo 
mecânico tem a função de promover a selagem, com o propósito de 
evitar que o fluido seja emitido para o meio externo (atmosfera) . 
 
• USADO QUANDO O FLUIDO BOMBEADO NÃO PODE IR PARA 
ATMOSFERA É TÓXICO . 
• Os selos mecânicos podem ser aplicados na maioria dos 
casos, pois possuem muitas vantagens em relação as gaxetas. 
Além disso, são indicados para casos onde os retentores 
convencionais (gaxetas) não podem ser aplicados, 
especialmente em casos de alta pressão, temperatura, 
velocidade e presenças de sólidos em suspensão e fluidos 
tóxicos. 
 
SELAGEM INTERNA 
Mancais 
Os empuxos radial e axial que o eixo sofre durante a operação são 
amortecidos pelos mancais. Eles são, portanto, os apoios rotativos e 
posicionadores desse eixo motor. 
A lubrificação dos mancais pode ser a óleo ou a graxa. Entretanto, existem 
mancais que, na operação normal, aquecem demais, sendo construídos 
para funcionar com refrigeração, o que é feito com a circulação de água 
através da camisa de refrigeração. 
Tipos de Mancais 
O mancal pode variar em número e tipo, de acordo com as condições de 
trabalho da bomba. De rolamento ou de deslizamento são os tipos mais 
utilizados. 
• Nos mancais de bucha 
ou plano (de fricção) o 
movimento relativo 
entre o eixo e o 
mancal é por 
deslizamento e, nos 
mancais de rolamento, 
(antifricção) e por 
rolamento entre os 
corpos rolantes (esfera 
e rolos) e as pistas dos 
anéis, reduzindo a 
resistência de atrito. 
• PARTES COMPONENTES 
DOS ROLAMENTOS 
• Os rolamentos são 
formados de 06 partes, 
conforme descritas e, 
locadas no desenho abaixo: 
• 
- anel interno 
• - anel externo
 componentes 
- corpos rolantes
 básicos 
• - gaiola 
• - placas de proteção ou 
blindagem e vedação ou 
selagem (opcionais) 
• - anel de retenção 
(opcional) 
• ROLAMENTO RÍGIDO DE 
UMA CARREIRA DE 
ESFERAS 
Eixo 
O eixo é a peça que transmite a energia mecânica do acionador, ou seja, 
um motor ou uma turbina, para a bomba (mais precisamente ao rotor). A 
sua conexão ao eixo do acionador é por meio de uma peça chamada 
acoplamento. Existem bombas que têm eixo comum com o acionador (as 
bombas monobloco), mas geralmente são de pequeno porte. 
As especificações de fabricação do eixo, como diâmetro, comprimento, 
dimensões da chaveta, tipo de material, detalhes mecânicos e velocidade, 
são determinadas conforme a necessidade de utilização de cada bomba. 
Dica para tropa: 
Eixos de grande porte 
Em caso de parada longa qual a 
consequência? E qual a causa 
desta desvio que está parada para 
o eixo? 
Caso o desvio aconteça qual a 
consequência para a bomba? 
Acoplamento 
O eixo da bomba é, na verdade, composto de duas peças: uma que conecta-
se ao acionador; e outra ao rotor. 
A ligação entre essas duas peças é feita por meio do acoplamento. 
Os acoplamentos podem ser classificados em rígidos e flexíveis. Os rígidos 
não permitem nenhum tipo de movimento relativo entre os eixos, enquanto 
os flexivéis o permitem, de forma que um certo amortecimento seja 
promovido na partida ou parada da bomba. 
Acionador 
O acionador é o elemento fornecedor de energia para a bomba. 
Geralmente o acionamento das bombas é feito por um motor 
elétrico, turbina a vapor ou motor a explosão. 
 
