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Imunonutrição III

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Programa de Educação 
Continuada a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMUNONUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAD - Educação a Distância 
 Parceria entre Portal Educação e Sites Associados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
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IMUNONUTRIÇÃO 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na bibliografia consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
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SUMÁRIO 
 
1.0 Introdução ....................................................................................................................4 
2.0 Ácidos graxos poliinsaturados ômega – 3 ................................................................5 
2.1 Usos clínicos................................................................................................................8 
3.0 Nucleotídeos ................................................................................................................9 
3.1 Usos clínicos..............................................................................................................11 
4.0 Antioxidantes .............................................................................................................12 
4.1 Vitaminas Antioxidantes ...........................................................................................14 
4.2 Flavonóides Antioxidantes .......................................................................................15 
4.3 Minerais Antioxidantes..............................................................................................16 
4.4 USOS CLÍNICOS ........................................................................................................16 
5.0 Prebióticos e probióticos..........................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
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1.0 Introdução 
 
Sabe-se que diversos nutrientes estão envolvidos na emaranhada bioquímica 
clínica, e que a composição da dieta pode afetar importantes processos biológicos como o 
crescimento celular e suas funções, a resposta metabólica e inflamatória nas doenças, a 
comunicação célula-célula, e a resposta a agentes farmacológicos entre outras funções 
nobres. 
A ação farmacológica destes nutrientes mostra-se relacionada com a gênese de 
processos metabólicos, e/ou participando como coadjuvante do tratamento clínico de 
forma a: 
 
- potencializar ou minimizar a geração de radicais livres; 
- corrigir o perfil aminoacídico em doenças, como as hepáticas e no trauma; 
- modular a resposta imunológica no câncer, nas doenças auto-imunes e nos 
transplantes; 
- auxiliar na manutenção da integridade da mucosa intestinal e, consequentemente, 
diminuir o risco para sepse de origem intestinal (BAXTER,2007). 
 
No módulo anterior, já foi estudado detalhadamente o papel e funções dos 
aminoácidos imunomoduladores. Agora prosseguiremos o estudo, dando ênfase à função 
de outros nutrientes também destacados por sua função imunológica. 
Serão estudados os ácidos graxos ômega-3, nucleotídeos e antioxidantes, 
tradicionalmente considerados como imunonutrientes. Porém também daremos ênfase ao 
estudo dos prebióticos e probióticos, que embora não sejam reconhecidos como 
imunonutrientes também apresentam importante função imunológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
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2.0 Ácidos graxos poliinsaturados ômega – 3 
 
Os ácidos graxos cumprem uma variedade de funções no interior das células 
imunológicas. Eles atuam como: 
 
- combustíveis para a geração de energia; 
- componentes de fosfolipídeos da membrana celular contribuindo para 
propriedades funcionais e físicas da membrana; 
- modificadores covalentes da estrutura da proteína influenciando a locação celular 
e função das proteínas; 
- precursores para a síntese de mediadores lipídicos bioativos como 
prostraglandinas, leucotrienos e lipoxinas. 
 
Devido à essa diversidade de funções, os lipídeos têm sido reconhecidos como 
mais do que simples fontes de energia, podendo em algumas circunstâncias ser 
considerados agentes farmacológicos fornecidos ao organismo a partir da nutrição. Esta 
situação parece ser particularmente verdadeira para os ácidos graxos ômega -3. 
Os ácidos graxos são caracterizados pelo número de átomos de carbono, número 
de duplas ligações e a posição da primeira dupla ligação, calculada do grupamento metil 
final da molécula. Então, 18:2n-6 representa o ácido linoléico que serve como precursor 
para a formação dos mais importantes ácidos graxos da série n-6 tais como ácido 
araquidônico. Já 18:3n-3, representa o ácido α-linolênico, que possui a primeira dupla 
ligação no carbono 3, contado a partir do grupamento metil terminal (SUCHNER et al., 
2000). 
Os ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 são conhecidos como ácidos gordurosos 
essenciais, porque os humanos tal como os mamíferos, não podem sintetizá-los e, 
portanto, precisam obtê-los a partir da dieta. Os humanos e os animais carnívoros, podem 
converter o acido linoléico (LA, ômega-6) em ácido araquidônico (AA, C20 : 4, . 6 ), e o 
ácido alfa-linolênico (ALA, ômega-3) em ácido eicosapentaenóico (EPA, C20 : 5, . 3), 
ácido docosaenóico (DHA, C 22 : 6, . 3) e ácido docosapentaenóico (DPA, C22 : 5, . 3). A 
família ômega-6 produz eicosanóides inflamatórios e cancerígenos, aumentando o risco 
 
