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Estradas e Rodovias 20170920T200456Z 001

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Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/AP20110426_Carlos_Neto.pdf
DISETDISET
Aeroportos no Brasil: Aeroportos no Brasil: 
investimentos recentes, investimentos recentes, 
perspectivas e preocupaperspectivas e preocupaççõesões
Carlos Campos Neto
carlos.campos@ipea.gov.br
Frederico Hartmann de Souza
frederico.souza@ipea.com.br
Abril de 2011Abril de 2011
DISETDISET
Objetivos
• Avaliar os investimentos no setor aeroportuário;
• Estimar o impacto do crescimento da demanda 
vis-à-vis a atual capacidade dos principais 
terminais aeroportuários;
• Examinar as possibilidades de conclusão das 
obras da Infraero nos prazos previstos;
• Discutir as alternativas de participação do setor 
privado. 
DISETDISET
ConsideraConsideraçções iniciaisões iniciais
• Não é objetivo do presente estudo avaliar a demanda por 
transporte aéreo ocasionada pela Copa do Mundo em 
2014 e pelas Olimpíadas em 2016.
• Faz-se referência ao ano de 2014, porque o atual plano 
de investimentos da Infraero tem como horizonte o 
período 2011-2014.
• Nossa preocupação é com o fato das deficiências na 
oferta de serviços aeroportuários não precisarem 
aguardar por 2014 para se aflorarem. Estão ocorrendo na 
atualidade. Medidas de políticas públicas devem ser 
aceleradas.
3 3
DISETDISET
Investimentos em aeroportos no Brasil de 2003 a 2010 Investimentos em aeroportos no Brasil de 2003 a 2010 
(valores em R$ milhões constantes de 2010)(valores em R$ milhões constantes de 2010)
4 
Fonte: Siga Brasil, DEST e Contas Abertas. Elaboração: IPEA. 
4
Ano Orçamento fiscal e
seguridade social
Orçamento 
INFRAERO
Total
2003 418 85 503
2004 524 61 585
2005 1.000 374 1.373
2006 740 767 1.507
2007 576 630 1.206
2008 677 412 1.088
2009 759 469 1.228
2010 661 646 1.307
Total 5.356 3.442 8.798
Média anual 670 430 1.100
DISETDISET
418
524
1.000
740
576
677
759
661
85
61
374
767
630
412
469
646
503 585
1.373
1.507
1.206
1.088
1.228
1.307
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
R
$ 
m
ilh
õe
s
Orç. Fiscal INFRAERO Total
Investimentos em aeroportos no Brasil de 2003 a 2010 Investimentos em aeroportos no Brasil de 2003 a 2010 
(valores em R$ milhões constantes de 2010)(valores em R$ milhões constantes de 2010)
5 
Fonte: Siga Brasil, DEST e Contas Abertas. Elaboração: IPEA. 
5
DISETDISET
Aeroporto Etapa* Investimento** 
(R$ milhões)
Data 
inauguração*
Manaus Em projeto 326 dez/13
Fortaleza Em projeto 280 jun/13
Brasília Em projeto 748 abr/13
Guarulhos Em projeto 1.219 nov/13
Salvador Edital contrat. projeto 45 mar/13
Campinas Edital contrat. projeto 742 dez/13
Cuiabá Edital contrat. projeto 88 dez/13
Confins Projeto pronto 409 out/13
Porto Alegre Orçamento projeto 346 jun/13
Curitiba Licitação (obra) 73 jul/13
Galeão Em obras 687 set/12
SUBTOTAL 4.963
Natal Construção novo aeroporto 569 -
Recife Constr. torre controle 20 fev/13
TOTAL 5.552
Plano de investimentos da Infraero para a Copa de 2014Plano de investimentos da Infraero para a Copa de 2014
6 
Fonte: Infraero. Elaboração: IPEA. *Informações referentes aos terminais de passageiros (existem outras obras); 
**Investimento total previsto para os aeroportos. (Dados acessados em janeiro de 2011).
6
DISETDISET
Investimentos recentes e perspectivasInvestimentos recentes e perspectivas
• De 2003 a 2010, o investimento total no setor aéreo foi de R$ 8,8 
bilhões.
• Isso representa um investimento anual de R$ 1,1 bilhão 
(realizado).
• Para o período 2011-2014, a Infraero planeja investir R$ 5,6 
bilhões.
• Isso significa um investimento anual de R$ 1,4 bilhão 
(programado).
• Portanto, o atual plano de investimentos da Infraero para os 
próximos anos representa apenas um pequeno acréscimo do que 
já vem sendo realizado.
7 7
DISETDISET
Percentual realizado nos Percentual realizado nos úúltimos anosltimos anos
• De 2003 a 2010, estavam previstos para a Infraero recursos 
no valor de R$ 7,5 bilhões.
• Todavia, a empresa apenas realizou R$ 3,3 bilhões desse 
total.
• Portanto, nos últimos oito anos a Infraero realizou apenas 
44% do total previsto.
• Caso esse perfil de gestão se mantenha constante para os 
próximos quatro anos, a empresa investirá apenas R$ 2,5 
bilhões do total planejado (R$ 5,6 bilhões).
8 8
DISETDISET
PRIMEIRA CONCLUSÃOPRIMEIRA CONCLUSÃO
• Os investimentos programados são 
insuficientes para fazer face ao 
crescimento da demanda e existe grande 
possibilidade de serem apenas 
parcialmente executados (mantido o 
mesmo percentual de execução) .
9
DISETDISET
Movimento de aviões e de passageirosMovimento de aviões e de passageiros 
nos aeroportos brasileirosnos aeroportos brasileiros 
(em milhões de unidades)(em milhões de unidades)
10 
Fonte: Infraero. Elaboração: IPEA
10
Ano Aviões Passageiros
2003 1,77 71,22
2004 1,79 82,71
2005 1,84 96,08
2006 1,92 102,19
2007 2,04 110,57
2008 2,13 113,26
2009 2,29 128,14
2010 2,65 154,32
Variação (2003-2010) 49,91% 116,70%
Variação (média anual) 5,19% 10,15%
DISETDISET
Movimento de aviões e de passageirosMovimento de aviões e de passageiros
• De 2003 a 2010, houve forte crescimento no movimento 
de aviões (50%) e de passageiros (117%).
• Mas os aeroportos não cresceram...
11 11
DISETDISETFonte: Infraero. Elaboração: Ipea. Nota: Vermelho = movimentação acima da capacidade. Amarelo = movimentação entre 80% e 100% da capacidade . Verde = movimentação abaixo de 80% capacidade.
Capacidade versus MovimentaCapacidade versus Movimentaçção nos Aeroportos Brasileiros em 2010ão nos Aeroportos Brasileiros em 2010
12 12
Capacidade do 
terminal
Movimento de 
passageiros 
Limite de eficiência operacional 
(80% da capacidade)
Ocupação
(%)
 1. Guarulhos (SP) 20.500,0 26.744,0 16.400,0 130,46
 2. Congonhas (SP) 12.000,0 15.481,0 9.600,0 129,01
 3. Brasília (DF) 10.000,0 14.149,0 8.000,0 141,49
 4. Galeão (RJ) 18.000,0 12.229,0 14.400,0 67,94
 5. Santos Dumont (RJ) 8.500,0 7.805,0 6.800,0 91,82
 6. Salvador (BA) 10.500,0 7.540,0 8.400,0 71,81
 7. Confins (MG) 5.000,0 7.261,0 4.000,0 145,22
 8. Porto Alegre (RS) 4.000,0 6.676,0 3.200,0 166,90
 9. Recife (PE) 8.000,0 5.933,0 6.400,0 74,16
10. Curitiba (PR) 6.000,0 5.769,0 4.800,0 96,15
11. Fortaleza (CE) 3.000,0 5.073,0 2.400,0 169,10
12. Viracopos (SP) 3.500,0 5.022,0 2.800,0 143,49
13. Manaus (AM) 2.500,0 2.705,0 2.000,0 108,20
14. Florianópolis (SC) 1.100,0 2.676,0 880,0 243,27
15. Vitória (ES) 560,0 2.645,0 448,0 472,32
16. Belém (PA) 2.700,0 2.571,0 2.160,0 95,22
17. Natal (RN) 1.900,0 2.413,0 1.520,0 127,00
18. Goiânia (GO) 600,0 2.349,0 480,0 391,50
19. Cuiabá (MT) 1.600,0 2.134,0 1.280,0 133,38
20. Maceió (AL) 1.200,0 1.425,0 960,0 118,75
Mil pax ano
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SEGUNDA CONCLUSÃOSEGUNDA CONCLUSÃO
• O crescimento da demanda foi muito 
expressivo nos últimos 8 anos e a 
estrutura dos terminais aeroportuários 
pouco se alterou, provocando 
estrangulamento em 17 dos 20 maiores 
aeroportos. 
13
DISETDISET
Prazos de execuPrazos de execuçção de obrasão de obras 
de infraestrutura no Brasilde infraestrutura no Brasil 
(em meses)(em meses)
14 
Elaboração: IPEA
14
Etapa Prazo
Elaboração do projeto 12
Liberação de licença ambiental 38
Licitação 6
Obras 36
Total 92 (ou 7,5 anos)
DISETDISET
Os prazos previstos pela Infraero são factOs prazos previstos
pela Infraero são factííveis?veis?
• A análise mais detalhada do plano de investimentos da Infraero para 
2014 mostrou a enorme dificuldade para que a maioria dos 
empreendimentos em terminais de passageiros fique pronta a tempo 
de atender ao evento.
• Se mantidos os prazos médios para cumprimento destas várias 
etapas, receia-se que, dos treze terminais que estão recebendo 
investimentos, dez não serão concluídos até 2014 (incluindo o 
aeroporto de Curitiba, cujas obras teriam condições de conclusão em 
junho daquele ano).
• É importante observar que se supõe que não haverá problemas de 
prazo nas execuções das obras relativas à pista, pátio e terminais 
provisórios, caso contrário, os problemas serão ainda mais agudos. 
Nem se considerou a possibilidade de intervenções por parte do 
Tribunal de Contas da União.
15 15
DISETDISET
TERCEIRA CONCLUSÃOTERCEIRA CONCLUSÃO
• No atual estágio dos projetos da Infraero e 
considerando-se os prazos médios de 
execução de obras de infraestrutura no 
Brasil, existe remota possibilidade de eles 
ficarem prontos nos prazos previstos 
(antes de 2014). 
16
DISETDISET
A ampliaA ampliaçção prevista nos terminais ão prevista nos terminais éé 
adequada?adequada?
17 17
• O plano de investimentos da Infraero para a Copa de 2014 
também apresenta as novas capacidades dos aeroportos depois 
que as obras forem concluídas.
• Realizou-se uma projeção da demanda para 2014, considerando 
as seguintes hipóteses: elasticidade-renda da demanda igual a 2 
e crescimento do PIB de 5% ao ano.
• Isso implica num crescimento anual da demanda de 10% ao 
ano.
• É uma estimativa conservadora, dado que o crescimento anual 
da demanda de 2003 a 2010 foi de 12,6% para os treze 
aeroportos selecionados.
DISETDISET
Movimento de passageiros e capacidade dos terminais previstos paMovimento de passageiros e capacidade dos terminais previstos para 2014ra 2014 
(em milhões de passageiros por ano)(em milhões de passageiros por ano)
18 
Fonte: Infraero. Elaboração: IPEA
18
Aeroporto Movimento previsto para 2014
Capacidade 
para 2014
Mov. 2014/ 
capac.2014
Guarulhos 39,2 35,0 112,0%
Brasília 20,7 18,0 115,1%
Galeão 17,9 26,0 68,9%
Salvador 11,0 10,5 105,1%
Confins 10,6 8,5 125,1%
Porto Alegre 9,8 8,0 122,2%
Recife 8,7 8,0 108,6%
Curitiba 8,4 8,0 105,6%
Fortaleza 7,4 6,0 123,8%
Campinas 7,4 11,0 66,8%
Manaus 4,0 5,0 79,2%
Natal 3,5 1,9 186,0%
Cuiabá 3,1 2,8 111,6%
DISETDISET
Oferta e demanda para 2014Oferta e demanda para 2014
• Mesmo que fosse possível concluir os investimentos nos 
terminais de passageiros nos prazos previstos pela Infraero, a 
situação dos treze aeroportos das cidades-sede da Copa de 
2014 continuaria de sobrecarga.
• Constata-se que dez aeroportos apresentarão, em 2014, 
movimento superior à sua nova capacidade.
• Portanto, o atual plano de investimentos não vislumbrou uma 
projeção adequada para o aumento esperado da demanda para 
os próximos anos ou a defasagem de tempo entre o início do 
investimento e sua conclusão é de tal forma longa que a 
capacidade dos aeroportos será insuficiente diante do 
crescimento da demanda.
19 19
DISETDISET
QUARTA CONCLUSÃOQUARTA CONCLUSÃO
• Mesmo que ficassem prontos, o 
crescimento da demanda faria com que 10 
dos 13 terminais analisados já entrariam 
em operação acima de 100% da 
capacidade em 2014.
20
DISETDISET
RegulaRegulaçção econômica: cenão econômica: cenááriosrios
21 21
1) A simples abertura do capital da Infraero, tornando-a uma Sociedade 
Anônima de capital aberto e ações negociadas em bolsa – com 
maioria ou não do capital da União.
2) A concessão por lotes de aeroportos rentáveis e não rentáveis, com 
encargos claramente definidos de investimentos em pistas, pátios e 
terminais. 
3) Conceder à exploração privada apenas os poucos aeroportos 
rentáveis, por meio de concessões específicas. 
4) Construção de novos terminais nos aeroportos saturados mediante 
PPP ou concessão simples, em que o ente privado assumiria a 
construção e a operação do novo edifício por tempo determinado, 
coexistindo com o terminal operado pela Infraero e retornando ao 
Estado no final do contrato.
5) A construção de novos aeroportos pela iniciativa privada, via PPP ou 
concessão simples, competindo com a Rede Infraero, em localidades 
em que há forte demanda reprimida. 
DISETDISET
A implantaA implantaçção dessas propostasão dessas propostas 
requer prazos longosrequer prazos longos
• É necessário regularizar a situação patrimonial da Infraero (o tempo 
estimado para isso é de três anos).
• Os processos de concessão simples ou PPPs exigem a criação de 
uma normatização rígida que envolve várias instâncias da 
administração pública.
• O processo de modelagem dessas alternativas, além de não serem 
de simples execução, também precisam prazos longos de 
elaboração.
• Em seguida, tem-se que fazer a concorrência púbica, por meio de 
licitação, destes projetos, que requerem a anuência prévia do TCU 
quanto a acuidade dos custos.
• Por fim, a empresa vencedora tem que se preparar para realizar o 
investimento (o que também demanda várias etapas).
22 22
DISETDISET
QUINTA CONCLUSÃOQUINTA CONCLUSÃO
• Mesmo as alternativas de abertura de 
capital da Infraero e da participação do 
setor privado no setor demandam alguns 
anos para serem efetivados. Não podem 
ser computados como alternativa para 
2014.
23
DISETDISET
Sugestões de políticas públicas
• Organizar o sistema de liberação de licenças ambientais, de regulação e de 
fiscalização que têm, sistematicamente, atrasado o andamento de obras;
• Fortalecimento técnico e institucional dos organismos de gestão da área 
(em especial da nova Secretaria e da Infraero);
• Adensar tecnicamente os órgãos encarregados da preparação dos 
projetos, para minimizar as controvérsias sobre seus custos e orçamentos 
(melhor interação do Executivo com CGU, TCU e Congresso);
• Há necessidade de ampliação dos recursos do PAC para o setor, além da 
execução das obras segundo seus cronogramas;
• Agilizar a decisão, e a respectiva regulamentação, sobre a participação do 
capital privado nos investimentos necessários ao setor. 
24
DISETDISET
Obrigado!Obrigado!
25 25
Carlos Campos Neto
carlos.campos@ipea.gov.br
Frederico Hartmann de Souza
frederico.souza@ipea.com.br
		Aeroportos no Brasil: investimentos recentes, perspectivas e preocupações�
		Objetivos
		Considerações iniciais�
		Fonte: Siga Brasil, DEST e Contas Abertas. Elaboração: IPEA. 
		Fonte: Siga Brasil, DEST e Contas Abertas. Elaboração: IPEA. 
		Fonte: Infraero. Elaboração: IPEA. *Informações referentes aos terminais de passageiros (existem outras obras);�**Investimento total previsto para os aeroportos. (Dados acessados em janeiro de 2011).
		Investimentos recentes e perspectivas
		Percentual realizado nos últimos anos
		PRIMEIRA CONCLUSÃO
		Fonte: Infraero. Elaboração: IPEA
		Movimento de aviões e de passageiros
		Capacidade versus Movimentação nos Aeroportos Brasileiros em 2010
		SEGUNDA CONCLUSÃO
		Elaboração: IPEA
		Os prazos previstos pela Infraero são factíveis?
		TERCEIRA CONCLUSÃO
		A ampliação prevista nos terminais é adequada?
		Fonte: Infraero. Elaboração: IPEA
		Oferta e demanda para 2014
		QUARTA CONCLUSÃO
		Regulação econômica: cenários
		A implantação dessas propostas�requer prazos longos
		QUINTA CONCLUSÃO
		Sugestões de políticas públicas
		Obrigado!
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 01 - DER - SP.pdf
2005
Governo do Estado de São Paulo 
Secretaria dos Transportes 
Departamento de Estradas de Rodagem 
 
