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Liderança

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1 – INTRODUÇÃO
	Este trabalho relata sobre o líder, o profissional que tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os objetivos do grupo. A liderança tem relação com a motivação, pois um líder eficaz sabe como motivar elementos do seu grupo ou equipe. Novas abordagens sobre o tema defendem que a liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e principalmente a capacidade de influenciar os subordinados. 
	Liderar é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas, porém sempre haverá duas dinâmicas em jogo: tarefa e relacionamento. Um bom líder é aquele capaz de contribuir com as outras pessoas, que seja capaz de conhecer suas necessidades individuais, olhar seus objetivos e desempenho. Para tanto, é necessário estabelecer uma comunicação eficaz, desenvolver um bom trabalho em equipe e auto desenvolvimento, além de contribuir para o desenvolvimento dos outros
	Liderar não é tarefa fácil, ainda mais quando se trata de um grande grupo de pessoas, cujos pontos de vistas dificilmente coincidem na totalidade. Segundo Resende (2004), a liderança pode ser pensada como: “uma função de comando” ou “uma qualidade que faz com que alguém seja capaz de influenciar ou conduzir pessoas para um objetivo”.
No ambiente empresarial, o papel do líder é de extrema importância pois são suas decisões e atitudes que levarão ao sucesso ou ao fracasso de um projeto ou meta. Além disso, é preciso deixar claro que esse líder se difere de um chefe; um chefe é caracterizado por adotar um perfil autoritário, é temido pelos demais funcionários e não os inspira a pedir conselhos, expressar ideias ou esclarecer dúvidas; tem como objetivo o lucro ao invés de buscar um melhor desempenho de sua equipe, não motiva acertos e foca-se em apontar as falhas de seus “subordinados”.
2 . O QUE É LIDERANÇA
Quando falamos sobre liderança, nos referimos ao processo no qual o individuo influencia outros a se comprometerem com a busca de objetivos comuns, ou seja, é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando numa equipe que gera resultados. Podemos dizer que é a habilidade de motivas e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização. Segundo Cartwrigth a liderança é vista como a realização de atos que auxiliam o grupo a atingir seus resultados preferidos. 
Liderança pode ser definida a partir de quatro funções inter-relacionadas, são elas: política, estratégia, mobilização de equipes e fazer alianças. Essas funções tem o intuito de criar um ambiente motivador . Os funcionários da organização precisam de alguém que lhes ajudem a emergir os seus potenciais, bem como no alinhamento com a cultura, valores e estratégias organizacionais. Para Bergamini (1994) liderar é a capacidade de dar sentido ao que as pessoas estão fazendo, mostrando a elas a importância de determinadas atitudes e resultados.
	Liderar é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas, porém sempre haverá duas dinâmicas em jogo: Tarefa e relacionamento. Um bom líder é aquele capaz de contribuir com as outras pessoas, que seja capaz de conhecer suas necessidades individuais, olhar seus objetivos e o desempenho, para isso é necessário estabelecer uma comunicação eficaz, desenvolver um bom trabalho em equipe e auto desenvolvimento. Dentro da organização, o papel do líder é de extrema importância, pois são suas decisões e atitudes que levarão ao sucesso ou ao fracasso de um projeto ou meta. Existe uma diferença entre chefe, gerente e líder. 
Enquanto a liderança seria a competência para exercer influencia, chefia é a competência que prioriza sistemas e estruturas para alguém se fazer obedecido por indivíduos e grupos. Já o gerente se refere aos meios pelos quais as empresas são mantidas ordenadas e produtivas, diferente da liderança que refere-se a lidar com eficácia com as mudanças.
	CHEFE
	LIDER
	Ordena
	Solicita
	Impõe seu ponto de vista
	Esta aberto para sugestões
	Controla as atividades
	Confia ao delegar funções
	É paternalista
	Presta atenção em cada um dos seus subordinados
	É autoritário
	É democrático
	Cria um clima negativo de segurança e ameaça
	Conquista positiva de credibilidade através da admiração e do respeito
	Tem dificuldades para se expressar
	Comunica-se bem
 Quadro 1. Diferença entre Chefe e Líder
	Mesmo com tantas diferenças, algumas empresas ainda confundem o papel do líder com o do chefe. Liderar é um processo mais amplo, é a habilidade de exercer influência e ser influenciado pelo grupo, através de um processo de relações interpessoais, chefiar é fazer um grupo funcionar para que seja atingido determinado objetivo. 
