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Matéria de processo civil

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TUTELA JURISDICIONAL EXECUTIVA 
Livro I- Processo conhecimento: é o processo no qual se almeja o reconhecimento de direitos, a existência ou inexistência de direitos. Ex.: produção de provas, ação de cobrança, ação de integração de posse, investigação de paternidade. Nesses tipos de processo temos a atividade de cognitiva do juiz. Depois da sentença que reconhece um direito, dentro do mesmo processo, há atividade executiva. Não há mais necessidade de instaurar um processo de execução para exigir a execução da sentença. A atividade executiva já existe dentro do próprio processo de conhecimento.
Livro II- Processo de Execução – é um processo que vai buscar a realização de direitos já existentes, não há aqui a busca para reconhecer direitos. Tal processo continua existindo pois:
- Títulos extrajudiciais – documentos hábeis ao reconhecimento de direitos, esses documentos embasam a possibilidade de propor um processo de execução sem o processo de conhecimento. (Ex.: cheque).
- alguns títulos judiciais- Existem também alguns casos em que não se permiti satisfazer a parte executiva dentro do processo de conhecimento sendo necessário abrir um processos de execução autônomo. Ex::, A execução de uma sentença estrangeira homologada, é necessária que seja feita na justiça federal, portanto sendo necessário instaurar outro processo.
*sentenças autossuficientes: não há necessidade de atividade executividade posterior para se fazer cumprir uma decisão.
- Declaratória- sentença que é proferida quando se declara a existência ou inexistência de um modo de ser de uma relação jurídica. Sentença que reconhece um filho, é uma sentença declaratória. Sentença que reconhece a propriedade de um imóvel. 
- Constitutiva- é proferida quando ela é capaz de modificar alterar ou criar relação jurídica. Ex.: ação de adoção (cria uma relação paterna filial), ação de revisão de contrato, ação de divórcio. 
*sentenças não autossuficientes: a realização do direito precisa de fato de atividade executiva posterior 
- Condenatória: sentença que reconhece que a obrigação de pagar de dinheiro. Reconhecimento de pagamento de quantia
-Mandamental – sentença que reconhece existência de uma prestação por parte do réu a ser cumprida e vem vinculada uma ordem de cumprimento. 
- Executiva lato sensu- sentença que algo é devida por parte do réu (fazer ou não fazer), mas é uma sentença que não dirige uma ordem ao réu para cumprimento, é uma sentença que estabelece medidas executivas sem que precise que o réu faça isso. (Sentença de integração de posse). Independe da vontade do réu o cumprimento da sentença.
1) conceito “executar”
“Executar é satisfazer uma prestação devida” – Freddie Didier
Busca de satisfação de prestação. Transformar em realidade o que é de direito.
Obrigação de de dar – pagamento de quantia (dar dinheiro) (cumprimento de sentença que reconhece pagamento de quantia).
 - entrega de coisa (Entregar algo diferente de dinheiro)
Obrigação de fazer 
Obrigação de não fazer 
2) execução e processo autônomo ]
3) classificação da execução
a) comum e especial
b) de título jud e exct.
c) direta (por sub-rogação) e indireta (por indução)
d) definitiva e provisória
4) princípios 
4.1) efetividade 
4.2) do título executivo
4.3) tipicidade x atipicidade das formas 
4.4) do resultado
4.5) da menor onerosidade
Aula 3 – 27.02.2018
Aula passada
Execução e processo de execução
Executar é satisfazer uma prestação. Portanto somos executores de forma constante. 
Execução voluntária: quando as prestações são satisfeitas voluntariamente. Execução forçada: execução que acaba se desenvolvendo por intermédio do judiciário.
Pode-se ter execução no próprio processo de execução assim como dentro do processo de conhecimento.
Classificação da execução 
Comum x especial 
Comum: Existe para as prestações de uma forma meio que generalizada. É o procedimento comum que existe, aquilo que é o padrão. Ex.: pagamento de quantia, entrega de coisa. 
Especial: Existem algumas prestações que são diferentes acabam recebendo um tratamento diferenciado tendo então uma execução especial, fugindo da execução padrão. Ex.: viabilizar pagamento de alimentos, crédito fiscal.
Art. 780: Pode fazer cumulação, no entanto apenas quando: o executado for o mesmo e desde que se tenha a mesma competência e desde que se possa fazer valer do mesmo procedimento para todas as execuções.
De título Judicial x de título extrajudicial
Toda execução vai ter como base um título. Um documento que recebe a força de título podendo ser.
Judicial: nascem de processo judicial Ex.: decisão judicial, sentença penal condenatória. Art. 515. 
Extrajudiciais: não nascem de processo, mas ainda são documentos que são títulos ex.: cheque debenture, contrato assinado. Art. 784.
Direta x indireta 
Direta: Pode se chamar também de execução por sub-rogação. Essa execução se dá quando a prestação é satisfeita independente da colaboração do executado. A prestação e satisfeita porque o próprio estado faz isso ou um terceiro dá conta disso. EX.: Expropriação, quando se consegue valer do patrimônio o executado transformar em dinheiro e fazer valer o pagamento da prestação. Busca e apreensão. 
Indireta: Também chamada de execução por coerção ou indução. A execução neste caso conta com a colaboração do executado. Situações em que o juiz vai determinar que a prestação seja satisfeita pela própria pessoa que tem de satisfazer. Ex.: pagamento de pensão, entregue o carro sob pena de multa diária. 
Definitiva x provisória
Usa-se de uma nomenclatura não tão apropriada, pois essa distinção não se está falando da execução em si, mas sim o título que embasa a execução que é um título definitivo ou provisório.
Definitiva: Tem por base um título definitivo. Chega até seu termo sem exigências.
Provisória: Tem por base um título que é provisório. Existem decisões judiciais que mesmo passível ainda de recurso possuem eficácia. Se o recurso não tem efeito suspensivo. Portanto execução provisória. Chega até seu termo porém com exigências.
Princípios 
Efetividade 
Gira em torno também da execução. A efetividade está atrelada a se ter acesso a justiça, um trâmite processual adequado, sentença adequada e também existirem meios executivos adequados. 
Do título executivo
Este princípio está relacionado a : “ só existe execução se houver título, e só existe um título se houver lei dizendo que tem “
Tipicidade/atipicidade: Antigamente havia apenas tipicidade, determinava que a execução aconteceria da maneira que a lei determinava. A atipicidade acontece quando o inverso ocorre, há espaço para o juiz decidir o que fazer melhor a cada caso. 
