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O NASF COMO ESTRATEGIA DE CONSTRUCAO DE NOVOS CAMINHOS PARA A ATENCAO BASICA Ana Karine F. Moreira 1v o É UM DOS MAIORES SISTEMAS PÚBLICOS DE SAÚDE DO MUNDO, PROPONDO GARANTIR ATENÇÃO INTEGRAL E GRATUITA PARA A TOTALIDADE DA POPULAÇÃO. o 75% população é SUS dependente o 25% população tem plano de saúde ou compra serviços o Caracteriza-se pela gestão compartilhada e participativa: o Federal, Estadual e Municipal o . Instâncias colegiadas de pactuação o CIB – Comissão Intergestores Bipartite o CIT – Comissão Intergestores Tripartite o . Conselhos de Saúde Sistema Saúde Brasileiro Quais são os princípios do SUS? o Princípios fundamentais: oUniversalidade o Integralidade o Eqüidade o Participação Social Diretrizes o Saúde como direito o Descentralização o Regionalização o Hierarquização o Controle social o Assistência integral e contínua o Humanização do atendimento o Intervenção em fatores de risco o Democratização do conhecimento o Efetivação de parcerias – intersetoriais Princípios Fundamentais da ABS o Estar voltada às Necessidades de Saúde das pessoas e coletividade de um Território o Ser estruturante do Sistema e sua principal Porta de Entrada o Estar perto da pessoa, ser familiar a ela e disponibilizar Atenção Oportuna o Ofertar uma Atenção Multiprofissional e Integral à Saúde visando uma Ação Intersetorial o Gerir o Cuidado do usuário no seu caminhar pelo Sistema e ser Resolutiva 5 Atenção Básica: POR QUE SIM? OS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FORTE ORIENTAÇÃO PARA A AB APRESENTAM: o Diminuição da mortalidade o Redução do fluxo de pessoas usuárias para os serviços secundários e para os serviços de urgência e emergência o Redução dos custos da atenção à saúde o Maior acesso a serviços preventivos o Redução das internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial e das complicações potencialmente evitáveis da atenção o Melhoria da equidade FONTES: STARFIELD (1994); SHI (1994); INSTITUTE OF MEDICINE (1994); BINDMAN et al (1995); STARFIELD (1996); REYES et al (1997); SALTMAN & FIGUERAS (1997); BOJALIL et al (1998); RAJMIL et al (1998); Impacto da ESF na economia o A ESF tem reduzido internações hospitalares: estima-se que, num período de 3 anos, mais de 126 mil hospitalizações tenham sido evitadas, gerando uma economia de 63 milhões de dólares (Guanais e Macinko, 2009) o Cerca de 30% das internações hospitalares poderiam ser evitadas pela AB, representando 15% do gasto público total em saúde. Enquanto o custo médio desses tratamentos em ambiente hospitalar é de US$374, seria de US$17 em unidades básicas de saúde (Banco Mundial, 2004) 7 ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO BRASIL o Os Agentes Comunitários de Saúde passam de 240 mil e chegam a quase 97% dos Municípios o São mais de 32 mil Equipes de Saúde da Família cobrindo 95% dos Municípios e quase 55% da População o As Equipes de Saúde Bucal chegam a quase 20 mil o NASF já são 1.400 o A estratégia vem apresentando um crescimento global de 3% ao ano. 8 DESAFIOS QUE DEVERÃO SER SUPERADOS DESAFIOS DA APS • INFRA-ESTRUTURA (Precariedade Rede Física – apenas 25% apresentavam condições adequadas) • ORGANIZAÇÃO FRAGIL DO PROCESSO DE TRABALHO o QUALIDADE DA ATENÇÃO (Falta de preparo dos profissionais, Instabilidade das Equipes e elevada Rotatividade) o Clínica com baixa Integralidade e Resolutividade (Atenção Prescritiva e Focada na Doença (Grol et al., 2000) 11 DESAFIOS DA APS o A Transição Demográfica e o aumento das doenças crônicas agravam a situação o GESTÃO E MERCADO DE TRABALHO (Precarização e não garantia dos Direitos. Formação Clínica dos profissionais deficiente) o FINANCIAMENTO (Financiamento vinculado ao credenciamento de equipes e não ao monitoramento e avaliação de resultados ou indução de processos de qualidade) 12 EIXOS PARA UM NOVO CAMINHAR NA ATENÇÃO PRÍMÁRIA o RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA o PROMOÇÃO DA SAÚDE o AMPLIAÇÃO DO ACESSO o QUALIFICAÇÃO DA APS o FORTALECIMENTO DA GESTÃO EM TODOS OS NÍVEIS o POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR o FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL E DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 13 RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA DA APS o Parte de um grande esforço de aceleração do Crescimento Econômico e Desenvolvimento Social do País (PAC 2) o Prioridade para Municípios e Áreas do Mapa da Pobreza PROMOÇÃO DA SAÚDE (2011) o Plano Nacional de Redução da Obesidade o Projeto Academia da Saúde o Desenvolvimento de Atividades Culturais, Físicas e Práticas Corporais geridas pela Comunidade e Prefeitura 14 AMPLIAÇÃO DO ACESSO o Ampliação das ESF e do NASF o Salto no acesso às Próteses de Saúde Bucal com prioridade para áreas do Mapa da Pobreza o Equipes de APS para População em situação de rua: Consultórios de Rua o Equipes envolvidas no Programa Saúde na Escola e Academia da Saúde QUALIFICAÇÃO DA APS o Ampliar e Qualificar as Estratégias de Educação Permanente e Formação o Banda Larga e Informatização de todas as UBS 15 MS - FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA. o Construção, Reforma e Ampliação das UBS o Criar Política de Qualidade com Recursos vinculados ao alcance de Resultados o Ampliar a AB: UBS, eqSF, NASF , Consultório de Rua, Ações de Promoção da Saúde, Academia da Saúde, Atenção Domiciliar, Saúde na Escola etc o Propor Adequações Específicas para a AB para Áreas Remotas e Desassistidas; Áreas Densamente Povoadas e Comerciais; População sem Moradia etc. 16 LINHAS GERAIS DA NOVA PORTARIA DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA Projeto Academia da Saúde PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA • A nova Portaria do Programa Saúde na Escola – PSE estabelece critérios de contratualização para o recebimento de recursos financeiros. • A contratualização dos municípios aptos se dará no período de 02 de setembro a 01 de novembro de 2011. 18 Núcleos de Apoio a Saúde da Família Núcleo de Apoio à Saúde da Família Portaria GM Nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de Março de 2008. Apoio para Quem? • Para os profissionais das Equipes de Saúde da Família O NASF não se caracteriza então como... - Porta de entrada - Centro de especialistas - Ambulatório de procedimentos - Equipe de Referencia para Encaminhamento Surge com qual objetivo? Ampliar a abrangência da assistencia e das ações da APS, bem como sua resolubilidade, com a constituição de equipes de trabalho compostas por profissionais de diversas áreas de conhecimento para atuarem em parceria com as equipes de Saúde da Família. Nova política: ampliação das categorias profissionais Categorias Profissionais • Assistente Social • Prof. de Ed. Física • Farmacêutico • Fisioterapeuta • Fonoaudiólogo • Médico Homeopata • Médico Acupunturista Médico Ginecologista Médico Pediatra Médico Psiquiatra Nutricionista Psicólogo Terapeuta Ocupacional. 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 859 556 1910 582 14 366 21 379 126 1048 754 354 1169 CATEGORIAS PROFISSIONAISNOS NASF, BRASIL, MAIO 2011 Total: 8133 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 74 23 161 70 4 44 6 34 32 87 65 67 108 CATEGORIAS PROFISSIONAIS NOS NASF, SÃO PAULO, MAIO 2011 Então esses profissionais vieram para “atender” a população? • Não. Os profissionais não vieram para realizar assistência ou consultas especializadas. Seu papel é essencialmente o de promoção à saúde e sua atuação se dá a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes Saúde da Família. • O Nasf não é porta de entrada do sistema Para quê especialistas se eles não “atendem”? A responsabilização compartilhada entre as equipes SF e a do NASF na comunidade prevê a revisão da prática do encaminhamento, ampliando-a para um processo de acompanhamento longitudinal de responsabilidade da equipe da Atenção Básica, atuando no fortalecimento de seus atributos e no papel de coordenação do cuidado no SUS. Ações de responsabilidade de todas as categorias • Identificar,em conjunto com as ESF: a comunidade,as atividades,as ações, o público prioritário • Atuar de forma integrada e planejada • Acolher os usuários e humanizar a atenção • Desenvolver coletivamente ações que se integrem a outras políticas sociais: educação,esporte,cultura,trabalho etc Ações de responsabilidade de todas as categorias • Elaborar estratégias de comunicação para divulgação e sensibilização das atividades dos NASF • Elaborar projetos terapêuticos individuais, por meio de discussões periódicas que permitam a apropriação coletiva pelas ESF e os NASF Surgiu com quais modalidades ? • NASF 1 – Composto por no mínimo 5 profissionais de diferentes categorias, vinculando-se a no mínimo 8 ESF e no máximo 20 ESF • NASF 2 – Composto por no mínimo 3 profissionais de diferentes categorias, vinculando-se a 3 ESF. Para municípios com densidade populacional menor que 10hab/Km². NASF 1 NASF 2 Nº NASF 1 – 1.243 Nº NASF 1 -1552 Nº NASF 2 – 142 Nº NASF 2 - 154 Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde Em 2010 surge uma nova modalidade • Portaria 2.843, de 2010: NASF 3 • Objetivo: promover a atenção integral em saúde para usuários de crack, álcool e outras drogas na Atenção Básica. • Municípios com porte populacional menor que 20.000hab e 4 ESF. NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF o Nova política da AB: Só existirão 2 modalidades de NASF(I e II), sendo extinta a modalidade III Para implantação do NASF I segue os mesmos critérios da portaria nº 154 e continua o mesmo vínculo, no mínimo 8 ESF NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF o NASF II será vinculado de 3 a 7 equipes de Saúde da Família, sem observar a densidade populacional do município o Municípios de pequeno porte terão oportunidades de implantar os núcleos o Cada município só poderá ter 1 equipe de NASF II o Recurso o NASF I - R$ 20.000(implantação e custeio) o NASF II - R$ 6.000(implantação e custeio) QUALIFICAÇÃO DA AB NASF o Ampliação do leque de escolha nas categorias profissionais o Ações ligadas à Qualificação do Processo de Trabalho e Ampliação da Resolutividade: o Ações de Apoio Matricial, Atenção Referenciada à Saúde – Interconsulta e Tele-Consulta, Intervenção no Território, Apoio às Equipes e à Gestão o Ampliação do número de Municípios que podem credenciar (de 870 para aproximadamente 4.524 municípios): o NASF 1 ....................................... = ou > 8 equipes o NASF 2 ....................................... = ou > 3 equipes o Articulação dos mesmos à Academia da Saúde. 34 PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE Portaria Nº 719/GM/MS, de 07 de abril de 2011 INSTITUI O PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE OBJETIVO: Contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de pólos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis. Portaria 1.401/GM/MS, 15 de junho de 2011 INCENTIVO PARA CONSTRUÇÃO DE POLOS • Modalidade Básica – R$ 80.000,00 (área de vivência e espaço externo composto de área multiuso com equipamentos para alongamento) • Modalidade Intermediária – R$ 100.000,00 (depósito de materiais, área de vivência e espaço externo composto de área multiuso com equipamentos para alongamento) • Modalidade Ampliada – R$ 180.000,00 (estrutura de apoio, espaço externo composto de área multiuso, área de equipamentos para alongamento, e ambientação do espaço). ACADEMIAS DA SAÚDE • Custeio das atividades desenvolvidas nos pólos do Programa Academia da Saúde. • Passo 1: O Município deverá comunicar à Comissão Intergestora Bipartite (CIB) o interesse de adesão ao Programa Academia da Saúde. • Passo 2: O Município ou Distrito Federal deverão cadastrar sua proposta no "Sistema FNS" do sítio eletrônico do Fundo Nacional de Saúde (FNS) http://www.fns.saude.gov.br. • Incentivos financeiros: • I – Polo vinculado a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) - transferência mensal, regular e automática, no valor de R$ 3.000,00. Até 3 pólos por NASF. Compromisso: cadastrar mais 1 profissional da lista NASF. • I – Polo vinculado a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – transferência em parcela única/ano, no valor de R$ 36.000,00. 