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AMEBIASE (1)

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*
Amebas
Prof. Ms. Paulo Ricardo de S. Moraes
moraespr@terra.com.br
*
Amebas 
1. Introdução
importante problema de saúde pública que
leva a óbito anualmente 100.000 pessoas;
constitui a segunda causa de mortes por
parasitoses;
enfermidade assintomática ou sintomática
(média ou grave);
indivíduos assintomáticos são fonte de
transmissão;
possui relação com o nível sócio-
econômico-cultural;
*
Amebas 
2. Classificação
todas as espécies do gênero Entamoeba
vivem no intestino grosso de humanos;
as espécies de ameba pertencentes ao
gênero Entamoeba foram reunidas em grupos
diferentes, segundo o número de núcleos do
cisto maduro;
*
Amebíase 
3. Morfologia
Entamoeba coli: forma cística: pequena
esfera contendo até 8 núcleos, com corpos
cromatóides finos, semelhantes a agulha.
*
Amebíase 
3. Morfologia
Entamoeba coli (cistos)
*
Amebíase 
3. Morfologia
b) Iodamoeba butschlii
- não é patogênica;
- forma trofozoítica: o núcleo tem membrana
espessa e não apresenta cromatina periférica;
- forma cística: possui um só núcleo e um
grande vacúolo de glicogênio que, quando
corado pelo lugol, toma cor castanho-escura.
*
Amebíase 
3. Morfologia
Iodamoeba butschlii (cistos)
*
Amebíase 
3. Morfologia
c) Endolimax nana
- menor ameba que vive no homem;
- ameba comensal;
- forma trofozoítica: citoplasma claro,
membrana nuclear fina e sem grãos de
cromatina;
- forma cística: oval e possui 4 núcleos
pequenos
*
Amebíase 
3. Morfologia
Endolimax nana (cistos)
*
Amebíase 
3. Morfologia
d) Entamoeba histolytica
- patogênica;
- forma trofozoítica:
forma vegetativa que determina danos ao
hospedeiro;
geralmente tem um só núcleo, bem nítido
nas formas coradas;
quando proveniente em casos de
desinteria, é comum encontrar eritrócitos no
citoplasma.
*
Amebíase 
3. Morfologia
Trofozoíto
*
Amebíase 
3. Morfologia
d) Entamoeba histolytica
- forma cística: 
forma de resitência;
são esféricos ou ovais;
quando corados pelo lugol, os núcleos
tornam-se bem visíveis e variam de 1 a 4,
tomando a cor castanho-escuro;
corpo cromatóides, quando presentes, têm
a forma de bastonetes ou “charuto”.
*
Amebíase 
3. Morfologia
Cistos
*
Amebíase 
3. Morfologia
Cistos
Trofozoítos
*
Amebíase 
*
Amebíase 
4. Ciclo Biológico
- os trofozoítos de E. histolytica normalmente
vivem na luz do intestino grosso, podendo,
ocasionalmente, penetrar na mucosa e produzir
ulcerações intestinais ou em outras regiões do
organismo, como fígado, pulmão, rim e, mais
raramente, no cérebro.
*
Amebíase 
4. Ciclo Biológico
- o ciclo é monoxêmico e muito simples;
1. se inicia pela ingestão de cistos maduros,
junto com alimentos ou água contaminada;
2. passam pelo estômago, resistindo a ação do
suco gástrico, chegando a final do intestino
delgado ou início do grosso, onde ocorre o
desencistamento.
*
Amebíase 
Ciclo Biológico
*
Amebíase 
5. Ciclo Patogênico
Em situações que não estão bem conhecidas,
quebra o equilíbrio parasito-hospedeiro e os
trofozoítos invadem a submucosa intestinal,
multiplicando-se e pode-se atingir outros
órgãos.
*
Amebíase 
Amebíase extra-intestinal
*
Amebíase 
6. Transmissão
- Ocorre através de ingestão de cistos maduros,
com alimentos (sólidos ou líquidos).
7. Habitat
- intestino grosso, região do ceco;
- intestino ascendente, descendente, transverso
e reto sigmóide;
- extra-intestinal por via hematogênica ou
continuidade: fígado, pulmão, cérebro, coração,
etc.
*
Amebíase 
8. Período de Incubação
Muito variável: de sete dias até quatro
meses e bastante difícil de ser determinado.
*
Amebíase 
9. Formas Clínicas
a) Assintomática:
Descrito a maioria dos casos, onde a ocorrência
varia de 80% a 90%):
- atualmente vários pesquisadores admitem que
a amebíase assintomática seriam, na verdade a
E. dispar;
- indivíduos imunocompetentes ou em
imunodepressão podem tornar-se sintomáticos.
*
Amebíase 
9. Formas Clínicas
b) Sintomática:
 
- Intestinal: 
Colites Não-disentéricas (+ freqüente):
2 a 4 evacuações, diarréicas ou não, por dia,
com fezes moles ou pastosas, as vezes contendo
muco ou sangue;
pode apresentar desconforto abdominal ou
cólicas;
*
Amebíase 
9. Formas Clínicas
b) Sintomática: 
- Intestinal: 
o que caracteriza esta forma é a
alternância entre manifestação clínica e
períodos silenciosos.
a maioria das amebas foi classificada
como E. dispar.
*
Amebíase 
9. Formas Clínicas
b) Sintomática:
 