Art. 139, IV 
Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
IV - Determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
Portanto agora os juízes têm liberdade até para quando se trata de pagamento de dinheiro, conforme achar melhor.
Para fazer ou entregada de coisa, permanece em vigor a atipicidade. 
Para o pagamento de quantia alguns determinam que deve permanecer a tipicidade e alguns dizem que atipicidade pode valer também, podendo então o juiz fazer uma abertura das técnicas utilizadas para se fazer valer a execução.
Do resultado
Esse princípio estabelece que a execução se desenvolva em favor do credor, portanto, no interesse do credor. 
O processo de execução faz com que a posição de igualdade entre as partes não seja exatamente assim. Pois nesse caso já se tem o direito reconhecido se justificando uma posição superior do exequente.
Art. 797
Art. 797.  Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o concurso universal, realiza-se a execução no interesse do exequente que adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados.
Parágrafo único.  Recaindo mais de uma penhorasobre o mesmo bem, cada exequente conservará o seu título de preferência.
Menor onerosidade
Apesar de a execução se desenvolver a favor do credor a menor onerosidade deve ser respeitada. Equilíbrio entre o melhor resultado e a medida menos gravosa.
Art. 805.
Art. 805.  Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.
Parágrafo único.  Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados.
Art. 847.  
Art. 847. O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias contado da intimação da penhora, requerer a substituição do bem penhorado, desde que comprove que lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente.
Responsabilidade patrimonial/real 
No direito romano era o próprio corpo do devedor que respondia por suas dívidas. Até mesmo a própria vida. (Responsabilidade pessoal, quando é a própria pessoas com seu próprio corpo acaba dando conta de sua prestação)
Hoje se fala em responsabilidade patrimonial que surge com a legislação:
Lex Potelia Papiria – legislação que estabelece que a as prestações devem ser satisfeitas com o patrimônio do executado não o corpo do mesmo.
Hoje em dia Art. 789
Art. 789.  O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.
Isso, no entanto é relativizado, temos um sistema hibrido entre as duas responsabilidade, desde que se tenha respaldo no ordenamento jurídico e na constituição Ex.: prisão civil de quem deve alimentos.
Transparência patrimonial 
A transparência patrimonial está a atrelada ao executado sempre ter transparência em relação ao patrimônio que possui.
Em um 1º momento o lado do executado, portanto mesmo tem que atuar com transparência indiciar bens a penhora. Art. 774 VI e 773 e 772, III. Sanções são previstas no descumprimento.
Em um 2º momento, o ofocial de justiça tem o dever de buscar os bens do executa Art. 523 §3º e 829 §1º
Aula 4 – 28.02.2018
Primazia da tutela específica 
As obrigações quando são assumidas devem ser cumpridas exatamente nos termos em que ela deve ser cumprida, conforme foi combinado. Só em última medida pensa-se em converter essas obrigações em perdas e danos, se for impossível a realização da tutela especifica ou por vontade do próprio exequente. O processo civil começou a se preocupar com isso criando mecanismos para compelir com que a prestação se realize. O estado vai interferir para assegurar o processo.
Obrigação de fazer e não fazer Art. 497 e 536
Obrigação de dar coisa que não seja dinheiro Art. 498
Obrigação de dar dinheiro Art. 523 J
Art. 499 – IMPORTANTE 
Resultado prático equivalente – não se converte a obrigação em pagamento de dinheiro, mas se consegue obter o resultado equivalente conforme combinado.
Contraditório 
Contraditório é poder participar do processo e não só participar, mas ter condições de influenciar nas decisões que serão tomadas pelo juiz. Na execução, antigamente falava-se que em processo de execução não admitia contraditório, como o direito já estava reconhecido pensava-se que não havia necessidade de discutir ele novamente, apenas deveria se realizar a satisfação do direito, era necessário realizar um processo de conhecimento para resolver algum problema (embargos do devedor).
 Começou-se a debater muito a respeito disso, chegando-se a conclusão de que questões relevantes, invalidades sérias, o executado tem que poder fazer uma simples petição dentro do mesmo processo para poder se discutir isso. Porém, o contraditório não é amplo, e possui algumas restrições, (impugnação de cumprimento de sentença, embargo de execução).
Contraditório estendido- exige que o juiz sempre ouça as partes para tomar decisões, mesmo as questões que possam ser reconhecidos de ofício (prescrição). O juiz só pode decidir coisas sem ouvir a parte, quando a lei autorizar, hipóteses específicas.
Cooperação
A cooperação, decorre do próprio devido processo legal, tendo uma relação intima com a boa-fé processual. As partes devem atuar com cooperação assim como o juiz com as partes. Ex.: dever do executado de indicar bens à penhora. 
Litigância de má fé - Art. 777 e 80
Ato atentatório a dignidade da jurisdição – Art. 774 e 77 IV e VI
Proporcionalidade 
Orienta a atuação judiciário no caso. A ideia é de que juiz tente sempre como seu objetivo principal viabilizar a execução, mas sempre pensando na questão da proporcionalidade, portanto a menor onerosidade, a menos gravosa ao réu. Controle do poder executivo do juiz se dá pela justificação, explicando o porquê de tal técnica executiva. 
Regras que norteiam a execução 
Nulla executio sine titulo
“ Não há execução sem título a que a lei atribua eficácia executiva”.
Não se fala jamais em execução se não existir um título que subsidie aquela execução, título que tenha eficácia em lei.
Disponibilidade
Art. 775 –
A execução gira em torna da supremacia do exequente. A execução diferente de uma ação de conhecimento que precisa da anuência do réu, pode ser dispensada pelo exequente.
Art. 90. 
Responsabilidade objetiva do exequente
Toda a execução indevida movida por qualquer credor de qualquer ação pode causar dano ao credor. Com base nisso, todo sujeito que é executado indevidamente tem direito a ter seus danos reparados. Responsabilidade objetiva, não existe espaço para a discussão, trabalha-se com apenas com a execução indevida, dano sofrido e o nexo de causalidade não se lida com a culpa.
Título judicial Art. 520
Título extrajudicial e ação rescisória Art. 776 
OBS: outras causas de dano, as quais não especificadas aqui, se pensa em uma responsabilidade subjetiva CC ART. 186 e 927.
Aplicação subsidiária das regras 
Art. 771, 
06.03.2018
Atuação executiva por constrangimento (execução direta) - 
Execução direta quando o próprio devedor cumpre a prestação, para que isso aconteça será necessário técnicas executivas:
Multa 
A multa foi incorporada no nosso ordenamento jurídico. Técnica processual executiva, tendo um regramento específico no CPC.