37 Portaria 1.402/GM/MS, 15 de junho de 2011 INCENTIVO PARA CUSTEIO DAS ATIVIDADES • Municípios com NASF Recursos PAB variável: R$3.000,00/mês/polo • Municípios sem NASF Recursos Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde: R$36.000,00/ano/município Exemplo: 15 pólos: R$45.000,00/mês R$ 540.000,00/ano + recurso de implantação e custeio. 5 NASF Diretrizes • Integralidade • Promoção da Saúde • Interdisciplinariedade • Intersetorialidade • Território • Participação Social • Educação Permanente • Humanização • Educação Popular Áreas estratégicas • Atividade Física/Práticas Corporais • Práticas Integrativas e Complementares • Reabilitação • Alimentação e Nutrição • Assistência Farmacêutica • Serviço Social • Saúde Mental • Saúde da Criança • Saúde da Mulher • Saúde do Idoso FERRAMENTAS DO NASF o o Projeto Terapêutico Singular (PTS) o Projeto de Saúde no Território (PST) o Apoio Matricial o Clínica Ampliada o Pactuação do Apoio. Clínica Ampliada • COMPREEENSÃO AMPLIADA DO PROCESSO SAUDE DOENÇA Compromisso com o sujeito (em movimento) e não só com a doença - produção de autonomia Clínica Ampliada • Reconhecimento dos limites do conhecimento e constituição de proposta/ferramenta de articulação e inclusão dos diferentes enfoques e disciplinas. O Sujeito é sempre maior que os diagnósticos – importância de seu contexto de vida, suas relações e subjetividade. CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICAS • Utiliza como meios de trabalho: 1.A integração da equipe multiprofissional 2.A adscrição de clientela e construção de vínculo 3.A elaboração de Projetos Terapêuticos conforme a vulnerabilidade de cada caso 4.A ampliação dos recursosde intervenção sobre o processo saúde-doença 5.A constituição de equipes de referência e retaguarda especializada Clínica Ampliada Projeto Terapêutico Singular • O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito ou coletivo, resultado da discussão coletiva, de uma equipe interdisciplinar. • PORQUE SINGULAR? Busca a singularidade(a diferença) como elemento central de articulação. PTS • DIAGNÓSTICO – avaliação orgânica, psicológica e social, visualizando os riscos e vulnerabilidades do usuário • DEFINIÇÃO DE METAS – propostas de curto, médio e longo prazo • DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES – definir as tarefas de cada um com clareza • REAVALIAÇÃO – discutir a evolução e realizar correções. Apoio Matricial • Apoio Suporte, amparo, auxílio Aprender/ experimentar ampliar a clínica acompanhado por alguém especializado que dê suporte para a intervenção no campo Acompanhar – estar junto, próximo • Matrice Mãe; lugar onde alguma coisa se gera; que é fonte de origem Construção de um novo saber – interdisciplinar Apoio Matricial • Especialidades passam a compor a rede matricial de apoio • Superar a lógica da especialização e da fragmentação • Personalizar o sistema de referência e contra- referência – contato direto entre ESF e especialista • Encontros periódicos – discussão de casos selecionados pela ESF e elaboração de PTS Apoio Matricial Intervenções conjuntas concretas Função pedagógica -capacitação in loco para as equipes Fazer junto: avaliações, consultas, grupos, reuniões de equipes, visitas domiciliares, etc. Acompanhar planejamento das ações e estimular autonomia da equipe Atendimento aos casos de maior gravidade, risco e vulnerabilidade Apoio Matricial • Casos imprevistos/ urgentes – ESF aciona Apoio Matricial • Encaminhamento – construção dialogada • Não rompe vínculo com Equipe de Referência/ SF • Co-resposabilização Apoio Matricial Ampliação da clínica das ESF – aumentar capacidade de intervenção e resolutividade Co-responsabilização – desviar a lógica do encaminhamento e alinhavar as ações (rede) Regulação de fluxo e reorientação das demandas para as áreas especializadas – situações que podem ser acompanhadas pela ESF x demandas que requerem atenção especializada Apoio Matricial Avaliação de riscos, necessidades e vulnerabilidades Favorecer a articulação entre os profissionais na elaboração e desenvolvimento de PTS Estimular que os profissionais trabalhem com outras racionalidades e visões de mundo além das próprias de seu núcleo Apoio Matricial Favorecer