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Vidrarias volumétricas e não volumétricas. Parte I descrição e função

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
Vidrarias volumétricas e não
volumétricas. Parte I: descrição e
função
CONHECER AS DIVERSAS VIDRARIAS UTILIZADAS DURANTE AULAS PRÁTICAS, BEM COMO SUAS
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES.
Quando você entra em um laboratório de pesquisas ou de ensino em Química, logo vê uma grande
quantidade de vidrarias de laboratório.
É muito importante que você saiba distinguir e usar, convenientemente, cada uma destas vidrarias, de modo
a reduzir ao mínimo o erro das análises.
As vidrarias de laboratório podem ser divididas em dois grupos: as volumétricas e as não volumétricas.
Vamos estudá-las e verificar quais as diferenças entre os grupos.
Vidrarias volumétricas
As vidrarias volumétricas são instrumentos de medidas exatas. São construídas de forma que permitam o
máximo escoamento do líquido e sua mínima retenção. Os frascos volumétricos podem ser divididos em:
Frascos calibrados para escoar, para transferir determinados volumes de líquido (possuem a sigla TD – "to
deliver"). Quando o volume é transferido, a transferência ocorre totalmente. Exemplo: buretas, pipetas
volumétricas.
Frascos calibrados para conter um volume determinado de líquido (possuem a sigla TC – "to contain").
Este frasco deve ser utilizado para preparar e não para transferir soluções. Quando o volume é transferido,
a transferência não ocorre totalmente. Exemplo: balões volumétricos.
A seguir, vamos ver as características das principais vidrarias volumétricas utilizadas em laboratório.
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Pipetas: são usadas para medir e transferir pequenos volumes de líquidos. A capacidade das pipetas pode
variar de 1,0 até 200 mL. São classificadas em graduadas e volumétricas. As pipetas graduadas (Figura 1)
apresentam escala, que permite escoar volumes variados de líquido. As pipetas volumétricas (Figura 2) dão
escoamento a um único volume de líquido. Como outras vidrarias de precisão, as pipetas não devem ser
aquecidas. Para pipetar soluções, você deve seguir as seguintes etapas:
Usando uma pera de borracha ou acessório semelhante (e nunca a boca), aspirar o líquido até acima
do volume desejado.
Acertar o menisco da pipeta.
Inserir a pipeta acoplada à pera no frasco em que o líquido vai ser colocado e encostar a ponta da
pipeta na parede interna do frasco (para evitar respingos).
Transferir o líquido da pipeta no frasco. Não soprar a última gota.
Buretas (Figura 3): são utilizadas para dar escoamento a volumes variados de líquidos. No entanto, seu
principal uso é feito em análises volumétricas, para determinar o volume de solução titulante, que reage
com determinada quantidade de solução a ser titulada. São constituídas por em tubo de vidro
uniformemente calibrado e graduado, provido de torneira ou ponteira afilada, que permita controle do
escoamento. São sempre utilizadas presas ao suporte universal por garras adequadas.
Para utilizar uma bureta, você deve seguir os seguintes passos:
Verificar se a bureta está limpa e seca.
Fechar a torneira da bureta e colocar uma pequena quantidade da solução que será utilizada dentro
dela.
Rinsar a bureta com esta solução. Verificar se não há vazamentos próximos à torneira.
Esvaziar a bureta.
Prender a bureta ao suporte.
Preencher a bureta com a solução, desde a ponta inferior até acima do zero.
Verificar se não existem bolhas. Caso existam, abrir a torneira até que as bolhas saiam, e completar
novamente o volume da bureta.
Acertar o menisco.
Balões volumétricos (Figura 4): são usados para preparar e diluir soluções. Apresentam fundo chato,
gargalo, junta esmerilhada e tampa que se ajusta perfeitamente a esta última. Ao redor do gargalo, há uma
marca que indica a capacidade exata do balão. Existem balões com capacidade variando de 5 até 5000 mL.
Veja como utilizar os balões volumétricos no preparo de soluções:
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Pesar a massa do reagente e colocar no balão volumétrico.
Adicionar pequena quantidade de solvente e agitar para dissolver.
Adicionar mais solvente, até próximo do menisco.
Cuidadosamente, gota a gota, adicionar o solvente até completar o volume do balão, cuidando para
não ultrapassar o menisco.
Tampar o balão e agitar, por inversão, várias vezes, até completa homogeneização.
Vidrarias não volumétricas
São utilizadas para medidas de volume aproximadas. Exemplos: béquer, erlenmeyer, cálice, proveta.
Béqueres (Figura 5): são utilizados para reações entre soluções, dissolver substâncias, efetuar reações de
precipitação e aquecer líquidos. Apresentam escala graduada, mas não devem ser utilizados para realizar
medida de volumes, pois seus volumes são aproximados. Podem ser aquecidos sobre a tela de amianto e
tripé ou em banho-maria, e apresentam capacidade variando de 5 até 2000 mL.
Erlenmeyeres (Figura 6): são utilizados em titulações, aquecimento de líquidos, dissolução e reações entre
substâncias. Podem ser aquecidos sobre tripé e tela de amianto. São graduados, assim como os béqueres,
mas seus volumes são aproximados, e não devem ser usados para medidas de volume. Geralmente,
apresentam capacidade de 5 a 2000 mL.
Cálices graduados (Figura 7): são utilizados nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos
ou não, ou na preparação de formulações líquidas, com dissolução a frio e auxílio de bastão de vidro. Têm
forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso, apropriado para receber choques do bastão de vidro.
Provetas (Figura 8): são cilindros graduados, empregados nas medições aproximadas de volumes de
líquidos, sendo suas medições pouco rigorosas. Sua capacidade varia de 5 a 2000 mL e podem ser de vidro
ou polipropileno.
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Considerações finais
Já sabe distinguir as vidrarias volumétricas e as vidrarias não volumétricas? Então teste seus
conhecimentos.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/ftlab40/a07ex01_ftlab40.htm)
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/ftlab40/a07ex02_ftlab40.htm)
REFERÊNCIA
BACCAN, N.et al. Química analítica quantitativa elementar.3. ed. São Paulo: Blucher, 2011.
HARRIS, D. C.Análise química quantitativa.5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LENZI, E.et al. Química geral experimental.Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos. 2004.
RUSSELL, J. B.Química geral.2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2004.
TRINDADE, D. F.et al.Química básica experimental.2. ed. São Paulo: Ícone, 2003.
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