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Caderno tosco microbio Marcela

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CONCEITOS INICIAIS DE MICROBIOLOGIA
16/08
O que é a microbiologia e o que ela estuda?
	Historicamente, a microbiologia estudou tudo o que não é animal nem planta, mas isso não é uma justificativa científica. Como a maioria desses seres era microscópica, ficou estigmatizado que a microbiologia estuda microorganismos. O estudo se volta principalmente para as bactérias, apesar de se incluir também o estudo dos vírus (há controvérsias :P)
Existem mais de 100 definições de espécie porque nenhuma delas funciona adequadamente para todos os seres vivos. Por exemplo, no caso das bactérias, a definição que se aprende no ensino médio – “são seres que conseguem cruzar e gerar um descendente fértil” – não funciona porque bactérias têm reprodução exclusivamente assexuada.
	*as trocas genéticas que as bactérias fazem não são reprodução.
ESTRUTURAS DAS BACTÉRIAS
fiquei sem computador na aula do dia 23/08
30/08
Fímbrias
	Presentes principalmente em gram –
	Menores, mais curtas e mais numerosas do que os flagelos
	Visíveis somente por ME
	Adesão e patogenicidade – a patogenicidade está relacionada a essa adesão, propriamente, porque isso dificulta a expulsão desse microorganismo
Pili
	Importantes na conjugação
	Proteína: pilina
	Podem ser rígidos ou flexíveis
	Distinção em relação às fimbrias 
Membrana plasmática
	Semelhante aos sistemas membranosos dos eucariotos
	Semi-permeável, seletiva
	Funções que nos eucariotos estão nas organelas
		- cadeia transportadora de elétrons (CTE) e fosforilação oxidativa
	Enzimas responsáveis pela síntese da parede
	*as proteínas que são fracamente presas não estão aderidas a membrana (as que se acreditava que não atravessavam a membrana) e sim a uma proteína fortemente ligada.
	Fluidez da membrana – influencia na permeabilidade
		Nos eucariotos, é controlada pelo colesterol (aumenta a rigidez)
		Nos procariotos, é controlada pelas saturações e insaturações (mole) dos ácidos graxos dos fosfolipideos da membrana.
Mesossomas
	Invaginacoes da membrana plasmática
	Divisão celular: formação do septo e replicação e destinação do cromossomo
	Cte e fosforilcao oxidativa
Citoplasma
	Ribossomos
	Nutrientes
	Enzimas
	Área nuclear ou cromatínica
	Inclusões citoplasmáticas
		Grânulos metacromaticos (volutina) – metafosfatos e polifosfatoss
		Grânulos de polimero do ac. Beta-hidroxibuitirico (características lipídicas)
		Polissacarídeos: amido e glicogênio
		Gordura
		Magnetossomas – respondem a campo magnético
			Auxilia na locomoção, essas bactérias se locomovem muito velozmente com ajuda do campo magnético. Inclusive, a sua posição (dos magnetossomas) varia de acordo com a posição do flagelo
Material genético
	Sem núcleo delimitado
	Cromossomo circular
	Plasmidios
		DNA extracromossomal
		Podem estar ou não presentes, em número variado
		Codificam informações adicionais – resistência a antibióticos
		Maior fator de variabilidade genética
		Duplicação independente do cromossomo
	DNA circular (tanto cromossomal quanto plasmidial)
	Se enovela com ajuda de algumas poliaminas, que equilibram suas cargas (neutralizam os fosfatos
Endósporos
	Estruturas de resistência: calor, dessecação, substancias químicas, radiação
	Criptobióticos (não tem metabolismo ativo)
	Posição é útil na classificação
	Estrutura:
		Cerne: elementos essenciais
		Parede: peptidoglicana fina
		Córtex: Ca++, acido dipicolínico e peptidoglicana
		Capa: proteína semelhante à queratina 
	É como uma duplicação para dentro
	