Sua potência deve ser condizente com a capacidade da bomba a ser 
acoplada. 
Classificação 
Quanto ao sentido do fluxo; 
Nas turbobombas radiais, o fluxo faz 90 graus com o eixo. Essas bombas são mais conhecidas como 
bombas centrífugas. 
Nas turbobombas axiais, o fluxo está alinhado com o eixo. 
Nas turbobombas mistas, o fluxo pode formar um ângulo entre 90 a 180 graus com o eixo. 
 
Quanto à posição do eixo; 
As turbobombas horizontais têm um eixo posicionado horizontalmente em relação a sua base, sendo 
comuns e aplicáveis a todos os fins. 
São ditas verticais as turbobombas cujo eixo localiza-se perpendicularmente a sua base. Tais 
equipamentos são especificados devido a certas particularidades no sistema, tais como economia de 
espaço e problemas com altura de sucção. 
 
Quanto à entrada do fluido; 
Uma turbobomba é dita de sucção simples quando existe apenas uma entrada para o líquido a ser 
bombeado. Tais bombas são usadas sempre que a vazão desejada não for alta. 
Em toda a turbobomba de sucção simples, o rotor fica externo aos mancais, isto é, em balanço. 
A turbobomba é de dupla sucção quando possui duas entradas de alimentação. Com essas bombas, 
consegue-se operar em grandes vazões. A maioria são bi-apoiadas, ou seja, 
o rotor fica entre os mancais. 
 
Quanto ao número de impelidores. 
As turbobombas de um estágio (ou simples estágio) são aquelas constituídas de um único rotor. Tais 
equipamentos são especificados, particularmente, quando não se necessita de uma grande altura 
manométrica. A altura manométrica é a capacidade da bomba elevar o fluido a uma determinada vazão. 
Quando um único rotor não é capaz de dar ao líquido a pressão adequada, emprega-se uma bomba com 
mais rotores. Essa bomba é dita multiestágio. 
 
 Classificações mais importantes de Bombas Hidráulicas 
 Quanto à trajetória do fluido 
 
a) Bombas radiais ou centrífugas: sua característica básica é trabalhar com 
 pequenas vazões a grandes alturas, com predominância de força 
centrífuga; são as mais utilizadas atualmente. 
b) Bombas axiais: trabalha com grandes vazões a pequenas alturas. 
c) Bombas diagonais ou de fluxo misto: caracterizam-se pelo recalque de 
médias vazões a médias alturas, sendo um tipo combinado das duas 
anteriores. 
 
 Quanto à posição do eixo da bomba em relação ao nível do fuido. 
 
a) Bomba de sucção positiva: quando o eixo da bomba situa-se acima do 
 nível do reservatório. 
b) Bomba de sucção negativa ("afogada"): quando o eixo da bomba situa-se 
abaixo do nível do reservatório. 
 
 
Funcionamento 
A condição inicial para a partida da turbobomba é o 
preenchimento completo da sua carcaça, uma operação 
também conhecida como escorva. 
Feito isso, todo o funcionamento da bomba se baseia na 
criação de um diferencial de pressão no seu interior. 
Assim, com a bomba escorvada e o rotor em movimento, o 
líquido fica sujeito à ação da força centrífuga, que o coloca 
para a periferia do rotor, formando um vácuo em seu centro, 
para onde o fluido é continuamente sugado. Como do centro 
para a periferia do rotor ocorre um crescimento gradativo da 
área de escoamento do líquido, reduz-se a velocidade e, 
paralelamente, aumenta-se a pressão na carcaça, efetuando-
se, dessa forma, o bombeamento desejado. 
Dois tipos básicos de carcaça que aplicam esse princípio sãoencontrados nas turbobombas: 
Bomba com Difusor: o fluido escoa através de uma série de 
palhetas fixas formando um anel difusor. Isso permite uma 
mudança mais gradual na direção para o fluido e uma conversão 
mais eficiente da energia cinética em energia de pressão que a 
de voluta simples. 
Figura 9.2. Escoamento dentro de uma bomba centrífuga. 
 a) Bomba de voluta simples; b) Bomba com difusor. 
O fluido entra no centro da carcaça devido ao vácuo e é acelerado pelas 
pás do rotor que gira a alta velocidade. Pela ação da força centrífuga, o 
fluido é descarregado na voluta ou no difusor, onde é desacelerado devido 
à expansão da seção de escoamento. A energia cinética é convertida em 
energia de pressão. Quanto maior é o número de palhetas menor é a 
perda por turbulência. 
Carcaça Difusora 
 
