DIREITO CONSTITUCIONAL 1

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DIREITO CONSTITUCIONAL
Quórum: quantidade de presentes participantes/ maioria simples, qualificada e absoluta
Intervenção Federal art. 34
PLC: Projeto de lei complementar- Quórum Maioria Absoluta
PLO: Projeto de lei ordinária- Quórum Maioria Simples
PDL: Projeto decreto legislativo- Quórum Maioria Simples
PEC: Proposta de emenda constitucional- Quórum Maioria Qualificada
 
 SENADO FEDERAL
CAMARA DOS DEPUTADOS CCJ: Comissão constituição e justiça 
SUPREMACIA CONSTITUCIONAL- QUÓRUM QUALIFICADO 3/5 MAIORIA ABSOLUTA
Princípios constitucionais tem mais poder que uma lei privada, todo direito é constitucional, direito civil a luz da constituição.
Legalidade Moralidade
Lei Ética/Justiça
Neoconstitucionalismo: direito para ser válido tem que ser justo.
Golpe cria uma cortina de fumaça
Revolução
Maioria beneficiada poder
Declarada 
Muda status 
Golpe
Poucos beneficiados
Oculto Dominadores
Melhora status
X mandamentos nasce o direito que se preocupa com a vida dia a dia, o direito privado, direito civil- chefe de Estado
Romanos- Direito público, constituição Federal= REI/CHEFE DE ESTADO
Súditos obedecem a lei se unem a revolta contra a realeza, matam os réus que não respeitam a lei.
Constituição/constitui/constrói um Estado 1787/1791.
Princípios fundamentais/organizar definir poderes/limitar poderes garantir direito ao povo.
Todos nascem livres e iguais primeira lei burguesa menos negros, índios e mulheres, burguês assume papel de rei- primeiro golpe.
Primeira constituição escrita nasce nos EUA, leis da Virginia foram base da constituição americana.
Segunda const. Francesa após a queda da bastilha
Brasil traz a constituição francesa em 1824 e abandona em 1888 e copia a americana, deixa de ser Estado Unitário para ser Estado Federado.
1914 constituição socialista trabalhadores x burguesia, 1 de maio 4 líderes sindicais são mortos nos EUA, lutavam por redução de horas trabalhadas, salário, férias, aposentadoria e horas extras.
NEOCONSTITUCIONALISMO
Reconhecimento da força do normativa dos princípios.
Princípios constitucionais tem mais poder que uma lei privada.
Rejeição ao formalismo com abertura do raciocínio jurídico, ponderação, etc.
Todo direito é constitucional.
Direito civil é a luz da constituição.
Constitucionalização do direito civil.
Superação da dicotomia direito público privado.
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
CONSTITUCIONALISMO: movimento social, político, jurídico e ideológico, a partir da qual emerge as constituições nacionais.
DIREITO: público e privado
1ª manifestações voltadas para a defesa dos direitos individuais 
Constitucionalismos Americana: declaração de direitos do Estado da Virgínia 1776, constituição Americana de 1781 e a de 1787
Constitucionalismo Francês: constituição de 1791 que se contrapõe ao absolutismo e declaração dos direitos do homem com ideias liberais.
Constitucionalismo social: surgimento do estado de bem-estar social.
Constitucionalismo brasileiro: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967/69 e 1988.
NEOCONSTITUCIONALISMO
CARACTERISTICAS: reconhecimento da força normativa dos princípios, rejeição ao formalismo com abertura de raciocínio jurídico, ponderação.
Constitucionalização do direito privado/civil, superação da dicotomia direito público privado.
Reaproximação entre o direito e a moral, judicialização da política e das relações sociais.
CONSTITUIÇÃO CONTEMPORÂNEA
Totalitarismo constitucional: exige-se uma constituição, programática, dirigente, globalizada com conteúdo social, comunitária, fraternal, igual, material, solidaria e autodeterminada.
CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
SOCIOLÓGICO: LASSALLE “ a constituição escrita não passa de uma folha de papel”
POLÍTICO: SCHMITT “diferença entre constituição e leis constitucionais” estrutura os órgãos do Estado, direitos individuais, vida democrática.
JURÍDICO: KELSEN ”segue a lei, o que está escrito, norma fundamental, não é apenas um papel.
CULTURALISTA: conjunto de normas fundamentais condicionada pela cultura
MATERIAL: é a norma que define e trate das regras estruturais da sociedade.
FORMAL: se preocupa com a forma da norma e não o conteúdo
José Afonso da Silva: sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras que regula a forma do Estado e governo, modo de aquisição e o exercício do poder, limites de suas ações e os direitos fundamentais do homem e suas garantias.
ELEMENTOS DAS CONSTITUIÇÕES
ORGÂNICO: organiza estrutura do Estado, dos Poderes e o exercício do Poder
LIMITATIVO: limita o Estado garantindo direitos fundamentais
SÓCIO-IDEOLÓGICO: compromisso do Estado como social e individual.
ESTABILIZAÇÃO CONSTITUCIONAL: soluciona conflitos e protege a constituição de inconstitucionalidades
FORMAIS DE APLICABILIDADE: regras de aplicação da constituição.
CASO CONCRETO: 
A Constituição Federal de 1988 desenhou em seu texto um Estado de bem-estar social, consagrando princípios do modelo liberal clássico de forma conjugada com outros, típicos do modelo socialista. Esse pluralismo principiológico se faz sentir ao longo de todo o texto constitucional, especialmente no art.170 CF, que adota a livre iniciativa como princípio da ordem econômica, sem desprezar, no entanto, o papel do Estado na regulação do mercado. Considerando tal constatação responda:
A: como o pluralismo principiológico pode favorecer a estabilidade da CF de 1988?
R: Favorece a estabilidade tendo em vista que seus princípios e garantias fundamentais são cláusulas pétreas, tendo a proteção de ser uma constituição rígida e dando uma segurança maior, quanto ao seu ordenamento e as pessoas que são resguardadas por este ordenamento jurídico
B: diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CF de 1988?
R: A constituição é classificada da seguinte forma: Formal, escrita, dogmática, promulgada, super-rígida ou rígida (alguns doutrinadores adotam a terminologia de super-rígida), analítica e dirigente
CLASSIFICAÇÃO CONSTITUCIONAL
Forma: escrita/não escrita, Elaboração: dogmática/histórica, Origem: outorgado/promulgada
Estabilidade: mutáveis admitem alterações, imutáveis não admitem alterações, 
Rígido processo legislativo dificultoso, semi-flexíveis artigos rígidos e artigos flexíveis, flexíveis o mesmo processo de alteração das leis vigentes.
Extensão analíticas/sintéticas, Ideologia ortodoxas/heterodoxas ou ecléticas, garantia, balanço, dirigente e programática.
CONSTITUIÇÃO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988
Formal-escrita-dogmática-rígida (super) -analítica-heterodoxa-dirigente-programática.
NORMAS CONSTITUCIONAIS
 
