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Processo de Execução 2018

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UNIVERSIDADE CEUMA
Prof. Msc. Sidney Filho Nunes Rocha
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Direito Civil e Processual Civil
UNIVERSIDADE CEUMA
CONTATO: sidney@rsmadvogados.com.br
Sidney Filho Nunes Rocha
Mestre em Direito e Instituições do Sistema de Justiça pela Universidade Federal do 
Maranhão – UFMA
Professor do Curso de Direito do Centro de Ensino Unificado do Maranhão –
UNICEUMA (Graduação e Pós-Graduação)
Ex-Conselheiro Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão – OAB/MA
Advogado-Sócio de Rocha, Silva & Madeira Advogados Associados
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Direito Civil e Processual Civil
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• PROCESSO DE CONHECIMENTO – aplicação do direito ao caso
concreto.
• PROCESSO DE EXECUÇÃO – o que se pretende é fazer atuar, por
meio de atos materiais, a norma concreta  modificação da
realidade sensível.
• (PROCESSO) CAUTELAR – tem por finalidade proteger e resguardar
o processo principal. Alterações do NCPC. Desaparecimento do
Livro do Processo Cautelar.
Obs: Processo Sincrético.
COMPREENSÃO CLÁSSICA (CPC/1973)
OBS.:
1) A tutela executiva pode ser imediata ou lato senso (concretiza-se no
interior do processo de conhecimento, dispensando a instauração de
uma nova relação processual) ou autônoma (nesse caso há
constituição de relação processual autônoma).
2) A partir da reforma implementada pela Lei n. 11.232/2005, a
execução do título executivo judicial (obrigação pecuniária) foi
transformada em mera fase processual (vide a respeito, nova redação
do art. 162, §1º, do CPC), o que foi mantido pelo NCPC (art. 203, §1º).
3) Principais mudanças na execução.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O NOVO CPC
• Lei n. 13.105, de 16.03.2015
1.1) Título judicial e título extrajudicial
1.2) Definitiva e provisória
1.3) Natureza da prestação devida:
 Entrega de coisa
 Fazer e não fazer
 Por quantia certa, contra devedor solvente e insolvente
MODALIDADES DE EXECUÇÃO
1.4) Execuções por quantia certa de rito especial:
Contra a Fazenda Pública (CPC, arts. 730-1 // NCPC, art. 910;
CF/88, art. 100);
Prestação alimentícia (CPC, arts. 733 e ss. // NCPC arts. 528,
529, 911 e 912);
Execução fiscal (Lei n. 6.830/80).
OBS.: Como regra geral, a execução deve ser específica, ou seja, deve
tender à satisfação do credor, buscando dar-lhe aquilo que ele obteria,
caso tivesse havido cumprimento espontâneo da prestação pelo
devedor.
1.5) Obrigações alternativas ou sujeitas a termo ou condição – CPC,
arts. 571-2 // NCPC arts. 514 e 880.
MODALIDADES DE EXECUÇÃO
• PRINCÍPIOS GERAIS
• OBS: Princípios constitucionais – arts. 4º e 6º do CPC.
• PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
1) Efetividade da execução
2) Patrimonialidade
OBS.: Exceções constitucionais à prisão civil por dívida: devedor de
alimentos. Mudança de entendimento em relação ao depositário infiel.
PRINCÍPIOS
3) Menor onerosidade – Menor sacrifício possível (NCPC, art. 805)
4) Disponibilidade da execução (NCPC, art. 775)
PRINCÍPIOS
NCPC 
2015
Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz
mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.
Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe
indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos
executivos já determinados.
NCPC 
2015
Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida 
executiva.
Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:
I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, 
pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios;
II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.
5) Exato adimplemento / Especificidade da execução
6) Utilidade (NCPC, art. 836)
PRINCÍPIOS
NCPC 
2015
Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da
execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da
execução.
§ 1º Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação
judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a
residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica.
§ 2º Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário
provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz.
7) Livre-iniciativa (inércia da jurisdição civil)
8) Desfecho único
A função executiva termina de forma típica ou normal quando se prolata
uma sentença que reconhece a satisfação do direito exequendo.
A execução civil poderá ser frutífera ou infrutífera, mas não procedente
ou improcedente.
9) Atipicidade dos meios executivos
O juiz poderá, em cada caso concreto, utilizar o meio executivo que lhe
parecer mais adequado para dar, de forma justa e efetiva, a tutela
jurisdicional executiva (arts. 139, IV, e 536 do NCPC). Temperamentos.
PRINCÍPIOS
10) Responsabilidade do devedor x Responsabilização do
exequente pela execução indevida (art. 776 do NCPC).
11) Contraditório— Controvérsias
12) Autonomia— Considerações críticas
OBS.: Processo sincrético
PRINCÍPIOS
Art. 771. Este Livro regula o procedimento da execução fundada em
título extrajudicial, e suas disposições aplicam-se, também, no que
couber, aos procedimentos especiais de execução, aos atos executivos
realizados no procedimento de cumprimento de sentença, bem como
aos efeitos de atos ou fatos processuais a que a lei atribuir força
executiva.
Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente à execução as
disposições do Livro I da Parte Especial.
Art. 598. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições que regem 
o processo de conhecimento.
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
CPC
1973
Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo:
I - ordenar o comparecimento das partes;
II - advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à
dignidade da justiça;
III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações
em geral relacionadas ao objeto da execução, tais como documentos e dados
que tenham em seu poder, assinando-lhes prazo razoável.
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 599. O juiz pode, em qualquer momento do processo: 
CPC
1973
Art. 599. II - advertir ao devedor que o seu procedimento constitui ato atentatório à
dignidade da justiça
CPC
1973
Art. 773. O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, determinar as
medidas necessárias ao cumprimento da ordem de entrega de
documentos e dados.
Parágrafo único. Quando, em decorrência do disposto neste artigo, o
juízo receber dados sigilosos para os fins da execução, o juiz adotará as
medidas necessárias para assegurar a confidencialidade.
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta
comissiva ou omissiva do executado que:
I - frauda a execução;
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios
artificiosos;
Art. 600. II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios
artificiosos;
Art. 600. Considera-se atentatório à dignidade da Justiça o ato do executado que:
Art. 600. I - frauda a execução;
CPC
1973
CPC
1973
CPC
1973
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e,
se for o caso, certidão negativa de ônus.
CPC
1973
III - resiste injustificadamente às ordens judiciais;
CPC
1973
IV - intimado, não indica ao juiz, em 5 (cinco) dias, quais são e onde se
encontram os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores.
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em
montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito
em execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível
nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de
natureza processual ou material.
Art. 601. Nos casos previstos no artigo anterior, o devedor incidirá em multa
fixada pelo juiz, em montante não superior a 20% (vinte por cento) do valor
atualizado do débito em execução, sem prejuízo de outras sanções de
natureza processual ou material, multa essa que reverterá em proveito do
credor, exigível na própria execução
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
CPC
1973
Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou
de apenas alguma medida executiva.
Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:
Art. 569. O credor tem a faculdade de desistir de toda a execução ou de
apenas algumas medidas executivas.
Art. 569. Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o
seguinte:
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
CPC
1973
CPC
1973
I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas
sobre questões processuais, pagando o exequente as custas
processuais e os honorários advocatícios;
II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do
impugnante ou do embargante.
CPC
1973
CPC
1973
Art. 569. Parágrafo único. b) nos demais casos, a extinção dependerá da
concordância do embargante.
Art. 569. Parágrafo único. a) serão extintos os embargos que versarem apenas
sobre questões processuais, pagando o credor as custas e os honorários
advocatícios;
Livro II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I
Disposições Gerais
1) LEGITIMIDADE ATIVA
1.1) Ordinária
 Originária – Credor (aquele que figura no título executivo) — CPC, 
art. 566, I // NCPC, art. 778.
 Derivada ou superveniente
• Espólio ou herdeiros e sucessores do credor — CPC, art. 567, I // 
NCPC, art. 778, §1º, II. 
• Cessionário, por ato inter vivos— CPC, art. 567, II // NCPC, art.
778, §1º, III.
• Sub-Rogado — CPC, art. 567, III // NCPC, art. 778, §1º, IV.
1.2) Extraordinária – Ministério Público: nos casos previstos em lei — CPC, 
art. 566, II // NCPC, art. 778, §1º, I.
PARTES
Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere
título executivo.
§ 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao
exequente originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte
deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
Art. 566. Podem promover a execução forçada:
I - o credor a quem a lei confere título executivo;
CPC
1973 Art. 566. II - o Ministério Público, nos casos prescritos em lei.
Art. 567. I - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por
morte deste, Ihes for transmitido o direito resultante do título executivo;
CPC
1973
CPC
1973
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo II
PARTES
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for
transferido por ato entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do executado.
Art. 567. II - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo Ihe foi
transferido por ato entre vivos;
Art. 567. III - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
CPC
1973
CPC
1973
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo II
PARTES
PARTES
2) LEGITIMIDADE PASSIVA
2.1) Ordinária
 Originária – Devedor (reconhecido como tal no título executivo) — CPC, art.
568, I // NCPC, art. 779, I.
OBS.: Sentença penal condenatória.
 Derivada ou superveniente
• Espólio (enquanto não se ultimar a partilha) ou os herdeiros e sucessores
(se já partilhados os bens) — CPC, art. 568, II // NCPC, art. 779, II.
• Novo devedor, que assumiu o débito com o consentimento do credor —
CPC, art. 568, III // NCPC, art. 779, III.
2.2) Extraordinária
 Fiador do débito constante em título extrajudicial — CPC, art. 568, IV // NCPC,
art. 779, IV.
 O responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do
débito – NCPC 779, V.
 Responsável tributário — CPC, art. 568, V // NCPC, art. 779, VI.
Art. 779. A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a 
obrigação resultante do título executivo;
CPC
1973
Art. 568. São sujeitos passivos na execução
CPC
1973
Art. 568. I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo
CPC
1973
Art. 568. II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
CPC
1973
Art. 568. III - o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a
obrigação resultante do título executivo;
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo II
PARTES
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento
do débito;
VI - o responsável tributário, assim definido em lei.
Art. 780. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas
em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para
todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento.
Art. 568. IV - o fiador judicial;
Art. 568. V - o responsável tributário, assim definido na legislação própria.
Art. 573. É lícito ao credor, sendo o mesmo o devedor, cumular várias
execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, desde que para todas
elas seja competente o juiz e idêntica a forma do processo.
CPC
1973
CPC
1973
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo II
PARTES
CPC
1973
COMPETÊNCIA
1) TÍTULO JUDICIAL: Competência absoluta (funcional) do juízo
perante o qual ação foi promovida (CPC, arts. 475-P e 575 //
NCPC, art. 516) — discutir rompimento da regra de competência
funcional
OBS.:
— Sentença penal condenatória
— Sentença estrangeira
— Sentença arbitral
— Execução de alimentos — CPC, art. 100, II // NCPC, art. 53, II.
Competência, em regra, da Justiça Estadual
Comarcas pequenas (juízo único);
Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
I - os tribunais, nas causas de sua competência originária;
II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
Art. 475-P. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante
CPC
1973
Art. 475-P. I – os tribunais, nas causas de sua competência originária;
CPC
1973
Art. 475-P. II – o juízo que processou a causa no primeiro grau de jurisdição;
CPC
1973
Título II
DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal
condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão
proferido pelo Tribunal Marítimo.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II eIII, o exequente poderá optar
pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se
encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser
executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos
autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Art. 475-P. III – o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal
condenatória, de sentença arbitral ou de sentença estrangeira.
CPC
1973
Art. 475-P. Parágrafo único. No caso do inciso II do caput deste artigo, o
exequente poderá optar pelo juízo do local onde se encontram bens sujeitos
à expropriação ou pelo do atual domicílio do executado, casos em que a
remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
CPC
1973
Título II
DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 517. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a
protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento
voluntário previsto no art. 523.
§ 1o Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de
teor da decisão.
§ 2o A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três)
dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o
número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para
pagamento voluntário.
§ 3o O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão
exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a
anotação da propositura da ação à margem do título protestado.
Título II
DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 4o A requerimento do executado, o protesto será cancelado por
determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de
3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que
comprovada a satisfação integral da obrigação.
Art. 518. Todas as questões relativas à validade do procedimento de
cumprimento da sentença e dos atos executivos subsequentes poderão ser
arguidas pelo executado nos próprios autos e nestes serão decididas pelo juiz.
Art. 519. Aplicam-se as disposições relativas ao cumprimento da sentença,
provisório ou definitivo, e à liquidação, no que couber, às decisões que
concederem tutela provisória.
Art. 273. § 3º A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e
conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4º e 5º, e
461-A.
CPC
1973
Título II
DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
COMPETÊNCIA
— TÍTULO EXTRAJUDICIAL: Aplicação das regras gerais de
competência (CPC, art. 576 // NCPC, art. 781). Trata-se de
competência relativa.
OBS.:
— CPC, art. 598 // NCPC, art. 771, § único
Art. 771. [...]
Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições do Livro I da
Parte Especial.
NCPC
2015
Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada
perante o juízo competente, observando-se o seguinte:
I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado,
de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela
sujeitos;
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado
no foro de qualquer deles;
Art. 576. A execução, fundada em título extrajudicial, será processada perante o juízo
competente, na conformidade do disposto no Livro I, Título IV, Capítulos II e III.
CPC
1973
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a
execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro
de domicílio do exequente;
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a
execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do
exequente;
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se
praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título,
mesmo que nele não mais resida o executado.