 A carcaça difusora é dotada de pás diretrizes estacionarias formando 
canais com secções gradativamente crescentes (figura abaixo). Essas pás têm 
a finalidade de receber e guiar convenientemente o líquido quando abandona o 
rotor. 
 O difusor pode ser considerado como varias volutas de pequeno 
comprimento, em volta do rotor, conforme ilustra a figura 
A função do difusor é transformar parte 
da energia cinética do líquido em 
energia de pressão. Enquanto a 
velocidade do líquido diminui, a pressão 
aumenta. 
Não é comum empregar-se carcaças 
difusoras em bombas de simples 
estágios, entretanto sua utilização em 
bombas de multiestágios é 
recomendável afim de que o líquido 
escorra de rotor para outro com 
velocidade reduzida e com o mínimo de 
perda de energia. 
INDUTOR 
 O indutor é um pequeno parafuso de Arquimedes situado na 
parte frontal do olhal de sucção do rotor e preso no eixo da bomba. 
 Ele age aspirando uma quantidade extra de líquido para 
dentro do rotor melhorando significativamente as condições 
operacionais da bomba. 
O indutor é uma opção para atender os casos em que a baixa 
pressão de sucção e a alta temperatura tornam-se um problema 
crítico de bombeamento. 
Tipos de entrada: 
Simples: Utilizada em pequenas 
unidades 
Dupla: Quando há entradas 
simétricas em ambos os lados do 
impulsor. Nesse caso há melhor 
distribuição dos esforços mecânicos, 
além de proporcionar uma área de 
sucção maior, o que permite 
trabalhar com uma menor altura 
positiva na sucção (NPSH) e 
diminui a possibilidade de cavitação. Impulsor de uma bomba 
com sucção dupla 
As bombas centrífugas podem ser : 
- Fluxo axial: simples ou múltiplo estágio impulsor aberto/fechado 
- Fluxo misto sucção simples auto-escorvante estágio simples 
- Fluxo radial sucção dupla não-escorvante múltiplo estágio 
Nos dois últimos casos, o impulsor pode ser aberto, semi-aberto 
ou fechado. 
Número de rotores: 
 
Um rotor: Simples estágio 
 
Vários rotores: Múltiplos estágios (vários rotores operando em 
série) que permitem o desenvolvimento de altas pressões 
 A bomba centrífuga deve ser escorvada antes de funcionar (a 
linha de sucção deve estar cheia de líquido). Quando a bomba 
tem ar a pressão desenvolvida é muito pequena devido à baixa 
densidade do ar. 
Bomba auto-escorvante 
Dois tipos de escorva 
Vantagens das bombas centrífugas: 
a) Construção simples 
b) Baixo custo 
c) Fluido é descarregado a uma pressão uniforme, sem pulsações 
d) A linha de descarga pode ser estrangulada (parcialmente 
fechada) ou completamente fechada sem danificar a bomba 
e) Permite bombear líquidos com sólidos 
f) Pode ser acoplada diretamente a motores 
g) Não há válvulas envolvidas na operação de bombeamento 
h) Menores custos de manutenção que outros tipos de bombas 
i) Operação silenciosa (depende da rotação) 
Desvantagens das bombas centrífugas: 
a) Não servem para altas pressões 
b) Sujeitas à incorporação de ar precisam ser escorvadas 
c) A máxima eficiência da bomba ocorre dentro de um curto 
intervalo de condições 
d) Não bombeia eficientemente líquidos muito viscosos 
Operação 
Partida 
Antes da Partida 
Antes de iniciar qualquer procedimento relativo não só à partida, e sim à operação 
como um todo de turbobombas, é indispensável a observação de alguns aspectos, 
tais como: 
 