 Regras constitucionais base das normas, mandamentos 
NORMA e orientações de um sistema de normas 
 Princípios const/princípio fundamental positivado em norma-principio ou 
 Norma jurídica
 
 Eficácia jurídica normas com efeito sobre outras normas
APLICABILIDADENORMA
 Eficácia social normas reguladoras de relações sociais 
JOSÉ AFONSO DA SILVA
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
Direta, imediata, integral Imediata, restringida Mediata, reduzida, depende
Eficácia social promulgada a outra norma de outra lei, efeito mínimo
Art. 5º § 1º, 2º Art. 5º XIII, XV, 37 I estabelece dever ao legislador
 PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO PRINCÍPIO INSTUTIVO 
 Programas a serem implantados Estruturação de instituições 
 Pelo. Estado art. 3º, art. 170 e órgãos art. 2º, art.18 §2º
APLICABILIDADE 2º MARIA HELENA DINIZ
Eficácia absoluta: intangíveis, não podem ser alteradas
Eficácia plena: não precisa de lei regulamentadora
Eficácia relativa restringível: imediata, mas não integral
Eficácia relativa complementável: precisa de lei regulamentadora
RECEPÇÃO: Lei existente compatível com a nova constituição
REVOGAÇÃO: Qdo uma lei perde sua vigência, pode ser total (ab-rogação) ou parcial (derrogação).
REPRISTINAÇÃO: Qdo uma lei revogada é restaurada, acontece qdo a lei revogadora é revogada.
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: É aproveitamento de uma lei da antiga constituição qdo compatível com a nova constituição, mas como norma infraconstitucional e não como norma constitucional.
RIGIDEZ DA CONSTITUIÇÃO: Dificuldade, dura, complexa, para ser alterada.
SUPREMACIA: Estrutura organizacional do Estado
SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO 88: Art.60 estabelece processo dificultoso para aprovar emendas constitucionais, as demais normas do ordenamento só têm validade se conformarem com ela.
CASO CONCRETO:
1: Numa audiência no Juizado Especial Cível, em cujo processo o autor pleiteava uma indenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), o advogado da empresa demandada, com amparo no art. 133 da Constituição da República, pleiteou a extinção do processo sem apreciação de mérito (CPC, art. 267, IV), sob o fundamento de que o advogado é essencial à administração da justiça. O autor, mesmo não tendo formação jurídica, ofereceu defesa alegando que a Lei n.º 9.099/95 lhe garantia a possibilidade de postular em juízo sem 
assistência de defensor técnico. Diante de tal hipótese, considerando a aplicabilidade do art. 
133, CRFB, seria correto afirmar que a Lei n.º 9.099/95 padece de vício de 
inconstitucionalidade? 
R: Não, pq a lei 9.099/95 garante que as partes ou uma delas possa se representar em casos com valor inferior a 20 salários mínimos, como é o caso, assim devidamente fundamenta nos termos da lei, não cabe a extinção do processo sem apreciação sobre o suposto caso de vício de inconstitucionalidade da lei 9.099, que trata dos Juizados Especiais, haja vista a não veracidade de tal vício.
2: Recepção A Emenda Constitucional nº 1/69 permitia a criação, em sede de Lei 
infraconstitucional, de monopólios estatais. Com o advento da Constituição da República de 
1988, a possibilidade de criação de monopólios por lei não foi mais contemplada. À luz da 
teoria da recepção, é possível sustentar a manutenção de monopólios estatais criados em sede 
infraconstitucional pelo ordenamento pretérito e não reproduzidos pela Constituição de 1988? 
R: No caso do Estado ser o único fornecedor do serviço a sociedade tal medida é justificativas de necessidades sociais, garantia da segurança nacional, razões econômicas. 
As leis infraconstitucionais sobre os monopólios estatais não foram recepcionadas pela CRFB/88, entretanto, o Estado, a depender do cenário socioeconômico em que se encontra, poderá intervir a fim de garantir a estabilidade social e econômica, atendendo a funções sociais, econômicas e de garantia da segurança nacional.