 
 
 
 
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de situações como: câncer, morte súbita, doenças cardíacas, vasoconstrição, aumento da 
pressão arterial, elevação da taxa de triglicerídeos, artrite, depressão entre outras 
doenças inflamatórias (VALENZUELA, 2005). 
O ácido alfa-linolênico, é considerado um composto essencial para o organismo e 
precursor dos ácidos graxos EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido 
docosahexaenóico), os quais são formados no organismo pela ação das enzimas 
dessaturases e elongases. Os ácidos graxos ômega-3 são os responsáveis pela formação 
do tromboxano A3, da prostraciclina I3 e prostraglandinas-3 e dos leucotrienos da série 5, 
os três primeiros via cilooxigenase e os últimos via lipooxigenase. Possuem efeitos 
antiinflamatórios, antitrombóticos, antiarritmicos e reduzem os lipídeos do sangue, tendo 
propriedades vasodilatadoras. Esses efeitos benéficos foram demonstrados na prevenção 
de doenças cardíacas, da hipertensão, do diabetes tipo 2, da artrite reumatóide entre 
outras (COSTA & ROSA, 2006). 
 Como a inflamação possui uma função crucial em diversas doenças, a 
manipulação da cascata inflamatória por mudanças da composição de precursores 
inflamatórios tem se tornado um importante alvo de terapia. Nesse contexto, as gordurasdietéticas têm demonstrado participação ativa na resposta imunológica por comportarem-
se como precursores das prostraglandinas. 
Potentes eicosanóides pró-inflamatórios, leucotrienos e tromboxanos da série 2 e 4 
são produzidos do metabolismo de ácido araquidônico de certos ácidos graxos 
poliinsaturados (denominados ácidos graxos ômega-6). A suplementação com ácidos 
graxos ômega-3, objetivam substituir os ácidos graxos ômega-6 nas membranas e 
resultam na produção de mediadores inflamatórios menos intensos, pela geração de 
eicosanóides da série 3 e 5, que são menos vasoativos e possuem menor atividade pró-
inflamatória (figura 1) (CHAN, 2008). 
Desta forma, é importante que haja o equilíbrio entre a ingestão de ácidos graxos 
do tipo ômega 3 e ômega 6. As células imunológicas humanas são tipicamente ricas em 
ácido araquidônico, mas o conteúdo de ácido araquidônico, EPA e DHA podem ser 
alterados através da administração oral desses ácidos graxos. Isso resulta em mudança 
no padrão de produção de componentes inflamatórios. 
 
 
 
 
 
 
7 
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 Figura 1: Cascata inflamatória (CHAN, 2008) 
 
 
Por isso, os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, cuja principal fonte é o óleo de 
peixe, são componentes-chave de formulações imunomoduladoras. Sua ingestão provoca 
alterações estruturais e funcionais na membrana celular fosfolipídica. A fluidez da 
membrana celular aumenta e permite maior mobilidade das proteínas de membrana e 
favorece maior troca de sinais de transdução, interação hormônio-receptor e transporte de 
substratos. 
Durante a suplementação dietética com óleo de peixe ocorre integração de ácidos 
graxos w-3 na membrana celular em 72 horas. A menor incorporação do ácido 
araquidônico na membrana celular ocorre provavelmente pela preferência da enzima-
desaturase pelos ácidos graxos n-3. Ácidos graxos n-3, competem com o ácido 
araquidônico como substrato para síntese de prostaglandinas e leucotrienos. Com a maior 
disponibilidade de n-3 a síntese de prostaglandinas (PG) e tromboxanos (TX) da série 2 e 
leucotrienos (LT) da série 4 diminui, sendo substituída pela síntese de prostaglandinas e 
leucotrienos das séries 3 e 5 respectivamente. As PG, TX e LT das séries 3 e 5 são 
mediadores inflamatórios menos potentes, podendo modular a resposta inflamatória 
exacerbada (CUKIER, 2005). 
 
