Buscar

Aula NASF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O NASF COMO ESTRATEGIA DE 
CONSTRUCAO DE NOVOS CAMINHOS 
PARA A ATENCAO BASICA 
 
 
 
 Ana Karine F. Moreira 
 
 
1v 
 
 
 
o É UM DOS MAIORES SISTEMAS PÚBLICOS DE SAÚDE DO MUNDO, 
PROPONDO GARANTIR ATENÇÃO INTEGRAL E GRATUITA PARA A 
TOTALIDADE DA POPULAÇÃO. 
 
o 75% população é SUS dependente 
o 25% população tem plano de saúde ou compra serviços 
 
o Caracteriza-se pela gestão compartilhada e participativa: 
o Federal, Estadual e Municipal 
o . Instâncias colegiadas de pactuação 
o CIB – Comissão Intergestores Bipartite 
o CIT – Comissão Intergestores Tripartite 
o . Conselhos de Saúde 
 
Sistema Saúde Brasileiro 
Quais são os princípios do SUS? 
o Princípios fundamentais: 
oUniversalidade 
o Integralidade 
o Eqüidade 
o Participação Social 
Diretrizes 
o Saúde como direito 
o Descentralização 
o Regionalização 
o Hierarquização 
o Controle social 
o Assistência integral e contínua 
o Humanização do atendimento 
o Intervenção em fatores de risco 
o Democratização do conhecimento 
o Efetivação de parcerias – intersetoriais 
Princípios Fundamentais da ABS 
o Estar voltada às Necessidades de Saúde das 
pessoas e coletividade de um Território 
o Ser estruturante do Sistema e sua principal Porta de 
Entrada 
o Estar perto da pessoa, ser familiar a ela e 
disponibilizar Atenção Oportuna 
o Ofertar uma Atenção Multiprofissional e Integral 
à Saúde visando uma Ação Intersetorial 
o Gerir o Cuidado do usuário no seu caminhar pelo 
Sistema e ser Resolutiva 
5 
Atenção Básica: POR QUE SIM? 
 
 
OS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FORTE ORIENTAÇÃO PARA A AB APRESENTAM: 
o Diminuição da mortalidade 
 
o Redução do fluxo de pessoas usuárias para os serviços secundários 
e para os serviços de urgência e emergência 
 
o Redução dos custos da atenção à saúde 
 
o Maior acesso a serviços preventivos 
 
o Redução das internações por condições sensíveis à atenção 
ambulatorial e das complicações potencialmente evitáveis da 
atenção 
 
o Melhoria da equidade 
 
FONTES: STARFIELD (1994); SHI (1994); INSTITUTE OF MEDICINE (1994); BINDMAN et al (1995); STARFIELD (1996); REYES et al (1997); SALTMAN & FIGUERAS (1997); BOJALIL et al (1998); RAJMIL et al (1998); 
Impacto da ESF na economia 
o A ESF tem reduzido internações hospitalares: estima-se que, 
num período de 3 anos, mais de 126 mil hospitalizações 
tenham sido evitadas, gerando uma economia de 63 milhões 
de dólares (Guanais e Macinko, 2009) 
 
o Cerca de 30% das internações hospitalares poderiam ser 
evitadas pela AB, representando 15% do gasto público total 
em saúde. Enquanto o custo médio desses tratamentos em 
ambiente hospitalar é de US$374, seria de US$17 em unidades 
básicas de saúde (Banco Mundial, 2004) 
 
7 
 ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO BRASIL 
o Os Agentes Comunitários de Saúde passam de 240 mil e 
chegam a quase 97% dos Municípios 
o São mais de 32 mil Equipes de Saúde da Família cobrindo 95% 
dos Municípios e quase 55% da População 
o As Equipes de Saúde Bucal chegam a quase 20 mil 
o NASF já são 1.400 
o A estratégia vem apresentando um crescimento global de 3% 
ao ano. 
8 
DESAFIOS QUE DEVERÃO SER 
SUPERADOS 
DESAFIOS DA APS 
• INFRA-ESTRUTURA (Precariedade Rede Física – apenas 25% 
apresentavam condições adequadas) 
 
• ORGANIZAÇÃO FRAGIL DO PROCESSO DE TRABALHO 
 
o QUALIDADE DA ATENÇÃO (Falta de preparo dos profissionais, 
Instabilidade das Equipes e elevada Rotatividade) 
 
o Clínica com baixa Integralidade e Resolutividade (Atenção 
Prescritiva e Focada na Doença (Grol et al., 2000)‏ 
 