2 
Introdução 
O DER/SP cresceu vertiginosamente e, em pleno século 21, já se vê à frente de 
um novo cenário nas competências a que o órgão está sujeito: administrar e 
operar a malha viária de São Paulo, garantindo segurança e conforto a seus 
usuários. 
Tem sob sua administração direta 18.000 km de rodovias estaduais, em mais de 
190 rodovias. 
São 16.000 km, de rodovias pavimentadas, entre eixos, acessos e dispositivos, 
espalhados por todo o Estado. 
O Decreto nº 49.476, de 11 de março de 2005 aprovou normas para 
identificação, classificação e codificação das rodovias estaduais e seus 
complementos. 
Apresentaremos, no presente trabalho, as definições e critérios básicos 
necessários ao controle, acompanhamento e gestão da malha rodoviária do 
Estado de São Paulo. 
 
3 
Malha Rodoviária Estadual 
A malha rodoviária estadual é composta pelas rodovias e seus complementos 
rodoviários, sob jurisdição do Estado e compreende a infra-estrutura rodoviária e 
a estrutura operacional. 
Por estrutura operacional entenda-se o conjunto de atividades que possibilitam o 
uso adequado da malha rodoviária. 
Marco Zero da Cidade de São Paulo 
Na praça da Sé, fica o “Marco Zero”, um pequeno 
monumento construído em 1934. Cada ângulo do marco 
marca uma direção da rodovia Tronco a cinco pontos 
representados simbolicamente. Uma araucária lembra o 
Paraná, um navio, Santos, e o Pão de Açúcar, o Rio de 
Janeiro, por exemplo. 
 
 
4 
Definições 
Via Rural 
Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a 
pista, o acostamento, ilha e canteiro central, situada em área não urbana. 
 
Rodovia 
Via rural pavimentada, destinada ao tráfego de veículos autônomos que se 
deslocam sobre rodas. 
 
Rodovia Estadual Transitória 
Rodovia estadual existente, cujo traçado coincide com as diretrizes de rodovias 
federais planejadas. 
 
Estrada 
É a via rural não pavimentada. 
 
Acesso 
Via que faz a ligação entre uma rodovia e qualquer localidade servida por ela. 
 
 
5 
Marginais 
Aquelas adjacentes às rodovias e construídas sobre a mesma faixa de domínio, 
com a finalidade de distribuir o tráfego lindeiro. 
 
Interligações 
Eixos rodoviários que se destinam, exclusivamente, a ligação de duas rodovias, 
sem que haja qualquer interrupção e/ou ocorrência no trajeto. 
 
Dispositivos: 
Complementos rodoviários que permitem a conexão de rodovias entre si. 
 