 
 
 
 
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2.1 Usos clínicos 
 
A modulação de efeitos inflamatórios trouxe avanços no estudo da influência dos 
ácidos graxos ômega-3 em doença cardiovascular, psoríase, câncer e condições de 
infecção grave. 
A suplementação dietética com óleo de peixe promove modificações estruturais da 
parede vascular e menor reatividade plaquetária. Efeitos como hipotrigliceridêmico e 
hipocolesterolêmico, maior tempo de sangramento, inibição da agregação plaquetária e 
efeitos benéficos sobre a pressão arterial foram observados durante a suplementação do 
óleo de peixe. O uso do óleo de peixe pode apresentar efeitos benéficos em psoríase, 
dermatite atópica e artrite reumatóide. Além disso, o uso do óleo de peixe impede a 
ativação da proteína C quinase, diminuindo assim a produção de anfiregulina e outros 
fatores tróficos autócrinos pelos queratinócitos, responsáveis pela lesão cutânea da 
psoríase e pode promover melhora clínica do eritema, infiltração e descamação. 
Pacientes com colite ulcerativa têm uma resposta inflamatória aumentada em seu 
cólon. A mucosa colônica apresenta níveis elevados de leucotrieno B4 em relação à 
população normal. A utilização do óleo de peixe pode ser benéfica ao portador de doença 
inflamatória intestinal quando utilizado unicamente ou associado a outros nutrientes e 
fármacos específicos (CUKIER, 2005). 
 
3.0 Nucleotídeos 
 
Os nucleotídeos são compostos por uma base nitrogenada, um grupo fosfato (em 
azul) e uma ribose ou desoxiribose (em verde - a hidroxila em roxo indica que o 
nucleotídeo representado é uma ribose). Quando na ausência do grupo fosfato, são 
chamados de nucleosídeos. A base nitrogenada, juntamente com a pentose formam 
compostos heterocíclicos, sendo que a primeira pode ser derivada de compostos de 
purina ou pirimidina. São tidas como purinas a adenina (A) e a guanina (G), e as 
pirimidinas são constituídas pela citosina (C), uracila (U) e timina (T) (figura 1). 
 
 
 
 
 
 
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 Figura 2: Estrutura básica do nucleotídeo. 
 
 
Os nucleotídeos estão presentes em vários processos metabólicos e são tidos 
como subunidades dos ácidos nucléicos, participam do transporte e na conservação de 
energia (ATP, por exemplo), são encontrados como componentes de alguns co-fatores 
enzimáticos e alguns apresentam a função de mensageiros químicos celulares, como é o 
caso do cAMP, um segundo mensageiro que atua fosforilando diversas outras moléculas, 
 
desencadeando uma cascata de reações em um determinado processo, como ocorre na 
liberação de histamina em reações alérgicas (www.bioq.unb.br). 
As células de mamíferos, bactérias e plantas contêm uma variedade de 
nucleotídeos. Esses componentes podem ser encontrados na célula em concentração de 
milimolar e podem exercer funções metabólicas, como: 
 
 - Metabolismo energético: ATP é a principal forma de energia celular, e também serve 
como doador de fosfato para a síntese de outros nucleotídeos; 
- Precursores de ácidos nucléicos: DNA e RNA são compostos por unidades 
monoméricas de nucleotídeos; 
 
 
 
 
 