 
 
11 
DESAFIOS DA APS 
o A Transição Demográfica e o aumento das doenças crônicas 
agravam a situação 
 
o GESTÃO E MERCADO DE TRABALHO (Precarização e não garantia 
dos Direitos. Formação Clínica dos profissionais deficiente) 
 
o FINANCIAMENTO (Financiamento vinculado ao credenciamento de 
equipes e não ao monitoramento e avaliação de resultados ou 
indução de processos de qualidade) 
 
12 
EIXOS PARA UM NOVO CAMINHAR NA 
ATENÇÃO PRÍMÁRIA 
o RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA 
o PROMOÇÃO DA SAÚDE 
o AMPLIAÇÃO DO ACESSO 
o QUALIFICAÇÃO DA APS 
o FORTALECIMENTO DA GESTÃO EM TODOS OS NÍVEIS 
o POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR 
o FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL E DA PARTICIPAÇÃO 
DA COMUNIDADE 
 
 
 13 
 RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA DA APS 
o Parte de um grande esforço de aceleração do Crescimento 
Econômico e Desenvolvimento Social do País (PAC 2) 
o Prioridade para Municípios e Áreas do Mapa da Pobreza 
 
 
 PROMOÇÃO DA SAÚDE (2011) 
o Plano Nacional de Redução da Obesidade 
o Projeto Academia da Saúde 
o Desenvolvimento de Atividades Culturais, Físicas e Práticas Corporais 
geridas pela Comunidade e Prefeitura 
 
14 
 AMPLIAÇÃO DO ACESSO 
o Ampliação das ESF e do NASF 
o Salto no acesso às Próteses de Saúde Bucal com prioridade para 
áreas do Mapa da Pobreza 
o Equipes de APS para População em situação de rua: Consultórios 
de Rua 
o Equipes envolvidas no Programa Saúde na Escola e Academia da 
Saúde 
 
 QUALIFICAÇÃO DA APS 
o Ampliar e Qualificar as Estratégias de Educação Permanente e 
Formação 
o Banda Larga e Informatização de todas as UBS 
 
 
 
15 
MS - FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA. 
o Construção, Reforma e Ampliação das UBS 
 
o Criar Política de Qualidade com Recursos vinculados ao alcance de 
Resultados 
 
o Ampliar a AB: UBS, eqSF, NASF , Consultório de Rua, Ações de 
Promoção da Saúde, Academia da Saúde, Atenção Domiciliar, 
Saúde na Escola etc 
 
o Propor Adequações Específicas para a AB para Áreas Remotas e 
Desassistidas; Áreas Densamente Povoadas e Comerciais; 
População sem Moradia etc. 
 
 
16 
 
 
LINHAS GERAIS DA NOVA PORTARIA DA 
POLÍTICA NACIONAL DE 
ATENÇÃO BÁSICA 
 
 
 Projeto Academia da Saúde 
 
 
 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA 
 
• A nova Portaria do Programa Saúde na Escola – PSE estabelece critérios de 
contratualização para o recebimento de recursos financeiros. 
 
• A contratualização dos municípios aptos se dará no período de 02 de 
setembro a 01 de novembro de 2011. 
18 
Núcleos de Apoio 
a Saúde da 
Família 
 Núcleo de Apoio à Saúde da Família 
 
 
Portaria GM Nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, 
republicada em 04 de Março de 2008. 
 
Apoio para Quem? 
• Para os profissionais das Equipes de Saúde da Família 
 
O NASF não se caracteriza então como... 
 - Porta de entrada 
 - Centro de especialistas 
 - Ambulatório de procedimentos 
 - Equipe de Referencia para Encaminhamento 
 
 
 Surge com qual objetivo? 
 
 Ampliar a abrangência da assistencia e das 
ações da APS, bem como sua resolubilidade, 
com a constituição de equipes de trabalho 
compostas por profissionais de diversas 
áreas de conhecimento para atuarem em 
parceria com as equipes de Saúde da 
Família. 
 
