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Dentística III – Aula 12 – Restaurações Indiretas em Dentes Posteriores – Schneider – 07/11/2014 Restaurações Indiretas em Dentes Posteriores Cad-Cam – É um procedimento laboratorial que digitaliza seu preparo e uma máquina de fresagem “fabrica” a peça para ser cimentada. Inlay = Não envolve cúspides Onlay = Envolve uma ou mais cúspides (mas não todas) Overlay = Envolve todas as cúspides (ainda não é uma coroa total) Para restaurações indiretas, precisamos realizar um preparo EXPULSIVO, paredes divergentes. Quando falamos de preparo de restaurações indiretas, temos que lembrar que envolve a retenção dessa coroa, a estabilidade dela (não pode ficar sambando), deve ter rigidez (suportar todo o esforço mastigatório) e devemos respeitar princípios biológicos (preservação de polpa ou não, cuidado com o periodonto – invasão de espaço biológico). Explicando retenção friccional: “Se eu pegar um preparo, que eu não posso contar com o adesivo, bla bla bla encheu linguiça e no final falou que paredes paralelas são mais retentivas. O preparo deve ser um pouquinho paralelo” A angulação das paredes vai depender: Do tamanho da coroa, se temos uma coroa comprida, não é necessário que as paredes sejam tão paralelas (fica até difícil de chegar ao fim), já em coroas curtas acontece ao contrário, precisa que criemos o máximo de retenção. Do paralelismo das paredes do dente É importante arredondar o preparo, pois pontas podem acabar trincando a cerâmica. Não podemos ter ângulos agudos. Ângulos arredondados distribuem as forças. Retenções adicionais podem auxiliar na retenção da estrutura protética. “Canaletas evitam que o dente gire e além disso é mais um tipo de retenção.” Importante: Para corrigir preparos divergentes, é importante não tocar no término cervical, só em casos de preparos que ficaram muito convergentes, aí então deve ser desgastado mais na cervical. Cerâmicas puras necessitam de paredes um pouco mais convergentes (no preparo), pois ela é sensível. Metaloceramicas = Conseguimos trabalhar com o metal mais fino, mas não são estéticas e na altura do colo cervical se faz necessário o uso de uma cerâmica mais opaca para esconder o metal naquela região, perdendo a naturalidade. Existem diversos tipos de estrutura (de cerâmica) = a base de zircônia, óxido de zircônia etc, e cada uma tem um procedimento de adesão. Observe pela oclusal/incisal com um dos olhos fechados, se você consegue visualizar todo o contorno termino cervical, seu preparo está devidamente cônico, pois se você não visualiza, quer dizer que a parede do seu preparo está divergente. Durante o processo de mastigação é importante que tenha retenções extra para que a prótese não “salte”. Rigidez estrutural - "O preparo deve permitir espaço suficiente para quantidade adequada do material restaurado" Metal - Metal+Cerâmica - Cerâmica 3216 = Metaloceramicas ; 4138 = Cerâmica Pura O ombro: Para cerâmica pura pode ser mais arredondado (evita concentração de força) , mas pra metal deve ser mais chanfro. A ponta ativa é que determina o chanfro. Na prova da coroa ao passar a sonda, não pode existir degrau entre a prótese e o preparo. Não pode invadir espaço biológico Deve-se preservar o órgão pulpar A caneta deve estar com refrigeração “Não existe sorriso bonito com gengiva feia” – Não podemos colocar coroa em paciente que não cuidam da limpeza. Uma gengiva inchada/inflamada pode prejudicar o preparo e ainda depois de pronto, no caso de cicatrização da gengiva, ela vai retrair e aparecerá o termino cervical. Moldar o paciente é interessante para orientação do tratamento. Podemos começar com canaletas de orientação. Unimos as canaletas. Importante realizar a redução observando a oclusão do paciente A escolha da broca vai depender do material da restauração. Depois de feitas as canaletas com a profundidade de meia broca, unimos umas as outras. Confecção de caixa oclusal = meia ponta ativa Redução vestibular e lingual = Meia ponta ativa com base na oclusal Confecção da caixa proximal = Uma ponta ativa inteira
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