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- Mediadores fisiológicos: os nucleotídeos e seus derivados servem como mediadores 
de muitos processos metabólicos. Por exemplo: o AMP cíclico é um segundo mensageiro, 
o GMP cíclico é mediador de diversos eventos celulares, ADP é crítico para a agregação 
plaquetária normal e a adenosina é vasodilatadora; 
- Componentes de coenzimas: coenzimas tais como o NAD, FAD e CoA estão 
envolvidas em muitas vias metabólicas; 
- Intermediários ativados: os nucleotídeos servem como carreadores de intermediários 
ativados para muitas reações. Por exemplo, UDP-glicose que é intermediária na síntese 
de glicogênio e glicoproteínas; 
- Efetores alostéricos: a concentração intracelular de nucleotídeos regula os passos de 
inúmeras vias metabólicas; 
- Combatentes celulares: nucleotídeos extracelulares podem atuar como potentes 
combatentes, disparando um sinal intracelular de transdução em cascata incluindo as vias 
do AMP cíclico e do cálcio-inositol (BAXTER, 2007; CARVER & WALKER, 1995). 
 
Os nucleotídeos estão presentes na nossa alimentação e são veiculados por boas 
fontes protéicas como carnes e derivados, leguminosas, leite, especialmente o materno, 
entre outros alimentos (BAXTER, 2007). Em indivíduos saudáveis, eles são absorvidos 
eficientemente da dieta, que fornece normalmente 1-2 g/dia. As purinas e pirimidinas são 
também derivadas da síntese “de novo” ou do turnover do RNA. No caso de ingestão 
 
protéica adequada, a síntese “de novo” é a principal fonte de nucleotídeos, e a glutaminaa maior doadora de nitrogênio. 
 
3.1 Usos clínicos 
 
A função dos ácidos nucléicos é crítica porque a expressão de enzimas 
sintetizantes na via “de novo” é aparentemente prejudicada pelo estresse catabólico. A 
sua importância está relacionada ao amadurecimento do sistema imunológico da criança 
e na homeostase deste no adulto. Durante episódios de infecção seguindo injúrias e 
 
 
 
 
 
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trauma, a demanda por nucleotídeos é aumentada a fim de facilitar a capacidade sintética 
de células imunológicas. 
Soluções parenterais e a maioria das dietas enterais não contêm nucleotídeos. Na 
nutrição clínica, um suporte adequado de nucleotídeos pode ser um fator crítico na 
promoção da função intestinal e imunológica, como sugerido em inúmeros estudos 
experimentais. 
A ausência de nucleotídeos (purinas e pirimidinas) na dieta resulta em perda 
seletiva de linfócitos T-helper e supressão da produção a interleucina-2. 
Experimentalmente, a dieta isenta de nucleotídeos modifica desfavoravelmente a resposta 
imunológica a infecções, enquanto a sua suplementação proporciona melhora na função 
dos linfócitos T auxiliares e reverte a imunossupressão induzida por desnutrição e jejum. 
Embora maiores investigações se façam necessárias, a inclusão de nucleotídeos na dieta 
poderá ter interesse clínico em situação de trauma, imunossupressão e infecção 
(CUKIER, 2005). 
 A questão que fica é se a demanda por nucleosídeos e nucleotídeos pode exceder 
a capacidade de síntese endógena em humanos. Essa pergunta ainda não está 
respondida, e implicações a respeito de prejuízos nas funções de órgãos e sistemas ainda 
não foram avaliadas. Porém, ainda não existem evidências clínicas ou experimentais de 
que nucleotídeos ou nucleosídeos podem aumentar a resposta inflamatória sistêmica 
(SUCHNER et al., 2000). 
 