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA
Art. 782. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos
executivos, e o oficial de justiça os cumprirá.
§ 1o O oficial de justiça poderá cumprir os atos executivos determinados pelo
juiz também nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se
situem na mesma região metropolitana.
§ 2o Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego de força
policial, o juiz a requisitará.
Art. 577. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos
executivos e os oficiais de justiça os cumprirão.
Art. 579. Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego
da força policial, o juiz a requisitará.
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA
CPC
1973
CPC
1973
§ 3o A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do
nome do executado em cadastros de inadimplentes.
§ 4o A inscrição será cancelada imediatamente se for efetuado o
pagamento, se for garantida a execução ou se a execução for extinta
por qualquer outro motivo.
§ 5o O disposto nos §§ 3o e 4o aplica-se à execução definitiva de título
judicial.
Título I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A 
EXECUÇÃO
• Toda e qualquer execução tem por pressupostos a exigibilidade da
obrigação e a existência de título executivo.
1) EXIGIBILIDADE DA OBRIGAÇÃO
 Exigibilidade ≠ Inadimplemento: A primeira é um atributo inerente
ao direito de prestação; precede o inadimplemento; é uma situação
jurídica. O segundo é um fato.
 CPC, arts. 580/582 // NCPC, arts. 786/788
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A 
EXECUÇÃO
2) TÍTULO EXECUTIVO
 Adequação da tutela executiva de determinada pretensão — NULLA
EXECUTIO SINE TITULO
 Títulos executivos judiciais e extrajudiciais
 CPC, ART. 586 // NCPC, art. 783: obrigação certa, líquida e exigível
— Alteração da redação
 Títulos judiciais — CPC, art. 475-N // NCPC, art. 515.
 Títulos extrajudiciais: CPC, art. 585 // NCPC, art. 784.
Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título
de obrigação certa, líquida e exigível.
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
CPC
1973
Art. 586. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de
obrigação certa, líquida e exigível.
CPC
1973
Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
CPC
1973
Art. 585. I- a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o
cheque;
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo
devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas)
testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela
Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos
transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
CPC
1973
Art. 585. II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o
instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria
Pública ou pelos advogados dos transatores;
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real
de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
CPC
1973
Art. 585. III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem
como os de seguro de vida;
CPC
1973Art. 585. IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de
imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de
condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na
forma da lei;
CPC
1973
Art. 585. V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de
imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de
condomínio;
CPC
1973
Art. 585. VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos
inscritos na forma da lei;
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de
condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em
assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores
de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados,
fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir
força executiva.
CPC
1973
Art. 585. VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir
força executiva.
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
§ 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título
executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.
§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não
dependem de homologação para serem executados.
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
§ 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os
requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando
o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.
Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de
optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça
a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título
executivo.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para
apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação
constante do título.
CPC
1973
Art. 580. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a
obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo.
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Da Exigibilidade da Obrigação
Art. 787. Se o devedor não for obrigado a satisfazer sua prestação senão
mediante a contraprestação do credor, este deverá provar que a adimpliu ao
requerer a execução, sob pena de extinção do processo.
Parágrafo único. O executado poderá eximir-se da obrigação, depositando em
juízo a prestação ou a coisa, caso em que o juiz não permitirá que o credor a
receba sem cumprir a contraprestação que lhe tocar.
CPC
1973
Art. 582. Em todos os casos em que é defeso a um contraente, antes de cumprida a
sua obrigação, exigir o implemento da do outro, não se procederá à execução, se o
devedor se propõe satisfazer a prestação, com meios considerados idôneos pelo juiz,
mediante a execução da contraprestação pelo credor, e este, sem justo motivo,
recusar a oferta.
CPC
1973
Art. 582. Parágrafo único. O devedor poderá, entretanto, exonerar-se da obrigação,
depositando em juízo a prestação ou a coisa; caso em que o juiz suspenderá a
execução, não permitindo que o credor a receba, sem cumprir a contraprestação, que
Ihe tocar.
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Da Exigibilidade da Obrigação
Art. 788. O credor não poderá iniciar a execução ou nela prosseguir se
o devedor cumprir a obrigação, mas poderá recusar o recebimento da
prestação se ela não corresponder ao direito ou à obrigação
estabelecidos no título executivo, caso em que poderá requerer a
execução forçada, ressalvado ao devedor o direito de embargá-la.
CPC
1973
Art. 581. O credor não poderá iniciar a execução, ou nela prosseguir, se o devedor
cumprir a obrigação; mas poderá recusar o recebimento da prestação, estabelecida
no título executivo, se ela não corresponder ao direito ou à obrigação; caso em que
requererá ao juiz a execução, ressalvado ao devedor o direito de embargá-la.
Capítulo IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Da Exigibilidade da Obrigação
LIQUIDAÇÃO
 CPC, arts. 475-A/475-H // NCPC, art. 509/512;
 Previsão do CPC, art. 475-A: “Quando a sentença não determinar
o valor devido, procede-se à sua liquidação.”
 NCPC, Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de
quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento
do credor ou do devedor:
 Finalidade
 Liquidação-fase, liquidação incidente e liquidação autônoma
 Ausência, em regra, de autonomia da liquidação
 Competência
 Legitimidade
 Espécies: liquidação por arbitramento e liquidação pelo procedimento 
comum
 Procedimentos
 NCPC, arts. 509/512
LIQUIDAÇÃO
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida,
proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor:
I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado
pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação;
Art. 475-A. Quando a sentença não determinar o valor devido, procede-se
à sua liquidação.
Art. 475-C. Far-se-á a liquidação por arbitramento quando: I –
determinado pela sentença ou convencionado pelas partes; II – o exigir a 
natureza do objeto da liquidação
Título I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Capítulo XIV
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
CPC
1973
II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e
provar fato novo.
§ 1º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao
credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em
autos apartados, a liquidação desta.
Art. 475-E. Far-se-á a liquidação por artigos, quando, para determinar o
valor da condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo.
Art. 475-I. § 2º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra
ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela
e, em autos apartados, a liquidação desta
Título I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Capítulo XIV
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
CPC
1973
§ 2º Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o
credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença.
§ 3º O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos
interessados programa de atualização financeira.
§ 4º Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença
que a julgou.
Art. 475-B. Quando a determinação do valor da condenação depender
apenas de cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da
sentença, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a
memória discriminada e atualizada do cálculo.
Art. 475-G. É defeso, na liquidação, discutir de novo a lide ou modificar a
sentença que a julgou.
Título I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Capítulo XIV
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
CPC
1973Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a
apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e,
caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que
couber, o procedimento da prova pericial.
Art. 475-D. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o
perito e fixará o prazo para a entrega do laudo.
