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Morfologia Sistema Digestório

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/27
Morfologia Sistema Digestório
DESCREVER AS ESTRUTURAS E A HISTOLOGIA DA CAVIDADE DA BOCA; DESCREVER A HISTOLOGIA DOS
ÓRGÃOS DO TRATO DIGESTÓRIO; DESCREVER A HISTOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES, FÍGADO,
PÂNCREAS E VESÍCULA BILIAR
Legenda: FIGURA 01: FOTO DE UMA REUNIãO DE AMIGOS COMENDO PIZZA E TOMANDO CERVEJA.
Que tal sair com uns amigos, comer uma pizza e beber cerveja? Você está com água na boca? Você já pensou
onde vai parar aquele pedaço de pizza ou aquele gole de cerveja?
Para responder a estas perguntas é preciso que tenha informações sobre o sistema digestório.
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Vamos começar?
Sistema Digestório
O sistema digestório é formado por duas divisões o trato digestório e as glândulas anexas (figura 02). As
glândulas anexas não estão em contato direto com o alimento, somente produzem ou armazenam
substâncias que desembocam no trato digestório e auxiliam na decomposição dos alimentos. Algumas
dessas substâncias são enzimas, íons e outras são hormônios.
O trato digestório é um grande tubo com variações no seu diâmetro e posicionamento anatômico no corpo.
Legenda: FIGURA 02: ESQUEMA REPRESENTATIVO DO SISTEMA DIGESTóRIO. FONTE: HTTP://REVISTA-
BIOGENESE.WEBNODE.PT/AULAS/ENSINO-FUNDAMENTAL/SISTEMA-DIGESTORIO/.
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Trato Digestório
O trato digestório é composto por cavidade da boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, grosso,
canal anal e ânus (figura 02).
Todo o trato digestório apresenta quatro camadas envoltórias: túnica mucosa, submucosa, muscular e
adventícia ou serosa (figura 03).
Legenda: FIGURA 03: ESQUEMA GERAL DO TRATO DIGESTóRIO. FONTE: HTTP://MAGICNUMBERS-
PARUSSOLO.BLOGSPOT.COM.BR/2011/05/SISTEMA-DIGESTORIO.HTML.
A túnica mucosa é mais interna e formada por um epitélio de revestimento apoiado na lâmina própria
(figura 03).
A túnica submucosa envolve a túnica mucosa e possui tecido conjuntivo, grande quantidade de vasos
sanguíneos, pequenas glândulas mucosas e serosas, vasos linfáticos e nervos (figura 03).
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A túnica muscular está ao redor da túnica submucosa e apresenta fibras musculares em diferentes direções
(figura 03).
A túnica adventícia reveste externamente o tubo digestório, formada de tecido conjuntivo e tecido adiposo
com vasos sanguíneos e nervos.
A túnica serosa é formada pelo peritônio que reveste determinadas vísceras abdominais (figura 03). Ela é
formada por uma fina camada de tecido conjuntivo, com vasos sanguíneos e revestido mais externamente
pelo epitélio simples pavimentoso, chamado de mesentério. O peritônio que reveste o intestino delgado
recebe o nome de mesentério propriamente dito e o que envolve o intestino grosso é mesocólon. Portanto,
quando o órgão apresenta uma túnica serosa, significa que ele é revestido mais externamente pelo
peritônio.
Cavidade da Boca
A parte externa da cavidade da boca ou cavidade oral é formada pela pele e na parte interna por uma
mucosa. A mucosa é formada por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (figura 04) e está
apoiado na lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo (figura 04B).
A cavidade da boca é formada por duas partes anatômicas: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da
boca.
O vestíbulo da boca é a região que fica entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. Nesta região
a mucosa é de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e lâmina própria (figura 04B). Na parte
lateral do vestíbulo da boca situam-se as glândulas parótidas, glândulas produtoras de saliva. As glândulas
serão descritas no final desta aula.