4.0 Antioxidantes 
 
 O estresse oxidativo é identificado como uma característica comum de muitos 
processos patológicos, incluindo neoplasias, doenças cardíacas, trauma, queimaduras, 
pancreatite severa, sepse e doença crítica. Durante vários estados patológicos, 
particularmente aqueles caracterizados por uma resposta inflamatória, as células do 
sistema imunológico tais como neutrófilos, macrófagos e eosinófilos contribuem 
substancialmente para a produção de espécies reativas de oxigênio. Com a depleção de 
defesas antioxidantes normais, o hospedeiro é mais vulnerável às espécies reativas de 
oxigênio (ROS) e tende a sofrer danos celulares e subcelulares (no DNA e mitocôndrias, 
 
 
 
 
 
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por exemplo). Além disso, o estresse oxidativo está associado com a apoptose em vários 
sistemas orgânicos tais como o sistema hepático e cardiovascular; e também está 
envolvido na fisiopatologia da falha múltipla de órgãos (CHAN, 2008). 
A produção contínua de radicais livres (moléculas que possuem elétrons 
desemparelhados) durante os processos metabólicos levou ao desenvolvimento de 
muitos mecanismos de defesa antioxidante para limitar os níveis intracelulares e impedir a 
indução de danos (figura 3). Os antioxidantes são agentes responsáveis pela inibição e 
redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células. O desequilíbrio entre 
moléculas oxidantes e antioxidantes, que resulta na indução de danos celulares pelos 
radicais livres tem sido chamado de estresse oxidativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Ação dos antioxidantes. 
 
A ocorrência do estresse oxidativo, freqüentemente é acompanhada do aumento 
das defesas antioxidantes enzimáticas, mas a produção de uma grande quantidade de 
radicais livres pode causar danos e morte celular (BIANCHI & ANTUNES, 1999). 
Desta forma, a reposição das defesas antioxidantes tem o objetivo de reduzir a 
intensidade de sinais que eventualmente levam a falência múltipla de órgãos, uma vez 
que os antioxidantes atuam em mecanismos como “scavenger” ou varredores de radicais 
livres (CHAN, 2008). 
Esses agentes que protegem as células contra os efeitos dos radicais livres podem 
ser classificados em antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos (tabela 1). 
Os agentes antioxidantes 
doam elétrons aos radicais 
livres, que possuem elétrons 
desemparelhados, impedindo 
assim a lesão celular, a partir 
da neutralização destas 
substâncias danosas. 
 
 
 
 
 
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 Tabela 1: Principais agentes de defesa antioxidante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os antioxidantes atuam em diferentes níveis na proteção dos organismos: 
 
1 - Impedindo a formação de radicais livres: principalmente pela inibição das reações 
em cadeia com o ferro e o cobre; 
 
2 - Interceptando os radicais livres: que são gerados pelo metabolismo celular ou por 
fontes exógenas, impedindo o ataque sobre os lipídeos, os aminoácidos das proteínas, a 
dupla ligação dos ácidos graxos poliinsaturados e as bases do DNA, evitando assim a 
formação de lesões e a perda da integridade celular. Os antioxidantes obtidos da dieta, 
tais como as vitaminas C, E e A, os flavonóides e carotenóides são extremamente 
importantes na intercepção dos radicais livres. 
 
3 - Reparando as lesões causadas pelos radicais: esse processo está relacionado com 
a remoção de danos da molécula de DNA e a reconstituição das membranas celulares 
danificadas; 
 
FONTE: BIANCHI & ANTUNES, 1999 
 
 
 
 
 
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4 – Em algumas situações pode ocorrer uma adaptação do organismo em resposta a 
geração desses radicais com o aumento da síntese de enzimas antioxidantes. 
 
4.1 Vitaminas Antioxidantes 
 
As vitaminas E, C e β-caroteno colaboram juntos para a defesa do organismo 
contra o ataque de radicais livres. 
 
 - Vitamina E: é uma vitamina lipossolúvel presente em avelãs, nozes, sementes, 
germens, vegetais e óleo de peixe. A vitamina E tem a capacidade de impedir a 
propagação das reações em cadeia induzidas pelos radicais livres nas membranas 
biológicas. A vitamina E protege os ácidos graxos insaturados, sendo ela própria atacada 
pelos radicais livres e convertida também em radical livre, até que a vitamina C a devolva 
ao seu estado normal. 
 
- Vitamina C: é encontrada predominantemente em alimentos cítricos. A ação sinérgica 
entre a vitamina C e a vitamina E provoca a regeneração da vitamina E. Atua também 
sobre os radicais livres, com efeito bloqueador sobre estes, protegendo assim, as células. 
 