		Autoridade e poder estão ligados diretamente á liderança. Poder é considerado a capacidade de influenciar outra pessoa ou grupo a aceitar ideias diferentes. Autoridade é o direito de exercer o poder, é o reconhecimento social de que o poder poderá ser exercido pela pessoa. Líder não é apenas aquele que utiliza a autoridade que lhe foi conferida, líder é aquela pessoa que faz o uso adequado do poder, buscando o equilíbrio em sua prática, podendo assim gerar confiança, credibilidade e integridade com seus atos, tornando-se exemplo e sendo foco de direção positiva. 
O líder eficaz é um incentivador dos conflitos de ideias e é também um competente solucionador de conflitos pessoais. A sua grande habilidade nesse aspecto é que ele distingue claramente os fatos das pessoas, e assim pode corrigir aqueles sem diminuir a auto estima dos envolvidos. Liderar uma equipe implica em conhecimentos e habilidades para que se possa identificar em cada colaborador individualmente e na equipe como um todo, tanto os pontos fortes, como os pontos fracos e oportunidades, deve saber das assistências, orientar corretamente sua equipe preocupando-se com o seu desenvolvimento, com a auto estima do grupo, indicando caminhos e soluções para as mesmas. O líder deve ser capaz de promover o exercício de uma gestão com foco em resultados, alinhando a prática do desenvolvimento da satisfação dos colaboradores e comprometimento dos mesmos com os objetivos organizacionais. A maneira do líder agir e se relacionar com seus subordinados imediatos interfere no ambiente organizacional, pois as pessoas vão adotar determinados comportamentos em função da maneira que o líder atua.
“ podemos definir liderança como a uma influência interpessoal exercida
 uma situação dirigida através do processo de comunicação humana com 
objetivos específicos. Os elementos que caracterizam a liderança, são, 
portanto quatro: a influência, a situação, o processo de comunicação
 e os objetivos a alcançar”. (Chiavenato, 199, p.558)
O líder precisa agir de acordo com o seu discurso, uma vez que suas atitudes devem servir de exemplo para as pessoas que o seguem. Quando qualquer profissional executor de atividades técnicas passa a assumir um papel de liderança, a equipe espera que os objetivos estejam claros e as estratégias adequadas para conduzir as ações em direção aos resultados organizacionais. 
	
3 . ESTILO DE LIDERANÇA
	Os estudos sobre os comportamentos de liderança se centraram em dois aspectos, que são as funções de liderança e os estilos de liderança. As funções de liderança dizem respeito ao fato de que para um grupo ter um desempenho bom é necessário que se faça a separação entre duas funções, são elas. Resolução de problema e manutenção do grupo. Um líder deve conseguir exercer tanto a função de resolução de problema, como a social de manutenção. 
	Define-se estilo de liderança a maneira como o gestor de pessoas se comporta para influenciar seus colaboradores. Estilo de liderança é a forma como os colaboradores percebem a influência do gestor para modificarem seus comportamentos em prol das metas e dos objetivos. Existem vários estilos de liderança,como a liderança afetiva, a autoritária, a democrática, a liberal, a coaching, a diretiva, a modeladora, a participativa, a visionária, etc. De acordo com Chiavenato, destacam-se três diferentes estilos de liderança.
- Autocrática: Estilo considerado bastante negativo e marcado pela presença do autoritarismo.Caracteriza-se pela centralização da autoridade e do processo de tomada de decisão, pela determinação autoritária da forma e dos métodos de trabalho e pela baixa participação dos funcionários.
- Democrática: Estilo considerado democrático como sendo o estilo da liberdade controlada. Distingue-se pela participação e envolvimento dos funcionários no processo de tomada de decisões, pela delegação de autoridade e pela decisão em conjunto a forma e dos métodos de trabalho. Esse estilo pode ser consultivo ou participativo. O líder democrata consultivo escuta as opiniões dos membros organizacionais, mas toma a decisão, enquanto o democrata participativo permite a participação no próprio processo de tomada de decisão. 
- Liberal (laissez faire): Caracteriza-se pela total liberdade dada os funcionários para decidir e executar o trabalho da forma como acharem correto. A única função do líder é responder as duvidas e disponibilizar os recursos necessários. Ao contrário do líder autoritário, o liberal delega ao grupo as tarefas a serem desenvolvidas e o deixa livre para desenvolve-las. 
