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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA II E RELATÓRIO II ENSAIOS COM AGREGADOS PARA CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONTRUÇÃO I 5° PERIODO CURSO: ENGENHARIA CIVIL PROFESSOR: FABRÍCIO SANTOS DE SOUZA ALUNA: LEDIVÂNIA FERREIRA DA SILVA No dia 08 de Março de 2018, aconteceu a 2° aula prática da disciplina de Materiais de Construção I no galpão de laboratórios práticos da Univértix. Onde o professor Fabricio Santos ministrou e apresentou técnicas para 6 ensaios, distintos entre si e descritos abaixo. Ensaio 2: Determinação da massa especifica do agregado miúdo por meio do Frasco Chapman – NBR 9776. Massa especifica é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo os poros permeáveis. A determinação da massa especifica do agregado miúdo é dada com os seguintes aparelhos: balança e Frasco de Chapman. Foi pesado na balança 500 gr de areia seca. No frasco de Chapman foi colocado água ate a marca de 200 cm³. Em seguida adicionamos a areia seca dentro do frasco com água, com um funil inapto, pois não tinha no laboratório o funil apropriado. Agitamos o frasco até eliminar as pequenas bolhas de ar por completo. . Depois de agitado, efetuamos a leitura no frasco de Chapman, com água e areia dentro. Leitura: 387 cm³. Ou seja, o frasco só com água era 200 cm³, depois de adicionarmos 500 gr de areia seca, o frasco subiu para 387 cm³. DETERMINAÇÃO MS MASSA DE AREIA SECA (GR) 500 L0 LEITURA INICIAL (CM³) 200 L0 LEITURA FINAL (CM³) 387 P MASSA ESPECIFICA (KG/DM³) 2,67 Cálculo para descobrir a massa especifica, descrita no quadro acima, de 2,67 kg/dm³. A importância de se determinar a Massa Específica é para analisar a estrutura do solo, revelando características importantes para que se possa obter informações como a sua resistência e estabilidade. Além disso, a Massa Específica pode ser utilizada para o cálculo de diversos outros índices físicos. Ensaio 3: Determinação teor de materiais pulverulentos – NBR NM 46. De acordo com a NBR NM 46 deveríamos usar nesse procedimento a Estufa, para secarmos o agregado, porém com o tempo curto na aula prática, não usamos. Determinamos o valor final a partir da dedução do professor, onde já conhecia a amostragem. No geral a presença desses materiais é indesejável na constituição do concreto; um agregado com alto teor de materiais pulverulentos diminui aderência do agregado a pasta ou argamassa, prejudicando de forma direta a resistência e instabilidade dimensional do concreto produzido com alto índice de material pulverulento. Procedimentos usados: Em um recipiente redondo adicionamos 500 gr de areia seca, sem ir a estufa. Adicionamos água dentro do recipiente com areia, para que os materiais indesejáveis ali fossem retirados aos poucos, com a lavagem da areia. É importante ressaltar que a lavagem da areia deve ser realizada quantas vezes for necessário, até que ela fique clara. Através de peneiras retiramos parte da água adicionada, e assim repetitivamente até que a água se torne límpida. Em seguida deveríamos levar o agregado ate a estufa a 100°C, porém como disse no começo, usamos os dados do professor, para determinar a massa que sobrou da areia lavada. Para determinar o teor de matérias pulverulentos, é calculado da seguinte forma: Esta Norma inclui dois procedimentos, um deles usando apenas água para a operação de lavagem e, o outro, incluindo um agente umectante para facilitar a liberação do material mais fino. Na aula prática usamos somente água. O ensaio de determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados foi realizado com sucesso e ressaltamos a grande importância do mesmo para que não venha comprometer a qualidade do concreto. Conforme citado anteriormente os materiais pulverulentos em alto teor diminui a aderência do agregado, a pasta ou argamassa prejudicando de forma direta a resistência mecânica e a trabalhabilidade do concreto. Ensaio 4: Determinação da massa unitária em estado solto – NBR 7251. E determinação da massa unitária em estado compactado – NBR NM 45. Nesse ensaio usamos de aparelhagem: balança, concha e recipiente cilíndrico. Determinamos a massa do recipiente, dada com 2,974 kg. Enchemos o recipiente totalmente de agregado graúdo (brita). Compactamos com golpes do cabo da concha, o material dentro do recipiente, para que coubesse