Prevalecência de Rodovia 
Quando duas rodovias se encontram e permanecem sobre o mesmo leito, 
concomitantemente, por uma determinada extensão, voltando a se separar 
posteriormente, ocorre a superposição de rodovias. 
Quando ocorre a superposição de duas ou mais rodovias, considera-se: 
 
6 
Superposta a rodovia de menor código entre duas radiais ou duas transversais; 
e a rodovia radial entre uma radial e uma transversal, ou, em alguns casos, a de 
maior importância. 
Subposta as demais rodovias envolvidas. 
É utilizado o mesmo critério para definição da rodovia que dá origem a 
codificação, nos casos de interligações e dispositivos de entroncamento. 
 
Da Identificação 
A identificação das rodovias estaduais e seus complementos será feita pela sigla 
SP, indicativa do Estado de São Paulo, seguida do código correspondente. 
 
Da Classificação e Codificação 
As rodovias estaduais e seus complementos classificam-se em: 
 
7 
Rodovias Radiais: 
Aquelas que constituem ligação com a Capital do Estado. 
Tem como indicação o número PAR que corresponde ao valor em graus do ângulo 
formado com a linha norte que passa pela Capital, e a linha que incide sobre o 
eixo da rodovia. Esse número é crescente, obedecendo ao sentido dos ponteiros 
do relógio, isto é, da esquerda para a direita e varia de 002 a 360. 
SP 270 – Rodovia Raposo Tavares 
SP 300 – Via Rondon 
SP 330 – Via Anhanguera 
 
Rodovias Transversais: 
Aquelas que ligam localidades do Estado, sem passar pela Capital. 
 
8 
Tem como indicação o número ÍMPAR que corresponde à distância média, em 
quilômetros, entre a rodovia e a Capital. 
A distância média é calculada traçando-se uma linha sobre o eixo da rodovia e, 
em paralelo, uma linha sobre a Capital do Estado. A distância entre essas 
paralelas, medida através de uma linha em ângulo de 90º, será a referência 
numérica para estabelecimento do código da rodovia. 
SP 055 – Rodovia Padre Manoel da Nóbrega 
SP 073 – Rodovia Lix da Cunha 
SP 413 – Rodovia Norival Pereira de Mattos 
Marginais: 
São codificadas com o mesmo código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos 
após a sigla SP, da letra M e após o numeral, da letra D, para marginal direita e 
da letra E, para marginal esquerda. Subentende-se para marginal direita o 
sentindo crescente da quilometragem. 
SPM 330 D – marginal direita da Via Anhanguera 
 
9 
SPM 334 E – marginal esquerda da Rodovia Candido Portinari 
Acessos: 
São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, 
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia onde sai o 
acesso e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla 
SPA. 
SPA 109/008 – acesso ao município de Pedra Bela 
SPA 024/333 – acesso ao Município de Porto Feliz 
SPA 008/101 – acesso ao Município de Hortolândia 
 
Interligação: 
São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, 
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia e, o segundo, o 
código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI. 
 
10 
SPI 084/066 – Interligação da SP 066 até SP 070 
SPI 274/310 – Interligação da SP 310 até SP 255 
SPI 460/266 – Interligação da SP 266 até SP 333 
Dispositivos: 
São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, 
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização 
do dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos 
da sigla SPD. 
SPD 102/066 – dispositivo no km 102 da SP 066, entroncamento com a SP 099. 
SPD 031/215 – dispositivo no km 031 da SP 215, acesso ao município de Mongaguá 
SPD 075/463 – dispositivo no km 075 da SP 463, entroncamento com estrada vicinal 
 
 
 
11 
Conceito 
Rodovias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Ao transitar por uma rodovia codificada com número PAR, o veículo estará se 
afastando ou se aproximando da Capital. 
Numa rodovia codificada com número ÍMPAR, estará circundando a Capital, a 
uma distância aproximada, em quilômetros, igual ao próprio número da rodovia. 
 
Acessos 
Ao olhar-se o código de um acesso vêm-se dois números separados por uma 
barra. O número da esquerda indica o quilometro do acesso, e da direita indica a 
rodovia que lhe dá origem. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
14 
Interligações 
As interligações serão utilizadas para identificar os eixos rodoviários que se 
destinam, exclusivamente, a ligação de duas rodovias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
Marginais 
As marginais recebem o mesmo código das rodovias que lhe dão origem, 
precedidos da sigla SPM e acrescidos da letra “D” para sentido crescente
da 
quilometragem da rodovia e “E” para o sentido decrescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
Gráficos do Sistema 
Rodovias Radiais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Rodovias Transversais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Início da Quilometragem 
Nas Radiais 
Marco zero da Capital (Praça da Sé), com numeração crescente em direção às 
fronteiras. 
 
Nas Transversais 
Na extremidade mais próxima da Capital, por rodovia. 
 
Nos Acessos 
No ponto em que se entronca com a rodovia. 
 
Nas Marginais 
Acompanha a quilometragem da rodovia que lhe dá origem. 
 
Nas Interligações 
No ponto em que se entronca com a rodovia prevalecente. 
 
 
 
19 
Nas Rodovias Incompletas 
Por trechos, seguindo o critério respectivo à sua classificação. Na continuidade 
após o trecho interrompido, a quilometragem continua crescente considerando o 
trecho inexistente como projetado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 
Decreto nº 49.476, de 11 de março de 2005 
 
 
Aprova Normas para Identificação, Classificação e 
Codificação das rodovias estaduais e seus complementos 
 
CLÁUDIO LEMBO, VICE-GOVERNADOR, EM EXERCÍCIO NO CARGO DE GOVERNADOR DO 
ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, 
Decreta: 
Artigo 1º - Ficam aprovadas as Normas para Identificação, Classificação e Codificação das 
rodovias estaduais e seus complementos, constantes do Anexo que faz parte integrante 
deste decreto. 
Artigo 2º - O Departamento de Estradas de Rodagem - DER editará portaria, a ser publicada 
no prazo de 90 (noventa) dias, contendo a relação das rodovias do Estado de São Paulo, 
devidamente codificadas em conformidade com as normas ora aprovadas. 
Parágrafo único - A relação de que trata o "caput" deste artigo, sempre que necessário e 
conveniente, será atualizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem - DER. 
Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o 
Decreto nº 51.629, de 2 de abril de 1969. 
Palácio dos Bandeirantes, 11 de março de 2005 
CLÁUDIO LEMBO 
 
21 
ANEXO 
a que se refere o artigo 1º do Decreto nº 49.476, de 11 de março de 2005 
NORMAS PARA IDENTIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E 
CODIFICAÇÃO DAS RODOVIAS ESTADUAIS E SEUS COMPLEMENTOS 
 
Da Identificação 
A identificação das rodovias estaduais e seus complementos, será feita pela sigla SP, 
indicativa do Estado de São Paulo, seguida do código correspondente. 
Da Classificação 
As rodovias estaduais e seus complementos, classificam-se em: 
I - RADIAIS: aquelas que constituem ligação com a Capital do Estado; 
II - TRANSVERSAIS: aquelas que ligam localidades do Estado, sem passar pela 
Capital; 
III - MARGINAIS: aquelas adjacentes às rodovias e construídas sobre a mesma faixa 
de domínio, com a finalidade de distribuir o tráfego lindeiro; 
IV - ACESSOS: os que ligam cidades ou logradouros às rodovias; 
V - INTERLIGAÇÃO: trechos que ligam rodovias entre si; 
VI - DISPOSITIVOS: complementos rodoviários que permitem a conexão de rodovias 
entre si. 
 
 
22 
Da Codificação 
A codificação das rodovias estaduais adotará a seguinte sistemática: 
I - RADIAIS: serão codificadas com números da série par, de 2 a 360, 
correspondentes, aproximadamente, ao azimute da linha que liga o Marco Zero 
(Praça da Sé, na Capital) ao meio da diretriz da rodovia; 
II - TRANSVERSAIS: serão codificadas com números da série ímpar, correspondentes, 
aproximadamente, à sua distância média ao Marco Zero; 
III - MARGINAIS: serão codificadas com o mesmo código das rodovias que lhes 
deram origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M, que indica marginal, e após o 
numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda, 
subentendendo-se para as marginais direitas o sentido crescente da 
quilometragem; 
IV - ACESSOS: serão codificados por dois conjuntos de numerais, separados por 
barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia onde sai o 
acesso e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla 
SPA; 
V - INTERLIGAÇÕES: serão codificados por dois conjuntos de numerais, separados 
por barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia e, o 
segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI; 
 
23 
VI - DISPOSITIVOS: serão codificados por dois conjuntos de numerais, separados por 
barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de 
localização do dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, 
precedidos da sigla SPD. 
Parágrafo único - Para os incisos V e VI, a indicação da rodovia que dá origem ao 
quilômetro e código, respeitará o seguinte critério: 
1. entre duas Radiais: receberá o quilômetro e o código da rodovia de menor 
código; 
2. entre uma Radial e uma Transversal: receberá o quilômetro e código da rodovia 
Radial; 
3. entre duas Transversais: receberá o quilômetro e o código da rodovia de menor 
código. 
Das origens quilométricas 
As rodovias estaduais terão as seguintes origens quilométricas: 
I - Rodovias Radiais, no Marco Zero, em São Paulo; 
II - Rodovias Transversais, na extremidade mais próxima de São Paulo; 
III - Marginais, com igual quilometragem das rodovias principais as quais pertencem; 
IV - Acessos e Interligações, no quilômetro (eixo) da rodovia a que pertencem e que 
lhes deram origem; 
 
24 
V - rodovias incompletas serão quilometradas por trechos, segundo critério 
respectivo à sua classificação, ou seja, na continuidade após trecho interrompido, a 
quilometragem continua crescente considerando o trecho inexistente como 
projetado. 
Codificação de rodovia 
Rodovia Tronco - SP_XXX 
Acesso - SPA_XXX/XXX 
Marginal Direita - SPM_XXX_D 
Marginal Esquerda - SPM_XXX_E 
Dispositivo - SPD_XXX/XXX 
Interligação - SPI_XXX/XXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Diretoria de Planejamento 
 