- β - caroteno: é um pigmento natural encontrado nas frutas e vegetais. Além de 
apresentar função antioxidante, é uma pró-vitamina convertida em vitamina A, de acordo 
com as necessidades do organismo (BIANCHI & ANTUNES, 1999). 
 
4.2 Flavonóides Antioxidantes 
 
Os flavonóides são pigmentos naturais presentes nos vegetais, que apresentam 
papel fundamental na proteção contra agentes antioxidantes e também atuam como 
agentes terapêuticos em diversas patologias. 
Desempenham papel importante na inibição da carcinogênese, mutagênese e 
doenças cardiovasculares, estando essa inibição relacionada com a sua potencial 
atividade anti-cancerígena. 
 
 
 
 
 
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Dado que não podem ser sintetizados pelo nosso organismo, sendo 
representativos da parte não energética da dieta humana, são obtidos através da ingestão 
de alimentos que os contenham ou através de suplementos nutritivos. Exemplos de 
alimentos que contêm flavonóides são: frutas, verduras, cerveja, vinho, chá verde, chá 
preto e soja. Os flavonóides presentes no vinho são provenientes tanto da uva, quanto do 
processo fermentativo (MARTÍNEZ-FLÓREZ, 2002). 
Os flavonóides mais investigados são: a quercetina, a miricetina, a rutina e a 
narigenina. 
A quercetina está presente nos vegetais e nas frutas e é o flavonóide mais 
abundante presente no vinho tinto, uma vez que a uva vermelha é uma principal fonte 
desta substância. 
Os flavonóides miricetina, quercetina e rutina foram mais efetivos do que a vitamina 
C contra danos oxidativos no DNA de linfócito T em humanos (BIANCHI & ANTUNES, 
1999). 
A catequina e epicatequina são outros exemplos de flavonóides naturais. Possuem 
propriedades antioxidantes e inibidoras do processo de carcinogênese. São encontrados 
no chá verde e em menores concentrações, no chá preto. 
 
4.3 Minerais Antioxidantes 
 
 Além do selênio, o zinco é frequentemente mencionado na literatura como um 
mineral antioxidante envolvido nos mecanismos celulares de defesa contra radicais livres. 
 Níveis reduzidos de selênio, um elemento traço essencial para humanos e animais, 
leva a menores concentrações da enzima antioxidante glutationa peroxidase, resultando 
em maior susceptibilidade das células e dos organismos aos danos oxidativos induzidos 
pelos radicais livre. 
Há na literatura evidências importantes de que os baixos níveis de selênio é um 
importante fator de predisposição a tumores, enquanto outros demonstram que a 
suplementação pode estimular processos de carcinogênese. Enquanto, ainda não há um 
consenso, a administração de selênio deve ser feita de forma cautelosa em humanos. 
 
 
 
 
 
 
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4.4 USOS CLÍNICOS 
 
Evidências clínicas substanciais indicam que pacientes em estado crítico que 
necessitam de terapia nutricional apresentam defesas antioxidantes deficiente. Diversos 
estudos demonstram depleção significativa de nutrientes antioxidantes em diversas 
populações de pacientes de UTI, bem como em pacientes cirúrgicos. 
 Estratégias para melhorar as defesas antioxidantes do organismo incluem a 
administração de nutrientes anti-oxidantes como o alfa-tocoferol, ácido ascórbico, beta 
caroteno e acetil-cisteína e de elementos traço necessários para a função enzimática 
antioxidante, como selênio, cobre, zinco e manganês (ROMBEAU & ROLANDELLI, 2005). 
 