Título I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Capítulo XIV
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Art. 511. Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a
intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de
advogados a que estiver vinculado, para, querendo, apresentar contestação
no prazo de 15 (quinze) dias, observando-se, a seguir, no que couber, o
disposto no Livro I da Parte Especial deste Código.
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso,
processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao
liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes.
Art. 475-A. § 2º A liquidação poderá ser requerida na pendência de
recurso, processando-se em autos apartados, no juízo de origem,
cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças
processuais pertinentes.
Título I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Capítulo XIV
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a
obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para
apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do
título.
Art. 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição
conter:
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
— DO MERO CÁLCULO ARITMÉTICO—
CPC
1973
Art. 475-B. Quando a determinação do valor da condenação depender apenas de
cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da sentença, na forma do
art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a memória discriminada e
atualizada do cálculo.
I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado,
observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o;
II - o índice de correção monetária adotado;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária
utilizados;
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;
VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Art. 475-J. § 3º O exequente poderá, em seu requerimento, indicar desde logo os
bens a serem penhorados.
§ 1o Quando o valor apontado no demonstrativo aparentemente exceder os
limites da condenação, a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a
penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada.
§ 2o Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do
juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se
outro lhe for determinado.
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Art. 475-B. § 3º Poderá o juiz valer-se do contador do juízo, quando a memória
apresentada pelo credor aparentemente exceder os limites da decisão
exeqüenda e, ainda, nos casos de assistência judiciária.
§ 4o Se o credor não concordar com os cálculos feitos nos termos do § 3o deste
artigo, far-se-á a execução pelo valor originariamente pretendido, mas a penhora
terá por base o valor encontrado pelo contador.
§ 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder
de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do
crime de desobediência.
§ 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados
adicionais em poder do executado, o juiz poderá, a requerimento do
exequente, requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o
cumprimento da diligência.
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Vide Art. 475-B. § 1º, acima transcrito.
CPC
1973
Art. 475-B. § 1º Quando a elaboração da memória do cálculo depender de dados
existentes em poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento do credor,
poderá requisitá-los, fixando prazo de até trinta dias para o cumprimento da
diligência.
§ 5o Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados
pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos
os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que
dispõe.
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Art. 475-B. § 2º Se os dados não forem, injustificadamente, apresentados pelo
devedor, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo credor, e, se não o
forem pelo terceiro, configurar-se-á a situação prevista no art. 362.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias
que versarem sobre: [...]
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de
cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
CPC
1973
Art. 475-H. Da decisão de liquidação caberá agravo de instrumento
 O patrimônio do devedor serve de garantia aos credores – bens
presentes e futuros (CPC, art. 591 // NCPC, art. 789) — Discussão:
presentes e futuros em relação a que momento (do surgimento
da obrigação ou da propositura da execução)?
 Diferença entre débito e responsabilidade patrimonial
 A execução, em princípio, não pode atingir bens de terceiros —
Embargos de terceiros
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
 CPC, art. 592 // NCPC, art. 790
 Fraude contra credores X fraude à execução. A primeira é
instituto de direito material tratado pelo CC como defeito do
negócio jurídico; a segunda é instituto de direito processual e
configura ato atentatório à dignidade da justiça (CPC, art. 600, I
// NCPC, art. 774, I) — Semelhanças e diferenças
OBS.: ALIENAÇÃO DE BEM PENHORADO
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros
para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas
em lei.
Art. 790. São sujeitos à execução os bens:
I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito
real ou obrigação reipersecutória;
CPC
1973
Art. 591. O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com
todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei.
CPC
1973
Art. 592. Ficam sujeitos à execução os bens:
CPC
1973
Art. 592. I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em
direito real ou obrigação reipersecutória;
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
II - do sócio, nos termos da lei;
III - do devedor, ainda que em poder de terceiros;
IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de 
sua meação respondem pela dívida;
V - alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução;
CPC
1973
Art. 592. II - do sócio, nos termos da lei;
CPC
1973
Art. 592. III - do devedor, quando em poder de terceiros;
CPC
1973
Art. 592. IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou
de sua meação respondem pela dívida;
CPC
1973
Art. 592. V - alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução.
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em
razão do reconhecimento,em ação autônoma, de fraude contra
credores;
VII - do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade
jurídica.
(Vide NCPC, arts. 133 a 137)
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à
execução:
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com
pretensão reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido
averbada no respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo
de execução, na forma do art. 828;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou
outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a
fraude;
CPC
1973
Art. 593. Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:
CPC
1973
Art. 593. I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real;
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o
devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
§ 2º No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro
adquirente tem o ônus de provar que adotou as cautelas necessárias para a
aquisição, mediante a exibição das certidões pertinentes, obtidas no
domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem.
CPC
1973
Art. 593. II - quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o
devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência;
CPC
1973
Art. 593. III - nos demais casos expressos em lei.
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
§ 3º Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à
execução verifica-se a partir da citação da parte cuja personalidade se
pretende desconsiderar.
(Vide NCPC, art. 137, segundo o qual: Acolhido o pedido de desconsideração, a
alienação ou oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao
requerente.)
§ 4º Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro
adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de
15 (quinze) dias.
Art. 793. O exequente que estiver, por direito de retenção, na posse de
coisa pertencente ao devedor não poderá promover a execução sobre
outros bens senão depois de excutida a coisa que se achar em seu poder.
CPC
1973
Art. 594. O credor, que estiver, por direito de retenção, na posse de coisa
pertencente ao devedor, não poderá promover a execução sobre outros bens
senão depois de excutida a coisa que se achar em seu poder.
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Art. 794. O fiador, quando executado, tem o direito de exigir que primeiro
sejam executados os bens do devedor situados na mesma comarca, livres e
desembargados, indicando-os pormenorizadamente à penhora.
§ 1º Os bens do fiador ficarão sujeitos à execução se os do devedor, situados
na mesma comarca que os seus, forem insuficientes à satisfação do direito
do credor.
§ 2º O fiador que pagar a dívida poderá executar o afiançado nos autos do
mesmo processo.
§ 3º O disposto no caput não se aplica se o fiador houver renunciado ao
benefício de ordem.
CPC
1973
Art. 595. Parágrafo único. O fiador, que pagar a dívida, poderá executar o
afiançado nos autos do mesmo processo.
CPC
1973
Art. 595. O fiador, quando executado, poderá nomear à penhora bens livres e
desembargados do devedor. Os bens do fiador ficarão, porém, sujeitos à
execução, se os do devedor forem insuficientes à satisfação do direito do credor.;
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Art. 795. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da
sociedade, senão nos casos previstos em lei.
§ 1º O sócio réu, quando responsável pelo pagamento da dívida da
sociedade, tem o direito de exigir que primeiro sejam excutidos os bens da
sociedade.
§ 2º Incumbe ao sócio que alegar o benefício do § 1º nomear quantos bens
da sociedade situados na mesma comarca, livres e desembargados, bastem
para pagar o débito.