Art. 537: a multa é uma forma de constranger o devedor ao cumprimento de uma prestação, tutela provisória sentença, determinações na fase de cumprimento. Uma sentença para entregar algo, o juiz determina que entregue sob pena de multa. Não possui, no processo civil, caráter de indenização, não é compensatória em relação a outra parte, serve para proteger o poder de imperium do judiciário. Caráter de coerção. Uma forma de tentar convencer constranger o sujeito a cumprir a ordem judicial
§5º- O juiz manda que cumpra a ordem sob determinado valor e prazo 
§2º - O beneficiário da multa, é a parte contraria. Uma crítica que se faz é a de que a multa deveria ser revertida ao poder judiciário, devido ao caráter coercitivo da multa.
O limite do juiz é , ele tem que ver uma multa de valor considerável suficiente para coagir no entanto tem que ser condizente com a situação. Portanto, não existe um limite no valor que pode ser estabelecido. A capacidade econômica do réu pode ser importante.
§4º Eficácia em relação da multa, a multa tem eficácia desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for resolvida a decisão. O recurso que será interposto não tem efeito suspensivo, é necessário que se cumpra a sentença. Apelação no caso de ação civil pública também não tem efeito suspensivo.
Em relação a cobrança dessa multa no caso de descumprimento:
§3º- Apesar de a multa ter eficácia desde o descumprimento e você poder cobra-la desde desse momento(cumprimento provisório), a parte contrária terá que depositar o valor da multa, no entanto a parte não poderá levantar esse valor até o final do processo até que não haja mais nenhuma decisão a respeito a ser proferida. O levantamento está atrelado ao sucesso da demanda, portanto o réu so poderá perder o dinheiroda multa se ele for perdedor do processo
§1º modificação do valor da multa, de ofício, sem a parte pedir pode acontecer se a multa de mostrar insuficiente, também pode rever o valor da multa quando o réu que deveria cumprir e cumpre parcialmente, pode-se então reduzir o valor da multa. Ainda mediante a justa causa para o descumprimento. 
STJ- multa e astreind redução valor – o que acontece é que que o judiciário por muitas vezes reduz o valor de uma multa acumulada por muitos dias, a redução é considerável, por muitas vezes causando descredito do judiciário. Ocasionando um descaso na fase de execução, tendo em vista que mais para frente saberá que o valor da multa será reduzido.
A multa é sempre usada para obrigação de fazer não fazer e entrega de coisa. Seja título judicial ou extrajudicial. Em relação ao pagamento de quantia, como regra a multa não está no procedimento, no entanto o Art. 139, IV abre um espaço para a aplicação dela.
Prisão civil
Art. 5º inciso 67, não haverá prisão civil por dívida salvo, pensão alimentícia, e dívida do depositário infiel. Súmula 25 é ilícita a prisão civil decorrente do depositário infiel. Portanto só restou a prisão devido a a pensão alimentícia. A prisão civil usa-se apenas para as 3 ultimas prestações de alimentos não pagos. 
Discute-se(ARENHART) a prisão civil para sujeitos, não relativo ao não pagamento de divídas mas para outras situações “a prisão civil pode servir de meio coercitivo para obrigações de fazer e não fazer, não se tratando de dinheiro” 
139 IV
536 §1º 
Outras técnicas 
Este uso de outras técnicas executivas para constranger, deve-se levar em consideração a abertura estabelecida no Art. 139 IV. Claro que esta abertura se dá dentro dos limites que a própria lei impõe.
Exemplos: 
Interdição de direitos, proibição de contratação com poder público, bloqueio de verbas públicas (admitida pelo STJ), intervenção judicial em empresa(estabelece-se um interventor dentro da empresa, técnica de constrangimento mas também um técnica de sub-rogação, tendo em vista que o interventor fara-se cumprir a execução),sanções premiativas (técnicas que vão fazer com que o executado percebe que terá vantagens com o cumprimento, não para constranger mas para incentivar, essas sanções devem estar previstas em lei).
07.03.2018
Atuação executiva independente 
Execução com a própria sentença
Isso ocorre quando haver uma sentença que não seja autossuficiente depende de satisfação, mas a sentença por si só consegue fazer com que isso se realize. Ex. adjudicação compulsória, pedir que uma sentença reconheça que uma prestação prometida é devida. Espera-se que o sujeito após a sentença vá e faça, mas não precisa, porque aquilo que se fala na sentença é como se o sujeito, devedor, esteja falando. A sentença não é autossuficiente, mas ela consegue realizar execução indireta.
(Art. 
Obstaculização, remoção e apossamento de coisa
Isto acontece comumente com a ajuda de um auxiliar do juízo, oficial de justiça. Uma forma de fazer com que a prestação de não fazer seja atendida por intermédio de uma própria ajuda do judiciário. Ex. quando juiz manda que faça a apreensão de coisas (remoção e apossamento), código fala também em remoção de pessoas. 
Execução por terceiro
É uma técnica que viabiliza o cumprimento especifico da prestação Ex. o sujeito assumiu a obrigação de consertar uma janela pode-se pedir que uma terceira pessoa cumpra a obrigação, custeada pelo executado 
Art. 816, 817 – é o exequente quem tem que pagar o terceiro e depois pede-se o reembolso para o executado.
Expropriação 
É uma técnica muita famosa, pois é a técnica tradicionalmente usada quando se busca pagamento de quantia. “é a retirada de patrimônio do executado para pagamento da quantia devida”. Toda vez que se lidar com o pagamento de dinheiro, a técnica é a expropriação.
	Isso de se dá através da penhora, bens do devedor são penhorados “apossados com o bem judiciário”, fica depositado com judiciário, aquilo é avaliado e transformado em pagamento, mandando para leilão por exemplo. É possível também que o próprio credor queira ficar com o bem como forma de pagamento. Existe uma possibilidade de que se faça o pagamento do credor através de frutos e rendimentos do bem penhorado, como por exemplo alugueis de um imóvel. 
Quando a penhora for sobre dinheiro aí não tem dificuldade, é só depois autorizar que o credor levante o dinheiro, sendo a expropriação facilitada. Ainda existem outras formas da expropriação acontecer, como por exemplo desconto em folha (desconta-se do salário da pessoa).
Competência 
Quando se trata de processo de execução ou cumprimento de sentença há regras específicas para a identificação de competência
 Cumpriemnto de sentença 
 Art. 516
Já existe um processo de conhecimento que já tramitou e será executado. O cumprimento de sentença dentro do processo de conhecimento é uma faz executiva. O processo já existe e agora dentro do mesmo processo será solicitado o cumprimento da prestação.