limpeza: deve-se fazer com que toda a área ao redor do equipamento fique limpa e 
desimpedida, permitindo liberdade de locomoção ao operador. Da vizinhança da 
bomba, deve-se ainda retirar: ferramentas, parafusos, porcas, estopas e outros. 
Lembre-se de que todo material deixado solto nas proximidades do equipamento pode 
causar acidentes de grandes proporções. 
 
Segurança pessoal: observe se os dispositivos de segurança pessoal e coletivos 
estão em boas condições de funcionamento. 
 
Segurança do equipamento: 
 
refrigeração adequada dos mancais; 
controle da vazão de água de refrigeração; 
substituição do óleo de lubrificação 
 
Pensando no rendimento da bomba, convém seguir algumas recomendações 
importantes: 
inspecionar pontos críticos de lubrificação; 
inspecionar periodicamente manutenção do equipamento; 
intervir em caso de condições anormais: aquecimento do mancal, aquecimento da 
câmera de vedação, vazamento no selo mecânico e ruído anormal; 
não operar o equipamento com a válvula de descarga fechada. 
 
Partida 
Antes da Partida 
Cavitação 
Problemas Operacionais 
A cavitação (ou altura de sucção) é um fenômeno que ocorre 
quando a turbobomba succiona líquido com pressão (NPSH 
disponível) inferior a pressão mínima necessária (NPSH 
requerido) para evitar vaporização. 
 
Quando isso ocorre, as bolhas de vapor formadas nessa zona 
de baixa pressão (ou seja, nas cavidades do rotor) são 
transportadas pelo rotor e implodem na zona de alta pressão 
(isto é, na sua periferia). As conseqüências advindas desse 
fenômeno são a alta vibração no equipamento e a progressiva 
destruição do impelidor. 
Os fatores que evitam o fenômeno da cavitação são: 
pequena altura de sucção; 
pressão alta no tanque de sucção; 
pequenas perdas de carga na linha de sucção (poucas válvulas, curvas, e outros); 
líquido com baixa pressão de vapor; 
líquido com baixa densidade. 
Normalmente, é possível identificar, por meio do ruído, uma bomba normal e uma bomba com 
cavitação. 
De um modo geral, a seqüência de parada 
procede de maneira inversa à partida, ou 
seja: 
fecha-se totalmente a válvula de descarga 
para evitar giro reverso quando parar o 
acionador; 
para-se o acionador; 
drena-se a bomba se necessário, em caso 
de vazamento ou manutenção; 
fecham-se os sistemas de refrigeração e 
líquido de selagem, para evitsar 
contaminação dos mesmos e gastos com 
energia; 
desliga-se a bomba do sistema de 
lubirficação; 
desliga-se o sistema de aquecimento da 
bomba. 
 
Parada 
Associação 
Associação 
A associação em série é utilizada 
quando se deseja atingir grandes 
alturas manométricas. Nela, a 
descarga de uma bomba é conectada 
à sucção da seguinte. Com esse tipo 
de ligação, a pressão do sistema é a 
soma da pressão desenvolvida por 
cada bomba existente; e a vazão fica 
limitada pela bomba de menor 
capacidade. 
Na associação em paralelo, as sucções de 
duas ou mais bombas coletam de um mesmo 
ponto, e as descargas são lançadas em uma 
linha comum. Essa associação é utilizada 
quando se deseja elevadas vazões, ou 
quando a vazão do sistema varia bastante e 
de forma definida. Usar bombas ligadas em 
paralelo, no lugar de apenas uma bomba,confere maior flexibilidade operacional e 
segurança para o sistema.

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