 
 
Nova política: ampliação das categorias profissionais 
Categorias Profissionais 
 
• Assistente Social 
• Prof. de Ed. Física 
• Farmacêutico 
• Fisioterapeuta 
• Fonoaudiólogo 
• Médico Homeopata 
• Médico Acupunturista 
 
 Médico Ginecologista 
 Médico Pediatra 
 Médico Psiquiatra 
 Nutricionista 
 Psicólogo 
 Terapeuta Ocupacional. 
 
0 
200 
400 
600 
800 
1000 
1200 
1400 
1600 
859 
556 
1910 
582 
14 
366 
21 
379 
126 
1048 
754 
354 
1169 
CATEGORIAS PROFISSIONAISNOS NASF, BRASIL, MAIO 2011 
Total: 8133 
0 
200 
400 
600 
800 
1000 
1200 
1400 
1600 
74 
23 
161 
70 
4 
44 
6 
34 
32 
87 
65 
67 
108 
CATEGORIAS PROFISSIONAIS NOS NASF, SÃO PAULO, MAIO 2011 
Então esses profissionais vieram 
 para “atender” a população? 
• Não. Os profissionais não vieram para realizar 
assistência ou consultas especializadas. Seu 
papel é essencialmente o de promoção à 
saúde e sua atuação se dá a partir das 
demandas identificadas no trabalho conjunto 
com as equipes Saúde da Família. 
• O Nasf não é porta de entrada do sistema 
 
Para quê especialistas se eles 
 não “atendem”? 
 A responsabilização compartilhada entre as 
equipes SF e a do NASF na comunidade prevê a 
revisão da prática do encaminhamento, 
ampliando-a para um processo de 
acompanhamento longitudinal de 
responsabilidade da equipe da Atenção Básica, 
atuando no fortalecimento de seus atributos e 
no papel de coordenação do cuidado no SUS. 
 
Ações de responsabilidade de todas as 
categorias 
• Identificar,em conjunto com as ESF: a 
comunidade,as atividades,as ações, o público 
prioritário 
• Atuar de forma integrada e planejada 
• Acolher os usuários e humanizar a atenção 
• Desenvolver coletivamente ações que se 
integrem a outras políticas sociais: 
educação,esporte,cultura,trabalho etc 
 
Ações de responsabilidade de todas as 
categorias 
• Elaborar estratégias de comunicação para 
divulgação e sensibilização das atividades 
dos NASF 
 
• Elaborar projetos terapêuticos individuais, 
por meio de discussões periódicas que 
permitam a apropriação coletiva pelas ESF 
e os NASF 
 
Surgiu com quais modalidades ? 
 
• NASF 1 – Composto por no mínimo 5 profissionais de 
diferentes categorias, vinculando-se a no mínimo 8 
ESF e no máximo 20 ESF 
 
 
• NASF 2 – Composto por no mínimo 3 profissionais de 
diferentes categorias, vinculando-se a 3 ESF. Para 
municípios com densidade populacional menor que 
10hab/Km². 
NASF 1 
NASF 2 
Nº NASF 1 – 1.243 
Nº NASF 1 -1552 
 
Nº NASF 2 – 142 
Nº NASF 2 - 154 
Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica 
 SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde 
 
Em 2010 surge uma nova 
modalidade 
• Portaria 2.843, de 2010: NASF 3 
 
• Objetivo: promover a atenção integral em 
saúde para usuários de crack, álcool e 
outras drogas na Atenção Básica. 
• Municípios com porte populacional menor 
que 20.000hab e 4 ESF. 
 
NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF 
 
 
o Nova política da AB: 
 
Só existirão 2 modalidades de NASF(I 
e II), sendo extinta a modalidade III 
 
Para implantação do NASF I segue os 
mesmos critérios da portaria nº 154 e 
continua o mesmo vínculo, no mínimo 
8 ESF 
NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF 
o NASF II será vinculado de 3 a 7 equipes de 
Saúde da Família, sem observar a densidade 
populacional do município 
 
o Municípios de pequeno porte terão 
oportunidades de implantar os núcleos 
 
o Cada município só poderá ter 1 equipe de NASF 
II 
 
o Recurso 
o NASF I - R$ 20.000(implantação e custeio) 
o NASF II - R$ 6.000(implantação e custeio) 
 
 
 QUALIFICAÇÃO DA AB 
NASF 
 
o Ampliação do leque de escolha nas categorias profissionais 
o Ações ligadas à Qualificação do Processo de Trabalho e 
Ampliação da Resolutividade: 
o Ações de Apoio Matricial, Atenção Referenciada à Saúde – 
Interconsulta e Tele-Consulta, Intervenção no Território, 
Apoio às Equipes e à Gestão 
o Ampliação do número de Municípios que podem credenciar 
(de 870 para aproximadamente 4.524 municípios): 
o NASF 1 ....................................... = ou > 8 equipes 
o NASF 2 ....................................... = ou > 3 equipes 
o Articulação dos mesmos à Academia da Saúde. 
 
