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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA Disciplina: Física Teórica Experimental I (Experimental) Professor: Elton Mendes Associação De Molas Autores: Jorge Manoel Jorge, Alexsandro de Oliveira, Gabriel Zampirom, Genoir Vaz, Paulo Fernando Alves Introdução O experimento visa obtermos experimentalmente, pele lei de Hooke, através de molas e pesos, os valores de constante elástica teórica e experimental, de cada mola e na associação de molas em série e em paralelo. Quando um corpo encontra-se preso a uma mola deformada, a força de contato que a mola exerce nele chama-se força elástica. Pelo princípio da ação-reação, as forças trocadas entre o corpo e a mola são de mesma intensidade. Logo, a intensidade da força elástica será dada, de acordo com a lei de Hooke, por: Sendo K a constante elástica da mola e X a sua deformação. A força elástica sobre um corpo pode estar orientada no sentido de puxar (mola esticada) ou no sentido de empurrar (mola comprimida). Nosso objetivo será determinar a constante elástica na associação de molas em série e em paralelo, com isso foram utilizados os seguintes materiais para o procedimento experimental: Equipamento para a suspensão das molas Régua milimetrada 2 molas 5 pesos Procedimento Experimental 1ª parte: Determinar a constante elástica de cada mola (mola A e mola B): Prendeu-se a mola A ao equipamento de suspensão, logo se aplicou 5 pesos um a um; Mediu-se sua deformação (x) em cada peso atribuído; Calculou-se a constante elástica (K) teórica e experimental; O mesmo procedimento foi realizado com a mola B. 2ª parte: Associação em série Uniu-se as molas uma na outra, logo se aplicou 5 pesos um a um; Mediu-se sua deformação (x) em cada peso atribuído; Determinou-se a constante elástica equivalente (Keq.) teórica e experimental; Calculou-se o erro relativo (Er) do experimento com molas em série. 3ª parte: Associação em Paralelo Prendeu- se a mola A em paralelo com a mola B, logo se aplicou 5 pesos um a um; Mediu-se a deformação (x) em cada peso atribuído; Determinou-se a constante elástica equivalente (Keq.) teórica e experimental; Calculou-se o erro relativo (Er) do experimento com molas em paralelo. Resultados Obtidos Mola A: Comprimento inicial (X0) = 0,10 m Aluno Peso Massa(kg) Alongamento(m) K1(N/m) Jorge Massa 1 0,0631 0,120 30,95 Gabriel Massa 2 0,1128 0,137 29,89 Alexsandro Massa 3 0,1628 0,155 28,90 Genoir Massa 4 0,2122 0,175 Paulo F. Massa 5 0,26192 0,195 26,40 Mola B: Comprimento inicial (X0) = 0,095 m Aluno Peso Massa (kg) Alongamento(m) K2 (N/m) Jorge Massa 1 0,0631 0,115 30,95 Gabriel Massa 2 0,1128 0,133 33,51 Alexsandro Massa 3 0,1628 0,150 28,90 Genoir Massa 4 0,2122 0,169 Paulo F. Massa 5 0,26192 0,187 27,8 Tabela 2 Molas Em série: Comprimento inicial (X0) = 0,190 m Peso Massa(kg) Alongamento(m) Keq (N/m) Real Keq(N/m) Experimental Erro relativo (Er) Peso 1 0,0631 0,240 15,625 12,38 20,76% Peso 2 0,1128 0,274 16,12 1,762 89% Peso 3 0,1628 0,310 14,28 13,82 0,03% Peso 4 0,2122 0,345 Peso 5 0,26192 0,383 13,88 13,27 4,40% Tabela 3 Molas Em Paralelo: Comprimento inicial (X0) = 0,0976 m Peso Massa (kg) Alongamento(m) Keq (N/m) Real Keq (N/m) Experimental Erro relativo (Er) % Peso 1 0,0631 0,105 61,90 6,34 89% Peso 2 0,1128 0,114 63,4 7,0 88,9% Peso 3 0,1628 0,123 57,8 62,35 0,078% Peso 4 0,2122 0,132 Peso 5 0,26192 0,141 54,24 18,29 63,2% Tabela 4 Fórmulas Utilizadas: P = m.g, para encontrar a força peso; X – X0 = X deformação; F = K . X, para determinar a constante elástica de cada mola; 1/Keq =1/K1 + 1/K2, para determinar o K equivalente real das molas em série; Keq = K1 + K2, para determinar o K equivalente real das molas em paralelo; F = Keq . X, para determinar o K equivalente experimental das molas em série e, em paralelo; Er = Keq (exp.) – Keq (real) / Keq (real), para cálculo do erro relativo; Média dos Ks, foi utilizado o excel, o mesmo para os cálculos de desvio Discussão Conclui-se através dos cálculos e experimentos realizados, que os resultados experimentais das constantes elásticas da mola (K), foram maiores, não tendo uma margem de erro muito grande, mas considerável. Os valores de forças para ambas associações, em série e paralelo, foram iguais. Isto ocorreu porque os pesos usados ambos os procedimentos tinham a mesma massa. O fato da massa dos pesos serem iguais, também influenciou nos resultados, para cada associação, o valor K real e K experimental, iguais para todos os pesos. Na associação em paralelo, obtivemos um valor de constante elástica (K) muito superior ao da associação em série. Isto se explica facilmente pois quando colocamos as molas em série aumentamos a sua rigidez. Porque na mesma foi observado que o valor da constante elástica (K) Ficou reduzido, ou seja, a mola é menos rígida ou mais deformável. Colocando as molas em paralelo aumentamos a sua rigidez, tornando-a menos deformável. Sendo assim dependendo da situação molas em série se torna mais eficiente. O desvio padrão é bastante utilizado como um parâmetro para avaliar a variação dos elementos que estão sendo analisados, neste caso a associação em molas. Conseguimos perceber que os valores os quais obtidos com a média dos desvios padrão são bem próximos ou distantes da média real. Referências Bibliográficas HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.1.
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