Buscar

ATPS da Disciplina da EJA (Educação de Jovens e Adultos) Uniderp (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Educação de Jovens e Adultos
NOME			RA
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação de Jovens e adultos”, 6º série, sob orientação, da professora-tutora presencial, Joice Emanuele Munhos Cicilino.
RIBEIRÃO PRETO
25 set. 2015
PLANO DE AULA
TEMA:
Língua Portuguesa – Escrita Coletiva
JUSTIFICATIVA: 
Com a regulamentação da Educação de Jovens e Adultos no Artigo 37, da Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, todos os jovens e adultos que por algum motivo perderam a oportunidade do estudo, conseguiram uma nova chance. Sendo assim, o professor não pode tratar seus alunos como crianças ou com indiferença, pois cada um tem uma história diferente para ter abandonado seus estudos quando jovens.
Na grande maioria estão ali lutando por uma vida melhor, ou seja, mais digna, com melhores salários, ou mesmo para conseguir um emprego, por imposição da família, por necessidade que o trabalho exige, por vergonha de não terem a leitura, e até mesmo aqueles que sonham com a leitura de um livro.
Como podemos perceber cada um com seu objetivo, e o professor por sua vez, tem que se envolver com a história de cada um, tentando assim fazer com que o educando não desista das aulas, pois além da idade já avançada tem um trabalho muito duro na maioria das vezes, e até mesmo ajudar a enfrentar o preconceito que hoje em dia ainda é bem comum.
O professor deve elaborar suas aulas criando situações que vá ajudar o educando a resolver seus problemas do dia a dia para que sirva de incentivo a ele, ou seja, criando situações e interagindo com eles nos exemplos que lhes mostre um resultado rápido e que eles são capazes, fazendo assim o papel de intermediador, promovendo a inclusão educacional e social dessas pessoas com o devido preparo. Utilizando metodologias prazerosas e eficientes.
A música é uma metodologia leve e prazerosa, segundo Paulo Freire, e por essa razão escolhemos como a nossa metodologia para esse plano de aula. A música leva o aluno a se expressar melhor, sentir e desenvolver sua percepção. A música é uma ferramenta importante no processo da alfabetização dos jovens, sendo bem utilizada, como um método de aprendizagem, mostra uma participação e um resultado ótimo pelos alunos.
Diante destas características é que desenvolvemos o nosso plano de aula, na certeza de que o educando explorará as diferenças entre a linguagem oral e a escrita. 
OBJETIVOS: 
Em meados dos anos 80, estudos mostraram a importância da língua escrita, mostrando que a sua decifração de letras e sons era muito mais importante do que aprender a fazer os códigos e decodifica-los. Palavras e frases sempre têm o seu significado, sua história e um destino. Pensando assim, as críticas do uso de cartilhas, com palavras soltas e sem sentido, ficaram maiores e novos métodos de ensino da escrita foram sendo utilizados.
O adulto quando vem para a escola querendo aprender essa escrita, ele já traz consigo uma bagagem de informações e conhecimentos. O educador tendo essa informação precisa utilizar tudo com sabedoria e espontaneidade.
O Artigo de 1945, de Lourenço Filho com base nos estudos feitos criou o método de leitura e de escrita (Laubach), que inspirou e deu iniciativa ao Ministério da Educação de produzir pela primeira vez, por ocasião da Campanha de 47, os matérias didáticos específicos para o ensino da leitura e da escrita.
Os objetivos gerais da Educação de Jovens e Adultos é fazer com que o educando aprenda e domine a escrita e a leitura, desenvolver as quatro operações matemáticas e ter ciência do meio em que se vive e sua cultura. 
Sendo assim, o objetivo específico da Língua Portuguesa no Eja, é ensinar a escrita e a leitura de acordo com seu meio. Utilizando essas informações, o nosso objetivo com a atividade descrita é o reconhecimento das letras, formando palavras com sentido e interesse, produzindo uma carta coletiva, observando e explorando as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
METODOLOGIA:
1ª etapa
Convidar os alunos para uma audição da composição. No fim, perguntar se alguém já a conhecia, assim como seus autores. Apresentar a música mais uma vez para a turma.
2ª etapa
Ler a letra em voz alta e perguntar o que eles entenderam de letra. Questionar sobre o casal da história. Quantos anos eles têm? Qual a profissão deles? Registre essas e outras características no quadro.