Avenida do Estado, 777 – 4º andar – sala 4160 
Fones: 3311-2214 
 3311-2225 
 Fax: 3311-2215 
 
 
www.der.sp.gov.br 
 
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 06 - Seção Transversal.pdf
Seção Transversal
1. Elementos Básicos – Dimensões
Faixa de tráfego: é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de veículos
Pista de rolamento: é o conjunto de faixas de tráfego adjacentes.
1. Elementos Básicos – Dimensões
Largura de faixa de tráfego: 
L = U + 2c
Maior c, maior a segurança
Faixas > = 3,60 m: seguras!
Veículo Padrão (U): 2.60 m
Faixas > = 3,60 m: seguras!
Estradas secundárias, baixo volume de tráfego L = 3,30m
Classificação da
Rodovia
Tipo de Terreno Velocidade de Projeto (km/h)
Desejável Mínima
CLASSE E Plano 120 100
VDM = 4.401 a 50.000 Ondulado 100 80
Montanhoso 80 60
CLASSE I Plano 100 100
VDM = 1.501 a 4.400 Ondulado 80 80
Montanhoso 60 60
CLASSE II Plano 80 80
VDM = 501 a 1.500 Ondulado 60 60
Montanhoso 40 40
CLASSE III Plano 60 60
VDM até 500 Ondulado 40 40
Montanhoso 30 30
1. Elementos Básicos – Dimensões
1. Elementos
Básicos – Dimensões
1. Elementos Básicos – Dimensões
Acostamentos: São espaçoes adjacentes à pista de rolamento, destinados a paradas de 
emergência.
Benefícios:
Criam os espaços necessários para que as faixas de tráfego fiquem livres;
Servem como áreas de escape para que veículos possam fugir ou pelo menos 
diminuir os efeitos de possíveis acidentes;
Ajudam a drenagem da pista e, quando pavimentados, prtegem as bordas da 
pista;
Melhoram as condiões de visibilidade nas curvas horizontais;
Garantem a inexistência de obstáculos próximos da pista, o que reduziria a 
capacidade de tráfego da estrada
Criam espaços que podem, eventualmente, ser utilizados como parada de 
ônibus
1. Elementos Básicos – Dimensões
Largura dos acostamentos:
Desejável: 3,00 m
1. Elementos Básicos – Dimensões
Largura dos acostamentos:
1. Elementos Básicos – Dimensões
Acostamentos:
1. Elementos Básicos – Dimensões
Taludes
Devem ser suaveis (aspecto harmonioso da pista)
Taludes 1:4 (boa solução)
1. Elementos Básicos – Dimensões
Plataforma: espaço compreendido entre os pontos iniciais ods taludes
Espaços para drenagem: recomendado espaços de 1 m adjacentes aos acostamentos 
1. Elementos Básicos – Dimensões
Separador central: Divisão do fluxo de tráfego 
Guias: auxilio a drenagem
1. Elementos Básicos – Dimensões
Faixa de domínio: faixa de terra destinada à construção, à operação e às futuras 
ampliações da estrada 
1. Elementos Básicos – Dimensões
Pistas Duplas Independentes:
2. Seções Transversais
A seção transversal de um determinado ponto do traçado é o corte feito por um 
plano vertical perpendicular à projeção horizontal do eixo, que define e posiciona os 
diversos elementos que compõem o projeo na direçõ transversal.
A seção-padrão, utilizada nos trechos em tangente, é denominada seção tipo.
Em todas as estacas interiras e nos pontos onde há variação brusca do terreno ou 
outros acidentes são levantadas seções simplificadas que servem para definir 
dimensões e cotas dos elementos básicos e fornecer os dados necessários ao 
projeto de terraplenagem
2. Seções Transversais
3. Inclinações Transversais
3. Inclinações Transversais
3. Inclinações Transversais
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 04 - Curvas Horizontais.pdf
20/03/2015
1
CURVAS HORIZONTAIS
TRAÇADO EM PLANTA
2/34
• Trechos Retos (tangentes)
– em função da topografia e demais condicionantes
• desviar de obstáculos 
• harmonizar o traçado à paisagem local
• Curvas: circulares e de transição
– concordância entre as tangentes
– Raios Mínimos
• visibilidade dentro de cortes
• estabilidade dos veículos
• inscrição de veículos compridos
• Europa: “seqüência de curvas ligadas por trechos retos”
20/03/2015
2
CURVAS CIRCULARES
3/34
PC
PI AC
AC
PT
T
Rc
G
O
Tangente Tangente
Circular
20 m
.
D
Cálculo dos Elementos:
G = 1146 / Rc
D = 20 . (AC / G) = pipipipi . Rc . AC / 180
T = Rc . tg(AC / 2)
Estacas:
{[PC] = [PI] - T}
{[PT] = [PC] + D}
PI = Ponto de Intersecção das tangentes = Ponto de Inflexão
AC = Ângulo Central da curva = ângulo de deflexão das tangentes
T = tangente da curva
D = Desenvolvimento da curva = comprimento do arco entre PC e PT
G = Grau da curva = ângulo central correspondente a um arco de 20 m
Rc = R = Raio da curva
PC = Ponto de curva (início da curva) PT = Ponto de tangência (fim da curva)
LOCAÇÃO DE CURVAS HORIZONTAIS 
CIRCULARES
• Seqüência:
– locação dos PIs
– verificação dos ângulos de deflexão das tangentes
– locação das curvas e demais elementos geométricos
• Processos:
– por coordenadas
– por deflexões e cordas
4/34
ESTACA DISTÂNCIA CORDA DEFLEXÃO
[PC] 0 0 0
1ª Estaca Inteira após PC 20 – f(PC) 20 – f(PC) d1
2ª Estaca inteira 40 – f(PC) 20 d1 + G/2
... ... 20 ...
[PT] D f(PT) AC/2
20/03/2015
3
LOCAÇÃO DE CURVAS HORIZONTAIS 
CIRCULARES
5/33
lll
G ααα
===
21
2120
– Sendo:
– Deflexão para locar um arco de comprimento l:
2
α
=d
40
Gld ×=
LOCAÇÃO DE CURVAS HORIZONTAIS 
CIRCULARES
6/34
)
2
sen(2 GRcorda ××=
Estacas de 20,00 m: corda = comprimento do arco
• Exemplo: R = 600,00 m ⇒⇒⇒⇒ G = 1,909859º
• Corda = 19,99907 ≅≅≅≅ 20,00 m = arco com comprimento igual à 
distância entre estacas
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 08 - Curvas Verticais Final.pdf
PROJETO GEOMÉTRICO
PERFIL LONGITUDINAL
(RAMPAS E CURVAS VERTICAIS)
PERFIL LONGITUDINAL
- É o corte do terreno e da estrada projetada por uma superfície 
vertical que contem o eixo da planta.
- Para seu projeto é necessário o levantamento topográfico do 
trecho que foi escolhido para passar com o traçado da via.
- Representado de forma gráfica:
- Abscissas (X): encontrasse o estaqueamento do eixo;
- Ordenadas (Y): as cotas do terreno e do projeto.
- Linha Tracejada: Representa o perfil do terreno.
- Linha Contínua: Representa o perfil da estrada.
- Greide: É o perfil do eixo da estrada; 
Composto por RAMPAS e CURVAS VERTICAIS.
Introdução Rampas Curvas Verticais
2/22
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Greide
Perfil do Terreno
Perfil da Estrada
3/22
Estaca
C
o
ta
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
3/22
- Dividem-se em 2 tipos ASCENDENTES (+) e DESCENDENTES (-).
- Exercem influencia no desempenho veicular, quanto maior relação 
PESO/POTENCIA, maior tempo o veículo levará para transpor uma 
rampa ascendente.
- Em geral:
- inclinação de 7 a 8%: exercem pouca influência sobre 
automóveis.
- inclinação até 3%: operação praticamente igual à dos trechos 
em nível.
Rampas Máximas: 3 a 9%
- Inclinação das rampas é função:
Condições Topográficas locais; e
Velocidade de projeto.
PERFIL LONGITUDINAL
OBS:
Introdução Rampas Curvas Verticais
4/22
TABELA 1 - Rampas Máximas (%) - DNER
Classificação das Rodovias
TERRENO Classe E Classe I Classe II Classe III
Plano 3 3 4 4
Ondulado 4 4,5 5 6
Montanhoso 5 6 7 8
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Inclinação Máxima e Mínima das Rampas
- Rampas Mínimas nos Cortes: 1% questão de drenagem.
AASHTO: As inclinações são em função da Velocidade de Projeto 
V = 110 Km/h i = 5%
V = 50 km/h i = 7 a 12%
V = 60 a 90 Km/h i = valor intermediário
6/22
- Máxima rampa na qual o veículo poderá operar sem perda 
excessiva de velocidade.
- Sucessão de rampas curtas: problemas de visibilidade para 
ultrapassagem.
- Rampas com grande extensão: problemas de capacidade de 
tráfego (redução da velocidade dos caminhões).
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Comprimento Crítico das Rampas
7/22
- Determinado em função:
- Relação peso/potencia;
- Perda de velocidade na rampa;
- Velocidade de entrada na rampa;
- Menor velocidade com a qual poderá chegar ao fim da rampa sem 
prejudicar a corrente de tráfego.
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Comprimento Crítico das Rampas
- Esta regra considera como veículo-padrão um caminhão tipo.
8/22
- Velocidade nos aclives = f (inclinação,
comprimento, peso / 
potência, velocidade de entrada na 
rampa)
i (%)
Lcrítico (m)
5 km/h
40 km/h
25 km/h (valor mais utilizado)
Perda de Velocidade
nos Aclives = f(caminhão)
. alterar "i"
. faixa adicional
L > Lcrítico
Comprimento Crítico das Rampas
Introdução Rampas Curvas Verticais
PERFIL LONGITUDINAL
9/22
- Parábola Simples com Eixo Vertical: (dy / dx = linear)
X
Y
Lv / 2 Lv / 2
PCV PTV
PIV
i1 (+) i2 (-)
i = i2 - i1
(+) côncava
(-) convexa
Lv
Lv = Rv . i
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Curvas Verticais Parabólicas
10/22
PIV : Ponto de interseção das tangentes
PCV: Inicio da curva vertical
Lv: Comprimento da curva vertical
i1 : Inclinação da primeira rampa ( + ou -)
i2 : Inclinação da segunda rampa (+ ou -)
i : Diferença algébrica entre inclinações ( i2 – i1)
X
Y
Lv / 2 Lv / 2
PCV PTV
PIV
i1 (+) i2 (-)
i = i2 - i1
(+) côncava
(-) convexa
Lv
Lv = Rv . i
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais 
Curvas Verticais Parabólicas
11/22
- Na origem (PCV): x = 0, y = 0 c = 0
(dy / dx = i1) 2 a (x = 0) + b = i1  b = i1
- No fim da curva (PTV): x = Lv
(dy / dx = i2) 2 a (Lv) + i1 = i2  a = i / 2 Lv
Y
XX
c
b . X
a . X
2
Y
Y = a . X + b . X + c
2
(tangente pela origem)
PCV
i1 f
Y
X
f = a . X
2
f = (i . X ) / 2 . Lv
2
convexa: a (-)
côncava: a (+)
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Propriedades das Parábolas
12/22
Lv / 2 Lv / 2
M VF
PIV
PTV
PCV
Lo
f
Y
X
i1
i2
L
Y = (i / 2 . Lv) . L + i1 . L
2
Estacas: PCV = PIV - Lv / 2 Cotas: PCV = PIV - i1 . Lv / 2
PTV = PIV + Lv / 2 PTV = PIV + i2 . Lv / 2
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Cálculo dos Elementos das Curvas Verticais
13/22
- PCV: x = 0 y = 0
- PTV: x = Lv y = (i1 + i2) . Lv / 2
- M: x = Lv / 2 y = (i1 . Lv / 2) + (i . Lv / 8)
V:máx ou mín (dy / dx = 0) x = (-i1 . Lv )/ i = i1 . Rv
y = (-(i1)2 . Lv) / (2 . I)
- Raio: R = {[(1 + (dy / dx)2]3/2 / d2y / dx2}
F = PIV - M = (i . Lv) / 8
- Rampa: r = i1 . L
- Flecha: f = y - r = (i . L2 )/( 2 . Lv) = 4 . (L2 . F) / (Lv2)
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Coordenadas nos Pontos Notáveis
14/22
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Propriedades das curvas verticais
- Distancia entre PCV e PIV = PIV a PTV
- Estaca PCV = estaca PIV – (Lv/2)
- Estaca PTV = estaca PIV + (Lv/2)
- Variação da inclinação da tg em cada ponto da curva é linear
15/22
Lv = Rv . i
- Rv: menor raio da parábola (no vértice)
- i : diferença algébrica entre inclinações (i2 – i1)
- (i / Lv): variação do greide por unidade de comprimento
- (Lv / i): distância horizontal necessária para variação de 
1% no greide
- (Lv / i) . i1: distância do PCV ao vértice
- Lvmín = f (distância de visibilidade para frenagem)
e Lv  0,56 . Vp
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Comprimento da Curva Vertical
16/22
Lv > Df: Lvmín = i . (Df)2 / 4,25
Lv < Df: Lvmín = 2 (Df) - 4,25 / i
Comprimento mínimo é função das condições de visibilidade da curva
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais 
Curva Vertical Convexa
h1
h2
S = Df
Lv
17/22
h1
h2
S = Df
Lv
h1 h2
S = Df
Lv
h1 = 1,15 m
h2 = 0,15 m
(vista do motorista)
(altura do obstáculo)
1) Veículo e obstáculo sobre a curva vertical:
2) Veículo e obstáculo nas rampas:
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Visibilidade em curvas verticais convexas
S ≥ Df
18/22
Lv  0,56 . Vp
S = Df
Lv
h1