 
 
 
 
34 
PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE 
Portaria Nº 719/GM/MS, de 07 de abril de 2011 
INSTITUI O PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE 
 
 
OBJETIVO: 
 
 Contribuir para a promoção da saúde da população 
a partir da implantação de pólos com 
infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal 
qualificado para a orientação de práticas corporais 
e atividade física e de lazer e modos de vida 
saudáveis. 
 
 
Portaria 1.401/GM/MS, 15 de junho de 2011 
INCENTIVO PARA CONSTRUÇÃO DE POLOS 
• Modalidade Básica – R$ 80.000,00 (área de vivência e espaço 
externo composto de área multiuso com equipamentos para 
alongamento) 
• Modalidade Intermediária – R$ 100.000,00 (depósito de 
materiais, área de vivência e espaço externo composto de área 
multiuso com equipamentos para alongamento) 
• Modalidade Ampliada – R$ 180.000,00 (estrutura de apoio, 
espaço externo composto de área multiuso, área de 
equipamentos para alongamento, e ambientação do espaço). 
 ACADEMIAS DA SAÚDE 
 
 
• Custeio das atividades desenvolvidas nos pólos do Programa Academia da 
Saúde. 
• Passo 1: O Município deverá comunicar à Comissão Intergestora Bipartite 
(CIB) o interesse de adesão ao Programa Academia da Saúde. 
• Passo 2: O Município ou Distrito Federal deverão cadastrar sua proposta no 
"Sistema FNS" do sítio eletrônico do Fundo Nacional de Saúde (FNS) 
http://www.fns.saude.gov.br. 
• Incentivos financeiros: 
• I – Polo vinculado a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) - 
transferência mensal, regular e automática, no valor de R$ 3.000,00. Até 3 
pólos por NASF. Compromisso: cadastrar mais 1 profissional da lista NASF. 
• I – Polo vinculado a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – transferência em 
parcela única/ano, no valor de R$ 36.000,00. 
 
37 
Portaria 1.402/GM/MS, 15 de junho de 2011 
INCENTIVO PARA CUSTEIO DAS ATIVIDADES 
• Municípios com NASF 
 Recursos PAB variável: R$3.000,00/mês/polo 
 
• Municípios sem NASF 
 Recursos Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde: 
R$36.000,00/ano/município 
Exemplo: 15 pólos: R$45.000,00/mês 
 R$ 540.000,00/ano 
 + recurso de implantação e custeio. 
 
 
5 NASF 
Diretrizes 
• Integralidade 
• Promoção da Saúde 
• Interdisciplinariedade 
• Intersetorialidade 
• Território 
• Participação Social 
• Educação Permanente 
• Humanização 
• Educação Popular 
Áreas estratégicas 
• Atividade Física/Práticas Corporais 
• Práticas Integrativas e Complementares 
• Reabilitação 
• Alimentação e Nutrição 
• Assistência Farmacêutica 
• Serviço Social 
• Saúde Mental 
• Saúde da Criança 
• Saúde da Mulher 
• Saúde do Idoso 
 
FERRAMENTAS DO NASF 
o 
 
 
 
 
 
o Projeto Terapêutico Singular (PTS) 
 
o Projeto de Saúde no Território (PST) 
 
o Apoio Matricial 
 
o Clínica Ampliada 
 
o Pactuação do Apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica Ampliada 
• COMPREEENSÃO AMPLIADA DO PROCESSO 
 SAUDE DOENÇA 
 
Compromisso com o 
sujeito (em movimento) e 
não só com a doença - 
produção de autonomia 
Clínica Ampliada 
• Reconhecimento dos limites do conhecimento e 
constituição de proposta/ferramenta de 
articulação e inclusão dos diferentes enfoques e 
disciplinas. 
 