	Os pesquisadores ainda procuram compreender qual dos três estilos era o mais eficaz, concluindo que o laissez-faire é ineficaz em todos os casos estudados, quando comparado aos outros dois estilos de liderança. Outra conclusão foi que tanto os lideres autocráticos quanto os democráticos realiavam a mesma quantidade de trabalho, porém os democráticos conseguiam maior qualidade e satisfação no trabalho. Independente do estilo de liderança a ser seguido, a relação entre líder e liderado, deve ser baseada em confiança e respeito mútuos. A empatia é uma das variáveis mais importantes para tornar a liderança como sendo do tipo eficaz, no entanto, nenhum estilo deverá permitir que as relações ultrapassem os limites de profissionalismo.
	Quando falamos de liderança, falamos também sobre motivação. Motivação é intimida e individual, além de ser proveniente de comportamentos e desejos individuais. Ela é intransferível, por isso, o líder apenas cria condições para os subordinados buscarem sua motivação. 
	Para ser um bom líder é preciso sustentar alguns conceitos, como o Autoconhecimento, que significa ter um grande entendimento de seus valores e objetivos, suas motivações, além de suas próprias emoções, forças e limitações, sustentar também Habilidade Social, que é a capacidade de descobrir campos comuns com os diversos tipos de pessoas, uma habilidade para construir relacionamentos e Empatia, que significa ter considerações bem pensadas sobre os sentimentos das pessoas no processo de tomadas de decisões inteligentes. 
	 Um dos aspectos mais importantes para o processo de liderança é a comunicação, a capacidade de transmitir uma mensagem com clareza e exatidão aos liderados. Para se identificar um bom nível de eficiência nesse processo, vale medir a consecução de metas executadas pelo líder, a partir do ponto de vista organizacional, ou do próprio grupo. Para que haja uma percepção acentuada do que acontece no grupo, é necessário que a liderança seja potente e aja de maneira apropriada. Para que a liderança seja bem sucedida, não existe fórmulas ou segredo do sucesso. 
	
4. ESTILO DE LIDERANÇA REATIVO E PROATIVO
O estilo de liderança reativo trata de um estilo classificado como negativo pela maioria dos estudiosos do comportamento organizacional, principalmente por seu pequeno poder de iniciativa. A liderança reativa tem como característica principal sua passividade diante de fatos e pessoas fazendo com que esse tipo de gestão passe de agente ativo para mero passivo dos acontecimentos. O Líder Reativo Facilmente identificado, está sempre esperando que as coisas aconteçam, não agindo, nem buscando meios para qualquer tipo de ação que venha a marcar seu desempenho.
O líder reativo possui uma posição muito estática acerca de suas ideias e pontos de vista. Não aceita críticas, mesmo as do tipo construtiva e submete aos seus liderados as suas opiniões, não importando que as mesmas sejam contrárias ao grupo como um todo. Não acredita e nem aceita a possibilidade de uma mudança
O estilo de liderança proativo inspirada nos modelos modernos da liderança, seu conceito básico gira em torno de uma atividade evolutiva constante. Ao contrário da liderança reativa, o líder proativo não espera as coisas acontecerem, ele se considera juntamente com seus liderados, os responsáveis pelo andamento dos trabalhos da equipe, sejam os que obtenham resultados negativos ou positivos. Considerada pela maioria dos especialistas como um tipo de liderança positiva, centra seu foco num modelo sistêmico, o líder atua de forma conjunta com os demais liderados e todos devem estar a par de qualquer acontecimento que diga respeito ao grupo.
O trabalho do líder proativo começa com a conscientização de sua equipe a respeito de mudanças de comportamento como a importância do trabalho em equipe e a cooperação mútua. 
5. TEORIAS SOBRE LIDERANÇA
Assim como as teorias de motivação, as tentativas teóricas de compreensão do fenômeno da liderança podem ser divididas em várias categorias que apresentam diferenças conceituais e metodológicas, como as teorias clássica de administração, cujo foco principal era a organização, as primeiras teorias de liderança inicialmente focaram os traços internos dos lideres, características únicas e singulares que pudessem diferencia-los de não lideres, essa é a perspectiva de liderança baseada nos traços. Uma das perspectivas mais antigas de compreensão da liderança é a abordagem baseada nos traços da liderança.	