h1 = 0,75 m
(altura dos faróis)

o
(ângulo de abertura do feixe luminoso)
PERFIL LONGITUDINAL
Introdução Rampas Curvas Verticais
Curvas Verticais Concavas
- Visibilidade noturna
Lv > Df: Lvmín = i . (Df)2 / (1,5 + 0,0355 . Df)
Lv < Df: Lvmín = 2 (Df) - (1,5 + 0,0355 . Df) / i
OBS: para raios iguais, curvas convexas são mais confortáveis (compensação 
entre forças centrípeta e da gravidade)
19/22
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 13 - Prof.Soria_ProjetoGeometrico_Anexo14ICAO.pdf
AERODROMES
ANEXO 14 OACI
Recomendações para a construção 
de Aeródromos (Normas internacionais)
Organização Internacional da Aviação Civil
PROJETO GEOMÉTRICO: capítulos 1, 2 e 3
Capítulo 1 - GENERALIDADES (DEFINIÇÕES )
Capítulo 2 - DADOS DO AERÓDROMO (gerais)
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
(projeto geométrico)
PROJETO GEOMÉTRICO: capítulos 1, 2 e 3
Capítulo 1 - GENERALIDADES
DEFINIÇÕES E CÓDIGO DE REFERÊNCIA
NÚMERO DE CÓDIGO: 2
Comprimento de referência (básico) menor que 800 metros
NÚMERO DE CÓDIGO: 1
NÚMERO DE CÓDIGO: 3
NÚMERO DE CÓDIGO: 4
> 8 0
0 e
 < 
1 2 0
0 m
e t r o
s
> 1 2
0 0 
e <
 1 8 0
0 m
e t r o
s
> 1 8
0 0 m
e t r o
s
< 8 0
0 m
e t r o
s
06
2406
24
24
06
06
24
LETRA DE 
CÓDIGO
5
4
ENVERGADURA
ASAS (4)
menor que 15 m 
≥ 15 e < 24 m
≥24 e < 36 m
≥ 36 e < 52 m
≥52 e < 65 m
≥ 65 e < 80 m
ENVERGADURA
RODAS (5)
menor que 4,5 m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥9 e < 14 m
≥14 e < 16 m
A
B
C
D
E
F
Elemento 1 do código Elemento 2 do código
Código 
Número
Compr. de 
pista de ref. 
do Avião
Letra 
Código
envergadura da 
Asa
Envergadura 
das rodas mais 
externas do 
trem principal
(1) (2) (3) (4) (5)
1
2
3
4
menor que 
800 m
≥ 800 e <
1200 m
≥ 1200 e <
1800 m
≥ 1800 m
A
B
C
D
E
F
menor que 15 m
≥ 15 e < 24 m
≥24 e < 36 m
≥ 36 e < 52 m
≥52 e < 65 m
≥ 65 e < 80 m
menor que 4,5 
m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥9 e < 14 m
≥ 14 e < 16 m
a. Distância entre os limites externos das rodas mais 
externas do trem de pouso principal.
CÓDIGO DE REFERÊNCIA DO AERÓDROMO
Elemento 1 do código Elemento 2 do código
Código 
Número
Compr. de 
pista de ref. 
do Avião
Letra 
Código
envergadura da 
Asa
Envergadura 
das rodas mais 
externas do 
trem principal
(1) (2) (3) (4) (5)
1
2
3
4
menor que 800 m
≥800 e < 1200 m
≥1200 e < 1800m
≥ 1800 m
A
B
C
D
E
F
menor que 15 m
≥ 15 e < 24 m
≥24 e < 36 m
≥ 36 e < 52 m
≥52 e < 65 m
≥ 65 e < 80 m
menor que 4,5 
m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥9 e < 14 m
≥ 14 e < 16 m
a. Distância entre os limites externos das rodas mais 
externas do trem de pouso principal.
CÓDIGO DE REFERÊNCIA DO AERÓDROMO
Elemento 1 do código Elemento 2 do código
Código 
Número
Compr. de 
pista de ref. 
do Avião
Letra 
Código
envergadura da 
Asa
Envergadura 
das rodas mais 
externas do 
trem principal
(1) (2) (3) (4) (5)
1
2
3
4
menor que 
800 m
≥ 800 e <
1200 m
≥ 1200 e <
1800 m
≥ 1800 m
A
B
C
D
E
F
menor que 15 m
≥ 15 e < 24 m
≥24 e < 36 m
≥ 36 e < 52 m
≥52 e < 65 m
≥ 65 e < 80 m
menor que 4,5 
m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥9 e < 14 m
≥ 14 e < 16 m
a. Distância entre os limites externos das rodas mais 
externas do trem de pouso principal.
a. Distância entre os limites externos das rodas mais externas 
do trem de pouso principal.
ELEMENTO 1 DO CÓDIGO ELEMENTO 2 DO CÓDIGO
CÓDIGO DE REFERÊNCIA DO AERÓDROMO
Número 
Código
Letra 
Código
envergadura da 
Asa
Col 1 3 4
1 A menor que 15 m
2 B ≥ 15 e < 24 m
3 C ≥24 e < 36 m
4 D ≥ 36 e < 52 m
E ≥ 52 e < 65 m
≥ 1200 e < 1800 m
≥ 1800 m
menor que 4,5 m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥ 9 e < 14 m
2 5
menor que 800 m
≥ 800 e < 1200 m
Compr. e pista de ref. 
do Avião
Envergadura das rodas 
mais externas do trem 
principal
F 65 e < 80 m ≥ ≥ 14 e < 16 m
Capítulo 2 - DADOS DO AERÓDROMO (gerais)
• Ponto de referência: coord. Geo. + altitude
centro geométrico da área, centro da pista e 
altitude do ponto mais alto.
• Temperatura de Referência (já vimos)
• Informações sobre as Dimensões do Aeródromo 
e Dados Afins
• Resistência de Pavimentos (ACN-PCN)
• Deterrminação do Atrito Superficial da Pista
Capítulo 2 - DADOS DO AERÓDROMO (gerais)
(continuação) 
• Local de Checagem de Altímetro Pré-Vôo
• Distâncias Declaradas
• Condições da Área de Manobras e Instalações Afins
• remoção de aeronaves em pane
• Salvamento e combate ao fogo
• Sistemas Visuais de Indicação do Ângulo de 
Aproximação
PROJETO GEOMÉTRICO: capítulos 1, 2 e 3
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
3.1 - PISTAS DE POUSOS E DECOLAGENS
• Número e orientação
• Largura
número 
código
A B C D E
1 18m 18m 23m - -
2(a) 23m 23m 30m - -
3 30m 30m 30m 45m -
4 - - 45m 45m 45m
Letra Código
a. A largura de uma pista de aproximação de precisão deve ser inferior a 30 m 
onde o número código for 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Separação de Pistas Paralelas
3.1.10 - RECOMENDAÇÃO- Onde se disponha de pistas 
paralelas para serem usadas simultaneamente apenas 
quando existirem condições Meteorológicas para vôo 
visual, a distância mínima entre seus eixos deve ser:
210 m onde o número código mais alto seja 3 ou 4;
150 m onde o número código mais alto seja 1 ou 2; e
120 m onde o número código mais alto seja 1.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.11 - Declividades Longitudinais
RECOMENDAÇÃO- A declividade computada pela razão 
entre a diferença das altitudes máxima e mínima do eixo 
da pista e o comprimento da pista não deve exceder:
1 por cento onde o número código é 3 ou 4; e
2 por cento onde o número código é 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.12 - RECOMENDAÇÃO- Em trecho algum da pista a 
declividade longitudinal não deve superar:
1,25 por cento onde o número código é 4, exceto no primeiro 
e no último quartos do comprimento da pista, nos quais 
ela não deve exceder 0,8 por cento;
1,5 por cento onde o número código é 3, exceto no primeiro e 
no último quartos do comprimento de uma pista de 
aproximação instrumental de categoria II ou III, nos quais 
ela não deve ser maior que 0,8 por cento; e
2 por cento onde o número código é 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.13 - Mudanças de Declividade Longitudinal
RECOMENDAÇÃO- Onde mudanças de declividades não 
podem ser evitadas, uma mudança entre duas 
declividades consecutivas não deve exceder:
1,5 por cento onde o número código é 3 ou 4; e
2 por cento onde o número código é 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.14 - RECOMENDAÇÃO- A transição de uma declividade 
para outra deve ser feita através de uma superfície curva 
com uma taxa de variação que não supere:
0,1 por cento por 30 m (raio mínimo de curvatura de 30.000 
m) onde o número código é 4;
0,2 por cento por 30 m (raio mínimo de curvatura de 15.000 
m) onde o número código é 3; e
0,4 por cento por 30 m (raio mínimo de curvatura de 7.500 m) 
onde o número código é 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.15 - Distância Visível
RECOMENDAÇÃO.- Onde mudanças de declividade não 
podem ser evitadas, elas devem ser tais que haja uma 
linha de visão não obstruída de:
qualquer ponto 3 m acima da pista até todos os outros 
pontos 3 m acima da pista dentro de uma distância de 
pelo menos meta do comprimento da pista, onde a letra 
código é C, D, ou E;
2 m acima da pista, para a letra código é B; 
1,5 m acima da pista, para a letra código é A.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.16 - Distância entre Mudanças de Declividade
RECOMENDAÇÃO.- Devem ser evitadas ondulações ou 
mudanças significativas localizadas muito próxima ao 
longo de uma pista de pousos e decolagens. A distância 
entre os pontos de intersecção de duas curvas 
sucessivas não deve ser inferior a:
a) a soma dos valores numéricos absolutos das mudanças 
de declividade multiplicado pelo valor adequado entre
os seguintes:
30.000 m onde o número código é 4;
15.000 m onde o número código é 3; e
5.000 m onde o número código é 1 ou 2; ou
b) 45 m;
tomando-se o maior deles.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.17 - Declividades Transversais
RECOMENDAÇÃO.- Para facilitar o rápido escoamento da 
água, a superfície da pista, na medida do possível, deve 
ser convexa, exceto nos casos onde uma declividade 
transversal única, descendente na direção do vento que 
acompanhe a chuva, assegure drenagem rápida. As 
declividades transversais devem ser, preferencialmente:
1,5 por cento onde a letra código é C, D ou E; e
2 por cento onde a letra código é A ou B;
mas, em nenhum caso ela deve ser superior a um desses 
valores, e nem ser inferior a 1 por cento, exceto em 
intersecções de pistas de pousos ou de táxi, onde 
declividades menores podem ser necessárias.
No caso de superfícies convexas, as declividades 
transversais devem ser simétricas em relação ao eixo da 
pista. 
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.1.18 - RECOMENDAÇÃO- A declividade transversal deve 
ser substancialmente a mesma ao longo do comprimento 
de uma pista, exceto numa intersecção com outra pista ou 
com uma pista de rolamento, onde uma transição 
uniforme deve projetada, tendo-se em mente a 
necessidade de boas condições de drenagem.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.2 - ACOSTAMENTOS DE PISTAS DE POUSO E 
DECOLAGEM
Generalidades
Nota.- No Attachment A, Section 8, e no Aerodrome Design 
Manual, Part 2, é dada orientação sobre as características 
e tratamento de acostamentos de pistas.
3.2.1 - RECOMENDAÇÃO- Acostamentos devem ser 
construídos para pistas cujas letras código sejam D ou E, 
e cuja largura seja inferior a 60 m.
Largura de Acostamentos
3.2.2 - RECOMENDAÇÃO- Os acostamentos devem ser 
construídos simetricamente, de cada lado do eixo da 
pista, de tal forma que a largura total da pista e dos 
acostamentos não seja inferior a 60 m.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.2 - ACOSTAMENTOS DE PISTAS DE POUSO E 
DECOLAGEM
Declividades de Acostamentos
3.2.3 - RECOMENDAÇÃO- A superfície do acostamento que é
adjacente á pista deve estar nivelada com a pista, e sua 
declividade
não deve exceder 2,5%.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.3 - FAIXAS DE PISTAS DE POUSO E DECOLAGEM
Generalidades
3.3.1 - Uma pista de pouso e decolagem e quaisquer zonas 
de parada a ela associadas deverá estar compreendida 
dentro de uma faixa.
Comprimento de Faixas de Pista
3.3.2 - RECOMENDAÇÃO- Uma faixa deve se estender antes 
da cabeceira e além do fim da pista ou da zona de parada 
pelo menos por uma distância de:
60 m onde o número código é 2, 3 ou 4;
60 m onde o número código é 1 e a pista é instrumental; e
30 m onde o número código é 1 e a pista é não-instrumental
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Largura de Faixas de Pista
3.3.3 - Uma faixa contendo uma pista de aproximação de 
precisão deverá, onde for possível, se estender 
lateralmente por uma distância mínima de:
150 m onde o número código é 3 ou 4; e
75 m onde o número código é 1 ou 2;
para cada lado do eixo da pista e do seu prolongamento, ao 
longo de todo o comprimento da faixa. 
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.3.4 - RECOMENDAÇÃO- Uma faixa contendo uma pista de 
aproximação de não-precisão deve se estender 
lateralmente por uma distância mínima de:
150 m onde o número código é 3 ou 4; e
75 m onde o número código é 1 ou 2;
para cada lado do eixo e de seu prolongamento, ao longo de 
todo o comprimento da faixa.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.3.5 - RECOMENDAÇÃO- Uma faixa contendo uma pista não 
instrumental deve se estender para cada lado do eixo e do 
seu prolongamento, ao longo de todo o comprimento da 
faixa, por uma distância mínima de:
75 m onde o número código é 3 ou 4;
40 m onde o número código é 2; e
30 m onde o número código é 1.
.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Objetos nas Faixas de Pista
Nota.- Veja 8.6 para informações sobre localização e 
construção de equipamentos e instalações nas faixas de 
pista.
3.3.6 - RECOMENDAÇÃO- Um objeto localizado numa faixa e 
que possa representar um risco para os aviões deve ser 
considerado um obstáculo e deve ser removido, caso seja 
possível.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Objetos nas Faixas de Pista
3.3.7 - Nenhum objeto fixo, que não seja auxílios visuais 
necessários para a navegação aérea que respeitem as 
especificações de frangibilidade do Capítulo 5, deverá ser 
permitido numa faixa de pista:
a) dentro de 60 m do eixo de uma pista de aproximação de 
precisão de categoria I, II, ou III onde o número código é 3 
ou 4; ou
b) dentro de 45 m do eixo de uma pista de aproximação de 
precisão categoria I onde o número código é 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Nivelamento de Faixas de Pista
3.3.8 - RECOMENDAÇÃO- A parte da faixa de uma pista 
instrumental dentro de uma distância mínima de:
75 m onde o número código é 3 ou 4; e
40 m onde o número código é 1 ou 2;
a partir do eixo da pista e do seu prolongamento deve se 
constituir numa área nivelada em atenção aos aviões para 
cujo atendimento a pista foi projetada, no caso de um 
deles sair da pista.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.3.9 - RECOMENDAÇÃO - A parte da faixa de uma pista não-
instrumental dentro de uma distância mínima de:
75 m onde o número código é 3 ou 4;
40 m onde o número código é 2; e
30 m onde o número código é 1;
a partir do eixo da pista e do seu prolongamento deve se 
constituir numa área nivelada em atenção aos aviões para 
cujo atendimento a pista foi projetada, na eventualidade 
de um deles sair da pista.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.3.10 - A superfície da parte da faixa que é adjacente á pista, 
ao acostamento, ou á zona de parada deverá estar 
nivelada com a superfície da pista, do acostamento ou da 
zona de parada.
3.3.11 - RECOMENDAÇÃO - A parte da faixa compreendida 
numa distância mínima de 30 m antes da cabeceira deve 
ser tratada para prevenir erosão pelo jato de turbinas, 
para proteger um avião pousando do perigo de 
extremidade desprotegida.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Declividades em Faixas de Pistas
3.3.12 - Declividades Longitudinais
RECOMENDAÇÃO- A declividade longitudinal ao longo de 
uma porção da faixa a ser nivelada não deve exceder:
1,5 % onde o número código é 4;
1,75 % onde o número código é 3; e
2 % onde o número código é 1 ou 2.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Declividades em Faixas de Pistas
3.3.13 - Mudanças de Declividades Longitudinais
RECOMENDAÇÃO - As mudanças de declividades 
longitudinais nos trechos da faixa a serem nivelados 
devem ser tão suaves quanto possível, e mudanças 
abruptas e inversões súbitas de declividades evitadas.
3.3.14 - RECOMENDAÇÃO - Mudanças de declividade antes 
da cabeceira de pistas de aproximação de precisão 
devem ser evitadas ou restritas ao mínimo necessário na 
parte da faixa compreendida dentro de uma distância 
mínima de 30 m para cada lado do prolongamento do eixo 
da pista. Onde mudanças de declividades não possam ser 
evitadas, a razão de mudança deve ser inferior a 2 % por 
30 m. 
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Declividades em Faixas de Pistas
3.3.15 - Declividades Transversais
RECOMENDAÇÃO - As declividades transversais na parte da 
faixa a ser nivelada devem ser adequadas para evitar o 
acúmulo de água na superfície, mas não deve exceder:
2,5 % onde o número código é 3 ou 4;
3 % onde o número código é 1 ou 2;
exceto que, para facilitar a drenagem, nos 3m lindeiros á
pista, ao acostamento ou á zona de parada a declividade 
deve ser negativa, medida no sentido de afastamento da 
pista, e pode chegar até a 5 %.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Resistência de Faixas de Pistas
3.3.17 - RECOMENDAÇÃO- O trecho de uma faixa de uma 
pista instrumental dentro de uma distancia de pelos 
menos:
75 m onde o número código é 3 ou 4; e
40 m onde o número código é 1 ou 2;
do eixo da pista e do seu prolongamento deve ser preparado 
ou construído de forma a minimizar os riscos advindos da 
diferença de capacidades de carga aos aviões, para cujo 
atendimento a pista é projetada, no caso de um deles sair 
da pista.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
Resistência de Faixas de Pistas
3.3.18 - RECOMENDAÇÃO- O trecho de uma faixa que 
contém uma pista não-instrumental, compreendido numa 
distância mínima de:
75 m onde o número código é 3 ou 4;
40 m onde o número código é 2; e
30 m onde o número código é 1;
a partir do eixo da pista e do seu prolongamento, deve ser 
preparado ou construído de forma a minimizar os riscos 
advindos de diferenças nas capacidades de carga aos 
aviões, para cujo atendimento a pista foi projetada, no 