I -Decisão que transitou em julgado em determinado tribunal, a competência originária para executar a ação é a do mesmo tribunal 
II- As causas que iniciam no 1º grau de jurisdição, serão executadas pelo juízo de primeiro grau. É o juízo e primeira instancia onde o processo inicial. O cumprimento da sentença se dá no juízo de primeira instancia, independentemente de onde for parar posteriormente. 
III - O acordão do tribunal marítimo não e titulo esquece-se essa parte. No caso de de sentença arbitral, a sentença arbitral tem que tomar um certo cuidado, se foi realizada no brasil, confere-se as regras e entra-se com o pedido de execução de sentença no judiciário, e vai endereçar para o órgão competente, se o réu tiver domicilio em Curitiba e bens em paranagua, opta-se por um lugar ou outro, não é justiça federal, a não ser que tenha um aparte, emprese pública. Quando a sentença arbitral for estrangeira, além de ser juízo civil, deve ser na federal ela precisa ser homologação. Sentença geral condenatória, A sentença penal condenatória será levada ao juízo civil, obedecendo as regras gerais. 
§ único – IMPORTANTE 
Nos demais casos que não contemplado no inciso I, pode-se optar por abrir mão onde o processo está para não fazer o cumprimento ali e pede-se que o cumprimento se de em outro local, pois o exequente vai escolher o lugar mais conveniente a ele. “ atual domicilio do executado” Ex.: o indivúdo está domicialiado em outra cidade “ local onde se encontrem os bens” Se o executado tem um monte de bens em outra cidade então o credor pode escolher que o cumprimento de sentença se d na outra cidade “ local onde deve ser executada a obrigação de fazer ou não fazer” Por exemplo a obrigação, o fazer deve-se dar em cidade diversa a onde o processo correr, pode-se fazer a execução pode acontecer na cidade diversa. 
O exequente terá que ir na vara civil e peticionar a mudança dos autos para outra região.
Essas regras da competência da execução são de cunho funcional, ou seja, é absoluta. 
Execução de titulo extra judicial 
Neste caso não existe ainda processo nenhum. O indivíduo terá que inaugurar o processo através de uma petição inicial
Art. 781
I- Três opções do exequente “ foro de domicilio do executado” “ eleição, que as partes escolheram no contrato” “ foro da situação dos bens”.
III- “foro de domicilio dele”
IV – 
Art. 782
O juiz determina a manda fazer os atos executivos mas não é ele que realiza, e sim o oficial de justiça
§1º Poderá dependendo do oficial de justiça, em comarcas que são próximas umas do lado da outra, ou comarcas de fácil comunicação, nesses locais ou nas comarcas que se situam na mesma região metropolitana, o código diz que o oficial de justiça deste local, poderá cumprir ato em outra região.
§2º Se precisar de força policial terá que se requisitar
§3º Como uma forma de constranger, diante de qualquer execução, o juiz poderá requerer que devedor seja cadastrado no cadastro de inadimplente. ((não de ofício, requerimento do executante)Aula 13.03.2018
Legitimidade 
Quem tem legitimidade para ser parte no cumprimento da sentença, é quem for autor no processo de conhecimento e réu. No entanto há a possibilidade de sucessão, no caso de morte, quem responderá serão os herdeiros, ou, no caso de incorporação de empresas. Quem não faz parte do processo de conhecimento não pode posteriormente fazer parte do processo de execução.
Além dos sujeito réu e autor do processo de conhecimento quem tem legitimidade para ser parte é o: cessionário (aquele que recebe por cessão os direitos de alguém) ou sub-rogatório (pessoa que se sub-roga em direitos para alguém). E por último o fiador judicial (aquele que assume a fiança para alguém no processo judicial, fiança estabelecida dentro do processo) mesmo que ele tenha figurada como parte no processo de conhecimento, na hora da execução ele pode ser citado. O fiador contratual, diferentemente, só será parte quando for citado no processo de conhecimento.
Art. 778  Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.
§ 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do executado.
O MP as vezes vai dar conta de promover a execução de título extrajudicial sucedendo o credor, quando a lei autorizar. Ex. execução de alimentos.
Quando alguém morre a ideia é de que a transmissão tenha se dado o espólio, enquanto o inventário não se encerre a transmissão é para o espólio e não para os herdeiros. OBS: acontece só quando os bens são transmitidos, portanto os sucessores respondem nos limites em que receberam a herança.
O cessionário pode ocorrer tanto em títulos judiciais quando extrajudiciais.
Legitimidade passiva:
Art. 779 Art. 779.  A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;
VI - o responsável tributário, assim definido em lei
Na assunção de dívida é necessário que aconteça o consentimento do credor, diferentemente da assunção de crédito.
V- A garantia real consentida de um bem que pertence a outra pessoa, a outra pessoa também fará parte da execução (IMPORTANTE)
VI- exemplo: certidão de dívida ativa, a lei define quem é o responsável tributário.
OBS : em relação a legitimidade para a execução seja no cumprimento de sentença seja no título extrajudicial por terceiro , existe muita resistência para a admissão de terceiro, com exceção da assistência, e é admito a desconsideração da personalidade jurídica.
Requisitos necessários para a execução 
Título executivo (Art. 515 e 783 a 785)
“ Título é o documento que ganha está categoria por lei, e que possibilita verificar o atendimento das condições da ação executiva. ”
Condições da ação executiva: que tenha um título, exigibilidade, liquido certo e exigível, legitimidade e interesse processual.
Toda ação que é movida no judicial, tem condições específicas de admissibilidade que devem ser atendidas, e dentre essas se dá destaque para título executivo e o inadimplemento. Através do título que é possível olhar e perceber se todos os demais requisitos de admissibilidade estão presentes. Portanto não vai existir execução nenhuma se não houver título que a embase.
Títulos judiciais: 
Art. 515
Toda a decisão judicial que reconheça um dever jurídica contra alguém é uma decisão judicial que é um título judicial que se submete ao cumprimento da sentença. A doutrina pede que se observe a tutela provisória, a tutela não deveria ser decisão judiciais a ser encardas como títulos, devido a sua forma. 
Título extrajudicial: (Próxima aula)
Afirmação do inadimplemento (Art. 786 a 788)
Dentre os requisitos necessários para qualquer execução, de início não é o inadimplemento em si que é uma condição, mas sim a afirmação do inadimplemento.
“Inadimplemento, é inexecução de dever jurídico seja convencionado, legal (por lei) ou estabelecido em decisão judicial. ”
Art. 786.  A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Parágrafo único.  A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título.