	A teoria dos traços visa identificar os traços mais comuns aos líderes. O líder é identificado por meio de aspectos físicos, personalidade, social e intelectual. Mas a teoria dos traços não identifica a diferença entre os lideres eficazes e os ineficazes, ela consegue prever com eficácia o surgimento de novos lideres. Essa teoria conclui que a pessoa nasce com um determinado traço que fará dele um futuro líder. 
	A teoria comportamentais tem como objetivo descobrir particularidades no modo como os lideres se comportavam na organização. Essa teoria não permite que sejam identificados os fatores críticos para a determinação do comportamento dos lideres, caso ela permitisse essa identificação poderia treinar as pessoas para serem lideres com maior eficácia, minimizando custos desnecessários. Essas teorias buscam identificar os lideres com base nos seus comportamentos, elas não tiveram resultados grandes na questão de identificar padrões de desempenho da liderança e a sua relação com o grupo de liderados. 
	A teoria da contingência ou situacional, procurava mostrar que o desempenho do líder estava relacionado com a situação que ele está inserido, como é apontado por Robbins. Para compreender a teoria da contingência é necessário conhecer os fatores contingenciais do funcionário, ou seja, qual é o centro de controle, experiências do funcionário e a capacidade de executar tarefas que é percebidas pelas pessoas. Na liderança contingencial os funcionários tem maior liberdade podendo participar das decisões tomadas pelos lideres. O líder aceita que o funcionário discutam sobre a forma como realizam seus trabalhos.
	A teoria da liderança transformacional ,uma ou mais pessoas engajam-se com outras a fim de que tanto líderes ou seguidores elevem um ao outro a níveis mais altos de motivação e moral. Há uma suposição de que os líderes eficazes possuam uma grande sensibilidade a respeito das necessidades dos liderados, onde os mesmos conheçam as suas próprias a ponto de não projetá-las nos seguidores. No caso de liderança transformadora, o líder procura motivos potenciais nos seguidores, no sentido de satisfazer necessidadesde alto nível e assume o seguidor como uma pessoa total. 
A Teoria da Liderança Carismática, está ligada ao processo dinâmico de atendimento das necessidades dos liderados.  O sociólogo Max Weber já identificara o carisma enquanto forma de dominação de liderados. A ligação entre líder e liderados no processo carismático é carregada pelo conteúdo moral da missão, fruto de determinada crença que conduz os liderados à participação tendo, exclusivamente como recompensa, a realização da missão ou a tentativa de realizá-la. 
	A liderança participativa é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. O líder orienta o grupo a executar suas atividades, fazendo-o participar da tomada de decisão. A responsabilidade do líder é dirigir estas opiniões para que possam atingir os objetivos esperados. 
Princípios da liderança participativa:
- Participação
- Delegação de poder e responsabilidade
- Liderança pelo exemplo
- Transparência
- Ética
- Consenso
- Comprometimento
- Objetivos comuns/ metas compartilhadas
- Responsabilidade compartilhada
- Resultados compartilhados
	
6. FUNÇÕES DA LIDERANÇA
	“A função básica dos lideres consiste em imprimir em seus liderados um sentimento positivo. Isso acontece quando o líder cria ressonância – um reservatório de positividade que liberta o melhor que há em cada um. Em sua essência, pois a missão básica da liderança é de cunho emocional. “
 – Daniel Goleman
	Uma das tarefas do líder na organização é canalizar as emoções do grupo numa direção positiva e fiel aos objetivos comuns de seus membros e retirar os nevoeiros produzidos pelas emoções tóxicas ocasionando ruídos na comunicação e desequilíbrio nas relações interpessoais. O líder tem a grande responsabilidade de motivas e estimular a equipe. Para isso, ele deve ter consciência da importância de uma comunicação eficaz, deve desenvolver sua capacidade de líder com as adversidades, saber argumentar e ter boa estratégia de negociação.