CPC
1973
Art. 596. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da
sociedade senão nos casos previstos em lei; o sócio, demandado pelo
pagamento da dívida, tem direito a exigir que sejam primeiro excutidos os bens
da sociedade.
CPC
1973
Art. 596. § 1º Cumpre ao sócio, que alegar o benefício deste artigo, nomear bens
da sociedade, sitos na mesma comarca, livres e desembargados, quantos bastem
para pagar o débito.
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
§ 3º O sócio que pagar a dívida poderá executar a sociedade nos autos do
mesmo processo.
§ 4º Para a desconsideração da personalidade jurídica é obrigatória a
observância do incidente previsto neste Código.
Art. 796. O espólio responde pelas dívidas do falecido, mas, feita a partilha,
cada herdeiro responde por elas dentro das forças da herança e na
proporção da parte que lhe coube.
CPC
1973
Art. 596. § 2o Aplica-se aos casos deste artigo o disposto no parágrafo único do
artigo anterior.
CPC
1973
Art. 597. O espólio responde pelas dívidas do falecido; mas, feita a partilha, cada
herdeiro responde por elas na proporção da parte que na herança Ihe coube.
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
1) PETIÇÃO INICIAL:
 título executivo extrajudicial;
 demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando
se tratar de execução por quantia certa;
 prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso;
 prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou
que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a
sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente;
 indicar a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo
puder ser realizada;
 indicar os nomes completos do exequente e do executado e seus números de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica;
 Indicar os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 797. Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o
concurso universal, realiza-se a execução no interesse do exequente que
adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados.
Parágrafo único. Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, cada
exequente conservará o seu título de preferência.
CPC
1973
Art. 612. Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o
concurso universal (art. 751, III), realiza-se a execução no interesse do credor,
que adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados.
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CPC
1973
Art. 613. Recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, cada credor
conservará o seu título de preferência.
Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente:
I - instruir a petição inicial com:
a) o título executivo extrajudicial;
b) o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação,
quando se tratar de execução por quantia certa;
CPC
1973
Art. 614. Cumpre ao credor, ao requerer a execução, pedir a citação do devedore instruir a petição inicial:
CPC
1973
Art. 614. I - com o título executivo extrajudicial;
CPC
1973
Art. 614. II - com o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura
da ação, quando se tratar de execução por quantia certa;
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
c) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso;
d) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe
corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for
obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do
exequente;
II - indicar:
a) a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo
puder ser realizada;
CPC
1973
Art. 614. III - com a prova de que se verificou a condição, ou ocorreu o termo
(art. 572).
CPC
1973
Art. 615. IV - provar que adimpliu a contraprestação, que Ihe corresponde, ou
que Ihe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a
sua prestação senão mediante a contraprestação do credor.
CPC
1973
Art. 615. I - indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de um
modo pode ser efetuada;
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
b) os nomes completos do exequente e do executado e seus números de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica;
c) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível.
Parágrafo único. O demonstrativo do débito deverá conter:
I - o índice de correção monetária adotado;
II - a taxa de juros aplicada;
III - os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e
da taxa de juros utilizados;
IV - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
V - a especificação de desconto obrigatório realizado.
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 799. Incumbe ainda ao exequente:
I - requerer a intimação do credor pignoratício, hipotecário, anticrético ou
fiduciário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor,
hipoteca, anticrese ou alienação fiduciária;
II - requerer a intimação do titular de usufruto, uso ou habitação, quando a
penhora recair sobre bem gravado por usufruto, uso ou habitação;
III - requerer a intimação do promitente comprador, quando a penhora
recair sobre bem em relação ao qual haja promessa de compra e venda
registrada;
CPC
1973
Art. 615. Cumpre ainda ao credor:
CPC
1973
Art. 615. II - requerer a intimação do credor pignoratício, hipotecário, ou
anticrético, ou usufrutuário, quando a penhora recair sobre bens gravados por
penhor, hipoteca, anticrese ou usufruto;
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
IV - requerer a intimação do promitente vendedor, quando a penhora recair
sobre direito aquisitivo derivado de promessa de compra e venda registrada;
V - requerer a intimação do superficiário, enfiteuta ou concessionário, em
caso de direito de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins
de moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora recair
sobre imóvel submetido ao regime do direito de superfície, enfiteuse ou
concessão;
VI - requerer a intimação do proprietário de terreno com regime de direito
de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou
concessão de direito real de uso, quando a penhora recair sobre direitos do
superficiário, do enfiteuta ou do concessionário;
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
VII - requerer a intimação da sociedade, no caso de penhora de quota social
ou de ação de sociedade anônima fechada, para o fim previsto no art. 876, §
7º;
VIII - pleitear, se for o caso, medidas urgentes;
IX - proceder à averbação em registro público do ato de propositura da
execução e dos atos de constrição realizados, para conhecimento de
terceiros.
CPC
1973
Art. 615. III - pleitear medidas acautelatórias urgentes;
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 800. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor,
esse será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro de 10
(dez) dias, se outro prazo não lhe foi determinado em lei ou em contrato.
§ 1º Devolver-se-á ao credor a opção, se o devedor não a exercer no prazo
determinado.
§ 2º A escolha será indicada na petição inicial da execução quando couber
ao credor exercê-la.
CPC
1973
Art. 571. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor, este
será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro em 10 (dez) dias,
se outro prazo não Ihe foi determinado em lei, no contrato, ou na sentença.
CPC
1973
Art. 571. § 1º Devolver-se-á ao credor a opção, se o devedor não a exercitou no
prazo marcado.
CPC
1973
Art. 571. § 2º Se a escolha couber ao credor, este a indicará na petição inicial da
execução.
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 801. Verificando que a petição inicial está incompleta ou que não está
acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução, o
juiz determinará que o exequente a corrija, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de indeferimento.
Art. 802. Na execução, o despacho que ordena a citação, desde que
realizada em observância ao disposto no § 2º do art. 240, interrompe a
prescrição, ainda que proferido por juízo incompetente.
Parágrafo único. A interrupção da prescrição retroagirá à data de
propositura da ação.
CPC
1973
Art. 616. Verificando o juiz que a petição inicial está incompleta, ou não se acha
acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução,
determinará que o credor a corrija, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de ser
indeferida.
CPC
1973
Art. 617. A propositura da execução, deferida pelo juiz, interrompe a prescrição,
mas a citação do devedor deve ser feita com observância do disposto no art.
219.
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 803. É nula a execução se:
I - o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida
e exigível;
II - o executado não for regularmente citado;
III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo.
Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo
juiz, de ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos
à execução. – EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIADE?
CPC
1973
Art. 618. É nula a execução:
CPC
1973
Art. 618. I - se o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação
certa, líquida e exigível (art. 586);
CPC
1973
Art. 618. II - se o devedor não for regularmente citado;
CPC
1973
Art. 618. III - se instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o
termo, nos casos do art. 572.