A liquidez está relacionado a quantificação, para se chegar na liquidez é necessário fazer cálculo aritmético, por mais 
Exigível- vem de exigibilidade, só vai haver inadimplemento quando o dever é exigível e não atendido. Para saber que algo é exigível, olha-se o título.
Termo (evento futuro e certo, datas, morte de alguém) e condição (eventos futuros e incertos), afetam a exigibilidade dos deveres. Art. 514 e 798 I, c.
Art. 787
Art. 788
14.03.2018
Continuação da aula passada:
Título judicial 
Art. 515
II- A decisão de autocomposição judicial é um título judicial. (Art. 334 §11 fala da auto composição) Art. 515 §2º diz que quando as partes fazem autocomposição elas podem incluir no acordo inclusive algum um objeto que não era do processo. 
III- autocomposição as vezes acontece fora do processo, extrajudicialmente, as vezes até mesmo antes da propositura de uma ação. No caso de haver autocomposição extrajudicial, leva-se para homologar, para que o ato se torne perfeito, ao homologar se torna um título judicial.
IV- Formal e certidão de partilha, documentos que são emitidos em autos de inventário, arrolamento. A homologação destes documentos, também representa um título judicial. Pois pode-se exigir o que lhe é devido a partir disso. A escritura pública de partilha de bens não tem essa natureza de título judicial, pois é extrajudicial, portanto só o inventário judicial configura título judicial, partilha de divórcio também não se inclui aqui (entra no inciso I) 
V- O juiz aprovou por decisão judicial aquele crédito, a decisão que aprovou o crédito tem forca de título judicial. 
VI- Sentença penal condenatória transitada em julgado (ART. 91 do CP). A sentença penal condenatória, e a penal absolutória que fixa medida de segurança. Essa sentença tem como efeito anexo o reconhecimento da responsabilidade do criminoso, dever de reparar os danos que a pessoa sofreu. Portanto no processo civil esse tipo de sentença também título judicial. Vai valer em relação a vítima ou aos sucessores da vítima. Quando essa sentença é trazida para o civil não há espaço para discutir ato ilícito ou nexo, terá espaço apenas para quantificar os danos. Se houver revisão criminal, esse título deixa de existir. Neste caso específico toda vez que for promover a execução dessa sentença penal é necessário instaurar um processo novo, um processo de execução que vai tramitar pelo rito de cumprimento de sentença.
VII- A sentença arbitral, aquela sentença dada pelo arbitro da arbitragem. Não é uma sentença emitida pelo poder judiciário, ela é privada, mas mesmo assim a doutrina e a jurisprudência têm consolidada que a sentença arbitral ganha força de título judicial. O arbitro constantemente tem que se valer do poder judiciário para fazer com que sua sentença seja cumprida. A sentença arbitral, no poder judiciário não depende de homologação pelo juízo civil, são absolutamente válidas e eficazes por si só. Art. 26 VI, lei de arbitragem, estabelece que o prazo de cumprimento da sentença é fixado pelo arbitro. No caso da sentença arbitral alémdas defesas já discutidas, outras matérias podem ser levantadas previstas no Art. 32 da lei de arbitragem. Quando se têm uma sentença arbitral proferida por um arbitro para promover a execução dessa sentença é necessário inaugurar um processo novo, vai seguir o tramite de cumprimento de sentença.
VIII e IX – Tudo aquilo que é decidido pelo poder judiciário do exterior, pode ser executado no brasil. Em todas essas situações, carta rogatória sentença estrangeira, essas precisam de uma homologação, precisa de uma análise de validade, essa homologação vai se dar perante ao STJ, feita a homologação terá um título judicial (carta de sentença estrangeira carga rogatória). A execução disso exige a instauração de um novo processo, pega-se os documentos e leva-se ao juízo federal para execução.Art. 21 a 23 do CPC.
De todos esses que precisam da inauguração de processo novo para se dar o processo de execução, a sentença estrangeira e a carta rogatória precisam de homologação.
A sentença estrangeira que fixa alimentos, não precisa ser homologada para ser executa.
§1º- Nos casos em que é preciso instaurar um processo de execução (sentença penal, sentença arbitral, sentença estrangeira e carta rogatória) nestes caso é preciso criar a relação processual portanto é necessário fazer a citação do réu, nos outros casos não é necessário citar réu tendo em vista que já existe um processo instaurado. Quando o título já é liquido vai direto para o cumprimento, quando não é liquido primeiro ocorrerá a liquidação da prestação e depois se dará o cumprimento da sentença.
§2º- relação com o inciso II que já foi falado. 
Títulos extrajudiciais (Art. 783 a 785)
“ Documentos a que a lei empresta presunção de representação da existência de direito, de forma que contem força executiva. A tutela executiva se processa independente de se ter como efetiva a existência da obrigação”
Presume-se que uma prestação é devida por que está ali descrita no documento. Portanto é apenas uma presunção de aquela prestação é devida, essa presunção autoriza a instauração do processo execução.
Quando não existir título extrajudicial que embase a execução, ela é nula, nulidade da execução, leva a extinção do processo de execução. Art. 798, I e Art. 803, I.
A interpretação daquilo que consta no título deve ser restritiva, portanto o magistrado não pode dar ao que se está escrito ali uma interpretação ampliativa. (Entendimento do STJ)
O processo de execução não tem espaço para discutir a respeito da relação jurídica, ou a existência da prestação, deve ser feita via embargos do devedor (Art. 914).
Como o título executivo deve estar na execução a regra é que o título original companha o processo. Quando não se tratar de cambial admite-se cópia autenticada. No caso de cambial é preciso o original. Pois o título em si é a base da execução.
Art. 425 §2º§ 2o Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria.
Tipos de títulos extrajudiciais que existem:
Fechados ou rígidos: A lei que vai delimitar com precisão qual é a composição daquele título, seus elementos, o que vai constar. Ex. nota promissória
Abertos: A lei apenas aponta que aquilo é um título extrajudicial, mas não especifica a constituição daquele título Ex. escritura pública. 
O título estrangeiro (Art. 784 §2º e § 3º). Os títulos vindos do estrangeiro extrajudiciais não precisa de homologação, só vem com uma presunção de que aquilo existe o devedor tem espaço para discutir a existência daquilo. O título estrangeiro só ganha eficácia executiva quando ele e atender as regrinhas do local da sua celebração (leis), e precisa constar que aqui no é no brasil que a execução deve ser cumprida.