A cavidade própria da boca é determinada entre os arcos dentais superiores (localizada na maxila) e
inferiores (mandíbula), onde os dentes se alojam. Na parede superior estão o palato duro e na parte mais
posterior o palato mole. O palato mole continua-se mais posteriormente até uma estrutura suspensa com a
forma da letra V chamada de úvula. O leigo conhece esta estrutura como “campainha”, você já deve ter
ouvido falar. No assoalho da cavidade da boca é preenchida pela língua.
A cavidade própria da boca apresenta o mesmo tipo de mucosa (figura 04B) do vestíbulo da boca.
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Legenda: FIGURA 04: REPRESENTAçãO GRáFICA DA CAVIDADE DA BOCA. FONTE:
HTTP://MAGICNUMBERS-PARUSSOLO.BLOGSPOT.COM.BR/2011_05_01_ARCHIVE.HTML.
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Legenda: FIGURA 04B: CORTE HISTOLóGICO DA MUCOSA DA CAVIDADE DA BOCA, EPITéLIO
ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO (E) E TECIDO CONJUNTIVO (TC).
Língua
A língua é um dos órgãos dos sentidos. Ela é responsável pelo sentido do paladar e também da fala,
mastigação e deglutição dos alimentos (figura 05)
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A parte posterior da língua, chamada de raiz, liga-se ao osso hióide e aos músculos presentes nesta região.
O ápice da língua é a parte anterior, arredondada que fica à frente dos dentes.
Na parte dorsal e anterior da língua estão as papilas linguais e na posterior glândulas mucosas.
As papilas linguais são projeções da língua com função de distinguir as sensações de doce, salgado, doce e
amargo (figura 05).
Abaixo da mucosa do assoalho da boca está a glândula sublingual importante na produção de saliva.
A mucosa da língua é a mesma presente na cavidade da boca (figura 04B).
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Legenda: FIGURA 05: ESQUEMA REPRESENTATIVO DA LíNGUA. FONTE:
HTTP://WWW.INFOESCOLA.COM/WP-CONTENT/UPLOADS/2010/03/PAPILAS-GUSTATIVAS.JPG.
Dentes
Os dentes são estruturas com formas cônicas, alojadas nos alvéolos da mandíbula e maxila (figura 04). O
adulto apresenta um conjunto de 32 dentes utilizados na mastigação e no auxílio à fala.
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Os alimentos são cortados e triturados pelos dentes, umedecidos e misturados pela saliva, produzida pelas
glândulas salivares. Este alimento agora passa a ser chamado de bolo alimentar que será deglutido e
enviado em direção à faringe parte oral.
Faringe
A faringe é um órgão tubular dividido anatomicamente em: parte nasal, parte oral e parte faríngea da
faringe (figura 06).
A faringe parte nasal é uma continuação da cavidade nasal e apresenta a mucosa respiratória mostrada na
figura 04. Na parte nasal da faringe existe uma saliência chamada de toro tubário (figura 06B). No centro do
toro tubário há um orifício denominado de óstio faríngeo da tuba auditiva (figura 06B).
Legenda: FIGURA 06: ESQUEMA MOSTRANDO A FARINGE E SUAS PARTES. FONTE:
HTTP://COMMONS.WIKIMEDIA.ORG/WIKI/FILE:LA_FARINGE.SVG.
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Legenda: FIGURA 06B: ESQUEMA DA FARINGE PARTE NASAL, DESTACANDO A REGIãO DO TORO
TUBáRIO E O TUBáRIO E O óSTIO FARíNGEO DA TUBA AUDITIVA. FONTE:
HTTP://ODONTOLOGAMORFOFUNCIONAL.BLOGSPOT.COM.BR/2012/09/V-
BEHAVIORURLDEFAULTVMLO.HTML.
O toro tubário é uma estrutura que se projeta na faringe, continua com a tuba auditiva e externamente
termina com a orelha externa. Portanto, existe uma comunicação entre a orelha externa e a faringe
possibilitando que qualquer bactéria presente na cavidade nasal invada a tubaauditiva, provocando a
inflamação na mucosa da orelha (otite).
A faringe parte oral é também chamada de orofaringe (figura 06). Esta região é posterior à língua e comum
ao sistema respiratório e ao sistema digestório.
