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UNIVERSIDADE CEUMA Prof. Msc. Sidney Filho Nunes Rocha PROCESSO DE EXECUÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO Direito Civil e Processual Civil UNIVERSIDADE CEUMA CONTATO: sidney@rsmadvogados.com.br Sidney Filho Nunes Rocha Mestre em Direito e Instituições do Sistema de Justiça pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA Professor do Curso de Direito do Centro de Ensino Unificado do Maranhão – UNICEUMA (Graduação e Pós-Graduação) Ex-Conselheiro Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão – OAB/MA Advogado-Sócio de Rocha, Silva & Madeira Advogados Associados CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO Direito Civil e Processual Civil CONSIDERAÇÕES INICIAIS • PROCESSO DE CONHECIMENTO – aplicação do direito ao caso concreto. • PROCESSO DE EXECUÇÃO – o que se pretende é fazer atuar, por meio de atos materiais, a norma concreta modificação da realidade sensível. • (PROCESSO) CAUTELAR – tem por finalidade proteger e resguardar o processo principal. Alterações do NCPC. Desaparecimento do Livro do Processo Cautelar. Obs: Processo Sincrético. COMPREENSÃO CLÁSSICA (CPC/1973) OBS.: 1) A tutela executiva pode ser imediata ou lato senso (concretiza-se no interior do processo de conhecimento, dispensando a instauração de uma nova relação processual) ou autônoma (nesse caso há constituição de relação processual autônoma). 2) A partir da reforma implementada pela Lei n. 11.232/2005, a execução do título executivo judicial (obrigação pecuniária) foi transformada em mera fase processual (vide a respeito, nova redação do art. 162, §1º, do CPC), o que foi mantido pelo NCPC (art. 203, §1º). 3) Principais mudanças na execução. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O NOVO CPC • Lei n. 13.105, de 16.03.2015 1.1) Título judicial e título extrajudicial 1.2) Definitiva e provisória 1.3) Natureza da prestação devida: Entrega de coisa Fazer e não fazer Por quantia certa, contra devedor solvente e insolvente MODALIDADES DE EXECUÇÃO 1.4) Execuções por quantia certa de rito especial: Contra a Fazenda Pública (CPC, arts. 730-1 // NCPC, art. 910; CF/88, art. 100); Prestação alimentícia (CPC, arts. 733 e ss. // NCPC arts. 528, 529, 911 e 912); Execução fiscal (Lei n. 6.830/80). OBS.: Como regra geral, a execução deve ser específica, ou seja, deve tender à satisfação do credor, buscando dar-lhe aquilo que ele obteria, caso tivesse havido cumprimento espontâneo da prestação pelo devedor. 1.5) Obrigações alternativas ou sujeitas a termo ou condição – CPC, arts. 571-2 // NCPC arts. 514 e 880. MODALIDADES DE EXECUÇÃO • PRINCÍPIOS GERAIS • OBS: Princípios constitucionais – arts. 4º e 6º do CPC. • PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS 1) Efetividade da execução 2) Patrimonialidade OBS.: Exceções constitucionais à prisão civil por dívida: devedor de alimentos. Mudança de entendimento em relação ao depositário infiel. PRINCÍPIOS 3) Menor onerosidade – Menor sacrifício possível (NCPC, art. 805) 4) Disponibilidade da execução (NCPC, art. 775) PRINCÍPIOS NCPC 2015 Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado. Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados. NCPC 2015 Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva. Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios; II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante. 5) Exato adimplemento / Especificidade da execução 6) Utilidade (NCPC, art. 836) PRINCÍPIOS NCPC 2015 Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução. § 1º Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica. § 2º Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz. 7) Livre-iniciativa (inércia da jurisdição civil) 8) Desfecho único A função executiva termina de forma típica ou normal quando se prolata uma sentença que reconhece a satisfação do direito exequendo. A execução civil poderá ser frutífera ou infrutífera, mas não procedente ou improcedente. 9) Atipicidade dos meios executivos O juiz poderá, em cada caso concreto, utilizar o meio executivo que lhe parecer mais adequado para dar, de forma justa e efetiva, a tutela jurisdicional executiva (arts. 139, IV, e 536 do NCPC). Temperamentos. PRINCÍPIOS 10) Responsabilidade do devedor x Responsabilização do exequente pela execução indevida (art. 776 do NCPC). 11) Contraditório— Controvérsias 12) Autonomia— Considerações críticas OBS.: Processo sincrético PRINCÍPIOS Art. 771. Este Livro regula o procedimento da execução fundada em título extrajudicial, e suas disposições aplicam-se, também, no que couber, aos procedimentos especiais de execução, aos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento de sentença, bem como aos efeitos de atos ou fatos processuais a que a lei atribuir força executiva. Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições do Livro I da Parte Especial. Art. 598. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições que regem o processo de conhecimento. Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais CPC 1973 Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo: I - ordenar o comparecimento das partes; II - advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da justiça; III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral relacionadas ao objeto da execução, tais como documentos e dados que tenham em seu poder, assinando-lhes prazo razoável. Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais Art. 599. O juiz pode, em qualquer momento do processo: CPC 1973 Art. 599. II - advertir ao devedor que o seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da justiça CPC 1973 Art. 773. O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias ao cumprimento da ordem de entrega de documentos e dados. Parágrafo único. Quando, em decorrência do disposto neste artigo, o juízo receber dados sigilosos para os fins da execução, o juiz adotará as medidas necessárias para assegurar a confidencialidade. Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: I - frauda a execução; II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos; Art. 600. II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos; Art. 600. Considera-se atentatório à dignidade da Justiça o ato do executado que: Art. 600. I - frauda a execução; CPC 1973 CPC 1973 CPC 1973 Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais III - dificulta ou embaraça a realização da penhora; IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus. CPC 1973 III - resiste injustificadamente às ordens judiciais; CPC 1973 IV - intimado, não indica ao juiz, em 5 (cinco) dias, quais são e onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores. Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material. Art. 601. Nos casos previstos no artigo anterior, o devedor incidirá em multa fixada pelo juiz, em montante não superior a 20% (vinte por cento) do valor atualizado do débito em execução, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material, multa essa que reverterá em proveito do credor, exigível na própria execução Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais CPC 1973 Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva. Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: Art. 569. O credor tem a faculdade de desistir de toda a execução ou de apenas algumas medidas executivas. Art. 569. Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais CPC 1973 CPC 1973 I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios; II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante. CPC 1973 CPC 1973 Art. 569. Parágrafo único. b) nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do embargante. Art. 569. Parágrafo único. a) serão extintos os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o credor as custas e os honorários advocatícios; Livro II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I Disposições Gerais 1) LEGITIMIDADE ATIVA 1.1) Ordinária Originária – Credor (aquele que figura no título executivo) — CPC, art. 566, I // NCPC, art. 778. Derivada ou superveniente • Espólio ou herdeiros e sucessores do credor — CPC, art. 567, I // NCPC, art. 778, §1º, II. • Cessionário, por ato inter vivos— CPC, art. 567, II // NCPC, art. 778, §1º, III. • Sub-Rogado — CPC, art. 567, III // NCPC, art. 778, §1º, IV. 1.2) Extraordinária – Ministério Público: nos casos previstos em lei — CPC, art. 566, II // NCPC, art. 778, §1º, I. PARTES Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo. § 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário: I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei; II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo; Art. 566. Podem promover a execução forçada: I - o credor a quem a lei confere título executivo; CPC 1973 Art. 566. II - o Ministério Público, nos casos prescritos em lei. Art. 567. I - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, Ihes for transmitido o direito resultante do título executivo; CPC 1973 CPC 1973 Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo II PARTES III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos; IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. § 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do executado. Art. 567. II - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo Ihe foi transferido por ato entre vivos; Art. 567. III - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. CPC 1973 CPC 1973 Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo II PARTES PARTES 2) LEGITIMIDADE PASSIVA 2.1) Ordinária Originária – Devedor (reconhecido como tal no título executivo) — CPC, art. 568, I // NCPC, art. 779, I. OBS.: Sentença penal condenatória. Derivada ou superveniente • Espólio (enquanto não se ultimar a partilha) ou os herdeiros e sucessores (se já partilhados os bens) — CPC, art. 568, II // NCPC, art. 779, II. • Novo devedor, que assumiu o débito com o consentimento do credor — CPC, art. 568, III // NCPC, art. 779, III. 2.2) Extraordinária Fiador do débito constante em título extrajudicial — CPC, art. 568, IV // NCPC, art. 779, IV. O responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito – NCPC 779, V. Responsável tributário — CPC, art. 568, V // NCPC, art. 779, VI. Art. 779. A execução pode ser promovida contra: I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo; II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo; CPC 1973 Art. 568. São sujeitos passivos na execução CPC 1973 Art. 568. I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo CPC 1973 Art. 568. II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; CPC 1973 Art. 568. III - o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo; Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo II PARTES IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial; V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito; VI - o responsável tributário, assim definido em lei. Art. 780. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento. Art. 568. IV - o fiador judicial; Art. 568. V - o responsável tributário, assim definido na legislação própria. Art. 573. É lícito ao credor, sendo o mesmo o devedor, cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, desde que para todas elas seja competente o juiz e idêntica a forma do processo. CPC 1973 CPC 1973 Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo II PARTES CPC 1973 COMPETÊNCIA 1) TÍTULO JUDICIAL: Competência absoluta (funcional) do juízo perante o qual ação foi promovida (CPC, arts. 475-P e 575 // NCPC, art. 516) — discutir rompimento da regra de competência funcional OBS.: — Sentença penal condenatória — Sentença estrangeira — Sentença arbitral — Execução de alimentos — CPC, art. 100, II // NCPC, art. 53, II. Competência, em regra, da Justiça Estadual Comarcas pequenas (juízo único); Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição; Art. 475-P. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante CPC 1973 Art. 475-P. I – os tribunais, nas causas de sua competência originária; CPC 1973 Art. 475-P. II – o juízo que processou a causa no primeiro grau de jurisdição; CPC 1973 Título II DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II eIII, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. Art. 475-P. III – o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral ou de sentença estrangeira. CPC 1973 Art. 475-P. Parágrafo único. No caso do inciso II do caput deste artigo, o exequente poderá optar pelo juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicílio do executado, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. CPC 1973 Título II DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 517. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523. § 1o Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão. § 2o A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário. § 3o O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado. Título II DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS § 4o A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação. Art. 518. Todas as questões relativas à validade do procedimento de cumprimento da sentença e dos atos executivos subsequentes poderão ser arguidas pelo executado nos próprios autos e nestes serão decididas pelo juiz. Art. 519. Aplicam-se as disposições relativas ao cumprimento da sentença, provisório ou definitivo, e à liquidação, no que couber, às decisões que concederem tutela provisória. Art. 273. § 3º A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4º e 5º, e 461-A. CPC 1973 Título II DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS COMPETÊNCIA — TÍTULO EXTRAJUDICIAL: Aplicação das regras gerais de competência (CPC, art. 576 // NCPC, art. 781). Trata-se de competência relativa. OBS.: — CPC, art. 598 // NCPC, art. 771, § único Art. 771. [...] Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições do Livro I da Parte Especial. NCPC 2015 Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte: I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos; II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles; Art. 576. A execução, fundada em título extrajudicial, será processada perante o juízo competente, na conformidade do disposto no Livro I, Título IV, Capítulos II e III. CPC 1973 Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo III DA COMPETÊNCIA III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente; IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente; V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado. Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo III DA COMPETÊNCIA Art. 782. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos executivos, e o oficial de justiça os cumprirá. § 1o O oficial de justiça poderá cumprir os atos executivos determinados pelo juiz também nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana. § 2o Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego de força policial, o juiz a requisitará. Art. 577. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos executivos e os oficiais de justiça os cumprirão. Art. 579. Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego da força policial, o juiz a requisitará. Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo III DA COMPETÊNCIA CPC 1973 CPC 1973 § 3o A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes. § 4o A inscrição será cancelada imediatamente se for efetuado o pagamento, se for garantida a execução ou se a execução for extinta por qualquer outro motivo. § 5o O disposto nos §§ 3o e 4o aplica-se à execução definitiva de título judicial. Título I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo III DA COMPETÊNCIA REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO • Toda e qualquer execução tem por pressupostos a exigibilidade da obrigação e a existência de título executivo. 1) EXIGIBILIDADE DA OBRIGAÇÃO Exigibilidade ≠ Inadimplemento: A primeira é um atributo inerente ao direito de prestação; precede o inadimplemento; é uma situação jurídica. O segundo é um fato. CPC, arts. 580/582 // NCPC, arts. 786/788 REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO 2) TÍTULO EXECUTIVO Adequação da tutela executiva de determinada pretensão — NULLA EXECUTIO SINE TITULO Títulos executivos judiciais e extrajudiciais CPC, ART. 586 // NCPC, art. 783: obrigação certa, líquida e exigível — Alteração da redação Títulos judiciais — CPC, art. 475-N // NCPC, art. 515. Títulos extrajudiciais: CPC, art. 585 // NCPC, art. 784. Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; CPC 1973 Art. 586. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. CPC 1973 Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais: CPC 1973 Art. 585. I- a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; CPC 1973 Art. 585. II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores; Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; CPC 1973 Art. 585. III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida; CPC 1973Art. 585. IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio; Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; CPC 1973 Art. 585. V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; CPC 1973 Art. 585. VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. CPC 1973 Art. 585. VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo § 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução. § 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados. Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo § 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação. Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial. Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Do Título Executivo Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título. CPC 1973 Art. 580. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo. Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Da Exigibilidade da Obrigação Art. 787. Se o devedor não for obrigado a satisfazer sua prestação senão mediante a contraprestação do credor, este deverá provar que a adimpliu ao requerer a execução, sob pena de extinção do processo. Parágrafo único. O executado poderá eximir-se da obrigação, depositando em juízo a prestação ou a coisa, caso em que o juiz não permitirá que o credor a receba sem cumprir a contraprestação que lhe tocar. CPC 1973 Art. 582. Em todos os casos em que é defeso a um contraente, antes de cumprida a sua obrigação, exigir o implemento da do outro, não se procederá à execução, se o devedor se propõe satisfazer a prestação, com meios considerados idôneos pelo juiz, mediante a execução da contraprestação pelo credor, e este, sem justo motivo, recusar a oferta. CPC 1973 Art. 582. Parágrafo único. O devedor poderá, entretanto, exonerar-se da obrigação, depositando em juízo a prestação ou a coisa; caso em que o juiz suspenderá a execução, não permitindo que o credor a receba, sem cumprir a contraprestação, que Ihe tocar. Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Da Exigibilidade da Obrigação Art. 788. O credor não poderá iniciar a execução ou nela prosseguir se o devedor cumprir a obrigação, mas poderá recusar o recebimento da prestação se ela não corresponder ao direito ou à obrigação estabelecidos no título executivo, caso em que poderá requerer a execução forçada, ressalvado ao devedor o direito de embargá-la. CPC 1973 Art. 581. O credor não poderá iniciar a execução, ou nela prosseguir, se o devedor cumprir a obrigação; mas poderá recusar o recebimento da prestação, estabelecida no título executivo, se ela não corresponder ao direito ou à obrigação; caso em que requererá ao juiz a execução, ressalvado ao devedor o direito de embargá-la. Capítulo IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO Seção I Da Exigibilidade da Obrigação LIQUIDAÇÃO CPC, arts. 475-A/475-H // NCPC, art. 509/512; Previsão do CPC, art. 475-A: “Quando a sentença não determinar o valor devido, procede-se à sua liquidação.” NCPC, Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: Finalidade Liquidação-fase, liquidação incidente e liquidação autônoma Ausência, em regra, de autonomia da liquidação Competência Legitimidade Espécies: liquidação por arbitramento e liquidação pelo procedimento comum Procedimentos NCPC, arts. 509/512 LIQUIDAÇÃO Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; Art. 475-A. Quando a sentença não determinar o valor devido, procede-se à sua liquidação. Art. 475-C. Far-se-á a liquidação por arbitramento quando: I – determinado pela sentença ou convencionado pelas partes; II – o exigir a natureza do objeto da liquidação Título I DO PROCEDIMENTO COMUM Capítulo XIV DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 CPC 1973 II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo. § 1º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta. Art. 475-E. Far-se-á a liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. Art. 475-I. § 2º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta Título I DO PROCEDIMENTO COMUM Capítulo XIV DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 CPC 1973 § 2º Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença. § 3º O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos interessados programa de atualização financeira. § 4º Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou. Art. 475-B. Quando a determinação do valor da condenação depender apenas de cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da sentença, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a memória discriminada e atualizada do cálculo. Art. 475-G. É defeso, na liquidação, discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou. Título I DO PROCEDIMENTO COMUM Capítulo XIV DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 CPC 1973Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial. Art. 475-D. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o prazo para a entrega do laudo. Título I DO PROCEDIMENTO COMUM Capítulo XIV DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Art. 511. Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, observando-se, a seguir, no que couber, o disposto no Livro I da Parte Especial deste Código. Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes. Art. 475-A. § 2º A liquidação poderá ser requerida na pendência de recurso, processando-se em autos apartados, no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes. Título I DO PROCEDIMENTO COMUM Capítulo XIV DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título. Art. 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter: DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA — DO MERO CÁLCULO ARITMÉTICO— CPC 1973 Art. 475-B. Quando a determinação do valor da condenação depender apenas de cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da sentença, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a memória discriminada e atualizada do cálculo. I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o; II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados; VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Art. 475-J. § 3º O exequente poderá, em seu requerimento, indicar desde logo os bens a serem penhorados. § 1o Quando o valor apontado no demonstrativo aparentemente exceder os limites da condenação, a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada. § 2o Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se outro lhe for determinado. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Art. 475-B. § 3º Poderá o juiz valer-se do contador do juízo, quando a memória apresentada pelo credor aparentemente exceder os limites da decisão exeqüenda e, ainda, nos casos de assistência judiciária. § 4o Se o credor não concordar com os cálculos feitos nos termos do § 3o deste artigo, far-se-á a execução pelo valor originariamente pretendido, mas a penhora terá por base o valor encontrado pelo contador. § 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência. § 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados adicionais em poder do executado, o juiz poderá, a requerimento do exequente, requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento da diligência. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Vide Art. 475-B. § 1º, acima transcrito. CPC 1973 Art. 475-B. § 1º Quando a elaboração da memória do cálculo depender de dados existentes em poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento do credor, poderá requisitá-los, fixando prazo de até trinta dias para o cumprimento da diligência. § 5o Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Art. 475-B. § 2º Se os dados não forem, injustificadamente, apresentados pelo devedor, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo credor, e, se não o forem pelo terceiro, configurar-se-á a situação prevista no art. 362. Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: [...] Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CPC 1973 Art. 475-H. Da decisão de liquidação caberá agravo de instrumento O patrimônio do devedor serve de garantia aos credores – bens presentes e futuros (CPC, art. 591 // NCPC, art. 789) — Discussão: presentes e futuros em relação a que momento (do surgimento da obrigação ou da propositura da execução)? Diferença entre débito e responsabilidade patrimonial A execução, em princípio, não pode atingir bens de terceiros — Embargos de terceiros RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL CPC, art. 592 // NCPC, art. 790 Fraude contra credores X fraude à execução. A primeira é instituto de direito material tratado pelo CC como defeito do negócio jurídico; a segunda é instituto de direito processual e configura ato atentatório à dignidade da justiça (CPC, art. 600, I // NCPC, art. 774, I) — Semelhanças e diferenças OBS.: ALIENAÇÃO DE BEM PENHORADO RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei. Art. 790. São sujeitos à execução os bens: I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória; CPC 1973 Art. 591. O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei. CPC 1973 Art. 592. Ficam sujeitos à execução os bens: CPC 1973 Art. 592. I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória; LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL II - do sócio, nos termos da lei; III - do devedor, ainda que em poder de terceiros; IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida; V - alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução; CPC 1973 Art. 592. II - do sócio, nos termos da lei; CPC 1973 Art. 592. III - do devedor, quando em poder de terceiros; CPC 1973 Art. 592. IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação respondem pela dívida; CPC 1973 Art. 592. V - alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução. LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento,em ação autônoma, de fraude contra credores; VII - do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica. (Vide NCPC, arts. 133 a 137) LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houver; II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na forma do art. 828; III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude; CPC 1973 Art. 593. Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens: CPC 1973 Art. 593. I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real; LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência; V - nos demais casos expressos em lei. § 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente. § 2º No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro adquirente tem o ônus de provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição, mediante a exibição das certidões pertinentes, obtidas no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem. CPC 1973 Art. 593. II - quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência; CPC 1973 Art. 593. III - nos demais casos expressos em lei. LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL § 3º Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar. (Vide NCPC, art. 137, segundo o qual: Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.) § 4º Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias. Art. 793. O exequente que estiver, por direito de retenção, na posse de coisa pertencente ao devedor não poderá promover a execução sobre outros bens senão depois de excutida a coisa que se achar em seu poder. CPC 1973 Art. 594. O credor, que estiver, por direito de retenção, na posse de coisa pertencente ao devedor, não poderá promover a execução sobre outros bens senão depois de excutida a coisa que se achar em seu poder. LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL Art. 794. O fiador, quando executado, tem o direito de exigir que primeiro sejam executados os bens do devedor situados na mesma comarca, livres e desembargados, indicando-os pormenorizadamente à penhora. § 1º Os bens do fiador ficarão sujeitos à execução se os do devedor, situados na mesma comarca que os seus, forem insuficientes à satisfação do direito do credor. § 2º O fiador que pagar a dívida poderá executar o afiançado nos autos do mesmo processo. § 3º O disposto no caput não se aplica se o fiador houver renunciado ao benefício de ordem. CPC 1973 Art. 595. Parágrafo único. O fiador, que pagar a dívida, poderá executar o afiançado nos autos do mesmo processo. CPC 1973 Art. 595. O fiador, quando executado, poderá nomear à penhora bens livres e desembargados do devedor. Os bens do fiador ficarão, porém, sujeitos à execução, se os do devedor forem insuficientes à satisfação do direito do credor.; LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL Art. 795. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em lei. § 1º O sócio réu, quando responsável pelo pagamento da dívida da sociedade, tem o direito de exigir que primeiro sejam excutidos os bens da sociedade. § 2º Incumbe ao sócio que alegar o benefício do § 1º nomear quantos bens da sociedade situados na mesma comarca, livres e desembargados, bastem para pagar o débito. CPC 1973 Art. 596. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade senão nos casos previstos em lei; o sócio, demandado pelo pagamento da dívida, tem direito a exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade. CPC 1973 Art. 596. § 1º Cumpre ao sócio, que alegar o benefício deste artigo, nomear bens da sociedade, sitos na mesma comarca, livres e desembargados, quantos bastem para pagar o débito. LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL § 3º O sócio que pagar a dívida poderá executar a sociedade nos autos do mesmo processo. § 4º Para a desconsideração da personalidade jurídica é obrigatória a observância do incidente previsto neste Código. Art. 796. O espólio responde pelas dívidas do falecido, mas, feita a partilha, cada herdeiro responde por elas dentro das forças da herança e na proporção da parte que lhe coube. CPC 1973 Art. 596. § 2o Aplica-se aos casos deste artigo o disposto no parágrafo único do artigo anterior. CPC 1973 Art. 597. O espólio responde pelas dívidas do falecido; mas, feita a partilha, cada herdeiro responde por elas na proporção da parte que na herança Ihe coube. LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL ESPÉCIES DE EXECUÇÃO 1) PETIÇÃO INICIAL: título executivo extrajudicial; demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente; indicar a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada; indicar os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; Indicar os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 797. Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o concurso universal, realiza-se a execução no interesse do exequente que adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados. Parágrafo único. Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, cada exequente conservará o seu título de preferência. CPC 1973 Art. 612. Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o concurso universal (art. 751, III), realiza-se a execução no interesse do credor, que adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados. TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CPC 1973 Art. 613. Recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, cada credor conservará o seu título de preferência. Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente: I - instruir a petição inicial com: a) o título executivo extrajudicial; b) o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; CPC 1973 Art. 614. Cumpre ao credor, ao requerer a execução, pedir a citação do devedore instruir a petição inicial: CPC 1973 Art. 614. I - com o título executivo extrajudicial; CPC 1973 Art. 614. II - com o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS c) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; d) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente; II - indicar: a) a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada; CPC 1973 Art. 614. III - com a prova de que se verificou a condição, ou ocorreu o termo (art. 572). CPC 1973 Art. 615. IV - provar que adimpliu a contraprestação, que Ihe corresponde, ou que Ihe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do credor. CPC 1973 Art. 615. I - indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de um modo pode ser efetuada; TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS b) os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; c) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível. Parágrafo único. O demonstrativo do débito deverá conter: I - o índice de correção monetária adotado; II - a taxa de juros aplicada; III - os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros utilizados; IV - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; V - a especificação de desconto obrigatório realizado. TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 799. Incumbe ainda ao exequente: I - requerer a intimação do credor pignoratício, hipotecário, anticrético ou fiduciário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou alienação fiduciária; II - requerer a intimação do titular de usufruto, uso ou habitação, quando a penhora recair sobre bem gravado por usufruto, uso ou habitação; III - requerer a intimação do promitente comprador, quando a penhora recair sobre bem em relação ao qual haja promessa de compra e venda registrada; CPC 1973 Art. 615. Cumpre ainda ao credor: CPC 1973 Art. 615. II - requerer a intimação do credor pignoratício, hipotecário, ou anticrético, ou usufrutuário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou usufruto; TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS IV - requerer a intimação do promitente vendedor, quando a penhora recair sobre direito aquisitivo derivado de promessa de compra e venda registrada; V - requerer a intimação do superficiário, enfiteuta ou concessionário, em caso de direito de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora recair sobre imóvel submetido ao regime do direito de superfície, enfiteuse ou concessão; VI - requerer a intimação do proprietário de terreno com regime de direito de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora recair sobre direitos do superficiário, do enfiteuta ou do concessionário; TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS VII - requerer a intimação da sociedade, no caso de penhora de quota social ou de ação de sociedade anônima fechada, para o fim previsto no art. 876, § 7º; VIII - pleitear, se for o caso, medidas urgentes; IX - proceder à averbação em registro público do ato de propositura da execução e dos atos de constrição realizados, para conhecimento de terceiros. CPC 1973 Art. 615. III - pleitear medidas acautelatórias urgentes; TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 800. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor, esse será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro de 10 (dez) dias, se outro prazo não lhe foi determinado em lei ou em contrato. § 1º Devolver-se-á ao credor a opção, se o devedor não a exercer no prazo determinado. § 2º A escolha será indicada na petição inicial da execução quando couber ao credor exercê-la. CPC 1973 Art. 571. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor, este será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro em 10 (dez) dias, se outro prazo não Ihe foi determinado em lei, no contrato, ou na sentença. CPC 1973 Art. 571. § 1º Devolver-se-á ao credor a opção, se o devedor não a exercitou no prazo marcado. CPC 1973 Art. 571. § 2º Se a escolha couber ao credor, este a indicará na petição inicial da execução. TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 801. Verificando que a petição inicial está incompleta ou que não está acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução, o juiz determinará que o exequente a corrija, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento. Art. 802. Na execução, o despacho que ordena a citação, desde que realizada em observância ao disposto no § 2º do art. 240, interrompe a prescrição, ainda que proferido por juízo incompetente. Parágrafo único. A interrupção da prescrição retroagirá à data de propositura da ação. CPC 1973 Art. 616. Verificando o juiz que a petição inicial está incompleta, ou não se acha acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução, determinará que o credor a corrija, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de ser indeferida. CPC 1973 Art. 617. A propositura da execução, deferida pelo juiz, interrompe a prescrição, mas a citação do devedor deve ser feita com observância do disposto no art. 219. TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 803. É nula a execução se: I - o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível; II - o executado não for regularmente citado; III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo. Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos à execução. – EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIADE? CPC 1973 Art. 618. É nula a execução: CPC 1973 Art. 618. I - se o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586); CPC 1973 Art. 618. II - se o devedor não for regularmente citado; CPC 1973 Art. 618. III - se instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o termo, nos casos do art. 572. TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 804. A alienação de bem gravado por penhor, hipoteca ou anticrese será ineficaz em relação ao credor pignoratício, hipotecário ou anticrético não intimado. § 1º A alienação de bem objeto de promessa de compra e venda ou de cessão registrada será ineficaz em relação ao promitente comprador ou ao cessionário não intimado. § 2º A alienação de bem sobre o qual tenha sido instituído direito de superfície, seja do solo, da plantação ou da construção, será ineficaz em relação ao concedente ou ao concessionário não intimado. § 3º A alienação de direito aquisitivo de bem objeto de promessa de venda, de promessa de cessão ou de alienação fiduciária será ineficaz em relação ao promitente vendedor, ao promitente cedente ou ao proprietário fiduciário não intimado. Art. 619.A alienação de bem aforado ou gravado por penhor, hipoteca, anticrese ou usufruto será ineficaz em relação ao senhorio direto, ou ao credor pignoratício, hipotecário, anticrético, ou usufrutuário, que não houver sido intimado. CPC 1973 TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS § 4º A alienação de imóvel sobre o qual tenha sido instituída enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso será ineficaz em relação ao enfiteuta ou ao concessionário não intimado. § 5º A alienação de direitos do enfiteuta, do concessionário de direito real de uso ou do concessionário de uso especial para fins de moradia será ineficaz em relação ao proprietário do respectivo imóvel não intimado. § 6º A alienação de bem sobre o qual tenha sido instituído usufruto, uso ou habitação será ineficaz em relação ao titular desses direitos reais não intimado. TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado. Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados. Art. 620. Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor. CPC 1973 TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Lei 10.444/02: somente as obrigações de entrega de coisas contempladas nos títulos executivos extrajudiciais são passíveis de execução nos moldes tradicionais, com citação e possibilidade de oposição de embargos do executado Tratando-se de título judicial, execução autônoma não haverá, mas sim efetivação da tutela - E a efetivação será feita no curso do próprio processo de conhecimento ou depois do trânsito em julgado da sentença, independentemente da instauração de outro processo, de acordo com a regulamentação específica (arts. 461-A c/c 461, CPC // NCPC, art. 497-8) EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA Somente na hipótese de conversão da obrigação principal em perdas e danos é que se observarão, subsidiariamente, as regras da execução para entrega de coisa constante de título extrajudicial (CPC, art. 627 // NCPC, art. 809); A execução para a entrega de coisa, constante de título extrajudicial, divide-se em execução para entrega de coisa certa e execução para entrega de coisa incerta EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA Art. 806. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a obrigação. § 1º Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo. § 2º Do mandado de citação constará ordem para imissão na posse ou busca e apreensão, conforme se tratar de bem imóvel ou móvel, cujo cumprimento se dará de imediato, se o executado não satisfizer a obrigação no prazo que lhe foi designado. CPC 1973 Art. 621. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, dentro de 10 (dez) dias, satisfazer a obrigação ou, seguro o juízo (art. 737, II), apresentar embargos. CPC 1973 Art. 621. Parágrafo único. O juiz, ao despachar a inicial, poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA Seção I Da Entrega de Coisa Certa Art. 807. Se o executado entregar a coisa, será lavrado o termo respectivo e considerada satisfeita a obrigação, prosseguindo-se a execução para o pagamento de frutos ou o ressarcimento de prejuízos, se houver. Art. 808. Alienada a coisa quando já litigiosa, será expedido mandado contra o terceiro adquirente, que somente será ouvido após depositá-la. CPC 1973 Art. 624. Se o executado entregar a coisa, lavrar-se-á o respectivo termo e dar- se-á por finda a execução, salvo se esta tiver de prosseguir para o pagamento de frutos ou ressarcimento de prejuízos. CPC 1973 Art. 626. Alienada a coisa quando já litigiosa, expedir-se-á mandado contra o terceiro adquirente, que somente será ouvido depois de depositá-la. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA Seção I Da Entrega de Coisa Certa Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente. § 1º Não constando do título o valor da coisa e sendo impossível sua avaliação, o exequente apresentará estimativa, sujeitando-a ao arbitramento judicial. § 2º Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos. CPC 1973 Art. 627. O credor tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando esta não Ihe for entregue, se deteriorou, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente. CPC 1973 Art. 627. § 1º Não constando do título o valor da coisa, ou sendo impossível a sua avaliação, o exeqüente far-lhe-á a estimativa, sujeitando-se ao arbitramento judicial. CPC 1973 Art. 627. § 2º Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA Seção I Da Entrega de Coisa Certa Art. 810. Havendo benfeitorias indenizáveis feitas na coisa pelo executado ou por terceiros de cujo poder ela houver sido tirada, a liquidação prévia é obrigatória. Parágrafo único. Havendo saldo: I - em favor do executado ou de terceiros, o exequente o depositará ao requerer a entrega da coisa; II - em favor do exequente, esse poderá cobrá-lo nos autos do mesmo processo. CPC 1973 Art. 628. Havendo benfeitorias indenizáveis feitas na coisa pelo devedor ou por terceiros, de cujo poder ela houver sido tirada, a liquidação prévia é obrigatória. Se houver saldo em favor do devedor, o credor o depositará ao requerer a entrega da coisa; se houver saldo em favor do credor, este poderá cobrá-lo nos autos do mesmo processo. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA Seção I Da Entrega de Coisa Certa Art. 811. Quando a execução recair sobre coisa determinada pelo gênero e pela quantidade, o executado será citado para entregá-la individualizada, se lhe couber a escolha. Parágrafo único. Se a escolha couber ao exequente, esse deverá indicá-la na petição inicial. CPC 1973 Art. 629. Quando a execução recair sobre coisas determinadas pelo gênero e quantidade, o devedor será citado para entregá-las individualizadas, se Ihe couber a escolha; mas se essa couber ao credor, este a indicará na petição inicial. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA Seção II Da Entrega de Coisa Incerta Art. 812. Qualquer das partes poderá, no prazo de 15 (quinze) dias, impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano ou, se necessário, ouvindo perito de sua nomeação. Art. 813. Aplicar-se-ão à execução para entrega de coisa incerta, no que couber, as disposições da Seção I deste Capítulo. CPC 1973 Art. 630. Qualquer das partes poderá, em 48 (quarenta e oito) horas, impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano, ou, se necessário, ouvindo perito de sua nomeação. CPC 1973 Art. 631. Aplicar-se-á à execução para entrega de coisa incerta o estatuído na seção anterior. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA Seção II Da Entrega de Coisa Incerta Obrigação de fazer é aquela em que o devedor secomprometeu a prestar um ato positivo (comissivo) – Já a de não-fazer é aquela em que o devedor assume o compromisso de se abster de praticar determinado ato; Os títulos judiciais não só contêm a condenação do réu, mas também um mandamento, uma ordem, no sentido de que o preceito seja imediatamente cumprido ou efetivado, independentemente de instauração de processo executivo – O inadimplemento do comando judicial sujeita o devedor ao pagamento de multa ou a outras medidas previstas no art. 461 // NCPC, art. 497 e 536; As normas dos arts. 632/645 // NCPC, art. 815/823 aplicam-se aos títulos executivos extrajudiciais EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER E NÃO-FAZER Obrigações de emitir declaração de vontade — CPC, arts. 466-A, 466-B e 466-C // NCPC, art. 501 — Nesse caso, o fazer não se refere à prestação de um fato, mas à emissão de uma declaração de vontade — Trata-se de obrigação de fazer não fungível — Entretanto, a despeito dessa impossibilidade de satisfação da obrigação por terceiro, o que interessa ao credor é o resultado, pouco importando o meio como ele se opera — Portanto, é possível a satisfação da obrigação por meio de uma decisão judicial que supra a vontade do devedor; Há propriamente execução? Há possibilidade de fixação de medidas coercitivas? Execução das obrigações de não fazer EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER E NÃO-FAZER Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida. Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título e for excessivo, o juiz poderá reduzi-lo. CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção I Disposições Comuns CPC 1973 Art. 645. Na execução de obrigação de fazer ou não fazer, fundada em título extrajudicial, o juiz, ao despachar a inicial, fixará multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida CPC 1973 Art. 645. Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título, o juiz poderá reduzi-lo se excessivo. Art. 815. Quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o executado será citado para satisfazê-la no prazo que o juiz lhe designar, se outro não estiver determinado no título executivo. Art. 816. Se o executado não satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao exequente, nos próprios autos do processo, requerer a satisfação da obrigação à custa do executado ou perdas e danos, hipótese em que se converterá em indenização. Parágrafo único. O valor das perdas e danos será apurado em liquidação, seguindo- se a execução para cobrança de quantia certa. CPC 1973 Art. 632. Quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o devedor será citado para satisfazê-la no prazo que o juiz Ihe assinar, se outro não estiver determinado no título executivo. CPC 1973 Art. 633. Se, no prazo fixado, o devedor não satisfizer a obrigação, é lícito ao credor, nos próprios autos do processo, requerer que ela seja executada à custa do devedor, ou haver perdas e danos; caso em que ela se converte em indenização. CPC 1973 Art. 633. Parágrafo único. O valor das perdas e danos será apurado em liquidação, seguindo- se a execução para cobrança de quantia certa. CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção II Da Obrigação de Fazer Art. 817. Se a obrigação puder ser satisfeita por terceiro, é lícito ao juiz autorizar, a requerimento do exequente, que aquele a satisfaça à custa do executado. Parágrafo único. O exequente adiantará as quantias previstas na proposta que, ouvidas as partes, o juiz houver aprovado. Art. 818. Realizada a prestação, o juiz ouvirá as partes no prazo de 10 (dez) dias e, não havendo impugnação, considerará satisfeita a obrigação. Parágrafo único. Caso haja impugnação, o juiz a decidirá. CPC 1973 Art. 634. Se o fato puder ser prestado por terceiro, é lícito ao juiz, a requerimento do exeqüente, decidir que aquele o realize à custa do executado. CPC 1973 Art. 634. Parágrafo único. O exeqüente adiantará as quantias previstas na proposta que, ouvidas as partes, o juiz houver aprovado. CPC 1973 Art. 635. Prestado o fato, o juiz ouvirá as partes no prazo de 10 (dez) dias; não havendo impugnação, dará por cumprida a obrigação; em caso contrário, decidirá a impugnação CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção II Da Obrigação de Fazer Art. 819. Se o terceiro contratado não realizar a prestação no prazo ou se o fizer de modo incompleto ou defeituoso, poderá o exequente requerer ao juiz, no prazo de 15 (quinze) dias, que o autorize a concluí-la ou a repará-la à custa do contratante. Parágrafo único. Ouvido o contratante no prazo de 15 (quinze) dias, o juiz mandará avaliar o custo das despesas necessárias e o condenará a pagá-lo. CPC 1973 Art. 636. Se o contratante não prestar o fato no prazo, ou se o praticar de modo incompleto ou defeituoso, poderá o credor requerer ao juiz, no prazo de 10 (dez) dias, que o autorize a concluí-lo, ou a repará-lo, por conta do contratante. CPC 1973 Art. 636. Parágrafo único. Ouvido o contratante no prazo de 5 (cinco) dias, o juiz mandará avaliar o custo das despesas necessárias e condenará o contratante a pagá-lo. CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção II Da Obrigação de Fazer Art. 820. Se o exequente quiser executar ou mandar executar, sob sua direção e vigilância, as obras e os trabalhos necessários à realização da prestação, terá preferência, em igualdade de condições de oferta, em relação ao terceiro. Parágrafo único. O direito de preferência deverá ser exercido no prazo de 5 (cinco) dias, após aprovada a proposta do terceiro. CPC 1973 Art. 637. Se o credor quiser executar, ou mandar executar, sob sua direção e vigilância, as obras e trabalhos necessários à prestação do fato, terá preferência, em igualdade de condições de oferta, ao terceiro. CPC 1973 Art. 637. Parágrafo único. O direito de preferência será exercido no prazo de 5 (cinco) dias, contados da apresentação da proposta pelo terceiro (art. 634, parágrafo único). CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção II Da Obrigação de Fazer Art. 821. Na obrigação de fazer, quando se convencionar que o executado a satisfaça pessoalmente, o exequente poderá requerer ao