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 804. A alienação de bem gravado por penhor, hipoteca ou anticrese será
ineficaz em relação ao credor pignoratício, hipotecário ou anticrético não
intimado.
§ 1º A alienação de bem objeto de promessa de compra e venda ou de cessão
registrada será ineficaz em relação ao promitente comprador ou ao cessionário
não intimado.
§ 2º A alienação de bem sobre o qual tenha sido instituído direito de superfície,
seja do solo, da plantação ou da construção, será ineficaz em relação ao
concedente ou ao concessionário não intimado.
§ 3º A alienação de direito aquisitivo de bem objeto de promessa de venda, de
promessa de cessão ou de alienação fiduciária será ineficaz em relação ao
promitente vendedor, ao promitente cedente ou ao proprietário fiduciário não
intimado.
Art. 619.A alienação de bem aforado ou gravado por penhor, hipoteca, anticrese
ou usufruto será ineficaz em relação ao senhorio direto, ou ao credor
pignoratício, hipotecário, anticrético, ou usufrutuário, que não houver sido
intimado.
CPC
1973
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 4º A alienação de imóvel sobre o qual tenha sido instituída enfiteuse,
concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real
de uso será ineficaz em relação ao enfiteuta ou ao concessionário não
intimado.
§ 5º A alienação de direitos do enfiteuta, do concessionário de direito real
de uso ou do concessionário de uso especial para fins de moradia será
ineficaz em relação ao proprietário do respectivo imóvel não intimado.
§ 6º A alienação de bem sobre o qual tenha sido instituído usufruto, uso ou
habitação será ineficaz em relação ao titular desses direitos reais não
intimado.
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução,
o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.
Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais
gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob
pena de manutenção dos atos executivos já determinados.
Art. 620. Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz
mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor.
CPC
1973
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
 Lei 10.444/02: somente as obrigações de entrega de coisas
contempladas nos títulos executivos extrajudiciais são passíveis
de execução nos moldes tradicionais, com citação e possibilidade
de oposição de embargos do executado
 Tratando-se de título judicial, execução autônoma não haverá,
mas sim efetivação da tutela - E a efetivação será feita no curso
do próprio processo de conhecimento ou depois do trânsito em
julgado da sentença, independentemente da instauração de
outro processo, de acordo com a regulamentação específica (arts.
461-A c/c 461, CPC // NCPC, art. 497-8)
EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA
 Somente na hipótese de conversão da obrigação principal em
perdas e danos é que se observarão, subsidiariamente, as
regras da execução para entrega de coisa constante de título
extrajudicial (CPC, art. 627 // NCPC, art. 809);
 A execução para a entrega de coisa, constante de título
extrajudicial, divide-se em execução para entrega de coisa
certa e execução para entrega de coisa incerta
EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA
Art. 806. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título
executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a
obrigação.
§ 1º Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso no
cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso
se revele insuficiente ou excessivo.
§ 2º Do mandado de citação constará ordem para imissão na posse ou busca e
apreensão, conforme se tratar de bem imóvel ou móvel, cujo cumprimento se
dará de imediato, se o executado não satisfizer a obrigação no prazo que lhe foi
designado.
CPC
1973
Art. 621. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título
executivo extrajudicial, será citado para, dentro de 10 (dez) dias, satisfazer a
obrigação ou, seguro o juízo (art. 737, II), apresentar embargos.
CPC
1973
Art. 621. Parágrafo único. O juiz, ao despachar a inicial, poderá fixar multa por
dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a
alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Seção I
Da Entrega de Coisa Certa
Art. 807. Se o executado entregar a coisa, será lavrado o termo respectivo e
considerada satisfeita a obrigação, prosseguindo-se a execução para o
pagamento de frutos ou o ressarcimento de prejuízos, se houver.
Art. 808. Alienada a coisa quando já litigiosa, será expedido mandado contra
o terceiro adquirente, que somente será ouvido após depositá-la.
CPC
1973
Art. 624. Se o executado entregar a coisa, lavrar-se-á o respectivo termo e dar-
se-á por finda a execução, salvo se esta tiver de prosseguir para o pagamento de
frutos ou ressarcimento de prejuízos.
CPC
1973
Art. 626. Alienada a coisa quando já litigiosa, expedir-se-á mandado contra o
terceiro adquirente, que somente será ouvido depois de depositá-la.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Seção I
Da Entrega de Coisa Certa
Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor
da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for
encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente.
§ 1º Não constando do título o valor da coisa e sendo impossível sua
avaliação, o exequente apresentará estimativa, sujeitando-a ao arbitramento
judicial.
§ 2º Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos.
CPC
1973
Art. 627. O credor tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da
coisa, quando esta não Ihe for entregue, se deteriorou, não for encontrada ou
não for reclamada do poder de terceiro adquirente.
CPC
1973
Art. 627. § 1º Não constando do título o valor da coisa, ou sendo impossível a
sua avaliação, o exeqüente far-lhe-á a estimativa, sujeitando-se ao arbitramento
judicial.
CPC
1973
Art. 627. § 2º Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Seção I
Da Entrega de Coisa Certa
Art. 810. Havendo benfeitorias indenizáveis feitas na coisa pelo executado
ou por terceiros de cujo poder ela houver sido tirada, a liquidação prévia é
obrigatória.
Parágrafo único. Havendo saldo:
I - em favor do executado ou de terceiros, o exequente o depositará ao
requerer a entrega da coisa;
II - em favor do exequente, esse poderá cobrá-lo nos autos do mesmo
processo.
CPC
1973
Art. 628. Havendo benfeitorias indenizáveis feitas na coisa pelo devedor ou por
terceiros, de cujo poder ela houver sido tirada, a liquidação prévia é obrigatória.
Se houver saldo em favor do devedor, o credor o depositará ao requerer a
entrega da coisa; se houver saldo em favor do credor, este poderá cobrá-lo nos
autos do mesmo processo.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Seção I
Da Entrega de Coisa Certa
Art. 811. Quando a execução recair sobre coisa determinada pelo
gênero e pela quantidade, o executado será citado para entregá-la
individualizada, se lhe couber a escolha.
Parágrafo único. Se a escolha couber ao exequente, esse deverá
indicá-la na petição inicial.
CPC
1973
Art. 629. Quando a execução recair sobre coisas determinadas pelo gênero e
quantidade, o devedor será citado para entregá-las individualizadas, se Ihe
couber a escolha; mas se essa couber ao credor, este a indicará na petição inicial.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Seção II
Da Entrega de Coisa Incerta
Art. 812. Qualquer das partes poderá, no prazo de 15 (quinze) dias,
impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano ou, se
necessário, ouvindo perito de sua nomeação.
Art. 813. Aplicar-se-ão à execução para entrega de coisa incerta, no
que couber, as disposições da Seção I deste Capítulo.