Ei lenise, vai tomar no cu 
E leva suas bactérias com você
:D
IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS
06/09
Uma pessoa com infecção urinária apresenta urina turva. Faz-se centrifugação dessa urina para analisar a “quantidade” de bactéria (pela quantidade de sedimento). Depois ainda se faz a cultura (meio seletivo e indicador).
A partir dessa cultura, se faz a coloração diferencial (que pode ser de Gram, para verificar + ou -; álcool ácido resistente, no caso de escarro, para se identificar a causadora da tuberculose).
Testes bioquímicos
	As cepas são variadas, o que significa que não é 100% da cepa que fermenta determinado açúcar, por exemplo. Essa variabilidade pode se dever aos plasmídios, a mutações genéticas, etc.
Testes genéticos
Testes imunológicos – sorotipagem
Diferenças bioquímicas
	Glicose  piruvato  (fermentação) álcool e ácido lático
				 acetil-CoA (ciclo de Krebs)  (cadeia transportadora de elétrons
	Não existe microorganismo que não faça ciclo de Krebs – ele pode apenas não ser completo. O ciclo é importante para a biossintese de aminoácidos, etc. Nas bactérias onde o ciclo é interrompido, a ordem das reações é inversa
	Fontes de carbono – açúcares, amido..
	Fontes de N, S, P
	Fontes de Ca2+, Na+, K-
	Fontes de microelementos (vanádio – Va -, molibdênio – Mb)
	Fontes de agua
Aeróbias
Anaeróbias: estrita e aerotolerante
Facultativas
Microaerófilas
	Meio mínimo
INTERAÇÕES MICROORGANISMO/HOMEM
13/09
Existe um gradiente de patogenicidade entre os microorganismos, derivado de fatores de patogenicidade. É importante frisar que não existe rigidez na separação de microorganismos patogênicos ou não – cepas de uma mesma espécie podem ser benéficas ou patogênicas (como a E. coli, que convive conosco em nosso intestino, mas que está matando pessoas na Europa).
A patogenicidade também não é simplesmente uma característica do microorganismo, ela depende da relação do microorganismo com o hospedeiro. Ou seja, depende da imunidade desse hospedeiro, da disponibilidade de nutrientes que há para o microorganismo, a própria nutrição do hospedeiro.
Há interações entre os próprios microorganismos, tanto benéfica quanto maléfica (uma infecção previa pode facilitar a outra – gripe e pneumonia, AIDS e tuberculose...).
Outro fator que também influencia na patogenicidade é a localização, o microorganismo tem um certo tropismo por determinado local. Ou seja, é um ciclo. Mas é claro que fatores exógenos também podem determinar essa mudança de local. 
Microorganismos podem ser transeuntes ou colonizadores (não são classificações engessadas)
Infecção é a colonização do microorganismo em um local, mas é usada normalmente para indicar quando essa colônia traz malefícios.
Fatores de patogenicidade
	LPS (endotoxina) – Gram -
	Fimbrias 
	Flagelo
	Cápsula
	Plasmídeo (não ele em si, mas as informações que pode codificar)
		Ilhas de patogenicidade e ilhas de resistência 
	Toxinas
		Endotoxinas (LPS) – faz parte da estrutura do microorganismo, externamente – provoca febre (pirogenico) e inflamação do tecido
		Exotoxinas – são liberadas pelo microorganismo, como no caso do Clostridium.
		Neurotoxinas
		Enterotoxinas
	
Passos da infecção: adesão (dependente de reconhecimento, o que explica a predominancia da infecção de determinadas cepas em determinados órgãos) – penetração – infecção localizada – sepse
	Determinadas infecções localizadas podem gerar reflexos em todo o organismo. Ex: tétano (Clostridium tetani?)
Portas de entrada
	Via sexual
	Via parenteral
	Via oral
	Via enteral
	Via respiratória
	Mucosas 
	
CONTROLE DE MICROORGANISMOS
20/09
Liofilização? – processo utilizado normalmente em medicamentos. Existe uma solução do medicamento que é congelada e depois se fornece um pouco de calor, associado a vácuo. A água sublima – evapora sem passar pelo estado liquido. Portanto, a estrutura do que é sólido fica esponjosa.
Preservação
	Salgar
	Dessecar
	Doces e compotas
	Congelamento
	Refrigeração
	Aquecimento
	Defumação 
Esterilidade – não pode haver nenhum microorganismo presente, caso contrario, não é estéril. Apesar de que as vezes se usa o termocom um numero x de microorganismos
Outros termos utilizados para numero reduzido de 
	Desinfecção/sanitização – eliminar os microorganismos patogênicos (ou tentar, né)
		Por exemplo: esporulantes patogênicos – é possível matar todos os outros microorganismos antes deles.
	Assepsia, anti-séptico – “limpeza” de uma pessoa
	