a necessidade total. Alisamos com uma régua a superfície para regularizar, compensando saliências das pedras. Em seguida é possível determinar a massa do recipiente cheio de agregado, dada com 5,170 kg. O recipiente continha diâmetro: 10cm e altura: 20cm. Com isso podemos determinar o seu volume, e dessa maneira através de cálculos identificar a massa procurada. DETERMINAÇÃO Mc MASSA DO RECIPIENTE (kg) Mt MASSA DO REC. + AMOSTRA (kg) M MASSA DA AMOSTRA (kg) V VOLUME DO RECIPIENTE (dm³) U MASSA UNITÁRIA (kg/dm³) A determinação da massa unitária nesse ensaio, so foi realizada com material compactado. Cálculo do volume e massa unitária: Após realizar o ensaio pedido, foi possível esclarecer aos alunos a importância de determinar a massa unitária para a dosagem do concreto em um canteiro de obras. Podendo ter conhecimento do material em seu estado compactado. Ensaio 5: Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do aparelho Speedy – DNER – ME 52- 64. Podemos definir a umidade de um solo como a relação existente entre a massa de agua em um determinado volume de solo juntamente com a massa de seus grãos. A mesma é expressa pelo símbolo “h” o qual geralmente é dado em porcentagem. A análise do teor de umidade do solo é importantíssima no dia a dia da construção civil, sendo que através da determinação do teor de umidade existente no solo consegue-se identificar qual será a quantidade de água necessária para que se possa fazer uma melhor compactação do solo, conseguindo-se assim uma maior resistência desse solo. No procedimento adotado para se determinar o teor de umidade utilizamos o aparelho “speedy”, o qual determina a umidade dos solos e agregados miúdos na reação química da água presente no solo com carbureto de cálcio, o qual deve ser realizado em local isolado. Consegue-se obter a quantidade de água na amostra nesse processo através da pressão do gás resultante da reação química com a água existente na amostra com o carbureto o qual vem a gerar o gás acetileno, gerando a referida pressão a qual é medida através de um manômetro, obtendo-se dessa forma o teor de umidade da amostra. Procedimentos do ensaio: Pesamos 10 g de areia úmida através de um recipiente de alumínio cilíndrico. Colocamos a amostra dentro no recipiente da câmara do aparelho, em seguida duas esferas de aço e a ampola de carbureto. Feito isso o aparelho Speedy foi fechado, apertando-se o parafuso obturador, para que dessa forma não viesse a ocorrer vazamento de gás. Agitamos o aparelho, fazendo movimentos para cima e para baixo com o intuito da ampola se quebrar, é possível verificar o quebramento da ampola quando a pressão aumenta no manômetro do aparelho. A pressão aumenta devido a reação do carbureto de cálcio com a água contida na areia, formando assim hidróxido de carbono. A leitura no manômetro foi: Pressão = 0,9 KgF/cm² Umidade = 9,8% O ensaio foi feito de maneira correta pelos alunos, porém o manômetro usado estava com defeito. Só verificamos o total defeito depois da procedimento realizado e o ponteiro do aparelho não se movimentar. Dessa forma, levamos em consideração o resultado dado na caixa do aparelho, onde continha uma lista de pressões e umidades dada de acordo com ensaios já feitos. Ensaio 6: Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo métododo Frasco de Chapman – NBR 9775. O objetivo desse experimento, relatado na NBR 9775, é a determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do Frasco de Chapman. Procedimento realizado com auxílio de balança e frasco de Chapman. Umidade no agregado é a quantidade de água absorvida no agregado. Esta água deve ser medida para corrigir a quantidade de areia no traço e descontar da água de amassamento. O ensaio foi dado nos seguintes procedimentos: Colocamos água no frasco de Chapman até a divisão de 200 cm³. Introduzimos 500 gr de agregado miúdo (areia) úmido dentro do frasco. Agitamos até eliminar as bolhas de ar. Logo em seguida efetuamos a leitura no frasco atingido pela água depois da agitação, que foi dada em 427 cm³. Cálculo da Umidade Superficial do agregado: DETERMINAÇÃO Mn MASSA DE AREIA ÚMIDA (gr) 500 p MASSA ESPECÍFICA AREIA SECA (kg/dm³) L LEITURA NO FRASCO (cm³) 427 h UMIDADE SUPERFICIAL (%) O experimento foi realizado de forma correta, e de acordo com a NBR 9775. Sendo assim podemos acreditar nos resultados dentro das