3ª etapa
Propor que o grupo elabore uma carta contando o episódio apresentado na música - os alunos vão ditar o texto e o professor será o escriba. Como remetentes, eles terão de se colocar no papel da mulher apresentada na música, que é surpreendida pelo marido. Ela mora em uma cidade distante do lugar onde nasceu e escreve para sua prima, que lá ficou.
4ª etapa
Conversar com a turma sobre o envio e o recebimento de cartas. Quem já ditou uma? E quem já recebeu? Comunicar uma notícia por carta é diferente de falar por telefone? Por quê? Pedir para que todos apontem as características do gênero: como uma carta deve começar? E terminar?
5ª etapa
Iniciar a produção da carta. Embora o professor deva atuar como escriba, seu papel não será passivo. Chamar a atenção do grupo para a coerência do texto e a presença de elementos que marcam o gênero. Reler as partes que estiverem confusas e para que a turma as melhore. Explicite a importância de transpor a linguagem oral para a escrita, perguntando: como isso que você falou deve ser escrito? Retomar a leitura do texto, dizendo ao grupo que é importante se colocar no lugar do destinatário. Se necessário, estimular os estudantes a analisar se a carta transmite a emoção que a letra da música apresenta e pedir para que façam as inserções necessárias.
...
RECURSOS:
Música e letra da canção Valsinha, escrita por Chico Buarque e Vinicius de Moraes.
Papel e caneta	
.
AVALIAÇÃO:
 Continua mediante a, registro das atividades propostas.
REFLEXÕES FINAIS
É evidente que precisamos de educadores capacitados, e que motive os jovens e adultos a continuarem na escola em busca de um conhecimento, que por algum motivo, não buscou na sua infância.
O pensamento pedagógico de Paulo Freire, assim como sua proposta para a alfabetização de adultos inspiraram os principais programas de alfabetização e educação popular que se realizaram no país no início dos anos 60. Um processo de alfabetização acelerado para os adultos chamava atenção dos educadores, um método de Paulo Freire que tinha como ponto fundamental as palavras geradoras, esse método, podemos dizer que consiste em três momentos: no primeiro momento é a investigação temática, onde professor e aluno buscam, no universo vocabular do educando e da sociedade onde vive as palavras e temas centrais de sua biografia, o segundo momento é a tematização, onde professor e aluno codificam e descodificam esses temas, no terceiro momento, temos a problematização, onde se parti para a transformação do contexto vivido, ou seja, do concreto para o abstrato e do abstrato para o concreto.
De fato, Freire monta uma educação interdisciplinar, com o objetivo, diríamos de libertação, por meio da ação cultural, e que tinha a consciência como cópia da realidade. Para Freire o aluno não é um depósito que deve ser preenchido pelo professor, o educador é somente o mediador no processo de ensino-aprendizagem e aprende junto com seu aluno. A educação é vista por Freire como pedagogia libertadora capaz de torna-la mais humana e transformadora para que homens e mulheres compreendam que são sujeitos da própria história. 
Fica claro a importância de ensinar coisas aos alunos que sejam desconhecidos por elas, vale salientar que o educador deve priorizar o conhecimento de mundo trazido pelo aluno. É preciso buscar novas metodologias, que sejam adequadas à realidade do educando. A alfabetização e a educação de adultos deveriam partir sempre de um exame críticoda realidade existencial dos educandos, da identificação das origens de seus problemas e das possibilidades de superá-los. Deve-se examinar o seu histórico cultural e a partir dai, trabalhar com este aluno, motivando o mesmo a adquirir novos conhecimentos, proporcionando ao aluno o prazer pela aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
SOUZA, Maria A. de. Educação de Jovens e Adultos. 2. ed. Curitiba: IBPEX, 2011 PLT 561
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/primeirosegmento/propostacurricular.pdf. Acesso em: 18 set. 2015.
 FRAIDENRAICH, Verônica. EJA em segundo plano. Revista Nova Escola. Disponível
em: <http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/eja-plano-
618045.shtml>. Acesso em: 18 set. 2015.
 FERNANDES. Elisângela. Por que jovens de 15 a 17 anos estão na EJA. Revista Nova
Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/jovens-
15-17-anos-estao-eja-639052.shtml?page=3>. Acesso em: 18 set. 2015.
MEDEIROS, Maria das Neves. A educação de Jovens e Adultos como expressão da
Educação Popular: a contribuição do pensamento de Paulo Freire. V Colóquio
Internacional Paulo Freire, 2005. Disponível em:
<http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:t2uxlq730Q8J:scholar.goo
gle.com/&hl=en&as_sdt=0,5>. Acesso em: 21 set. 2015. 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

Outros materiais