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A mucosa da parte laríngea da faringe apresenta epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado,
tecido epitelial diferente da parte oral da faringe (figura 04B). Este tipo de epitélio tem a função de proteger
a mucosa contra o atrito provocado pela passagem do alimento ingerido.
Esôfago
O esôfago é um órgão tubo muscular que estende-se da faringe ao estômago (figura 02). Ele está localizado
posteriormente à traquéia e anteriormente à coluna vertebral. O esôfago é dividido anatomicamente em
porção cervical, torácica e abdominal. As porções cervical e torácica estão localizadas na parte superior ao
diafragma e a porção abdominal na parte inferior. Na realidade, o esôfago passa através do músculo
diafragma.
A túnica mucosa é formada por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado apoiado na lâmina
própria (formada de tecido conjuntivo frouxo) (figura 07) e uma camada fina de fibras musculares lisas,
denominada muscular da mucosa.
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Legenda: FIGURA 07: CORTE HISTOLóGICO DA MUCOSA DO ESôFAGO. FONTE:
HTTP://WWW.VIRTUAL.EPM.BR/MATERIAL/HISTOLOGIA/HISTO/FIG5.HTM.
A túnica submucosa é constituída por epitélio conjuntivo denso contendo fibras colágenas e elásticas. Esta
camada contém ainda glândulas esofágicas produtoras de muco e proteínas. Existe um plexo submucoso
também chamado de plexo de Meissner com terminações nervosas que estimulam a contração muscular
para enviar o alimento em direção ao estômago.
A túnica muscular é uma camada de músculo disposto em duas camadas, uma circular interna e uma
longitudinal externa. Na parte superior do esôfago há fibras musculares estriadas esqueléticas, na parte
média, estriado esquelético e liso, na parte inferior apenas fibras musculares lisas. Entre as camadas de
fibras musculares há um plexo mioentérico ou plexo Auerbach que controla a contração muscular.
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A túnica adventícia está presente na parte superior do diafragma com tecido conjuntivo e tecido adiposo
com vasos sanguíneos e nervos.
A túnica serosa está na parte inferior ao diafragma com tecido conjuntivo frouxo e uma camada mais
externa de epitélio simples pavimentoso.
Estômago
O estômago é um órgão com a forma da letra J situado entre o esôfago e o intestino delgado (figura 02).
A túnica mucosa é constituída de epitélio simples colunar e lâmina própria. Nesta região estão as fossetas
gástricas e as glândulas gástricas. Logo após a lâmina própria existe uma fina camada de fibras musculares
lisas que forma a muscular mucosa.
O epitélio simples colunar apresenta células colunares chamadas de células parietais, mucosas e principais.
As células parietais (figura 8) são responsáveis pela produção de ácido clorídrico, as células mucosas
produzem muco e as células principais (figura 08) secretam enzimas. As secreções destas três células
formam o chamado suco gástrico que auxilia na digestão dos alimentos vindo do esôfago.
A túnica submucosa é formada por tecido conjuntivo denso contendo fibras colágenas e elásticas.
A túnica muscular possui três camadas de fibras de músculo liso. Uma oblíqua interna, circular média e
longitudinal externa. A túnica muscular auxilia na mistura e na digestão do alimento com o suco gástrico.
Além disso, ajuda a conduzir o alimento para o intestino delgado, mais especificamente para o duodeno.
A túnica serosa é formada por tecido conjuntivo frouxo e uma camada mais externa de epitélio simples
pavimentoso.
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Legenda: FIGURA 08: CORTE HISTOLóGICO DA MUCOSA DO ESTôMAGO, INDICANDO AS CéLULAS
PRINCIPAIS E AS PARIETAIS. FONTE:
HTTP://WWW.UDEL.EDU/BIOLOGY/WAGS/HISTOPAGE/COLORPAGE/CES/CESPC.GIF.
Intestino Delgado
O intestino delgado é um órgão tubular dividido anatomicamente em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O
intestino delgado é o local da digestão e de absorção dos alimentos.
