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Hérnia de hiato, esofagite, gastrite, úlcera, diarreia, constipação intestinal e colecistite.

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21/04/2018 AVA UNINOVE
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Hérnia de hiato, esofagite, gastrite,
úlcera, diarreia, constipação
intestinal e colecistite.
CONHECER A ETIOLOGIA, PATOGENIA, SINAIS E SINTOMAS DE ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA
DIGESTÓRIO.
AUTOR(A): PROF. ANTONIO DI PETTA
AUTOR(A): PROF. REGIANE XAVIER DE MORAES
Agora que você já aprendeu sobre a fisiologia do sistema digestório, podemos analisar como algumas
alterações podem levar à patologias /ou desconfortos.
Há situações em que parte do estômago faz uma protusão acima do diafragma criando uma dilatação. A este
fenômeno dá-se o nome de hérnia de hiato ou hérnia hiatal. A etiologia para tal fato ainda é desconhecida.
Em função da hérnia de hiato, o esfíncter esofágico inferior fica flácido e aberto e o conteúdo gástrico é
impelido para o esôfago, ou seja, ocorre o refluxo gastroesofágico. Por tratar-se de ácido há lesão e
inflamação da mucosa esofágica que recebe o nome de esofagite. Os sintomas são dores dor em queimação,
sensação de acúmulo de líquido na garganta e regurgitação de fragmentos azedos. Pode ocorrer melena
(fezes com sangue) e hematêmese (vômito com sangue). Outros fatores que podem levar à esofagite são a
obesidade, gravidez e uso de alguns medicamentos.
A gastrite é a inflamação da mucosa gástrica. Quando as lesões circunscritas na membrana da mucosa se
estendem abaixo do epitélio, recebem o nome de úlcera péptica. Os fatores de risco tanto para a gastrite
como para a úlcera são uso abusivo de anti-inflamatórios não esteróides, infecção por Helicobacter pylori e
distúrbios hipersecretórios. Os sintomas são dores que pioram dependendo da alimentação, náuseas e se for
úlcera pode haver vômitos, anorexia e sensação de fome. As úlceras podem aparecer no estômago, esôfago,
duodeno e jejuno e podem evoluir para hemorragias, levando à presença de hematêmese e/ ou melena. O
tratamento é feito com medicamentos e adequação da dieta na qual se deve evitar alimentos que
contribuam para a lesão na mucosa gástrica tais como café, refrigerantes e condimentos, entre outros.
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A colecistite é uma inflamação aguda ou crônica que provoca distensão dolorosa da vesícula biliar e
normalmente está associada aos cálculos biliares. Os cálculos são formados por colesterol, bilirrubina e
cálcio e impedem a passagem da bile da vesícula biliar para o duodeno, o que a torna inflamada e distendida
facilitando proliferação de bactérias. O fato de estar distendida causa compressão nos vasos sanguíneos e
prejuízo no fluxo sanguíneo, que resulta em anoxia e morte celular. O indivíduo acometido queixa-se de dor
abdominal, que pode irradiar-se para as costas e frente do tórax, náuseas e vômitos.É mais comum em
mulheres de meia idade e é uma importante causa de cirurgias na vesícula biliar. O prognóstico é bom com
o tratamento no qual será realizada a colecistectomia (retirada da vesícula).
Outros desconfortos relativos ao sistema endócrino são a diarreia e a constipação intestinal.
A diarreia é caracterizada pelas fezes amolecidas, aumento da fluidez ou volume e frequência nas
evacuações. Pode ser causada por excesso de atividade parassimpática que aumenta a motilidade intestinal,
micro-organismos ou outros tipos de afecções como tumores, entre outros. Nestas condições deve-se
ingerir bastante líquido, manter hábitos de higiene e não deixar de se alimentar, porém, evitar alimentos
ricos em fibras.
O contrário da diarreia é a constipação intestinal na qual o trânsito intestinal é lento, as fezes são
endurecidas e a defecação é infrequente ou difícil. Os fatores que levam a este quadro são as dietas pobres
em fibras, sedentarismo, a desidratação e a repressão frequente ao estímulo de defecar, tão comum na
rotina diária. Para reverter este processo é preciso investir em uma dieta rica em legumes, frutas e verduras,
ou seja, fibras, realizar atividade física regular e ingerir bastante líquidos.
ATIVIDADE FINAL
Considere um paciente que queixa-se de queimação, azia e regurgitação
de  fragmentos azedos.  Uma endoscopia mostrou hiperemia e presença
de células inflamatórias no esôfago. Analisando estas informações, qual
é o provável diagnóstico do paciente? 
A. esofagite. 
B. gastrite 
C. úlcera
D. colecistite 
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REFERÊNCIA
PORTH, Carol Mattson. Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 
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