caso de um deles sair da pista.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.4 - ÁREAS DE segurança DE FIM DE PISTA (RESAS)
Generalidades
3.4.1 - RECOMENDAÇÃO - Uma área de segurança de fim de 
pista (RESA) deve existir em cada extremidade de uma 
faixa de pista onde:
o número código é 3 ou 4; e
o número código é 1 ou 2, e a pista é instrumental.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.4 - ÁREAS DE segurança DE FIM DE PISTA (RESAS)
Dimensões de Áreas de Segurança de Fim de Pista.
3.4.2 - RECOMENDAÇÃO- Uma área de segurança de fim de 
pista deve compreender uma distância tão grande quanto 
possível, a partir do fim da faixa, mas nunca inferior a 90 
m.
3.4.3 - RECOMENDAÇÃO- A largura de uma área de 
segurança de
fim de pista deve ser pelo menos duas 
vezes a da pista a que ela está associada.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.4 - ÁREAS DE segurança DE FIM DE PISTA (RESAS)
3.4.4 - RECOMENDAÇÃO- Um objeto numa área de seguran-
ça de fim de pista deve ser considerado um obstáculo e 
deve ser removido, se possível.
Nivelamento e Eliminação de Obstáculos em Áreas de 
Segurança de Fim de Pistas
3.4.5 - RECOMENDAÇÃO- Uma área de segurança de fim de 
pista deve se constituir numa área nivelada e livre de 
obstáculos, para ser utilizada caso um avião toque o solo 
antes do início da pista ou ultrapasse a cabeceira na 
corrida de decolagem.
Nota.- Não é necessário que o tratamento superficial da área de 
segurança seja da mesma qualidade do da faixa. Não obstante, veja 
3.4.9.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.4 - ÁREAS DE segurança DE FIM DE PISTA (RESAS)
Declividades em Áreas de Segurança de Fim de Pista 
3.4.6 - Generalidades
RECOMENDAÇÃO- As declividades de uma área de 
segurança devem ser tais que nenhuma parte dela 
penetre as superfícies de aproximação ou de subida na 
decolagem.
3.4.7 - Declividades Longitudinais
RECOMENDAÇÃO- As declividades longitudinais de uma 
área de segurança não devem ultrapassar uma 
declividade descendente de 5%. Transições entre 
declividades longitudinais diferentes devem ser tão 
suaves quanto possível, e mudanças abruptas ou 
inversões súbitas de declividade devem ser evitadas.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.4 - ÁREAS DE segurança DE FIM DE PISTA (RESAS)
3.4.8 - Declividades Transversais
RECOMENDAÇÃO- As declividades transversais de uma 
área de segurança de fim de pista não devem ultrapassar 
uma valor de 5%, ascendente ou descendente. As 
transições entre declividades transversais devem ser tão 
suaves quanto possível.
Resistência de Áreas de Segurança de Fim de Pista
3.4.9 - RECOMENDAÇÃO- Uma área de segurança de fim de 
pista deve ser construída ou preparada de modo a 
minimizar os riscos de danificar um avião que faça um 
pouso demasiadamente curto, ou que ultrapasse o fim da 
pista, e a facilitar o trânsito de veículos de salvamento e 
de combate a incêndios.
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.5 - ZONAS LIVRES DE OBSTÁCULOS
3.6 - ZONAS DE PARADA 
3.7 - PISTAS DE ROLAMENTO 
Intersection angle
Radius of
turn-off
curve
TAXIWAY
Straight distance
Rapid exit taxiway
RUNWAY
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (cont) 
3.9 - Faixas de Pistas de Rolamento 
3.10 - Áreas de Espera e Posições de Espera em Pistas de
Rolamento 
3.11 – Pátios
3.12 - Posição isolada de estacionamento de aeronaves 
Código 
Número
Letra Código envergadura 
da Asa
Col 1 3 4
1 A menor que 15 
m
2 B ≥ 15 e < 24 
m
3 C ≥24 e < 36 m
4 D ≥ 36 e < 52 
m
E ≥ 52 e < 61 
m
≥ 1200 e < 1800 m
≥ 1800 m
menor que 4,5 m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥ 9 e < 14 m
2 5
menor que 800 m
≥ 800 e < 1200 m
Compr. e pista de ref. do 
Avião
Envergadura das rodas mais 
externas do trem principal
Elemento 1 do código Elemento 2 do código
(a) Distância entre os limites externos das rodas mais 
externas do trem de pouso principal.
(a)
Número 
Código
Letra 
Código
envergadura da 
Asa
Col 1 3 4
1 A menor que 15 m
2 B ≥ 15 e < 24 m
3 C ≥24 e < 36 m
4 D ≥ 36 e < 52 m
E ≥ 52 e < 61 m
≥ 1200 e < 1800 m
≥ 1800 m
menor que 4,5 m
≥ 4,5 e < 6 m
≥ 6 e < 9 m
≥ 9 e < 14 m
≥ 9 e < 14 m
2 5
menor que 800 m
≥ 800 e < 1200 m
Compr. e pista de ref. 
do Avião
Envergadura das rodas 
mais externas do trem 
principal
a. Distância entre os limites externos das rodas mais externas 
do trem de pouso principal.
ELEMENTO 1 DO CÓDIGO ELEMENTO 2 DO CÓDIGO
CÓDIGO DE REFERÊNCIA DO AERÓDROMO
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 09 - Elementos de Terraplenagem.pdf
Elementos de terraplenagem
Cálculo de volumes
Universidade Regional do Cariri – URCA
Pró – Reitoria de Ensino de Graduação
Coordenação da Construção Civil
Disciplina: Estradas II
Cálculo de volumes
Movimento de terra
Renato de Oliveira Fernandes
Professor Assistente 
Dep. de Construção Civil/URCA
renatodeof@gmail.com
Cálculo de volumes
Cálculo de volumes
Método das alturas 
ponderadas
� Método das alturas ponderadas
� Este método baseia-se na decomposição de 
um sólido cujo volume deseja-se calcular em 
sólidos menores, mais fáceis de calcular o sólidos menores, mais fáceis de calcular o 
volume.
Método das alturas 
ponderadas
Método das alturas 
ponderadas (malha regular)
Muito usado para medir o volume em 
área de empréstimo!
Método das alturas 
ponderadas (exemplo)
Cota de escavação=100 m
Cota de passagem
� É a cota na qual o volume de escavação é 
igual ao volume de aterro.
Cp = Co + h
Cp = Co + Vo/S
Co – cota de escavação
Cp – cota de passagem
Vo – volume de escavação 
para cota Co
S – área total da base
Cota de passagem (exemplo)
Cota de passagem = Σ Cota x Peso / Σ Pesos
Cp = Co + h
Cp = Co + Vo/S
Cp = 100 + [6160/(20x20x3)]
Cp = 105,13 m
Cota de passagem = Σ Cota. Peso / Σ Pesos
Cp = 105,13 m
Método das alturas 
ponderadas (malha triangular)
Método das alturas 
ponderadas (malha irregular)
Ponto Cota (m) Cota-Cota de 
corte (m)
1 32,7 2,7
2 31,3 1,3
3 33,0 3,03 33,0 3,0
4 32,5 2,5
5 34,2 4,2
6 32,5 2,5
Cota de corte = 30 m
Área total = 66 m2
Método das alturas 
ponderadas (malha irregular)
Cota de passagem (malha 
irregular)
� Cp = Co + (Vo/S)
� Cp = 30,0 + (180,6/66,0)
� Cp = 32,736 m
Ponto Cota (m) Cota-Cota de 
corte (m)
1 32,7 -0,036
2 31,3 -1,436
3 33,0 0,264
Verificação com a cota de corte 
igual a cota de passagem:
V124 = -5,693 m3
V234 = -5,162 m3
V345 = 7,46 m3
V456 = 5,621 m3
V146 = -2,201 m3
Vtotal = 0,03 m3 ≅ 0,0 m3 
3 33,0 0,264
4 32,5 -0,236
5 34,2 1,464
6 32,5 -0,236
Método das superfície 
eqüidistantes
� V = d x (S1/2 + S2 + S3/2)
� Generalizando:
� V = d x (S1/2 + S2 + ... + Sn-1 + Sn/2)
Método das superfície 
eqüidistantes
Curva Área (m2)
112 243808,7
110 174185,7
108 117934,1
106 76370,9
104 42836,1
102 16650,9
100 1697,0
Cota máxima de inundação: 112 m
V = 2x(243808,7/2 + 174185,7 + 117934,1+ 76370,9 + 
42836,1 + 16650,9 + 1697,0/2) =
V = 1.101.461,1 m3
Método das seções 
transversais
� Esta fórmula é 
largamente 
empregada em 
estradas e ferrovias, estradas e ferrovias, 
nos cálculos de corte 
e aterro.
Método das seções 
transversais
Método das seções 
transversais
Método das seções transversais 
Estimativa das áreas da seção transversal com auxílio de software 
Vcorte = d x [(A649 + A650)/2]
Vcorte = 20 x (1,4573 + 0,8947)/2 = 23,52 m3
Vaterro = -d x [(A649 + A650)/2]
Vaterro = -20 x (0,014 + 0,5527)/2 = -5,667 m3
Método das seções transversais 
Estimativa das áreas da seção transversal analiticamente
t
hAiA
iA
pApA
ic
ic
hc
Aterro Corte
|hA | ≥ t.pA
OU
pc
t pc
ic
hc≥ t.pC
i(A,C) . (|h(A,C)|+i(A,C).p(A,C))2
i2 (A,C) - t2(A,C)
- i(A,C) . p2(A,C)S(A,C) =
Método das seções transversais 
Estimativa
das áreas da seção transversal analiticamente
iC
t
hC
iA
Seção mista
pC pA
iA
iA . (t . pA– h(A,C))2
2 . t . (iA - t)
SA =
iC . (t . pC – h(A,C))2
2 . t . (iC - t)
SC =
|hA | ≤t.pC
hc ≤ t.pA
OU
Método das seções transversais 
Estimativa das áreas da seção transversal com o planímetro
Empolamento do solo
� E = (Vs/Vc – 1)
� Vs - volume solto
� Vc- volume medido no corte
� E – empolamento (%)
Material E (%)
Rocha detonada 50%
Solo argiloso 40%
Terra comum 25%
Solo arenoso seco 12%
E – empolamento (%)
� E = (γγγγc/γγγγs – 1)
� γc - massa específica no corte
� γs - massa específica do material solto
� E – empolamento (%)
Solo arenoso seco 12%
Volume do solo versus
Contração do solo
� Contração = Va/Vc = γγγγc/γγγγa
� Homogeneização = 1/ Contração 
Quadro de relação de volumes para um solo qualquer
 