CPC
1973
Art. 630. Qualquer das partes poderá, em 48 (quarenta e oito) horas, impugnar a
escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano, ou, se necessário, ouvindo
perito de sua nomeação.
CPC
1973
Art. 631. Aplicar-se-á à execução para entrega de coisa incerta o estatuído na
seção anterior.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Seção II
Da Entrega de Coisa Incerta
 Obrigação de fazer é aquela em que o devedor secomprometeu a
prestar um ato positivo (comissivo) – Já a de não-fazer é aquela em que o
devedor assume o compromisso de se abster de praticar determinado
ato;
 Os títulos judiciais não só contêm a condenação do réu, mas também um
mandamento, uma ordem, no sentido de que o preceito seja
imediatamente cumprido ou efetivado, independentemente de
instauração de processo executivo – O inadimplemento do comando
judicial sujeita o devedor ao pagamento de multa ou a outras medidas
previstas no art. 461 // NCPC, art. 497 e 536;
 As normas dos arts. 632/645 // NCPC, art. 815/823 aplicam-se aos títulos
executivos extrajudiciais
EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE 
FAZER E NÃO-FAZER
 Obrigações de emitir declaração de vontade — CPC, arts. 466-A, 466-B e
466-C // NCPC, art. 501 — Nesse caso, o fazer não se refere à prestação
de um fato, mas à emissão de uma declaração de vontade — Trata-se de
obrigação de fazer não fungível — Entretanto, a despeito dessa
impossibilidade de satisfação da obrigação por terceiro, o que interessa
ao credor é o resultado, pouco importando o meio como ele se opera —
Portanto, é possível a satisfação da obrigação por meio de uma decisão
judicial que supra a vontade do devedor;
 Há propriamente execução? Há possibilidade de fixação de medidas
coercitivas?
 Execução das obrigações de não fazer
EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE 
FAZER E NÃO-FAZER
Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada
em título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por
período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da
qual será devida.
Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título e for
excessivo, o juiz poderá reduzi-lo.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção I
Disposições Comuns
CPC
1973
Art. 645. Na execução de obrigação de fazer ou não fazer, fundada em título
extrajudicial, o juiz, ao despachar a inicial, fixará multa por dia de atraso no
cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida
CPC
1973
Art. 645. Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título, o juiz
poderá reduzi-lo se excessivo.
Art. 815. Quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o executado será
citado para satisfazê-la no prazo que o juiz lhe designar, se outro não estiver
determinado no título executivo.
Art. 816. Se o executado não satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao
exequente, nos próprios autos do processo, requerer a satisfação da obrigação à
custa do executado ou perdas e danos, hipótese em que se converterá em
indenização.
Parágrafo único. O valor das perdas e danos será apurado em liquidação, seguindo-
se a execução para cobrança de quantia certa.
CPC
1973
Art. 632. Quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o devedor será citado para
satisfazê-la no prazo que o juiz Ihe assinar, se outro não estiver determinado no título
executivo.
CPC
1973
Art. 633. Se, no prazo fixado, o devedor não satisfizer a obrigação, é lícito ao credor, nos
próprios autos do processo, requerer que ela seja executada à custa do devedor, ou haver
perdas e danos; caso em que ela se converte em indenização.
CPC
1973
Art. 633. Parágrafo único. O valor das perdas e danos será apurado em liquidação, seguindo-
se a execução para cobrança de quantia certa.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção II
Da Obrigação de Fazer
Art. 817. Se a obrigação puder ser satisfeita por terceiro, é lícito ao juiz autorizar, a
requerimento do exequente, que aquele a satisfaça à custa do executado.
Parágrafo único. O exequente adiantará as quantias previstas na proposta que,
ouvidas as partes, o juiz houver aprovado.
Art. 818. Realizada a prestação, o juiz ouvirá as partes no prazo de 10 (dez) dias e,
não havendo impugnação, considerará satisfeita a obrigação.
Parágrafo único. Caso haja impugnação, o juiz a decidirá.
CPC
1973
Art. 634. Se o fato puder ser prestado por terceiro, é lícito ao juiz, a
requerimento do exeqüente, decidir que aquele o realize à custa do executado.
CPC
1973
Art. 634. Parágrafo único. O exeqüente adiantará as quantias previstas na
proposta que, ouvidas as partes, o juiz houver aprovado.
CPC
1973
Art. 635. Prestado o fato, o juiz ouvirá as partes no prazo de 10 (dez) dias; não
havendo impugnação, dará por cumprida a obrigação; em caso contrário,
decidirá a impugnação
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção II
Da Obrigação de Fazer
Art. 819. Se o terceiro contratado não realizar a prestação no prazo ou se o
fizer de modo incompleto ou defeituoso, poderá o exequente requerer ao
juiz, no prazo de 15 (quinze) dias, que o autorize a concluí-la ou a repará-la à
custa do contratante.
Parágrafo único. Ouvido o contratante no prazo de 15 (quinze) dias, o juiz
mandará avaliar o custo das despesas necessárias e o condenará a pagá-lo.
CPC
1973
Art. 636. Se o contratante não prestar o fato no prazo, ou se o praticar de modo
incompleto ou defeituoso, poderá o credor requerer ao juiz, no prazo de 10 (dez)
dias, que o autorize a concluí-lo, ou a repará-lo, por conta do contratante.
CPC
1973
Art. 636. Parágrafo único. Ouvido o contratante no prazo de 5 (cinco) dias, o juiz
mandará avaliar o custo das despesas necessárias e condenará o contratante a
pagá-lo.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção II
Da Obrigação de Fazer
Art. 820. Se o exequente quiser executar ou mandar executar, sob sua
direção e vigilância, as obras e os trabalhos necessários à realização da
prestação, terá preferência, em igualdade de condições de oferta, em
relação ao terceiro.
Parágrafo único. O direito de preferência deverá ser exercido no prazo de 5
(cinco) dias, após aprovada a proposta do terceiro.
CPC
1973
Art. 637. Se o credor quiser executar, ou mandar executar, sob sua direção e
vigilância, as obras e trabalhos necessários à prestação do fato, terá preferência,
em igualdade de condições de oferta, ao terceiro.
CPC
1973
Art. 637. Parágrafo único. O direito de preferência será exercido no prazo de 5
(cinco) dias, contados da apresentação da proposta pelo terceiro (art. 634,
parágrafo único).
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção II
Da Obrigação de Fazer
Art. 821. Na obrigação de fazer, quando se convencionar que o executado a
satisfaça pessoalmente, o exequente poderá requerer ao juiz que lhe assine
prazo para cumpri-la.
Parágrafo único. Havendo recusa ou mora do executado, sua obrigação
pessoal será convertida em perdas e danos, caso em que se observará o
procedimento de execução por quantia certa.
