TÉCNICA DO HANDEBOL 1

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TÉCNICA DO HANDEBOL
Técnica 
 É o gesto ou movimento que deverá ser realizado pelo praticante, atleta ou aluno, cujo objetivo é o de permitir dar continuidade e desenvolvimento ao jogo (Voser, 2002).
	A técnica do movimento é definida por Barbanti (l994) como sendo a estrutura racional de um ato motor para atingir um objetivo determinado.
É condicionada pelas habilidade motoras
 dos jogadores;
correr, saltar, arremessar, equilibrar-se, levantar e transportar, girar, 
puxar empurrar, saltitar, saltar corda;
2. E pela frequência de repetição dos exercícios.
A técnica
As repetições de exercícios devem;
 Fornecer atividades rápidas ;
 E quase que automaticamente realizadas
Um jogador é considerado capaz de jogar handebol se ele puder:
 Correr com velocidade e propósito;
 Mudar sua direção de movimento;
 Recepcionar e passar a bola em qualquer direção independente da velocidade em que corre.
 Arremessar em qualquer situação
 Desmarcar-se de um oponente;
 Mover-se na quadra com a bola;
 Cooperar com outros jogadores.
Os fundamentos técnicos individuais e coletivos dos jogadores de linha são:
 Empunhadura
 A recepção 		
 O passe				
 O arremesso
 A progressão	
 A finta 			
 O drible
Os fundamentos técnicos do goleiro de Handebol são:
 As defesas altas
 As defesas médias		
 As defesas baixas
 Os lançamentos
 As defesas em “X”
 Todos os fundamentos praticados pelos jogadores de linha
 Empunhadura
É a forma de segurar a bola de handebol com uma das mãos.
A mesma deve ser segura com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava(Reis, 2004) .
Empunhadura.
Recepção
É o ato de receber e controlar ou dominar a bola. Poderá ser feita com uma ou duas mãos, em movimento ou parado.
São técnicas aplicadas para reter a bola de forma correta nas diferentes situações de jogo, enquadrando o corpo em condições de executar perfeitamente os movimentos. Protegendo-a contra o adversário.
Recepção
Recepção
Objetivo – dar continuidade ao jogo
Observação: De uma boa recepção surgem bons passes.
Observações gerais
 Receber a bola é um elemento técnico essencial no handebol.
 Uma recepção precisa é muito importante e garante um jogo rápido, regular e eficiente. 
 Receber a bola com as duas mãos é o melhor método. 
Recepção
As técnicas para agir neste fundamento :
 Dominar a bola usando as mãos côncavas, em forma de “concha”, em seguida deverá estar predisposto a ações rápidas e definidas.
Recepção alta – acima da cabeça
Recepção média – na altura do peito
Recepção baixa – abaixo do joelho
Informações a transmitir ao praticante
 Recepção
Efetuar a recepção sempre com as duas mãos;
As mãos devem estar próximas uma das outras;
Não esperar pela bola – ir ao seu encontro;
Amortecer a bola, fletindo os braços, que nunca devem estar em extensão completa (esticados).
Atividades de recepção
1.Formação: Alunos em colunas
2- Desenvolvimento : passar a bola por cima da cabeça ou pelo lado do tronco.
1ª etapa
2ª etapa
A
B
O passe
 É ação de entregar a bola ao colega ou companheiro de equipe, sendo uma das maneiras de conduzir a bola para uma posição favorável ao arremesso à baliza.
O passe
Objetivo:
Dar sequencia ao jogo;
Progressão;
Preparação do ataque ou do contra ataque.
Passe:
 Classificação
Quanto à distância: 
Curtos: quando a distância não excede a dez metros.
Médios: efetuados até quinze metros.
Longos: aqueles que se executam acima de quinze metros.
Passe: 
 2. Quanto à trajetória
 Direto 
 Picado 
 Parabólico 
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Passe:
Quanto à execução
Com o uso das mãos acima da cabeça ou na altura do peito.
Com o uso de uma mão: em apoio (pé em contato com o solo) na altura do ombro, acima da cabeça, do quadril.
Com salto, sem apoio, quando os pés perdem o contato com o solo.
Picado (quicado) entre as pernas, por trás dos quadris, da cabeça ou costas.
Lateral, em pronação ( dorso da mão voltado para o solo).
POSICIONAMENTO DO MEMBRO SUPERIOR 
Observações Gerais 
Ensinando como passar devemos lembrar:
 Passar com a mão direita e esquerda;
 Que o passe deve ser o mais simples possível, sem movimentos adicionais;
Que a bola deve ser passada à frente do jogador, levando em consideração a velocidade e o deslocamento deste jogador.
Que o passe deve ser feito com corrida;
Para praticar passes curtos e longos, levar em conta a situação particular do campo de jogo.
Erros durante o passe
 Passar atrás do receptor, ao invés de passar na frente de um jogador;
Passar com muita força;
Passe muito alto;
Girar o braço para passar muito rapidamente;
EXERCÍCIO DE PASSE 2:2 
(sem oposição)
1.Formação: Alunos em colunas
2- Desenvolvimento : passar a bola para o companheiro que está a frente, usando passe direto, permanecendo no mesmo lugar.
A
B
C
Exercício de passe picado em triangulo sem oposição com mudança de posição:
A progressão
 É ação individual ou coletiva (2x2, 3X3 ou todos da equipe) de progredir com a bola.
Objetivo:
	Dar o ritmo ao jogo com propósitos de ataque ou contra-ataque.
A progressão 
Classificação 
Realizado de modo individual – através de drible, três passos e sete passos (atletas de nível técnico mais elevado) 
Através de duplas, trios ou quartetos.