5.0 Prebióticos e probióticos 
 
 
 Agora abrimos parênteses para falar desses que não são tradicionalmente 
reconhecidos como imunonutrientes, mas geralmente classificados como alimentos 
funcionais. A relevância do conhecimento sobre esses alimentos se dá devido á sua 
grande importância na modulação da resposta imunológica. 
O sistema digestório abriga uma flora de mais de 500 espécies de bactérias e sua 
população não está distribuída igualmente ao longo da sua extensão. O estômago e o 
intestino contêm poucas espécies aderidas ao seu epitélio e somente algumas 
permanecem livres no lúmem. Já o cólon contém um complexo e dinâmico ecossistema 
microbiótico, com grande concentração de bactérias, chegando a atingir mais de 1.011a 
1.012 unidades formadoras de colônia por mililitros (UFC/mL). Grande parte das bactérias 
intestinais é benéfica, entretanto, certas espécies são patogênicas e podem estar 
envolvidas no desenvolvimento de doenças agudas ou crônicas. 
Assim, partindo-se do pressuposto de que a microbiota intestinal humana é 
composta de centenas de microorganismos, situações de desequilíbrio na sua 
composição podem representar uma potencial ameaça no surgimento de diversas 
doenças, associadas ou não à diminuição da defesa imunológica do hospedeiro. Por isso, 
sendo consideradas bactérias não patogênicas ou benéficas, as bifidobactérias e 
 
 
 
 
 
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lactobacilos desempenham atividades biológicas positivas na saúde humana e são alvos 
comuns das intervenções dietéticas (BURIGO et al, 2007). 
Os prebióticos são alimentos indigeríveis, porém fermentáveis, que afetam o 
hospedeiro por estimulação seletiva do crescimento e atividade de uma espécie de 
bactérias ou um número limitado de bactérias no cólon. 
Comparados aos probióticos, que introduzem bactérias exógenas para o lúmen, os 
prebióticos estimulam o crescimento preferencial de um número limitado de bactérias, e 
especialmente, mas não exclusivamente, Lactobacillus e Bifidobacterium. De todos os 
prebióticos disponíveis, os únicos que possuem estudos para serem classificados como 
componentes ativos de alimentos funcionais são os frutooligossacarídeos (FOS) e a 
inulina. 
Ambos prebióticos são encontrados no trigo, frutas e vegetais principalmente na 
cebola, chicória, alho, alcachofras, batata, aspargos, beterraba, banana, tomate. Devido a 
sua estrutura, eles são fermentados no cólon por bactérias endógenas para substratos 
metabólicos e energéticos e promove melhoria das funções intestinais por meio do 
estímulo ao crescimento de bactérias benéficas, resultando em efeitos específicos sobre a 
fisiologia gastrointestinal, biodisponibilidade de minerais, sistema imune, gênese de 
tumores e regulação do colesterol sérico (DEL FAVERO, 2007). 
A ação antiinflamatória dos prebióticos tem sido descrita principalmente no 
desenvolvimento e/ou na prevenção das doenças inflamatórias intestinais. O efeito do 
FOS está provavelmente ligado às modificações induzidas pela microbiota intestinal pela 
acidificação do meio com a produção dos ácidos graxos de cadeia curta, que possuem 
efeito trófico, levando a regeneração da mucosa intestinal; e o aumento da produção das 
bactérias produtoras de ácido láctico. 
Nos últimos anos, estudos clínicos e experimentais têm evidenciado que a 
interação microrganismo-hospedeiro pode influenciar favoravelmente a saúde humana de 
diversas maneiras (BRANDT et al., 2006). 
Os probióticos tornaram-se assunto relevante na última década, mas já eram 
indicados para uso terapêutico há muitos anos (DUGGAN et al., 2002). Eles são definidos 
como microrganismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas 
 
 
 
 
 