CPC
1973
Art. 638. Nas obrigações de fazer, quando for convencionado que o devedor a
faça pessoalmente, o credor poderá requerer ao juiz que Ihe assine prazo para
cumpri-la.
CPC
1973
Art. 638. Parágrafo único. Havendo recusa ou mora do devedor, a obrigação
pessoal do devedor converter-se-á em perdas e danos, aplicando-se outrossim o
disposto no art. 633.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção II
Da Obrigação de Fazer
Art. 822. Se o executado praticou ato a cuja abstenção estava obrigado por lei ou
por contrato, o exequente requererá ao juiz que assine prazo ao executado para
desfazê-lo.
Art. 823. Havendo recusa ou mora do executado, o exequente requererá ao juiz
que mande desfazer o ato à custa daquele, que responderá por perdas e danos.
Parágrafo único. Não sendo possível desfazer-se o ato, a obrigação resolve-se em
perdas e danos, caso em que, após a liquidação, se observará o procedimento de
execução por quantia certa.
CPC
1973
Art. 642. Se o devedor praticou o ato, a cuja abstenção estava obrigado pela lei
ou pelo contrato, o credorrequererá ao juiz que Ihe assine prazo para desfazê-lo.
CPC
1973
Art. 643. Havendo recusa ou mora do devedor, o credor requererá ao juiz que
mande desfazer o ato à sua custa, respondendo o devedor por perdas e danos.
CPC
1973
Art. 643. Parágrafo único. Não sendo possível desfazer-se o ato, a obrigação
resolve-se em perdas e danos.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER
Seção III
Da Obrigação de Não Fazer
 Tem como fundamento a obrigação de dar dinheiro, coisa fungível
por excelência — Pode ser promovida contra devedor solvente ou
insolvente
 Pode decorrer de dívida pecuniária originária e também de
conversão de outras obrigações
 Possibilidade de execução provisória
 Procedimento
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE
 Antes do advento da Lei 11.232/2005, essa modalidade de
execução era sempre autônoma, tanto em caso de título
extrajudicial como de título judicial. Agora, essa autonomia só
persiste na primeira hipótese. Vide, a respeito, os arts. 475-I e 475-
J do CPC // NCPC, art. 513 e 523.
 No tocante aos títulos executivos judiciais, o art. 475-J do CPC //
NCPC, art. 523 trouxe a previsão de aplicação de multa de 10%
(dez por cento) sobre o valor do crédito em caso de o devedor não
efetuar, em 15 (quinze) dias, o pagamento do montante da
condenação — Em caso de pagamento parcial, a multa deve incidir
sobre o valor restante do crédito
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE
 Foi estabelecida, outrossim, pelo novo regime da execução por quantia
certa com base em título executivo judicial, a possibilidade de o credor
indicar desde logo os bens a serem penhorados
 Foi previsto, ainda, o arquivamento dos autos se a execução não for
requerida no prazo de 06 (seis) meses, sem prejuízo do seu
desarquivamento a pedido da parte interessada
 Por fim, deve ser registrado que a defesa do devedor, nas execuções por
quantia com base em título executivo judicial, antes realizada pela via
autônoma dos embargos, passou a se dar por via de impugnação,
segundo previsto nos arts. 475-L e 475-M do CPC // NCPC, art. 525
 As matérias que poderão ser versadas nessa impugnação estão previstas
no art. 475-L // NCPC, art. 525
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE
 Esse mesmo artigo, em seu §2º, consagra uma tendência, estabelecendo
relevante novidade: é que, o devedor, reputando haver excesso de
execução, passou a ser obrigado a dizer expressamente o valor que
entende correto, sob pena de ser rejeitada liminarmente sua impugnação
 Essa impugnação, em regra, não terá efeito suspensivo, o qual poderá ser
concedido excepcionalmente nos casos previstos no caput do art. 475-M
// NCPC, art. 525, §6º. Ainda sobre a possibilidade de concessão de efeito
suspensivo à impugnação, examinar os §§ 1º e 2º do aludido dispositivo
// NCPC, art. 525, §10
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE
 TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
Ao propor a execução, incumbe ao exequente instruir a petição inicial com:
 o título executivo extrajudicial;
 o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar 
de execução por quantia certa;
 a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso;
 a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe 
assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação 
senão mediante a contraprestação do exequente;
O demonstrativo do débito deverá conter:
 o índice de correção monetária adotado;
 a taxa de juros aplicada;
 os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros
utilizados;
 a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
 a especificação de desconto obrigatório realizado.
Art. 824. A execução por quantia certa realiza-se pela expropriação de bens
do executado, ressalvadas as execuções especiais.
Art. 825. A expropriação consiste em:
I - adjudicação;
II - alienação;
CPC
1973
Art. 646. A execução por quantia certa tem por objeto expropriar bens do
devedor, a fim de satisfazer o direito do credor (art. 591).
Art. 647. A expropriação consiste:
CPC
1973
Art. 647. I - na adjudicação em favor do exeqüente ou das pessoas indicadas no §
2o do art. 685-A desta Lei;
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
Seção I
Disposições Gerais
CPC
1973
Art. 643. II - na alienação por iniciativa particular;
III - na alienação em hasta pública;
CPC
1973
III - apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de
estabelecimentos e de outros bens.
Art. 826. Antes de adjudicados ou alienados os bens, o executado pode, a
todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância
atualizada da dívida, acrescida de juros, custas e honorários advocatícios.
CPC
1973
Art. 647. IV - no usufruto de bem móvel ou imóvel.
CPC
1973
Art. 651. Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo
tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da
dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
Seção I
Disposições Gerais
1) CITAÇÃO DO EXECUTADO
OBS.: Honorários (CPC, art. 652-A // NCPC, art. 827) — Redução da verba 
honorária por metade no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) 
dias
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE
Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários
advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.
§ 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos
honorários advocatícios será reduzido pela metade.
§ 2º O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando
rejeitados os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos
os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em
conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente.
CPC
1973
Art. 652-A. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários de
advogado a serem pagos pelo executado (art. 20, § 4º).
CPC
1973
Art. 652-A. Parágrafo único. No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três)
dias, a verba honorária será reduzida pela metade.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
Seção II
Da Citação do Devedor e do Arresto
Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida
pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de
averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a
penhora, arresto ou indisponibilidade.
§ 1º No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá
comunicar ao juízo as averbações efetivadas.
CPC
1973
Art. 615-A. O exeqüente poderá, no ato da distribuição, obter certidão
comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor
da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou
registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto.
CPC
1973
Art. 615-A. § 1º O exeqüente deverá comunicar ao juízo as averbações
efetivadas, no prazo de 10 (dez) dias de sua concretização.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
Seção II
Da Citação do Devedor e do Arresto
§ 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da
dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o
cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados.
§ 3º O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a
requerimento, caso o exequente não o faça no prazo.
CPC
1973
Art. 615-A. § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor
da dívida, será determinado o cancelamento das averbações de

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