a construção de novos dispositivos de atenção em resposta às diferentes necessidades Grupos coordenados pelas ESF – convivência, artesanato, caminhada... Ampliação da capacidade de intervenção do generalista e da equipe (gestão de medicamentos, orientação nutricional e para atividade física, redução de danos, acompanhamento da saúde da mulher e da criança, procedimentos básicos em oftalmologia, dermatologia, fisioterapia, etc Apoio Matricial Olhar especializado – do consultório ao território... Do in vitro ao in vivo... Promover eqüidade e acesso – coeficientes terapêuticos de acordo com as vulnerabilidades e potencialidades de cada usuário Apoio Matricial • Discussões clínicas conjuntas - Apoiador participa das reuniões periódicas da EFS - Definir frequência e pactuar outras formas de acionar apoio em casos imprevistos ou de urgência - Equipe deve preparar os casos a serem discutidos - Implica intervir na dinâmica do trabalho em equipe Produção de trabalho conjunto (acompanhamento do paciente, enfrentamento de desafios, periodicidade e ritmo) – amplia o campo e permite que construir uma “identidade” de equipe Projeto de Saúde do Território • É uma estratégia das equipes de Referência (equipe de SF) e de Apoio (NASF) para desenvolver ações na produção da saúde no território. Articulando os serviços de saúde com outros serviços e políticas no território. Investindo na qualidade de vida e na autonomia de sujeitos e comunidades em seu território. Projeto de Saúde do Território • Identificação e analise situação problema • Compreender o processo histórico e social daquele território • Envolvimento de diversos atores (intersetorial) • Criação de espaço coletivo de construção do projeto • Construção compartilhada do PST: consenso, reformulação, pactuação, co-responsabilização • Implementar o plano de ação • Fazer reflexão sobre os resultados. Ações da Reabilitação • Ações que propiciem a redução de incapacidades e deficiência com vista à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, favorecendo sua reinserção social, combatendo a discriminação e ampliando o acesso ao sistema de saúde. Ações da Reabilitação • Realizar diagnóstico • Desenvolver ações de promoção e proteção à saúde em conjunto com as ESF • Ações visando ao acompanhamento do desenvolvimento infantil • Realizar ações para a prevenção de deficiências em todas as fases do ciclo de vida dos indivíduos Ações da Reabilitação • Acolher os usuários que requeiram cuidados de reabilitação • Desenvolver ações de reabilitação, priorizando atendimentos coletivos • Desenvolver ações intersetoriais (creches, escolas, pastorais etc) • Visitas domiciliares para orientações, adaptações e acompanhamentos Ações da Reabilitação • Capacitar, orientar e dar suporte às ações dos ACS • Desenvolver projetos e ações intersetoriais para a inclusão e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência • Acompanhar o uso de equipamentos auxiliares e encaminhamentos quando necessários Ações de Reabilitação • Utilização da RBC (Reabilitação Baseada na Comunidade) como ferramenta participativa de intervenção junto a pessoa com deficiência, de forma articulada com os sistemas estruturados de saúde, educação e assistência social • Orientações domiciliares para as pessoas com deficiências, seus familiares e cuidadores • Intervenções para promoção de acessibilidade em prédios e instituições públicas ou de uso coletivo (escolas, igrejas, clubes, Unidades Básicas de Saúde) Fisioterapia no NASF Ações de Reabilitação • Estabelecimento de práticas de re-socialização da pessoa com deficiência (encaminhamento a serviços clínicos específicos, formação de para-atletas, adaptações funcionais, co-responsabilização dos familiares) • Promoção de atividades de minimização de riscos à saúde funcional (acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, violência). Fisioterapia no NASF Ações de Práticas Integrativas e Complementares • Utilização dos recursos da MTC/Acupuntura na prática diária (recurso terapêutico reconhecido pelo COFFITO desde 1985) • Orientações e grupos terapêuticos baseados nas terapias