Rol dos títulos extrajudiciais:
Art. 784 – 
I-Todos títulos de créditos. Cada um tem uma regulamentação própria. Tem que cuidar portanto ao mover o processo de execução com a legislação específica
II- Escrituras públicas e ou outro documento público assinado por devedor são títulos extrajudiciais.
III- documento particular assinado por duas testemunhas. O documento público não precisa da assinatura, mas o documento particular sim. 
OBS: Art. 24 da 890694 - contrato particular que mesmo sem assinatura de testemunhas é título extrajudicial. Contrato assinado honorários advocatícios. Um posicionamento do STJ determinas que quando falta a assinatura das testemunhas, e haver a assinatura de dois avalistas supre a assinatura das duas testemunhas. Outra posição, as assinaturas das testemunhas podem se apostas posteriormente, para dar força de título ao contrato. A falta de identificação das testemunhas ou sua assinatura legível, não descaracterizam os títulos. 
SUMULAS STJ – 233, 286 e sumula 300.
IV- Quando existir uma transação, autocomposição, e este acordo for assinado pelas partes e for referendado por um defensor público, MP, ou advogado das partes, se tem um título extrajudicial sem que precise da assinatura de duas testemunhas. A diferença entre este inciso e o anterior, é que quando a autocomposição ao ser homologada é título judicial. Portanto fica a escolha das partes, se preferir um título judicial ou extrajudicial
V- Todo contrato, independente de público ou particular sem assinatura de testemunhas. “§ 2o Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria”.
20.03.2018
Continuação 
VI- contrato de seguro de vida em caso de morte. É título extrajudicial. Não qualquer contrato de seguro apenas os que envolvem o sinistro morte que ganham força de título.
VII- crédito decorrente de foro e laudêmio. 
VIII- crédito documentalmente.... Crédito que é devido desde que documentalmente comprovado também é título extrajudicial. A imobiliária não tem legitimidade (entendimento do STJ) para mover ação de cobrança.
IX – A certidão de dívida ativa da união. Se a pessoa deve algo o estado, IPVA, imposto de renda, o indivíduo será inscrito em dívida ativa. Quando se é inscrito, o estado emite uma CDA (certidão de dívida ativa) isso é título de extrajudicial, então a pessoa será executada com base na CDA. Lei de execuções fiscais a qual regulará o processo de execução de quem tem dívida ativa. Lei 6830 de 1980 Art 2º (Requisitos da certidão de dívida ativa).
X- Em relação ao condomínio as contribuições que são devidas no condomínio, se existem documentação que comprava a existência dessas dividas, se tem então um título extrajudicial. Quando há um condômino devedor então o condomínio pode se fazer valer de processo de execução extrajudicial. Necessário saber identificar quando se trata de uma ação de cobrança (ação de conhecimento) e ação de execução;
XI – Aquilo que é devido aos tabelionatos, é expedida uma certidão informando que alguém está devendo aquilo, então essa certidão é título extrajudicial. Compare o inciso XI com o V do 515, pois este também se trata de despesas de cartório, mas no caso do V se trata de cartórios judiciais, portanto se trata de título judicial. 
XII – Todos os demais títulos que ganharem força de título extrajudicial por lei, também são títulos extrajudiciais. EX.: TAC (termo de ajustamento de conduto) que advém da lei de ação pública, estatuto da OAB, certidão emitida pelo conselho da OAB, assim como o contrato de prestação de serviços advocatícios e decreto lei 911 de 69, crédito de alienação fiduciária em garantia.
A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento a fim de obter o título judicial. Art. 785. Portanto, toda pessoa que tem em seu favor um título extrajudicial ela não está obriga a mover ação de execução, se ela optar por uma ação de conhecimento ela pode se valer dessa opção. Pois na hora de executar as regras de cumprimento de sentença são mais vantajosas que as do processo de execução de titulo extrajudicial.
Súmula 279 do STJe Art. 910 do CPC: está sumula ela fala a respeito da possibilidade de existir execução de titulo extrajudicial contra a fazenda pública. Portanto é absolutamente viável. 
_____________________________________________________________________
Responsabilidade patrimonial ou executiva
Questões iniciais 
Conceito: “ estado de sujeição potencial do patrimônio (todos os bens, dentro dos limites legais) do devedor ou de terceiro às providencias executivas tomadas para a satisfação de uma prestação”.
O que dentre o patrimônio do devedor vai responder ao processo de execução.
Art. 789 : o devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros salvo as restrições estabelecidas em lei. 
Classificação 
Primária- Quando ela recai sob patrimônio do próprio devedor.
Secundária – quando ela recair sob patrimônio de terceiro que não o devedor. 
Há duas correntes doutrinarias: 
-Liebman e a maioria da doutrina entende que o terceiro é necessariamente o responsável secundário e que não integra a relação processual, este terceiro poderia se defender na execução através de embargos de terceiro. 
-Outra doutrina (Araquim de Assis) entende que o terceiro também devedor, e sendo responsável secundário devedor ainda que não obrigado, ele deveria, portanto, poder se defender por impugnação ou embargos do executado.
Responsabilidade primária 
Bens do devedor ainda que em poder de terceiro (Art. 789 e 790 III) o que responde pela execução os bens do devedor ainda que em poder de terceiro, porém nem todos os bens do devedor vão responder devido a própria lei. Esses bens do devedor são como regra os bens presentes e futuros. Bens pretéritos podem vir a responder também, são bens que não estão mais no meu nome, respondem quando por alguma razão foi estabelecido um a garantia real sob aquele bem ou fraude contra credores. O bem do devedor pode estar em posse em posse (alugo, empresta) ou detenção (entrega o carro para o motorista dirigir) de terceiro no momento da execução.
- Bens que são impenhoráveis não respondem pela execução. 
Bens do sucessor a título singular, tratando-se em execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória (Art. 790, I)
Ação real, a causa de pedir é fundada em um direito real. EX. uso capião, reconhecimento de usufruto e reivindicatória de propriedade. Direitos reais: propriedade, usufruto... 
Ação reipersecutória: é a ação real ou pessoal que pretende a entrega ou devolução da coisa. Ex. reivindicatória de propriedade, despejo, retomada de bem de comodato, reintegração de posse e ação pauliana.
Portanto, o inciso refere-se, o sucessor a título singular é aquele que recebe por exemplo recebe um acas pois o pai morreu, ou a própria venda. 
Bens alienados com ônus real em fraude à execução ou cuja a alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão de fraude contra credores (Art. 790, V e VI)
Existem pessoas que ao invés de cumprir com suas prestações se desfazem do patrimônio que possuem ou alienam bens ou ainda gravam o bem com ônus real com más intenções. Isso é responsabilidade primaria quando o juiz reconhecer uma fraude como essa ele vai desfazer o que foi feito pelo devedor e aquele bem volta a ser do devedor.