possibilidades utilizadas. Foi um ensaio simples, fácil e rápido, para a determinação do teor de umidade no agregado miúdo, podendo ser realizado até no canteiro de obras. Ensaio 7: Determinação do inchamento do agregado miúdo – NBR 6467. A NBR 6467 apresenta a Determinação do Inchamento de Agregado Miúdo, que é o aumento de volume que sofre na absorção da água com a areia em seu estado seco, portanto, na preparação de concretos em que o agregado é proporcionado em volume, é importante considerar o inchamento devido à absorção de água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 a 40%. O inchamento varia com a umidade e, conhecendo-se a curva de inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine a umidade para que se obtenha essa característica. Procedimentos: A amostra deve ser coletada conforme NBR NM 26 e NBR NM 27. A quantidade deve ser no mínimo, o dobro do volume do recipiente a ser utilizado. Secar a amostra por 24 horas, ou em estufa a temperatura de 105 °C / 110 ºC. Com o agregado miúdo seco. Determinar o volume do recipiente (V). Colocar o material seco sobre o encerado de lona ou piso limpo, e determinar a massa unitária do material seco e solto, conforme NBR 7251, enchendo o recipiente com a concha até transbordar, despejando o agregado de uma altura de aproximadamente 12 cm, evitando segregação dos grãos. Com uma a régua, retirar o excesso de agregado deixando no mesmo nível das bordas superiores do recipiente e determinar a massa do recipiente mais agregados. Determinar uma massa (peso) do material seco que ultrapassou um pouco ao volume do recipiente utilizado no ensaio da massa unitária seca. Este material é utilizado para realizar todas as massas unitárias úmidas. Sobre esta massa obtida de material seco, adicionar 0,5% de água, homogeneizar cuidadosamente a amostra úmida manualmente no encerado ou através do misturador mecânico, evitando perdas de material. Determinar a massa unitária do material com 0,5% de umidade, enchendo o recipiente com a concha até transbordar, despejando o agregado de uma altura de aproximadamente 12 cm. Com a régua, retirar o excesso de material, e deixar no mesmo nível das bordas superiores do recipiente e determinar a massa do recipiente mais agregados. Coletar o material úmido e homogêneo na cápsula e determinar a massa da cápsula com o material úmido e colocar na estufa, aproximadamente 24 horas. Repetir sucessivamente, aplicando os mesmos procedimentos, com a mesma amostra, com todos os teores de umidades previstos, (0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%). RESULTADOS 1. Para cada massa unitária determinada, calcular o teor de umidade do agregado. 2. Para cada teor de umidade, calcular: onde: CI = coeficiente de inchamento; h= umidade do agregado (%); µ= massa unitária do agregado seco (kg/dm³); µh= massa unitária do agregado com h% de umidade (kg/dm³) 3. Assinalar os pares de valores (h, V/Vs) em gráfico, e traçar a curva de inchamento; 4. Traçar a tangente a curva, paralela ao eixo das umidades, pelo ponto de CI máximo; 5. Traçar a corda que une a origem de coordenadas ao ponto de tangência da reta traçada anteriormente (CI máximo); 6. Traçar nova tangente à curva, paralela a esta corda, e determinar: •A umidade crítica que corresponde, na abscissa, ao ponto de interseção das duas tangentes; •O coeficiente de inchamento médio que corresponde à média aritmética entre os CI máximos e aquele correspondente à umidade crítica. Observações: 1. O coeficiente de inchamento médio é empregado para correção do volume do agregado miúdo; 2. Seu emprego é adequado quando a umidade do agregado é superior ou igual à umidade crítica. O ensaio de inchamento de um agregado miúdo feito segundo a NBR 6467 apresentou os seguintes resultados: •Trace a curva de inchamento da areia acima estudada; •Determine a umidade crítica do agregado; •Determine o inchamento médio agregado. umidade crítica = ________coeficiente de inchamento médio = _________ Questão: Cite o nome de outros ensaios que são feitos com agregados para obras. Resposta: Forma e textura DNER – ME 086/94; Resistência ao choque e ao Desgaste ME 035/94; Durabilidade DNER – ME 089/94; Densidade real, aparente e efetiva do grão ME 084/64 – 081/94; Adesividade aos produtos asfálticos ME 078/94 – 079/94; e entre outros.
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