7. PAPEIS DO LÍDER
	O líder tem que ter capacidade de diagnosticar e compreender as diferentes motivações dos seus subordinados, para isso é necessário que ele tenha capacidade de compreender e a sensibilidade para entender os anseios de sua equipe. Liderar tem como um dos objetivos trocar experiências com as pessoas, proporcionando a elas conhecer fatos que ainda não foram experimentados. Farren e Kaye (2000), propuseram que os lideres devem ter cinco papéis fundamentais ( Facilitador, avaliador, realizador de previsões, conselheiro e habilitador), e que eles são desenvolvidos o longo dos diferentes níveis da carreira. O líder deve ser um facilitador, ajudando no reconhecimento da importância de planejar a carreira de longo prazo. Deve ser avaliador , assim fornecerá um feedback constante e honesto para seus subordinados com base em critérios que estão claros para todos, apresenta os pontos de melhorias que eles devem ter. Outro papel importante é o de Realizador de Previsões, onde o líder deve fornecer informações sobre o ambiente interno e externo á empresa para seus liderados. Um papel importante na liderança é o de Conselheiro, porque nesse papel o líder ajuda na identificação das metas de carreira dos seus liderados, possibilitando que eles escolham metas profissionais prudentes. Por fim o líder deve ser um Habilitador, ele ajuda no desenvolvimento de planos de ação no cumprimento de metas, mantém relações produtivas tanto na organização como fora dela, consegue enxergar com primazia os recursos da equipe e discutir os passos de carreira dos membros.
8. LIDERANÇA COM O USO DO COACHING 
O coaching representa uma ferramenta vital para a empresa moderna, onde a responsabilidade do treinador passa pela tarefa de proporcionar uma aprendizagem organizacional constante. O líder antigo tomava suas decisões e distribuía as tarefas de acordo com as habilidades de seus liderados, que eram vistos como recursos dos quais as empresas dispunham para atingir suas metas. Se o colaborador não tem habilidade em certa área de conhecimento, cabe ao coach perceber e tentar fazê-lo buscar complementar seu conhecimento. 
Segundo Araújo (1999) Coaching é liderança refinada, pois, ao se concentrar mais no desenvolvimento de pessoas, fortalece o capital humano nas organizações para enfrentar mudanças com maior agilidade. O coach como representante de uma determinada organização pauta sua atuação de acordo com os objetivos, missão e visão desta organização. 
Sabemos o quanto a presença dos conflitos organizacionais pode auxiliar no desenvolvimento dos grupos de trabalho, principalmente por proporcionar a possibilidade de discussão de novas ideias e pontos de vista. No processo de coaching isso não é diferente, o conflito é considerado ainda mais positivo, porém é tratado como elemento construtivo aos grupos de trabalho.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Este trabalho teve como principal objetivo identificas algumas das qualidades e habilidades que um líder precisa ter ou desenvolver para tornar-se eficaz, proporcionando maios integração entre os objetivos dos indivíduos e da empresa. 
Uma organização precisa contar com pessoas inovadoras e criativas, pessoas capazes de desenvolver inovações aliadas com eficiência, oferecendo soluções criativas para os problemas. Uma liderança precisa ser capaz de envolver sua equipe, emitir uma energia positiva e otimista, podendo assim aperfeiçoar sua equipe. A liderança implica na conquista da confiança e respeito por parte dos liderados, além do trabalho desenvolvido com transparência. Um bom líder é capaz de reconhecer os méritos de cada um de sua equipe, resultando no envolvimento das pessoas. Através do desenvolvimento deste trabalho, foi possível perceber que a liderança influência na criatividade das pessoas, tanto positivamente quanto negativamente. 
O autocontrole emocional, a empatia com os liderados, a capacidade de comunicação, a flexibilidade, são pontos importantes para o sucesso de um líder. Considerada como essencial no interior de qualquer grupo, a liderança assume dentro dos grupos de trabalho um papel importante no desenvolvimento das tarefas da equipe. 
Concluímos que a essência da liderança não está em obter poder, mas em colocar poder nos outros para traduzir suas intenções e sustentá-las ao longo do tempo. 
	
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- Bergamini, C.W. Liderança: Administração do Sentido – São Paulo, Atlas, 1994.
- Filipe Sobral e Alketa Peci. Administração: Administração teoria e prática no contexto brasileiro – São Paulo, 2008.
- Warren Bennis. A formação do Líder – São Paulo, Atlas, 1996.
- Técnicas de Liderança – Senac São Paulo, 2013.
- http://www.coachingintegrado.com.br/formacao-cursos/lideranca-sustentavel
- http://www.empreendedoresweb.com.br/o-que-e-lideranca/
- https://www.significados.com.br/lideranca/
-http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-papel-da-lideranca-nas-organizacoes/13087/

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