juiz que lhe assine prazo para cumpri-la. Parágrafo único. Havendo recusa ou mora do executado, sua obrigação pessoal será convertida em perdas e danos, caso em que se observará o procedimento de execução por quantia certa. CPC 1973 Art. 638. Nas obrigações de fazer, quando for convencionado que o devedor a faça pessoalmente, o credor poderá requerer ao juiz que Ihe assine prazo para cumpri-la. CPC 1973 Art. 638. Parágrafo único. Havendo recusa ou mora do devedor, a obrigação pessoal do devedor converter-se-á em perdas e danos, aplicando-se outrossim o disposto no art. 633. CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção II Da Obrigação de Fazer Art. 822. Se o executado praticou ato a cuja abstenção estava obrigado por lei ou por contrato, o exequente requererá ao juiz que assine prazo ao executado para desfazê-lo. Art. 823. Havendo recusa ou mora do executado, o exequente requererá ao juiz que mande desfazer o ato à custa daquele, que responderá por perdas e danos. Parágrafo único. Não sendo possível desfazer-se o ato, a obrigação resolve-se em perdas e danos, caso em que, após a liquidação, se observará o procedimento de execução por quantia certa. CPC 1973 Art. 642. Se o devedor praticou o ato, a cuja abstenção estava obrigado pela lei ou pelo contrato, o credorrequererá ao juiz que Ihe assine prazo para desfazê-lo. CPC 1973 Art. 643. Havendo recusa ou mora do devedor, o credor requererá ao juiz que mande desfazer o ato à sua custa, respondendo o devedor por perdas e danos. CPC 1973 Art. 643. Parágrafo único. Não sendo possível desfazer-se o ato, a obrigação resolve-se em perdas e danos. CAPÍTULO III DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU DE NÃO FAZER Seção III Da Obrigação de Não Fazer Tem como fundamento a obrigação de dar dinheiro, coisa fungível por excelência — Pode ser promovida contra devedor solvente ou insolvente Pode decorrer de dívida pecuniária originária e também de conversão de outras obrigações Possibilidade de execução provisória Procedimento EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE Antes do advento da Lei 11.232/2005, essa modalidade de execução era sempre autônoma, tanto em caso de título extrajudicial como de título judicial. Agora, essa autonomia só persiste na primeira hipótese. Vide, a respeito, os arts. 475-I e 475- J do CPC // NCPC, art. 513 e 523. No tocante aos títulos executivos judiciais, o art. 475-J do CPC // NCPC, art. 523 trouxe a previsão de aplicação de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do crédito em caso de o devedor não efetuar, em 15 (quinze) dias, o pagamento do montante da condenação — Em caso de pagamento parcial, a multa deve incidir sobre o valor restante do crédito EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE Foi estabelecida, outrossim, pelo novo regime da execução por quantia certa com base em título executivo judicial, a possibilidade de o credor indicar desde logo os bens a serem penhorados Foi previsto, ainda, o arquivamento dos autos se a execução não for requerida no prazo de 06 (seis) meses, sem prejuízo do seu desarquivamento a pedido da parte interessada Por fim, deve ser registrado que a defesa do devedor, nas execuções por quantia com base em título executivo judicial, antes realizada pela via autônoma dos embargos, passou a se dar por via de impugnação, segundo previsto nos arts. 475-L e 475-M do CPC // NCPC, art. 525 As matérias que poderão ser versadas nessa impugnação estão previstas no art. 475-L // NCPC, art. 525 EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE Esse mesmo artigo, em seu §2º, consagra uma tendência, estabelecendo relevante novidade: é que, o devedor, reputando haver excesso de execução, passou a ser obrigado a dizer expressamente o valor que entende correto, sob pena de ser rejeitada liminarmente sua impugnação Essa impugnação, em regra, não terá efeito suspensivo, o qual poderá ser concedido excepcionalmente nos casos previstos no caput do art. 475-M // NCPC, art. 525, §6º. Ainda sobre a possibilidade de concessão de efeito suspensivo à impugnação, examinar os §§ 1º e 2º do aludido dispositivo // NCPC, art. 525, §10 EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL Ao propor a execução, incumbe ao exequente instruir a petição inicial com: o título executivo extrajudicial; o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente; O demonstrativo do débito deverá conter: o índice de correção monetária adotado; a taxa de juros aplicada; os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros utilizados; a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; a especificação de desconto obrigatório realizado. Art. 824. A execução por quantia certa realiza-se pela expropriação de bens do executado, ressalvadas as execuções especiais. Art. 825. A expropriação consiste em: I - adjudicação; II - alienação; CPC 1973 Art. 646. A execução por quantia certa tem por objeto expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor (art. 591). Art. 647. A expropriação consiste: CPC 1973 Art. 647. I - na adjudicação em favor do exeqüente ou das pessoas indicadas no § 2o do art. 685-A desta Lei; CAPÍTULO IV DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA Seção I Disposições Gerais CPC 1973 Art. 643. II - na alienação por iniciativa particular; III - na alienação em hasta pública; CPC 1973 III - apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de estabelecimentos e de outros bens. Art. 826. Antes de adjudicados ou alienados os bens, o executado pode, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, acrescida de juros, custas e honorários advocatícios. CPC 1973 Art. 647. IV - no usufruto de bem móvel ou imóvel. CPC 1973 Art. 651. Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios. CAPÍTULO IV DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA Seção I Disposições Gerais 1) CITAÇÃO DO EXECUTADO OBS.: Honorários (CPC, art. 652-A // NCPC, art. 827) — Redução da verba honorária por metade no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado. § 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade. § 2º O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando rejeitados os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente. CPC 1973 Art. 652-A. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários de advogado a serem pagos pelo executado (art. 20, § 4º). CPC 1973 Art. 652-A. Parágrafo único. No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade. CAPÍTULO IV DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA Seção II Da Citação do Devedor e do Arresto Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade. § 1º No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas. CPC 1973 Art. 615-A. O exeqüente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto. CPC 1973 Art. 615-A. § 1º O exeqüente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas, no prazo de 10 (dez) dias de sua concretização. CAPÍTULO IV DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA Seção II Da Citação do Devedor e do Arresto § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados. § 3º O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a requerimento, caso o exequente não o faça no prazo. CPC 1973 Art. 615-A. § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, será determinado o cancelamento das averbações de
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