A túnica mucosa apresenta vilosidades que são projeções em direções à luz do tubo (figura 09). As
vilosidades têm a função de aumentar a área de contato com o alimento para favorecer a absorção.
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As vilosidades são formadas por epitélio simples colunar com dois tipos celulares. As células colunares
chamadas de enterócitos (figura 09), responsáveis pela digestão dos alimentos e as células caliciformes
(figura 09), células com forma de cálice que produzem muco. O muco secretado ajuda no deslocamento dos
alimentos em direção as demais partes do intestino delgado. O epitélio simples colunar está apoiado na
lâmina própria de tecido conjuntivo e logo abaixo uma camada delgada de fibras musculares lisas
denominada de muscular da mucosa, responsável pela movimentação da túnica mucosa.
A túnica submucosa é formada por tecido conjuntivo denso contendo fibras colágenas e elásticas. Na túnica
submucosa há várias glândulas duodenais, também chamadas de glândulas de Brunner.
A túnica muscular apresenta uma camada circular interna de fibras musculares lisas e mais externamente
uma camada longitudinal externa. Entre estas duas camadas de músculo existe o plexo mioentérico,
responsável por estimular a contração dos músculos.
O intestino delgado apresenta regiões com a túnica adventícia e outras como a túnica serosa. Os
constituintes de cada uma dessas túnicas foram mencionadas no início do trato digestório.
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Legenda: FIGURA 09: CORTE HISTOLóGICO DO INTESTINO DELGADO COM INDICAçõES DA CéLULAS
CALICIFORMES E ENTERóCITOS. VILOSIDADE DO INTESTINO é UMA PROJEçãO DA MUCOSA. FONTE:
HTTP://SOSBIOLOGIACELULARYTISULAR.BLOGSPOT.COM.BR/2010_04_01_ARCHIVE.HTML.
Intestino Grosso
O intestino grosso também é um órgão tubular, dividido anatomicamente em: ceco, colo ascendente, colo
descendente, colo transverso, colo sigmoide, reto, canal anal e ânus (figura 02).
O intestino grosso tem funções de absorção de água e alguns íons, armazenamento temporário das fezes e
sua eliminação. A parte final do intestino grosso, o canal anal, apresenta esfíncteres interno e externo. O
esfíncter anal interno é um espessamento de fibras musculares lisas circulares, onde não há controle
voluntário. O esfíncter anal externo é formado por fibras musculares estriadas esqueléticas que permitem o
controle voluntário sobre a defecação.
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A túnica mucosa do intestino grosso não possui vilosidades como no intestino delgado. O epitélio é simples
colunar com enterócitos, porém, apresenta maior quantidade de células caliciformes, produtoras de muco.
O epitélio está apoiado na lâmina própria e mais externamente existe a muscular da mucosa (figura 10).
A túnica submucosa possui tecido conjuntivo com fibras colágenas e elásticas (figura 10).
A túnica muscular é do mesmo tipo descrito no intestino delgado (figura 10).
O intestino grosso apresenta regiões com a túnica adventícia e outras com a túnica serosa (figura 10).
Legenda: FIGURA 10: CORTE HISTOLóGICO DAS TúNICAS DO INTESTINO GROSSO. FONTE:
HTTP://W3.UFSM.BR/LABHISTO/11.HTM.
Glândulas Anexas do Tubo Digestório
Glândulas Salivares17 / 26
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Legenda: FIGURA 11: ESQUEMA REPRESENTATIVO DAS GLâNDULAS SALIVARES MAIORES. FONTE:
HTTP://WWW.NOTICIASNUMCLICK.XPG.COM.BR/TIPOS-DE-GLANDULAS-EPITELIAIS-EXOCRINAS-
ENDOCRINAS-MISTAS-E-FUNCOES.
As glândulas salivares são responsáveis pela produção de saliva, cuja função é auxiliar na digestão de
alimentos na cavidade da boca. Este tipo de glândula é classificada como glândula exócrina, ou seja, liberam
seus produtos de secreção pelos ductos de secreção que, neste caso, desembocam na cavidade da boca.