x (γc/γs) x (γS/γA) 
Corte Aterro Solto 
x (γc/γA) 
x (γA/γc) 
x (γS/γc) x (γA/γS) 
x 0,90
x 1,11
x 1,3 x 0,70
x 0,77 x 1,43
Quadro de relação de volumes para um solo qualquer
Volume do solo versus
Contração do solo
Vc = 1,11 m3
Vs =1,43 m3Empolamento (30%)
x 1,30 x 0,70
Homogenização
x 1,11 (1/0,90)
Va = 1,00 m3
Contração (90%)
x 0,90
Empolamento na composição 
de preço da SEINFRA/CE
C0328 - ATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA E CONTROLE, MAT. DE AQUISIÇÃO
Preço Adotado: 36,34 Unid: M3
Código Descrição Unidade Coeficiente Preço Total
EQUIPAMENTOS (CHORARIO)
I0706
CAMINHÃO 
TANQUE 6.000 L 
(CHP)
H 0,0350 64,0547 2,2419
COMPACTADOR 
I0725
COMPACTADOR 
DE PLACA 
VIBRATÓRIA HP 7 
(CHP)
H 0,0350 19,1105 0,6688
TOTAL EQUIPAMENTOS (CHORARIO) 2,9107
MAO DE OBRA
I2543 SERVENTE H 1,0500 2,7700 2,9085
TOTAL MAO DE OBRA 2,9085
MATERIAIS
I0111 AREIA VERMELHA M3 1,1000 24,0000 26,4000
TOTAL MATERIAIS 26,4000
Total Simples 32,22
Encargos 4,12
BDI 0,00
TOTAL GERAL 36,34
Compensação de volumes
� Compensação longitudinal
� Corte pleno
� Empréstimo
� Corte em seção mista em que o volume de corte � Corte em seção mista em que o volume de corte 
é superior ao de aterro
� Compensação lateral
� Seção mista 
Compensação de volumes
Compensação de volumes
Classificação quanto a 
dificuldade extrativa
� 1ª categoria: terra em geral, piçarra ou 
argila, rocha em adiantado estado de 
decomposição, seixos rolados ou não, com 
diâmetro máximo inferior de 15 cm, qualquer diâmetro máximo inferior de 15 cm, qualquer 
que seja o teor de umidade.
Classificação quanto a 
dificuldade extrativa
� 2ª categoria: rocha com resistência à 
penetração mecânica inferior ao granito, 
blocos de pedra de volume inferior a 1m³, 
matacões e pedras de diâmetro médio matacões e pedras de diâmetro médio 
superior a 15 cm, cuja extração se processa 
com emprego de explosivo ou uso 
combinado de explosivos, máquinas de 
terraplenagem e ferramentas manuais 
comuns.
Classificação quanto a 
dificuldade extrativa
� 3ª categoria: rocha com resistência à 
penetração mecânica superior ou igual à do 
granito e blocos de rocha de volume igual ou 
superior a 1 m³, cuja extração e redução, superior a 1 m³, cuja extração e redução, 
para tornar possível o carregamento, se 
processam com o emprego contínuo de 
explosivo.
Exercício
� Considere a seção indicada abaixo de uma rodovia para a qual se 
tenha determinado em cada estaca, o valor da cota vermelha (h) e 
da inclinação transversal (t) do terreno conforme indicado na tabela 
a seguir. Considerando o fator de homegenização de 1,10 e a 
distância entre as estacas de 20 m, determine os volumes de terra 
para um material de uma mesma categoria e sem remoção da para um material de uma mesma categoria e sem remoção da 
camada vegetal.
t
h
8,10 9,10
1
1
2
1
Sc
SA
Fator Homogen.
1,1
Estacas h(m) t(%)
Áreas Simples (m2) Soma das Áreas (m2)
Semi-dist.
Vol. Excedentes (m3) Vol. Comp. Lateral 
(m3)Corte Aterro Corte Aterro Simples Acumul.
0+0,00 0,00 0% 0
1+0,00 2,50 10% 47,88 47,88 10 478,80 478,80
2+0,00 3,00 10% 58,84 106,72 10 1067,20 1546,00
3+0,00 4,00 15% 84,17 143,01 10 1430,10 2976,10
4+0,00 2,00 10% 37,43 121,6 10 1216,00 4192,10
5+0,00 0,00 10% 3,65 5,18 41,08 5,18 10 353,24 4545,34 57,56
6+0,00 -2,00 15% 52,89 3,65 58,07 10 -608,72 3936,62 36,50
7+0,00 -4,00 15% 119,26 172,15 10 -1912,78 2023,84
8+0,00 -4,00 5% 106,28 225,54 10 -2506,00 -482,16
9+0,00 0,00 0% 106,28 10 -1180,89 -1663,04
10+0,00 2,00 10% 37,43 37,43 10 374,30 -1288,74
11+0,00 3,00 15% 60,44 97,87 10 978,70 -310,04
12+0,00 1,00 20% 21,45 2,8 81,89 2,8 10 787,79 477,74 214,50
13+0,00 0,00 15% 5,79 8,87 27,24 11,67 10 142,73 620,48 129,67
14+0,00 -3,00 10% 77,35 5,79 86,22 10 -900,10 -279,62 57,90
15+0,00 -4,00 5% 106,28 183,63 10 -2040,33 -2319,96
16+0,00 -3,00 5% 73,75 180,03 10 -2000,33 -4320,29
17+0,00 -2,00 5% 45,27 119,02 10 -1322,44 -5642,73
17+9,80 0,00 0% AC 45,27 4,9 -246,47 -5889,20
Diagrama de massa (Bruckner)
� Cálculo de quantidades de volumes;
� Cálculo de quantidades de transporte, trecho 
por trecho (custo de transporte);
Planejamento racional do transporte entre � Planejamento racional do transporte entre 
corte e aterro;
� Para a construção gráfica do Diagrama de 
Brückner é necessário calcular as chamadas 
"ordenadas de Brückner", isto é, volumes de 
cortes e aterros acumulados cortes e aterros acumulados 
sucessivamente, seção a seção, 
considerando-se positivos os volumes de 
cortes e negativos os de aterros.
DMT
Considerando a área de empréstimo indicada abaixo, onde a 
malha é de 20 m x 20 m, determine a cota final de escavação na 
qual resultará um plano horizontal com volume excedente de 
solo necessário para execução do aterro indicado pelo diagrama 
de massa anteriormente. 
Perspectiva da malha
Cota de 
passagem
Cp = 1646,4/48
Cp = 34,3 m
Nessa cota, Va-Vc=0 m3
Mas, Vc – Va = 5.889,20 m3Mas, Vc – Va = 5.889,20 m3
Cota Final = ?
Cp – h = Cf
h = (Vc-Va) / área do terreno
h = 5.889,20 / (12x20x20)
h = 1,227 m
Cf = 34,3 -1,227
Cf = 33,07 m
Diagrama de massa (Bruckner)
A
C
Passagem de corte 
para aterro
B
o
t
a
-
f
o
r
a
E
m
p
r
é
s
t
i
m
o
D
i
s
t
â
n
c
i
a
s
 
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
n
d
o
 
v
o
l
u
m
e
 
 
(
e
x
.
 
1
 
c
m
 
=
1
0
0
 
m
3
)
CC
A
Ponto de 
mínimo
Ponto de 
máximo
Linha de construção
Linha de distribuição
Degrau para baixo Degrau para cimaD
i
s
t
â
n
c
i
a
s
 
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
n
d
o
 
v
o
l
u
m
e
 
 
(
e
x
.
 
1
 
c
m
 
=
1
0
0
 
m
Distâncias
A
Distância livre de transporte
Quantidade de transporte=área 
sob a curva (m3 x dist.)
� Considerando a tabela anterior, elaborar o 
diagrama de Brückner para análise de 
compensação dos volumes de terra. 
Estradas e Rodovias/UNIP-Estradas/Aula 02 - Projeto Geométrico

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