 
 
O Sujeito é sempre maior que os diagnósticos – 
importância de seu contexto de vida, suas relações 
e subjetividade. 
CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DOS DIAGNÓSTICOS E 
TERAPÊUTICAS 
• Utiliza como meios de trabalho: 
 
1.A integração da equipe multiprofissional 
2.A adscrição de clientela e construção de vínculo 
3.A elaboração de Projetos Terapêuticos conforme a 
vulnerabilidade de cada caso 
4.A ampliação dos recursosde intervenção sobre o processo 
saúde-doença 
5.A constituição de equipes de referência e retaguarda 
especializada 
Clínica Ampliada 
Projeto Terapêutico Singular 
• O PTS é um conjunto de propostas de condutas 
terapêuticas articuladas, para um sujeito ou 
coletivo, resultado da discussão coletiva, de 
uma equipe interdisciplinar. 
 
 
• PORQUE SINGULAR? 
Busca a singularidade(a diferença) como 
elemento central de articulação. 
PTS 
• DIAGNÓSTICO – avaliação orgânica, psicológica e 
social, visualizando os riscos e vulnerabilidades do 
usuário 
• DEFINIÇÃO DE METAS – propostas de curto, 
médio e longo prazo 
 
• DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES – definir as 
tarefas de cada um com clareza 
 
• REAVALIAÇÃO – discutir a evolução e realizar 
correções. 
Apoio Matricial 
 
• Apoio 
Suporte, amparo, auxílio 
Aprender/ experimentar ampliar a clínica 
acompanhado por alguém especializado que dê 
suporte para a intervenção no campo 
Acompanhar – estar junto, próximo 
 
• Matrice 
Mãe; lugar onde alguma coisa se gera; que é fonte de 
origem 
Construção de um novo saber – interdisciplinar 
Apoio Matricial 
 
• Especialidades passam a compor a rede matricial de 
apoio 
 
• Superar a lógica da especialização e da fragmentação 
 
• Personalizar o sistema de referência e contra-
referência – contato direto entre ESF e especialista 
 
• Encontros periódicos – discussão de casos 
selecionados pela ESF e elaboração de PTS 
 
Apoio Matricial 
 
Intervenções conjuntas concretas 
 Função pedagógica -capacitação in loco 
para as equipes 
 Fazer junto: avaliações, consultas, grupos, 
reuniões de equipes, visitas domiciliares, etc. 
Acompanhar planejamento das ações e 
estimular autonomia da equipe 
Atendimento aos casos de maior gravidade, 
risco e vulnerabilidade 
Apoio Matricial 
 
• Casos imprevistos/ urgentes – ESF aciona Apoio 
Matricial 
 
• Encaminhamento – construção dialogada 
 
• Não rompe vínculo com Equipe de Referência/ 
SF 
 
• Co-resposabilização 
 
Apoio Matricial 
 
Ampliação da clínica das ESF – aumentar 
capacidade de intervenção e resolutividade 
 
Co-responsabilização – desviar a lógica do 
encaminhamento e alinhavar as ações (rede) 
 
Regulação de fluxo e reorientação das 
demandas para as áreas especializadas – 
situações que podem ser acompanhadas pela 
ESF x demandas que requerem atenção 
especializada 
 
Apoio Matricial 
 
Avaliação de riscos, necessidades e 
vulnerabilidades 
 
Favorecer a articulação entre os profissionais 
na elaboração e desenvolvimento de PTS 
 
Estimular que os profissionais trabalhem com 
outras racionalidades e visões de mundo 
além das próprias de seu núcleo 
 
Apoio Matricial 
 
Favorecer a construção de novos dispositivos 
de atenção em resposta às diferentes 
necessidades 
Grupos coordenados pelas ESF – 
convivência, artesanato, caminhada... 
Ampliação da capacidade de intervenção do 
generalista e da equipe (gestão de 
medicamentos, orientação nutricional e 
para atividade física, redução de danos, 
acompanhamento da saúde da mulher e da 
criança, procedimentos básicos em 
oftalmologia, dermatologia, fisioterapia, etc 
 
 
Apoio Matricial 
 
 
 Olhar especializado – do consultório ao 
território... 
 Do in vitro ao in vivo... 
 
