fichamento consultoria

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Fichamento de Estudo de Caso
Renata de Melo Calábria
Trabalho da disciplina Consultoria,
Professor: Jonas Abreu
Rio de janeiro
2018
AMAZON, APLLE, FACEBOOK E GOOGLE.
REFERÊNCIA:
DEIGHTON, J; KORNFELD,  Amazon, Apple, Facebook e Google, Harvard  Business School, Rev: 12 de December de 2013.
      
 No começo o projeto de defesa desenvolvido na década de 1950 pelo governo americano se tratava de um sistema de alerta de bomba nuclear. Este foi transformado em uma rede de agências de pesquisas do departamento de defesa americano. Ainda neste início, não havia sido tencionada para se tornar uma plataforma de marketing. Dessa forma, surgia a rede mundial de computadores, conhecida como internet. Nessa época, concernia somente ao governo americano. Entretanto, em 1995 o congresso privatizou, e em seguida, esta se tornara uma fonte de empreendimentos, resultando numa explosão consequente de inovações. Suas atividades se basearam nas respectivas ações de marketing, tais como: Geração deleads; Transações; Compartilhamento de informações e Persuasão. Nesse panorama quatro empresas em quatro campos de marketing apresentaram grande destaque: Google, por meio das propagandas online; Amazon, com vendas no varejo; Facebook, através das redes sociais e a Apple, com os dispositivos móveis. Um marco para a Amazon ocorreu no ano de 1990, com o lançamento da livraria online, entretanto, apenas após alguns anos foi possível alcançar grande lucro com a iniciativa. /mesmo resultando em pouca receita, a Web Services, trouxe muitos benefícios à Amazon, principalmente pela visibilidade nas vendas que compartilhavam sua plataforma. Com aumento progressivo, no ano de 2013, a Amazon conseguiu a  receita no varejo de US$ 31 bilhões, onde se tornou a imperadora no varejo da internet. Já, o Google foi criado para demonstração do potencial do seu algoritmo de pesquisa, e sua licença seria vendida a outros portais. No ano 2000, o site Yahoo adotou o Google como seu mecanismo de pesquisa. Após consolidação, o Google inventou um serviço denominado “AdWords”, que originava publicidade para os pesquisadores, baseado em palavras chaves das pesquisas dos usuários. Ampliando ainda mais seus serviços foi criado o “AdSense”, um mecanismo que ofertava propaganda não apenas nas páginas de resultados de buscas do Google e de portais parceiros, mas em qualquer página contextualmente relevante por toda a internet. E não parou por aí no campo das inovações, criando o Gmail. Em 2006 concretizou-se a compra no valor de US$ 1,65 bilhão do YouTube, que se trata de um site de visualização de vídeos. Outra aquisição foi realizada em 2007, com a com do realizou outra grande aquisição no valor de US$ 3,1 bilhões, o DoubleClick, uma plataforma dominante de exposição de propaganda online com o objetivo de melhorar a eficiência na exposição de propagandas. Mais uma compra foi realizada pelo Google, uma das mais grandiosas, em 2011, a Motorola Mobility, fábrica de telefone móvel. Um arremate de compras se deu pelo lançamento do Google Play, um serviço online de armazenamento de música, onde inicia na área varejista, oferecendo um serviço de busca de consumidores por meio de pesquisa. E não parou nessa novidade, e no mesmo ano, lançou o Google +, uma rede social que integra suas ofertas de pesquisa, foto e vídeo. Uma enorme curiosidade se dava por saber que embora o Google tivesse investido muito alto em opções alternativas, seu majoritário rendimento bruto era obtido ainda proveniente das pesquisas. Já a Apple, que foi fundada em 1976, tornou-se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos, com capital de US$ 600 bilhões em 2013. Sem dúvida, os smartphones tornaram-se fonte poderosa de marketing online, uma vez que combinavam aplicativos personalizados que com informações armazenadas no dispositivo do usuário, o que proporcionava uma gama de serviços comerciais. O Facebook, uma excelente ferramenta utilizada como poderosa rede social foi aberta ao público no ano de 2005, e desde então, a velocidade de sua ascensão foi assustadora. Em 2011 observou-se a marca de 153 milhões de pessoas que visitavam o site pelo menos uma vez por mês. Aliás, essa é uma de suas características marcantes, o tempo que os usuários desprendiam em sua utilização. Observando isso, no ano de 2012, foi criado o Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios por segmentação, e os membros desta rede podiam colocar cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas. Foi percebido também que grande parte dos acessos ao Facebook era realizada através de dispositivos móveis, em paralelo, o mercado americano de marketing desprendia muitos gastos com mídias off-line e propaganda direta. Quando os dispositivos móveis também passaram a ter acesso à internet, a partir de 2007, a estatística muda radicalmente, e dessa forma, pelo menos, metade das mídias sociais passaram a vir deste meio. Resumidamente, essas quatro empresas supracitadas, sem dúvidas, representam grandes potências da era da internet de acordo com a revista The Economist. Elas foram responsáveis por parte dos enormes benefícios apresentados aos consumidores e empresários. Óbvio que, com todo esse avanço tecnológico que gera grande admiração é acompanhado por espanto as novas rotinas, praticamente impostas. Uma vez que, essas grandes empresas acabam por viciar a população em suas plataformas, associando a comodidade dos serviços online aos aplicativos usados nos smartphone, computadores e outros recursos informatizados. Essa nova rotina também foi responsável por uma nova transformação no comportamento dos consumidores, uma vez que a nova plataforma de marketing também mudou a maneira de desenvolvimentos de determinados projetos relacionados a marketing. E essas mudanças com relação ao uso dessas ferramentas virtuais foram tão evidentes e incisivas que atualmente, levam a necessidade contínua tanto aos usuários e empreendedores a conhecerem novas práticas, e por vezes são culpadas por radicalizar hábitos e costumes passados, com consequente quebra velhos paradigmas.