Agentes físicos
	Calor – seco (fogo) – estufa (normalmente se embala o objeto que vai ser esterilizado)
		– úmido (vapor d’água) – mais eficiente, por isso o tempo de uso pode ser menor – autoclave (como uma grande panela de pressão – 1 atm a mais, cerca de 120 graus para produzir vapor), elimina todo tipo de microorganismo; fervura (não elimina todos os microorganismos, mas ajuda); pasteurização (manter um determinado tempo em uma temperatura alta, seguido de um resfriamento rápido, não elimina todos os microorganismos presentes, mas preserva os nutrientes dos alimentos); tindalização (...); UHT (duas placas muito aquecidas, por entre as quais passa uma camada fina de liquido – leite –, e depois por duas placas resfriadas)
	Radiação
		UV – esterilização da superfície de substancias, já que ele não atravessa, ou ambientes
		Raio X
		Raio gama
	Filtração – não elimina vírus 
			
Agentes químicos 
	Sal de amônio quaternário
�
ANTIBIÓTICOS E RESISTÊNCIA
27/09
Antibióticos combatem as bactérias, mas não necessariamente matam. Podem ser bactericidas ou bacteriostáticos. Outro aspecto importante é a toxicidade sobre o hospedeiro (por exemplo, água sanitária mata o que o microorganismo, mas também mata o hospedeiro, então não é considerada antibiótica).
No inicio, antibióticos era apenas aqueles produzidos por outro organismo (origem natural). Hoje em dia, já existem sintéticos e semi-sintéticos.
	Muitas vezes, o sintético é apenas uma cópia laboratorial de uma molécula natural
Famílias de antibióticos
	Começam a surgir para “passar por cima” da resistência
	Envolvidas também com a eficiência, a meia-vida, especificidade, com os efeitos colaterais, o preço, a toxicidade, a via de administração e a biodisponibilidade
Toxicidade seletiva
	Alta – significa que é muito seletivo, não que é muito tóxica; ou seja, tem boa ação sobre o microorganismo e pouca sobre o hospedeiro
	Baixa – significa que é pouco seletivo, que afeta muito o paciente.
	Reação alérgica é um efeito colateral que não é devido à toxicidade seletiva do medicamento. A toxicidade seletiva se relaciona apenas com os mecanismos de ação da droga.
Alvos
	Síntese protéica – ribossomos de bactérias são 70S e os humanos são 80S. Quanto maior a ligação da droga ao 70s, maior a toxicidade seletiva dele. Mas mesmo que o medicamento aja somente em ribossomos 70S, as mitocôndrias possuem esse tipo de ribossomo, causando efeitos colaterais
	Parede celular – todos os antibióticos que agem sobre esse alvo têm alta toxicidade seletiva, já que nossas células não possuem parede. (isso não significa que não possua efeitos colaterais)
	Membrana plasmática – para aumentar a toxicidade seletiva, ele pode reconhecer proteínas de membrana especificas, alguns lipídeos que também são específicos, a presença ou não de colesterol
	Enzimas envolvidas na síntese de DNA – inibir a replicação da bactéria, mas nem sempre mata.
	Outros sistemas enzimáticos específicos
Espectro de ação – ação em diferentes organismos (se afetar os microorganismos da microbiota intestinal, pode causar danos)
	Amplo – age sobre muitos microorganismos, de vários tipos (gram +, gram -...)
	Baixo – específico
Bactericida – mata a bactéria
Bacteriostático – impede o crescimento da bactéria, dando tempo para o sistema imunológico combater
A associação de antibióticos em algum medicamento não é muito recomendada
RESISTÊNCIA
Natural – entra, de certa forma, no critério de espectro de ação. Assim: se um antibiótico age apenas em gram +, se diz que as gram - são resistentes àquele medicamento
Adquirida – começa a aparecer de acordo com o uso do medicamento
Na resistência adquirida, a bactéria pode:
	Mexer na permeabilidade da membrana – de modo que o antibiótico não entra ou que haja uma bomba de expulsão dele. *nesse caso, pode haver resistência múltipla
	Aumentar a produção enzimática, que, no caso, é a molécula alvo
	Modificar a molécula alvo
	Produzir uma enzima que degrada o antibiótico (ex: penicilinase)
	Amplificar vias alternativas
	Esses mecanismos podem estar (e normalmente estão) interligados
Mecanismos genéticos que permitem a resistência
	Transposons – o gene que é naturalmente do cromossomo pode ser transportada para o plasmidio, que pode ser amplificado. Isso aumenta, e muito, a síntese da molécula desejada
*penicilinase tem só 2 aminoácidos de diferença para a molécula alvo da penicilina 
 Tipo diferente de classificação

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