B) responsabilidade secundária 
I- Bens do sócio
II- Bens do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida.
Bens são próprios quando é um bem que não comunica com outro. São bens que não partilham com outro. A meação do marido pode vir a responder, caso a divida seja da família. Em relação aquilo que pertence aos dois, que há meação, mesmo que um deles, são alcançados mesmo que o titular não tenho assumido t (conferir não prestei atenção). Em relação a bens próprios exclusivos de cada um, só respondem por aquilo que o sujeito pessoalmente assumiu.
Separação total, Art. 1687CC e sumula 377
Comunhão parcial Art 1 658 e 1661
Comunhão universal 1.668
Participação final dos aquestos 1.673 1 1.677
OBS: Art. 842, diz “recaindo a penhora sob bem imóvel ou direito....” Isso é importante que por mais que o devedor seja o homem, por exemplo, tem que se intimar a companheira ou companheiro. Tem que haver a a intimação do cônjuge com exceção quando são casados por separação total de bens.
 
Obs.: SÚMULA 134 DO STJ- Quando o cônjuge entender que o bem que foi penhorada na integralidade isso alcançou a metade que é dele, se a metade que é dele não deve responder por aquilo, entra-se com embargos de terceiro. Questionar a penhora que foi feita sob a minha meação (parte). A penhora recai sob a integralidade do imóvel geralmente, portanto, entra-se com embargos de terceiro para proteger a sua metade.
III- bens do responsável nos casos de desconsideração da personalidade jurídica (790, VIII)
Sócio de uma sociedade. Aquele que vir a ser responsabilidade após uma desconsideração os bens dele vão ser alcançado (sócio). Portanto após a desconsideração da personalidade jurídica os bens de alguém serão alcançados mesmo não sendo dono da obrigação. Art. 133 e seguintes especifica quando deve haver uma desconsideração da pessoa jurídica .
C) responsabilidade do fiador – 794
O fiador também é um sujeito que assume a obrigação perante ao credor, uma obrigação acessória. A responsabilidade do fiador é uma responsabilidade primária. 
Benefício de ordem ou excussão. O fiador tem o direito de exigir que se execute os bens do próprio devedor situados na mesma comarca, só depois disso serão executados os bens do fiador (incluindo o bem de família do fiador).
Se o devedor tem bens apenas em outra comarca, o fiador será executado. 
Art. 828 do CC, renúncia do benefício de ordem e afastamento do benefício por lei.
OBS: no caso de fiança contratual para o credor cobrar algo do fiador ele deve incluir o fiador na ação desde o começo (ação de conhecimento) responder como réu também, para depois promover o cumprimento de sentença em cima do fiador.
D) responsabilidade do espólio e seus herdeiros (796)
Art. 796
O espólio responde pela dividas, a massa patrimonial deixada por quem morreu, essa massa patrimonial inclui não somente os créditos, mas também os débitos. O que sobrar aí sim pode ser partilhado entre os herdeiros, feita a partilha pelo inventário se extingui a o espólio aí os bens passam aos herdeiros. Após o a partilha o herdeiro vai responder pela dividas, mas na proporção em que foi beneficiado, dentro dos limites em que recebeu, portanto, a dívida segue o bem, caso o bem não seja suficiente pra pagar a dívida a credor não receberá.
Quando o sujeito morre, os bens que antes não podiam ser penhorados, agora podem. EX. casa, instrumentos de trabalho e etc. 
Quando a partilha for feita e tiver que buscar bens dos herdeiros pode acontecer do credor ter que buscar bens pessoais do herdeiro. Isso acontece quando o bem herdado pereceu, quando o bem herdado foi alienado a terceiro, quando o bem é impenhorável desde a origem (casa de família, quando a pessoa herdeira ainda mora lá).
e) bens objeto de direito de retenção (793)
Art. 793 existem casos em que a lei autoriza que se valha o sujeito do direito de retenção, eu tenho algo comigo que não me pertence, que em tese que devo devolver, no entanto a lei permite que retenha aquilo comigo para até que seja pago a dívida. Ex.: depositário (estacionamento, reter o veículo até que se faça o pagamento), locatário. Quando existir esses casos os exequente que tiver o bem retido ele não ART. 35 DA LEI DE LOCAÇOES ART. 664 E 681 DO CÓDIGO CIVIL 643 E 644	. 
“ EXCPTIO EXCUSISONIS REALIS “ defesa de direito real de retenção, que devia ter alcançado aquilo que esta retido primeiro para depois partir para os outros bens. Usada quando se fala da defesa do executado nesses casos, pois ele teria uma impenhorabilidade parcial dos seus bens, pois os outros bens (não retidos) seriam ditos impenhoráveis.
f) bens do incapaz (928 CC)
23.03.2018
f) bens do incapaz (928 CC)
Art. 928 O incapaz responde por prejuízos que causar... portanto, no caso de umincapaz que possua patrimônio ele se responderá, só se o responsável não tiver sido responsabilizado junto (por exemplo uma adolescente que acaba de perder pai e mãe, e não há um tutor constituído ainda) com o incapaz e também acontece quando responsável não tiver bens. A ideia, no entanto, é que atinja primeiro o patrimônio do responsável.
g) Direito de superfície (Art. 791)
Tem alguém que é dono do terreno e tem outra pessoa que é titular do direito de superfície, aquilo que está construído por exemplo é de outra pessoa (superficiário e não locatário). Você paga para usar a superfície a propriedade daquilo é da pessoa. Quando há uma dívida, portanto, o devedor é o superficiário, recaíra a penhora sob a construção, caso o devedor seja o dono do terreno só recaíra sob o terreno. 
§1º- quando a penhora acontecer, na matricula da penhora tem que ficar muito claro daquilo que se trata qual o objeto da penhora, se a construção ou o terreno em si.
§2º - 
Fraude à execução (professora colocou o material sobre o assunto no BlackBoard, não esquecer de olhar)
Fraude à execução na medida em que muitos devedores para evitar que o patrimônio responda pelas suas dívidas, acabam alienando ou desfazendo do patrimônio.
Nulidade – coisa grave 
Anulabilidade- casos menos graves sujeitos a prazo decadencial para que se pleiteie a anulabilidade no judiciário. 
Curso de direito de civil – coleção do prof pablo gagliano stolzen (vol 1) trata das fraudes.