.
A
B
Exercício de progressão em duplas sem oposição
A
Exercício de progressão em duplas sem oposição
Exercício de progressão em duplas com oposição
O drible
 Controle da bola com sucessivos piques da bola ao solo.
 É o ato de superar o adversário com a posse de bola, tanto no ataque como na defesa. 
Drible
Objetivo
 Superar o adversário e assim conseguir melhor posição para o arremesso, o passe ou progressão
Variações do Drible
 Drible com a mão direita e esquerda;
 Drible aplicando diferentes velocidades;
 Drible com diferentes alturas ;
 Drible para frente, para atrás, de lado etc.
 Drible com troca de direção;
 Drible sem contato visual com a bola.
Indicações para correção do jogador no drible:
 não encostar toda a mão na bola
 acompanhar o movimento com a munheca (punho)
 Sempre que possível pouco contato visual com a bola.
Quando que deve ser praticado no jogo:
 Para superar ou ultrapassar o adversário em velocidade. 
 Para iniciar contra-ataque individual.
Para organizar um ataque, tanto individual como coletivo.
Para conseguir melhor posicionamento ou reduzir a distância para o arremesso, passe ou progressão da jogada coletiva ou individual.
Exercício de drible com oposição
FINTA:
Tática individual de ataque, com ou sem bola.
 Objetivo
	Esconder sua real intenção de movimentação, com o propósito de conseguir espaço para arremessar, passar ou dar sequencia à jogada.
Tipos de finta
Finta com troca de direção - 
 Trata-se de uma continuação da corrida livre sem bola. O atacante finge um determinado percurso de corrida, para e modifica rapidamente a direção dessa corrida.
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Tipos de Fintas
Finta de passe - O jogador com a posse da bola inicia o movimento de passe bloqueando-o antes da finalização; após isto ele pode;
 - Passar a bola em uma outra direção;
 - Decidir-se por uma penetração ou um lançamento para o gol.
Tipos de Fintas 
Finta de arremesso – O jogador com a posse da bola toma o posicionamento para realização de um arremesso e finaliza, por exemplo:
 - Com um passe para outra direção;
 - Realiza um arremesso com apoio ou em suspensão após uma penetração em direção ao gol. 
Finta de arremesso
“finta de braço”
Tipos de Fintas
 Finta de corpo - A ação da finta de corpo, realizada sempre com a bola, compõe-se principalmente do ato de fingir uma penetração com a bola emuma determinada direção, mudando em seguida esta direção.
Exercício de finta com oposição
B
A
A
B
O arremesso
O arremesso
 É a ação de impulsionar a bola em direção ao gol. Este é o objetivo máximo do jogo.
 O arremesso constitui o fundamento principal, pois dá finalização à jogada, a coroação de todo trabalho ofensivo na busca do gol de qualquer distância. 
 
 Objetivo: Fazer o gol.
O arremesso
Classificação quanto a distância
 Arremesso de 6 metros
 Arremesso de 7 metros
 Arremesso de 9 metros ou maior distância.
 Arremesso de 6 metros
Arremesso de 7 metros
Arremesso de 9 metros
O arremesso
Classificação quanto a mecânica corporal
Arremesso de ombro
Arremesso com queda
Arremesso com giro (executado pelo pivô)
Arremesso com salto e inclinação (realizados pelos extremos ou pontas).
Arremesso em apoio com e sem movimento de deslocamento
Arremesso de quadril
Arremesso de cobertura (vaselina) é realizado quando o goleiro está adiantado.
Vantagens do arremesso sem apoio
Maior visão do gol
Dificultas os defensores em suas intenções
Possibilita analisar a reação do goleiro
Maior ângulo de arremesso (alas)
Diminui a distância do gol
AQUISIÇÃO DA TÉCNICA DO ARREMESSO
Principio da divisão do movimento – encurtamento do programa geral de movimento
 A técnica precisa ser dividida ou encurtada, do movimento total para não sobrecarregar o aprendiz. 
2. Principio do apoio – facilitação das características temporais 
 A técnica precisa ser facilitada no seu aspecto temporal ou nas suas características temporais, se o nº de elementos que devem ser realizados ao mesmo tempo ou a velocidade de movimento representam um problema na aprendizagem. (ex. arremesso com queda).
3. Principio de apoio – facilitação das características dinâmicas do programa de movimentos
A dinâmica do movimento precisa ser reduzida se as exigências de força para o iniciante forem muito altas. 
Por exemplo, se a força do salto no inicio não é suficiente para a realização de um arremesso com salto, tecnicamente correto, então a fase do voo pode ser alongada/aumentada através do auxilio de um plinto ou minitranpolim para o salto.
ARREMESSO COM APOIO
Informações a transmitir ao praticante:
 Arremesso com apoio
1ª etapa da aprendizagem:
Pé de apoio contrário ao braço a do arremesso;
Cotovelo afastado do tronco;
Extensão rápida do braço a frente;
Arremessar com força.
2ª etapa da aprendizagem:
Rotação do tronco;
Inclinação do tronco a frente;
Amplitude na armação do braço
ARREMESSO SEM APOIO
Informações a transmitir ao praticante:
Arremesso sem apoio
1ª etapa da aprendizagem:
Pé de apoio do lado contrário ao do arremesso;
Saltar bem alto;
Aproximar-se da baliza;
Cotovelo afastado do tronco;
Arremessar com força.
2ª etapa da aprendizagem:
Elevação do joelho do lado do braço de arremesso;
Braço afastado do antebraço;
Cair sobre o pé de apoio.