minerias quelatados

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Introdução
Graças à revolução da tecnologia empregada nas criações, o desempenho dos animais atingiu patamares que antigamente não eram esperados. Assim, o manejo tanto reprodutivo quanto produtivo foi melhorado devido à formulação de dietas cada vez mais especificas e precisas.
Tal fator proporcionou que o uso de minerais na formulação de rações fosse primordial para cada fase de crescimento do animal, tendo em vista que cada fase apresenta sua necessidade (ROSTAGNO et al., 2005).
Dentre as espécies que faz o uso de proporções devidamente calculadas, os suínos utilizam cada vez mais a técnica. 
O objetivo do presente trabalho é esclarecer quais são os minerais orgânicos de maior influência na produção de suínos comerciais. 
Desenvolvimento
De acordo com Bertechini (2006), o uso dos minerais quelatados na alimentação tomou impulso graças ao fato de que as farinhas de origem animal, que eram importantes fontes de minerais, foram proibidas em razão de doenças. Assim, as rações à base de vegetais passaram a ser mais utilizadas, e as mesmas são pobres em minerais. 
Uma dieta adequada deve conter as quantidades de nutrientes corretas, a fim de garantir sua saúde e zelar pelo seu desempenho produtivo (FIGUEIREDO Jr. Et al., 2013). Dentre as importâncias dos minerais nos processos bioquímicos, destaca-se a formação óssea (BRITO et al., 2006).
Os minerais orgânicos mais utilizados são: Zinco, Cobre, Ferro, Selênio e Cromo (CONDÉ, 2014).
De acordo com Poulsen (1995), o uso do zinco é aumentado devido ao baixo custo e na capacidade de controle da diarreia pós desmame. A exigência nutricional para leitões é de 80 ppm a 100 ppm, de acordo com a NRC publicada em 1998. Já para a melhora de desempenho, são utilizadas 2000 a 3000 ppm (GAUDRÉ & QUINIOU, 2009) na fase de creche. Graças a sua ação sobre a diarreia, reduz a mortalidade pós desmame e diminui a incidência da mesma. Além disso, ativa diversas enzimas, participa de processos de secreção hormonal e na imunidade.
O cobre é essencial para a reprodução, crescimento, desenvolvimento ósseo e de tecidos conectivos, pigmentação de cabelos, pelos, formação de sangue e de uma série de enzimas cúpricas (GATTÁS & BARBOSA, 2004). É utilizado em leitões em doses farmacológicas para fins antimicrobianos, aumento do RNAm para o hormônio do crescimento etc. Quando aplicado na alimentação de leitões, aumenta o consumo de ração e ganho de peso promovendo leitões crecheiros com maior peso.
O ferro é de suma importância no inicio da vida dos leitões (KEGLEY et al., 2002), pois sua deficiência pode causar anemia. É essencial que os leitões recebam uma dose de ferro pós-nascimento, por que quando eram de vida livre obtinham ferro do solo, e pelas condições de confinamento, não há a aquisição no solo. 
De acordo com Página Rural (2013), os suínos em crescimento possuem uma grande absorção de selênio aos músculos. Assim, o uso do selênio possibilita uma proteção antioxidante, maior durabilidade e frescor mais prolongado da carne. Além disso, o uso desse mineral em porcas indicou que o mesmo é transferido para a prole através da placenta e do tecido mamário. Em pesquisas realizadas no ano de 2006, Surai (2006), afirma que as matrizes e varrões são mais sensíveis a deficiência deste mineral. 
Já o cromo tem como característica auxiliar na mantença da homeostase glicêmica através da insulina (CONDÉ, 2014). A suplementação é mais favorável na fase de crescimento e terminação, melhorando o desempenho do animal, pois aumenta a absorção de nitrogênio e a digestibilidade da MS.
Conclusão
De modo geral, a maioria dos minerais quelatados apresenta maior eficiência em leitões desmamados, pois auxiliam que alguns problemas que podem prejudicar o desenvolvimento e desempenho dos animais sejam evitados. Mas é de suma importância observar e estar atento para que os suínos não estejam com deficiência por falta de disponibilidade na dieta. 
Assim, é valido ressaltar que a presença de um técnico responsável pela tomada de decisões em relação à nutrição é crucial para o sucesso da empresa agropecuária.
Referências bibliográficas
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BRITO, J.A.G.; BERTECHINI, A.G.; FASSANI, E.J. et al. Uso de microminerais sob a forma de complexo orgânico em rações de frangas de reposição no período de 7 a 12 semanas de idade. Rev. Bras. Zootec., v.35, p.1342-1348, 2006.
CONDÉ, M. S. Minerais quelatados na nutrição de suínos. Revista eletrônica nutritime. Artigo 260 Volume 11 - Número 04– p. 3547- 3565– Julho/Agosto 2014.
FIGUEIREDO Jr., J.P.; COSTA, F.G.P.; GIVISIEZ, P.E.N. et al. Substituição de minerais inorgânicos por orgânicos na alimentação de poedeiras semipesadas. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.65, n.2, p.513-518, 2013.
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Surai, P. F. 2006. Selenium in Nutrition and Health. 1st ed. Nottingham University Press. Nottingham.