A saliva apresenta na sua composição água, íons, amilase, lisozima e imunoglobulina A. A saliva facilita a
mastigação dos alimentos. A amilase é uma enzima que atua na digestão dos carboidratos. A lisozima é
responsável pela digestão da parede celular de bactérias, atua como uma espécie de bactericida. A
imunuglobulina A atua na defesa imunológica. Os íons exercem as funções de manter o pH neutro na boca.
As glândulas salivares são divididas em glândulas salivares maiores e menores. As glândulas salivares
menores são agregados de células presentes nas paredes da boca, nos lábios e no palato.
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As glândulas salivares maiores são pares e são denominadas de: glândulas parótidas, sublinguais e
submandibulares.
Glândula Parótida
A glândula parótida está localizada na parte lateral da face e abaixo da orelha. Ela é considerada como a
maior glândula salivar.
A glândula parótida é classificada como glândula exócrina acinosa serosa. A denominação de glândula
exócrina refere-se a liberação de seu produto por ductos de secreção. O nome acinosa significa que suas
células agrupam-se na forma de ácinos, parecidos com bagos de uva. E a designação de serosa é atribuída à
produção de enzimas digestivas (figura 12).
Legenda: FIGURA 12: CORTE HISTOLóGICO DA GLâNDULA PARóTIDA, INDICANDO O áCINO E O NúCLEO
DA CéLULA ACINOSA SEROSA. FONTE:
HTTP://WWW.VIRTUAL.EPM.BR/MATERIAL/HISTOLOGIA/HISTO/FIG9.HTM.
Glândula Sublingual
A glândula sublingual é a menor em relação às três maiores e está situada abaixo da mucosa do assoalho da
boca.
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A glândula sublingual é classificada como glândula exócrina acinosa mista, apresenta células serosa,
secretam de enzimas e outras que produzem muco. Mas, neste tipo de glândula há um predomínio de
células mucosa (figura 13).
Legenda: FIGURA 13: CORTE HISTOLóGICO DA GLâNDULA SUBLINGUAL. FONTE:
HTTP://LAHISTOTECA.BLOGSPOT.COM.BR/2008_05_01_ARCHIVE.HTML.
Glândula Submandibular
A glândula submandibular está localizada no triângulo submandibular. Ela recebe a denominação de
glândula exócrina acinosa mista, porém, há um predomínio de células serosas sobre as mucosas.
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Legenda: FIGURA 14: CORTE HISTOLóGICO DA GLâNDULA SUBMANDIBULAR. FONTE:
HTTP://WWW.ICB.UFG.BR/HISTOLOGIA/DIGES/OPEN.HTM.
Fígado
O fígado é a maior glândula do corpo e está localizado na parte superior do abdome e abaixo do diafragma.
O seu maior volume está situado na lateral direita do corpo.
O fígado é dividido anatomicamente em quatro lobos: lobo direito, esquerdo, quadrado e caudado. Cada
lobo é formado por muitas unidades funcionais chamadas de lóbulos hepáticos.
Nos lóbulos hepáticos estão as células principais do fígado chamadas de hepatócitos. Os hepatócitos estão
organizados em fileiras que confluem para a veia centro lobular. Por entre os hepatócitos estão capilares
com trajeto tortuoso chamados de sinusóides hepáticos. Junto aos sinusóides hepáticos existem células de
Kupffer (figura 16), responsáveis pela fagocitose de micro-organismos ou substâncias estranhas ao corpo
vindos da corrente sanguínea (figura 15).
Os hepatócitos realizam várias funções como atuar no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas
(figura 16). Os hepatócitos desintoxicam substâncias como o álcool ou drogas lícitas, secretam a bile,
armazenam as vitaminas A, B12, D, E e K.
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Entre os lóbulos hepáticos há uma área chamada de espaço porta (figura 15), onde estão os ramos da
artéria hepática e da veia porta. Neste local, encontra-se ainda os ductos biliares (figura 15).
Legenda: FIGURA 15: ESQUEMA REPRESENTATIVO DO LóBULO HEPáTICO E SUAS ESTRUTURAS E
CéLULAS. FONTE: HTTP://WWW.HEPCENTRO.COM.BR/HISTOLOGIA.HTM.