Promover eqüidade e acesso – coeficientes 
terapêuticos de acordo com as 
vulnerabilidades e potencialidades de cada 
usuário 
 
Apoio Matricial 
• Discussões clínicas conjuntas 
- Apoiador participa das reuniões periódicas da EFS 
- Definir frequência e pactuar outras formas de 
acionar apoio em casos imprevistos ou de urgência 
- Equipe deve preparar os casos a serem discutidos 
- Implica intervir na dinâmica do trabalho em equipe 
 
Produção de trabalho conjunto (acompanhamento do paciente, 
enfrentamento de desafios, periodicidade e ritmo) – amplia o 
campo e permite que construir uma “identidade” de equipe 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Saúde do Território 
 
• É uma estratégia das equipes de Referência (equipe de 
SF) e de Apoio (NASF) para desenvolver ações na 
produção da saúde no território. 
 
 Articulando os serviços de saúde com outros serviços e 
políticas no território. 
 
 Investindo na qualidade de vida e na autonomia de 
sujeitos e comunidades em seu território. 
Projeto de Saúde do Território 
 
• Identificação e analise situação problema 
• Compreender o processo histórico e social daquele 
território 
• Envolvimento de diversos atores (intersetorial) 
• Criação de espaço coletivo de construção do projeto 
• Construção compartilhada do PST: consenso, 
reformulação, pactuação, co-responsabilização 
• Implementar o plano de ação 
• Fazer reflexão sobre os resultados. 
 
 
Ações da Reabilitação 
• Ações que propiciem a redução de 
incapacidades e deficiência com vista à 
melhoria da qualidade de vida dos 
indivíduos, favorecendo sua reinserção 
social, combatendo a discriminação e 
ampliando o acesso ao sistema de saúde. 
 
Ações da Reabilitação 
• Realizar diagnóstico 
• Desenvolver ações de promoção e 
proteção à saúde em conjunto com as ESF 
• Ações visando ao acompanhamento do 
desenvolvimento infantil 
• Realizar ações para a prevenção de 
deficiências em todas as fases do ciclo de 
vida dos indivíduos 
Ações da Reabilitação 
• Acolher os usuários que requeiram cuidados 
de reabilitação 
• Desenvolver ações de reabilitação, priorizando 
atendimentos coletivos 
• Desenvolver ações intersetoriais (creches, 
escolas, pastorais etc) 
• Visitas domiciliares para orientações, 
adaptações e acompanhamentos 
 
Ações da Reabilitação 
• Capacitar, orientar e dar suporte às ações 
dos ACS 
• Desenvolver projetos e ações intersetoriais 
para a inclusão e a melhoria da qualidade de 
vida das pessoas com deficiência 
• Acompanhar o uso de equipamentos 
auxiliares e encaminhamentos quando 
necessários 
 
Ações de Reabilitação 
 
• Utilização da RBC (Reabilitação Baseada na Comunidade) 
como ferramenta participativa de intervenção junto a 
pessoa com deficiência, de forma articulada com os 
sistemas estruturados de saúde, educação e assistência 
social 
 
• Orientações domiciliares para as pessoas com deficiências, 
seus familiares e cuidadores 
 
• Intervenções para promoção de acessibilidade em prédios e 
instituições públicas ou de uso coletivo (escolas, igrejas, 
clubes, Unidades Básicas de Saúde) 
Fisioterapia no NASF 
Ações de Reabilitação 
 
• Estabelecimento de práticas de re-socialização da 
pessoa com deficiência (encaminhamento a serviços 
clínicos específicos, formação de para-atletas, 
adaptações funcionais, co-responsabilização dos 
familiares) 
 
• Promoção de atividades de minimização de riscos à 
saúde funcional (acidentes de trabalho, acidentes de 
trânsito, violência). 
Fisioterapia no NASF 
 Ações de Práticas Integrativas e 
Complementares 
 
• Utilização dos recursos da MTC/Acupuntura na 
prática diária (recurso terapêutico reconhecido pelo 
COFFITO desde 1985) 
 
• Orientações e grupos terapêuticos baseados nas 
terapias posturais e globais 
 
• Utilização de terapias manuais e manipulativas 
(osteopatia, quiropraxia) na implantação de 
atividades terapêuticas de proteção específica não 
medicamentosa. 
Fisioterapia no NASF 
Atividade Física/Práticas Corporais 
 