Fraudes do devedor 
Ofensa a boa-fé, dentro das relações jurídicas como um todo, não só a processual, mas como também a civil. Pode-se até falar em boa-fé objetiva.
Fraude contra credores 
Direito material, que terá repercussão no processo de execução. Insolvência- isso define a fraude contra credores. Quando o que você possui o suficiente, não dá conta daquilo que você deve. Quando o devedor se torna insolvente ou agrava mais sua insolvência justamente com o intuito de não responder por suas dívidas.
Ex: 
Renúncia de herança, enquanto ato unilateral, quando há renuncia aquilo volta ao espólio.
Venda – compra e venda pois é melhor vender o bem e ficar com o dinheiro. (ato bilateral, oneroso e gratuito)
Doação- (gratuito)
Pressupostos para a caracterização da fraude.
- Redução patrimonial que conduz a insolvência (dano). Quando as dividas excedem a importância dos bens do devedor. (Objetivo)
- Consciência do devedor em causar dano e conhecimento de terceiro. (Subjetivo)
Fraude a execução 
Uma forma mais evoluída da fraude contra credores, neste caso não causa dano apenas ao credor mas também a atividade jurisdicional executiva. É pensada na perspectiva processual.
Para se ter fraude à execução essa fraude tem que ser cometida no curso de processo judicial. Tem que ser já um processo de execução, ou pode se dar também quando há um processo de conhecimento com aptidão para no futuro geral uma execução.
Neste caso não a necessidade de mover ação pauliana, se move na própria ação existente, ou até alegada em matéria em embargos de terceiro. Além disso, pode ser reconhecida de oficio pelo juiz.
Alienação ( doanção, venda) oneração ( criar um gravame, hipoteca )
04.04.2018
Liquidação da obrigação
O título executivo deve ser certo liquido e exigível. Não é o título em si, é a obrigação (prestação) que é representada por aquele título. Por isso existem requisitos.
Requisitos da obrigação 
Exigibilidade 
A obrigação tem que ser exigível não pode estar sujeita a um termo ou condição. Tem exigibilidade pois tem inadimplemento.
Certeza
Tem que haver certeza da existência da obrigação, o juiz vai analisar se os elementos mais básicos estão presentes e representam essa certeza. Analisa-se o título. 
Liquidez
A prestação tem que ser liquida. “ Exata definição do que é devido (NA DEBEATUR) e sua quantidade (QUANTUM DEBEATUR). Vai existir quando existir no caso concreto uma exata precisão do que é devido e da quantidade que é devido. A liquidez está atrelada ao que precisa ser realizado e da quantidade relacionada a isso. Portanto, antes da execução é muito comum instaurar uma fase chamada liquidação da execução, isso antecede a execução propriamente dita e está atrelada aos requisitos da obrigação.
Liquidação – É uma fase do processo de conhecimento que antecede a execução (título judicial). No caso do extrajudicial, moverá uma ação de liquidação autônoma. 
Títulos extrajudiciais costumeiramente nascem líquidos. É raro encontrar um título extrajudicial que não tenha liquidez. 
Existem situações que autoriza o juiz proferir sentença indeterminada, logo, no caso de títulos judiciais pode acontecer de não haver liquidez, portanto necessária a fase de liquidação da obrigação. 
Art. 491- para o juiz a prioridade é estabelecer uma decisão com liquidez salvo quando:
- §1º Não for possível determinar o montante devido no momento da sentença
- §2º Para chegar a essa quantificação será necessário fazer um estudo técnico pericial que demorará demais.
Art. 509 – Quando a sentença determinar a quantia ilíquida, a liquidação será solicitada tanto pelo exequente quanto pelo executado.
OBS 1 - A liquidação da obrigação pode ser parcial. Quando na sentença houver uma parte liquida e ilíquida, poderá promover ao mesmo tempo a execução desta parte e em atos apartados a liquidação da outra, não significa em outro processo, mas um tramite menor separado (petição inicial solicitando a liquidação de parte da sentença, já no protocolo pedindo que aquilo seja apartado).
OBS 2- A liquidação pode ser definitiva ou provisória, ainda que o recurso da decisão tenha efeito suspensivo, 
Art. 512-. O código traz uma regrinha que estabelece que quando haver uma sentença que não tenha liquidez, mesmo que a sentença caiba recurso, pode-se deixar o exequente desde já promover a liquidação pois isso não causa prejuízo ao executado. 
OBS 3 
Art. 515 §1º existem títulos judiciais os quais não possuem o tramite comum, exemplo a sentença estrangeira, sentença penal condenatória e sentença arbitral, se pôr a caso não é liquido inaugura-se um processo autônomo de liquidação de título para liquida-lo primeiro e depois promover a execução começando a fase de cumprimento de sentença. 
OBS 4 
Natureza da liquidação 
A natureza jurídica da liquidação da sentença é uma fase do processo. Tem natureza jurídica, portanto de fase, fase de liquidação de sentença, não é um novo processo, é uma questão incidental que precisa ser decidida. Mesmo quando ela é feita em apartado ela não inaugura um novo processo, excesso em casos excepcionais. 
Formas de liquidação 
São três espécies diferentes de liquidação e quando se vai ter cada uma dessas formas de liquidação (IMPORTANTE SABER).
Por cálculo 
A liquidação por cálculo não é arrolada no código como espécie de liquidação, mas ela é sim uma forma de liquidar a sentença que é genérica. Não está no código pois é realizada fora do processo, extrajudicialmente, já se pediu o cumprimento da sentença com o cálculo feito fora, portanto, não consta dentro dos autos. Colocação na petição de cumprimento de sentença o cálculo já realizado pelas partes. Não precisa inaugurar uma fase de liquidação, vai direto para o cumprimento, Art. 509 §2º.
OBS 1 – Art. 524- exige que junto com a petição de cumprimento apresente-se a memória do cálculo sob pena de inviabilizar o cumprimento sob pena da petição ser indeferida. Terá de ser apresentado então, um histórico de como o cálculo foi feito, a evolução, o índice de correção e de juros e ainda indicar qual período o juro incide. Art. 801. Se por acaso, para o cálculo, depender de documentos que estão em mãos do adversário, aplica-se Art. 524 §3º §4º e 5§º
Por arbitramento
Liquidação por arbitramento, usa-se quando necessária a atuação de perito judicial, especialista, para fixação do valor de certo bem ou de determinada prestação. É possível, entretanto que o próprio juiz arbitre sem perícia. Art 509 I e Art. 510.
Por procedimento comum (no código velho se falava em liquidação por artigos que agoraé por procedimento comum)

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