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Vidrarias volumétricas e não volumétricas. Parte II calibração, aferição de menisco e erro de paralaxe

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
Vidrarias volumétricas e não
volumétricas. Parte II: calibração,
aferição de menisco e erro de
paralaxe
ESTUDAR ALGUNS FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA MEDIÇÃO DE VOLUMES AO UTILIZARMOS AS
VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS JÁ APRESENTADAS.
Cuidados e erros em análises volumétricas
A medida em vidrarias volumétricas está sujeita a alguns fatores que podem acarretar erros nos
procedimentos ou análises, como:
Ação da tensão superficial sobre líquidos.
Dilatações e contrações provocadas pela interferência da temperatura.
Imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos.
Erros de paralaxe (leitura do menisco).
Vamos verificar como reduzir alguns desses erros?
Calibração de vidrarias volumétricas
Você já sabe que o resultado de suas análises químicas depende de vários fatores, inclusive da utilização
correta das vidrarias.
Mas digamos que você escolha a vidraria correta e ela esteja descalibrada, isto é, o valor que ela esteja
marcando não corresponde ao valor correto, o seu trabalho não será exato.
Assim, é muito importante que a vidraria volumétrica esteja calibrada para medir exatamente os volumes
contidos ou transferidos.
Mas como podemos calibrar uma vidraria volumétrica?
Vamos tomar como exemplo a calibração de uma pipeta volumétrica de 25 mL:
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Preparar a vidraria: a pipeta a ser calibrada e um erlenmeyer de 100 mL devem estar limpos e secos.
Pesar um erlenmeyer de 100 mL.
Pipetar água destilada sobre o erlenmeyer (25 mL).
Pesar novamente o erlenmeyer.
Por diferença de peso, calcular a massa de água escoada pela pipeta.
Medir a temperatura da água e, em uma tabela de densidade x temperatura, verificar a densidade da água.
Com o valor da densidade e da massa de água, você pode calcular o volume através da equação:
Vamos ver um exemplo com números?
Peso do erlenmeyer vazio = 105,02 g.
Peso do erlenmeyer após escoamento da água da pipeta = 130,04 g.
Massa de água = 130,04 - 105,02 = 25,02 g.
Temperatura da água = 20 ºC (medida com termômetro).
d = 0,998203 g/mL (valor obtido em uma tabela de densidade da água em função da temperatura).
Observações:
Para um resultado mais exato, o ideal é que o procedimento de calibração seja feito, pelo menos, em
duplicata.
Um balão volumétrico pode ser calibrado de modo análogo, pela sua pesagem vazio e cheio com água, até
a marca do menisco.
Uma bureta pode ser calibrada como uma pipeta, mas você deve executar o procedimento de verificação
para cada 10 mL.
Aferição de menisco e erro de paralaxe
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A superfície de um líquido raramente é plana. Dependendo da natureza das forças intermoleculares
existentes no líquido, a sua superfície geralmente apresenta-se curva, podendo ser côncava ou convexa. A
maioria dos líquidos, entretanto, forma um menisco côncavo nas vidrarias volumétricas. A leitura do
menisco é essencial para a correta determinação do volume de qualquer instrumento volumétrico que
possua traço de referência e/ou graduação e depende diretamente do desempenho e da experiência do
técnico. O menisco consiste na interface entre o ar e o líquido a ser medido.
A localização do ponto mais baixo do menisco é a referência para o ajuste e leitura da vidraria, desde que a
linha de visão do observador se situe em ângulo reto com o tubo. Caso contrário, o ajustamento e leitura
são afetados pelo erro de paralaxe.
Erro de paralaxe
Quando você executa o acerto ou a leitura do menisco de uma vidraria volumétrica e seus olhos não estão
na altura da marca do menisco, ocorre uma mudança na posição aparente do nível do líquido na escala da
vidraria, levando ao erro chamado de paralaxe.
O erro de paralaxe é, portanto, o desvio da correta leitura da escala graduada de um instrumento de medida
volumétrica, em virtude de os raios visuais do observador não incidirem perpendicularmente ao plano da
mesma escala.
Paralaxe é um fenômeno que provoca leitura erradas, maiores ou menores do que o correto.
Se os olhos do observador estiverem acima da marca da escala da vidraria, a leitura do volume será menor
do que seu valor real.
Se os olhos do observador estiverem abaixo da marca da escala da vidraria, a leitura do volume será maior
do que seu valor real.
Observe a figura a seguir com a leitura correta no quadro do meio e os erros de paralaxe nos quadros
marcados com "X":
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Agora, vamos ver se você assimilou este conteúdo? Resolva os exercícios propostos.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/ftlab40/a08ex03_ftlab40.htm)
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/ftlab40/a08ex02_ftlab40.htm)
REFERÊNCIA
BACCAN, N.et al. Química analítica quantitativa elementar.3. ed. São Paulo: Blucher, 2011.
HARRIS, D. C.Análise química quantitativa.5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LENZI, E.et al. Química geral experimental. Rio de Janeiro:Livraria Freitas Bastos. 2004.
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https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/5

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