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Legenda: FIGURA 16: CORTE HISTOLóGICO DO LóBULO HEPáTICO, INDICANDO O NúCLEO DO
HEPATóCITO E DA CéLULA DE KUPFFER. FONTE: HTTP://WWW.VIRTUAL.EPM.BR/MATERIAL/TIS/CURR-
BIO/TRAB2004/1ANO/FIGADO/HISTO.HTM.
Vesícula Biliar
A vesícula biliar tem forma de pera e está localizada na junção do lobo direito e do quadrado do fígado. A
vesícula biliar é responsável pelo armazenamento da bile até ser utilizada no intestino delgado.
A vesícula biliar é formada por três túnicas: túnica mucosa, submucosa e adventícia ou serosa (figura 17).
A túnica mucosa apresenta dobras em direção à luz e é constituída por epitélio simples prismático apoiado
na lâmina própria (figura 17).
A túnica submucosa possui fibras musculares lisas e tecido conjuntivo (figura 17).
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A túnica adventícia de tecido conjuntivo está presente na vesícula presa ao fígado e a túnica serosa de
tecido conjuntivo e epitélio simples pavimentoso, reveste externamente o restante da vesícula biliar (figura
17).
Legenda: FIGURA 17: CORTE HISTOLóGICO TRANSVERSAL DA VESíCULA BILIAR, INDICANDO AS PREGAS
(1), EPITéLIO SIMPLES PRISMáTICO (2), LâMINA PRóPRIA (3), TúNICA MUSCULAR (4) E TúNICA SEROSA
(SETA). FONTE: HTTP://WWW.ICB.UFG.BR/HISTOLOGIA/DIGES/OPEN.HTM.
Pâncreas
O pâncreas é dividido anatomicamente em cabeça, corpo e cauda e situa-se posterior ao estômago. O
pâncreas é considerado como uma glândula mista. A glândula mista apresenta porções exócrinas
constituídas de ácinos serosos e a porção endócrina é composta por um agrupamento de células epiteliais
glandulares que formam as ilhotas pancreáticas. As ilhotas pancreáticas apresentam células alfa que
produzem o hormônio insulina e as células beta, o glucagon.
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Os ácinos serosos secretam suco pancreático que é conduzido para o duodeno pelos ductos pancreáticos. O
suco pancreático é um líquido composto por água, bicarbonato de sódio, sais e enzimas digestivas. O suco
pancreático digere as proteínas e triglicerídeos.
Legenda: FIGURA 18: CORTE HISTOLóGICO DO PâNCREAS, INDICANDO OS áCINOS SEROSOS (1) E AS
ILHOTAS PANCREáTICAS (3). FONTE: HTTP://WWW.ICB.UFG.BR/HISTOLOGIA/DIGES/OPEN.HTM.
ATIVIDADE FINAL
Qual das estruturas abaixo não estão associadas à cavidade da boca?
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A. dentes. 
B. glândulas sublingual. 
C. língua. 
D. plexo mioentérico. 
E. glândulas parótidas. 
Qual estrutura aumenta a absorção de alimentos pelo intestino
delgado? 
A. Glândulas gástricas. 
B. Vilosidades. 
C. Peritônio. 
D. Lâmina própria. 
E. Mesocolo. 
REFERÊNCIA
JUNQUEIRA, L. C. U.; J. CARNEIRO. Histologia Básica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Tratado de Histologia em cores. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan,1999 426p.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan.
STEVENS, A. & J. LOWE. Histologia. São Paulo. Ed. Manole 1998 378p
SOBOTTA. Histologia – Atlas colorido. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 1999.
JUNQUEIRA, L. C. U.; J. CARNEIRO. Histologia Básica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Tratado de Histologia em cores. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan,
1999 426p.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan.
STEVENS, A. & J. LOWE. Histologia. São Paulo. Ed. Manole 1998 378p
SOBOTTA. Histologia – Atlas colorido. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 1999.
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21/04/2018 AVA UNINOVE
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