 Realização de exercícios terapêuticos junto aos grupos 
 populacionais específicos (gestantes,idosos,deficiências) 
Fisioterapia no NASF 
Atividade Física/Práticas Corporais 
 Realização de exercíciosterapêuticos junto aos grupos populacionais 
específicos 
Fisioterapia no NASF 
Atividade Física/Práticas Corporais 
 Realização de exercícios terapêuticos junto aos grupos 
populacionais específicos 
Fisioterapia no NASF 
Atividade Física/Práticas Corporais 
 
• Orientações para prevenção de lesões e cuidados 
imediatos a grupos esportivos (grêmios, escolas, 
clubes, programas sociais voltados ao esporte) 
 
Fisioterapia no NASF 
 
 
Fisioterapia no NASF 
Orientações ergonômicas posturais e cinesioterapêuticas para 
indivíduos que exerçam suas atividades em postos de trabalho 
com risco ergonômico e em condições ambientais desfavoráveis 
à saúde 
 
Fisioterapia no NASF 
Aplicação de exercícios terapêuticos e orientações para prevenção 
e promoção de saúde na hanseníase, tuberculose, DST/AIDS, 
doenças respiratórias agudas e crônicas doenças endêmicas 
tropicais e regionais 
Atividade Física/Práticas Corporais 
 
 Orientações em saúde para uma vida saudável, no contexto dos 
riscos à saúde da pele e do sistema vascular e linfático 
(queimaduras, linfedemas, edemas) 
Fisioterapia no NASF 
 Aplicação de exercícios terapêuticos visando o controle da 
glicemia e pressão arterial, orientando quanto aos cuidados 
indispensáveis ao pé em risco e os seguimentos corporais 
amputados da pessoa com diabetes 
 
 
Fisioterapia no NASF 
 Saúde da Criança 
 
 
 
 Estimulação por meio de 
exercícios terapêuticos em 
crianças com atraso ou déficit 
no desenvolvimento 
neuropsicomotor 
Fisioterapia no NASF 
Ações de Saúde da Criança 
 
• Realização de atividades escolares de promoção da saúde 
funcional e detecção de possíveis distúrbios posturais ou 
estruturais nos escolares (pé plano, escoliose, pernas tortas ou 
em X, cifoses) por meio da implementação das escolas postura 
 
• Realização junto aos professores de ações educativas 
relacionados à saúde funcional (Incentivo à prática da atividade 
física e do esporte, orientações de quando encaminhar ao serviço 
especializado) 
Fisioterapia no NASF 
Fisioterapia no NASF 
Fisioterapia no NASF 
Ações de Saúde da Mulher 
 
 
• Orientações e realização de exercícios terapêuticos durante o 
climatério, na prevenção da incontinência urinária, no 
período gestacional e puerpério (importância para saúde do 
bebê e da mãe, percepção das mudanças corporais, 
recuperação física no pós-parto) em especial no reforço do 
assoalho pélvico 
 
 
• Preparação para o parto estimulando a prática de exercícios 
respiratórios, bem como a utilização de recursos 
terapêuticos da Fisioterapia na minimização da dor e 
facilitação do trabalho de parto 
 
Fisioterapia no NASF 
Desafios do NASF 
• Contribuir para a construção de uma atenção 
primaria a saúde cada vez mais capaz de fazer a 
coordenação integrada do cuidado 
 
• Fortalecer a Saúde da família e a Rede de Atenção 
 
• Desenvolver a interdisciplinaridade 
 
• Melhorar os indicadores de saúde. 
 
 
Desafios do NASF 
• Atuar de forma integrada – ESF e NASF 
 
• Atuar considerando a diversidade, a potencialidades 
e fragilidades do território de sua responsabilidade 
 
• Promover ações de Educação Permanente 
 
• Romper com a lógica tradicional de encaminhamento 
para referência / contra-referência 
 
• Aumentar a resolutividade atenção básica 
 
 
EIXOS PARA UM NOVO CAMINHAR NA 
ATENÇÃO BÁSICA 
o Fortalecimento da gestão em todos os níveis 
 
o Fortalecimento do controle social e da participação da comunidade 
 
o Programa de requalificação das UBS 
 
o Projeto Academia da Saúde 
 
o Qualificação e Reestruturação do Programa Saúde na Escola 
 
o Qualificação da Atenção Básica 
 
o Publicação da NOVA portaria da POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
BÁSICA. 
 
80 
 
anakmoreira@hotmail.com 
UFPI Parnaíba 
Tel. (86)99879599 
 
 www.saude.gov.br/dab

Outros materiais