posturais e globais • Utilização de terapias manuais e manipulativas (osteopatia, quiropraxia) na implantação de atividades terapêuticas de proteção específica não medicamentosa. Fisioterapia no NASF Atividade Física/Práticas Corporais Realização de exercícios terapêuticos junto aos grupos populacionais específicos (gestantes,idosos,deficiências) Fisioterapia no NASF Atividade Física/Práticas Corporais Realização de exercíciosterapêuticos junto aos grupos populacionais específicos Fisioterapia no NASF Atividade Física/Práticas Corporais Realização de exercícios terapêuticos junto aos grupos populacionais específicos Fisioterapia no NASF Atividade Física/Práticas Corporais • Orientações para prevenção de lesões e cuidados imediatos a grupos esportivos (grêmios, escolas, clubes, programas sociais voltados ao esporte) Fisioterapia no NASF Fisioterapia no NASF Orientações ergonômicas posturais e cinesioterapêuticas para indivíduos que exerçam suas atividades em postos de trabalho com risco ergonômico e em condições ambientais desfavoráveis à saúde Fisioterapia no NASF Aplicação de exercícios terapêuticos e orientações para prevenção e promoção de saúde na hanseníase, tuberculose, DST/AIDS, doenças respiratórias agudas e crônicas doenças endêmicas tropicais e regionais Atividade Física/Práticas Corporais Orientações em saúde para uma vida saudável, no contexto dos riscos à saúde da pele e do sistema vascular e linfático (queimaduras, linfedemas, edemas) Fisioterapia no NASF Aplicação de exercícios terapêuticos visando o controle da glicemia e pressão arterial, orientando quanto aos cuidados indispensáveis ao pé em risco e os seguimentos corporais amputados da pessoa com diabetes Fisioterapia no NASF Saúde da Criança Estimulação por meio de exercícios terapêuticos em crianças com atraso ou déficit no desenvolvimento neuropsicomotor Fisioterapia no NASF Ações de Saúde da Criança • Realização de atividades escolares de promoção da saúde funcional e detecção de possíveis distúrbios posturais ou estruturais nos escolares (pé plano, escoliose, pernas tortas ou em X, cifoses) por meio da implementação das escolas postura • Realização junto aos professores de ações educativas relacionados à saúde funcional (Incentivo à prática da atividade física e do esporte, orientações de quando encaminhar ao serviço especializado) Fisioterapia no NASF Fisioterapia no NASF Fisioterapia no NASF Ações de Saúde da Mulher • Orientações e realização de exercícios terapêuticos durante o climatério, na prevenção da incontinência urinária, no período gestacional e puerpério (importância para saúde do bebê e da mãe, percepção das mudanças corporais, recuperação física no pós-parto) em especial no reforço do assoalho pélvico • Preparação para o parto estimulando a prática de exercícios respiratórios, bem como a utilização de recursos terapêuticos da Fisioterapia na minimização da dor e facilitação do trabalho de parto Fisioterapia no NASF Desafios do NASF • Contribuir para a construção de uma atenção primaria a saúde cada vez mais capaz de fazer a coordenação integrada do cuidado • Fortalecer a Saúde da família e a Rede de Atenção • Desenvolver a interdisciplinaridade • Melhorar os indicadores de saúde. Desafios do NASF • Atuar de forma integrada – ESF e NASF • Atuar considerando a diversidade, a potencialidades e fragilidades do território de sua responsabilidade • Promover ações de Educação Permanente • Romper com a lógica tradicional de encaminhamento para referência / contra-referência • Aumentar a resolutividade atenção básica EIXOS PARA UM NOVO CAMINHAR NA ATENÇÃO BÁSICA o Fortalecimento da gestão em todos os níveis o Fortalecimento do controle social e da participação da comunidade o Programa de requalificação das UBS o Projeto Academia da Saúde o Qualificação e Reestruturação do Programa Saúde na Escola o Qualificação da Atenção Básica o Publicação da NOVA portaria da POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA. 80 anakmoreira@hotmail.com UFPI Parnaíba Tel. (86)99879599 www.saude.gov.br/dab
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