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Métodos físicos de controle de microrganismos

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/4
Métodos físicos de controle de
microrganismos
Métodos Físicos para controle de microrganismos são bastante antigos e sempre foram utilizados para
preservação de alimentos. A secagem (dessecação) e o uso do sal (pressão osmótica) provavelmente
estiveram entre as primeiras técnicas utilizadas. Esses métodos são bastante utilizados na indústria, em
hospitais e residências.
Altas Temperaturas
É um dos métodos de maior eficiência e mais utilizados. A preservação de alimentos pelo uso de
temperaturas elevadas é bastante comum. Em hospitais e laboratórios, instrumentos, vidrarias e outros
objetos também são esterilizados pelo calor. O calor pode ser aplicado em condições úmidas ou secas e
aparentemente mata os microrganismos, provocando a desnaturação de suas enzimas. A resistência ao
calor varia entre os microrganismos, dessa maneira, o tempo de exposição e a temperatura são importantes
para tornar um material estéril.
Calor Úmido
O calor úmido mata microrganismos pela desnaturação e coagulação de proteínas vitais dos
microrganismos, sendo mais eficiente do que o calor seco. Um tipo de esterilização através de calor úmido é
a fervura, que mata as formas vegetativas dos patógenos bacterianos, quase todos vírus, fungos e
endósporos bacterianos. Entretanto, materiais expostos à água fervente não serão esterilizados com
segurança, já que alguns endósporos podem resistir à fervura por mais de 1 hora.
A esterilização confiável em calor úmido requer temperaturas superiores à da água fervente, conseguidas
por vapor sob pressão em um sistema fechado de volume constante em um equipamento denominado
autoclave. A autoclave parece uma panela de pres são, no sentido de que ambas utilizam vapor sob pressão,
entretanto, a temperatura e a pressão interna da autoclave podem ser bem mais controladas, promovendo
uma esterilização bastante eficaz.
Pasteurização
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21/04/2018 AVA UNINOVE
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Processo descrito por Pasteur, em 1860, que descobriu um método prático de prevenir deterioração de
cerveja e vinho, através de um aquecimento a baixas temperaturas, mas suficiente para matar
microrganismos específicos e indesejáveis, sem alterar o sabor do produto. O mesmo princípio foi aplicado
posteriormente al leite, para eliminar microrganismos patogênicos, surgindo o que nós atualmente
conhecemos por leite pasteurizado.
Calor Seco
O calor seco ou ar quente em temperaturas suficientemente altas mata por efeitos de oxidação. Um dos
mais simples métodos de esterilização com calor seco é a chama direta (fogo direto) ou também a
esterilização em ar quente (forno). Esse método, entretanto, não é tão eficiente quanto o calor úmido,
sendo necessárias temperaturas bastante altas e longos tempos de exposição.
Pasteurização
Calor Seco
Filtração
Corresponde à passagem de líquidos através de um material semelhante a uma tela com poros pequenos o
suficiente para reter os microrganismos.
Baixas Temperaturas
O efeito das baixas temperaturas sobre os microrganismos depende especificamente do microrganismo e da
intensidade da aplicação. As temperaturas dos refrigeradores comuns reduzem a taxa metabólica dos
microrganismos, impedindo a sua reprodução ou síntese de toxinas, apresentando efeito bacteriostático.
Entretanto, bactérias psicrófilas adaptam-se a baixas temperaturas e crescem lentamente em
refrigeradores, alterando o sabor dos produtos alimentícios após algum tempo. O congelamento é
comumente utilizado para preservação de alimentos, medicamentos e espécimes laboratoriais por impedir
o crescimento microbiano.
Desidratação
Em ausência de água, microrganismos não podem crescer ou se reproduzir, mas podem permanecer viáveis
por anos. Se entrarem em contato com a água novamente, se hidratam novamente e voltam a sua atividade
normal. O efeito da desidratação varia com o microrganismo. Algumas bactérias resistem apenas algumas
horas, enquanto outras resistem por meses. Alguns vírus são resistentes a desidratação, e endósporos
bacterianos podem resistir a desidratação por séculos.
Pressão Osmótica 02 / 03
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Radiação
Dependendo de seu comprimento de onda, intensidade e duração tem vários efeitos sobre as células e
provocam a morte de microrganismos.
REFERÊNCIA
Madigan, M.T. Martinko, J.M., Parker, J. Microbiologia de Brock. 10ª ed., São Paulo: Pearson, 2004.
Pelczar, M.J.Jr., Chan, E.C.S., Krieg, N.R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações, 2ª ed., São Paulo: Makkron
Books, 1996.
Tortora, G.J. Microbiologia. 8ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2005.
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21/04/2018 AVA UNINOVE
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