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conferem benefícios à saúde do hospedeiro (FOOD AND AGRICULTURE 
ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS & WORL HEALTH ORGANIZATION, 2002). 
Para que um microrganismo seja considerado probiótico ele deve ser inócuo, 
manter-se viável durante a estocagem e transporte, sobreviver ao pH do suco gástrico, à 
ação da bile e das secreções pancreática e intestinal, não transportar genes 
transmissores de resistência a antibióticos, ter capacidade de aderência à mucosa 
prevenindo aderência de outros microrganismos patógenos e exercer benefícios ao 
sistema imunológico e a saúde em geral do hospedeiro (EIZAGUIRRE et al., 2002; 
COPPOLA & GIL-TURNÊS, 2004;). 
Atualmente, vários microrganismos são utilizados como probióticos, embora a 
maioria das preparações com probióticos utilize o grupo debactérias designadas 
bactérias “ácido lácticas” (lactobacilos, estreptococos e bifidobactérias) que são 
constituintes importantes e habituais da microbiota do TGI de humanos. Grande parte 
destas espécies não produz apenas ácido lático, mas também outras substâncias 
antimicrobianas como peróxido de hidrogênio e bacteriocinas (SULLIVAN & NORD, 
2005). Entretanto, outros microrganismos como a levedura Saccharomyces boulardii que 
não são encontrados usualmente no TGI também têm sido estudados (PENNER, et al., 
2005). 
O modo de ação dos probióticos ainda não foi completamente esclarecido, embora 
tenham sido sugeridos vários processos que podem atuar independentemente ou 
associados (SULLIVAN & NORD, 2005). 
Um destes mecanismos é a exclusão por competição, em que o probiótico compete 
com os patógenos por sítios de fixação e nutrientes, impedindo sua ação transitoriamente. 
(SANDERS & TRIBBLE, 2001) (figura 4). A exclusão competitiva explica a necessidade 
da administração continuada de elevadas doses dos probióticos, para manifestar seus 
efeitos (COPPOLA & GIL-TURNÊS, 2004). 
Os probióticos podem também afetar patógenos pela síntese de bacteriocinas, de 
ácidos orgânicos voláteis e de peróxido de hidrogênio ou atuar sobre o metabolismo 
celular, reduzindo a concentração de amônia no organismo e liberando enzimas como a 
lactase (SANDERS & TRIBBLE, 2001; COPPOLA & GIL-TURNÊS, 2004). 
 
 
 
 
 
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Além desses mecanismos, vários estudos têm proposto a relação dos probióticos 
com o aumento da defesa imunológica da mucosa (SANDERS & TRIBBLE, 2001; 
COPPOLA & GIL-TURNES, 2004) e mediando o balanço da resposta inflamatória, 
regulando a produção de citocinas pró e antiinflamatórias (SALMINEN & ISOLAURI, 
2006). 
Alguns outros estudos sugerem também que os probióticos podem atuar em outros 
tipos de defesa que não imunológica. Vários mecanismos de ação dos probióticos têm 
sido propostos para descrever seu efeito protetor na barreira intestinal e, 
consequentemente, na translocação bacteriana, como fortalecimento das junções 
intestinais do tipo tight e aumento da secreção de muco (RESTA-LENERT & BARRETT, 
2003; PAERREGAARD, 2004). 
Vários estudos têm demonstrado o potencial dos probióticos em contribuir para a 
saúde do hospedeiro (SULLIVAN &NORD, 2005). 
Os principais benefícios evidenciados com o uso dos probióticos são: aumento da 
tolerância à lactose; prevenção e tratamento de diarréias (induzida por antibioticoterapia; 
radioterapia; infecção pelo Clostridium difficile); doenças inflamatórias intestinais e 
gastroenterites (MARTEAU & BOUTRON-RUAULT, 2002; SULLIVAN & NORD, 2005); 
controle da infecção por Helicobacter pylori (MADDEN et al., 2005); redução de colesterol 
e prevenção de alguns tipos específicos de câncer (TEITELBAUM & WALKER, 2002) e 
diminuição da alergia, principalmente em recém-nascidos, por alteração do padrão de 
resposta imunológica do tipo Th2 para Th1 (DUGGAN et al., 2002). 
Há cada vez mais evidências sobre os benefícios dos probióticos ligados a 
modulação da função imunológica como: aumento da produção de anticorpos; aumento 
da atividade das células natural Killer; modulação da função das células dendritícas; 
alteração da produção de citocinas; indução da regulação das células T; modulação da 
apoptose (RAYES et al., 2002; PENNER et al., 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
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ProbióticosProbióticos
 
 
Figura 4: Possíveis mecanismos de ação dos probióticos (SULLIVAN & NORD, 2005).

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