- Intestinal: 
Colites Disentéricas – Colites Amebianas:
cólicas intestinais e diarréia, com
evacuações mucosanguinolentas;
pode haver 8, 10 ou mais evacuações/dia;
as complicações da amebíase intestinal
são muito variadas e pode atingir 4% dos
casos.
*
Amebíase 
9. Formas Clínicas
b) Sintomática: 
- Extra-intestinal: 
abscessos hepáticos (AM), fígado,
pulmonares e cerebrais, além de complicações
torácicas.
*
Amebíase 
10. Diagnóstico
a) Clínico: 
Diarréia que pode ou não ser
mucosanguinolenta, pode haver tenesmo anal
e desidratação acentuada.
*
Amebíase 
10. Diagnóstico
b) Imunológico:
Os métodos sorológicos estão cada vez mais
sendo utilizados, principalmente na amebíase
extra-intestinal, são eles: ELISA, IFI, HAI,
CIE e RIE.
*
Amebíase 
10. Diagnóstico
c) Laboratorial: 
- feito com fezes, soro e exudatos;
- o aspecto e consitência das fezes é muito
importante;
- exame de fezes:
Liquefeitas: 
Exame a fresco: presença de hemácias na
forma trofozoítica característica de
E. histolytica;
*
Amebíase 
10. Diagnóstico
a) Laboratorial: 
- exame de fezes:
Liquefeitas: 
Após coloração com Hematoxilina
Férrica: observar formas trofozoíticas.
Formadas: 
MIFC e Hoffman (técnicas de
concentração): feito através do encontro de
cistos.
*
Amebíase 
11. Profilaxia
- Educação Sanitária: orientação da
população (proteção dos alimentos, água
potável, higiene pessoal);
- Saneamento básico: extensão da rede de
esgotos, tratamento dos excretos, destino
adequado do lixo;
- Diagnóstico e tratamento dos indivíduos
infectados.
*
Amebíase 
12. Tratamento
- Derivados Imidazólicos
Metronidazol (Flagyl®)
Droga de escolha, nas doses de 250 a 400 mg,
três vezes ao dia, durante sete dias, ou a
critério médico.
*
Giardíase
*
Giardíase 
1. Introdução
agente etiológico da giardíase – 
Giardia lamblia;
distribuição cosmopolita, encontrado em
regiões de clima tropical e sub-tropical;
alta prevalência, principalmente em
crianças de 8 meses à 12 anos;
reconhecido como um dos agentes
etiológicos da “Diarréia dos Viajantes”; 
*
Giardíase 
2. Morfologia
A Giardia apresenta duas formas evolutivas:
	- trofozoíto
	- cisto.
*
Giardíase
2. Morfologia
Trofozoíto:
tem formato de pêra, com simetria
bilateral;
 presença de uma ou duas formações
paralelas, em forma de vírgula (“corpos
medianos”);
no interior do trofozoíto, localizados
na sua parte frontal, são encontrados
dois núcleos; 
*
Giardíase
2. Morfologia
Trofozoíto:
*
Giardíase
2. Morfologia
Trofozoíto:
Apresenta 4 pares
de flagelos originados
nos pólos anteriores
dos dois núcleos. 
*
Giardíase
2. Morfologia
Trofozoíto:
*
Giardíase
2. Morfologia
Cistos:
tem formato oval ou elipsóide;
quando corado, pode mostrar uma delicada
membrana destacada do citoplasma;
no interior encontra-se 2 ou 4 núcleos e
um número variável de fibrilas (axonemas de
flagelos)
*
Giardíase
2. Morfologia
Cistos:
*
Giardíase
2. Morfologia
Trofozoítos/Cistos:
*
Giardíase
3. Ciclo Biológico
parasita monoxeno, de ciclo biológico direto;
A via normal de infecção no homem é a
ingestão de cistos;
Um pequeno número de cistos (10 a 100) é
suficientepara produzir infecção;
O desencistamento é iniciado no meio ácido
do estômago e completado no duodeno e jejuno,
onde ocorre colonização do intestino delgado
pelos trofozoítos; 
*
Giardíase
3. Ciclo Biológico
os trofozoítos se multiplicam por divisão
binária longitudinal;
o ciclo se completa pelo encistamento do
parasito e sua eliminação para o meio exterior;
o ceco é considerado o principal sítio de
encistamento;
os cistos são resistentes e, em condições
favoráveis de temperatura e umidade, podem
sobreviver por 2 meses no meio ambiente. 
*
Giardíase
3. Ciclo Biológico
Zoonose
*
Giardíase
4. Transmissão
Ocorre através de ingestão de cistos
maduros, com alimentos (sólidos ou líquidos).
5. Habitat
- trofozoíto: duodeno e jejuno;
- cistos: ceco
*
Giardíase 
6. Sintomatologia
Assintomáticos
- ocorre tanto em adultos como em crianças;
- pode eliminar cistos nas fezes por um
período de até 6 meses.
Sintomáticos
- diarréia aguda e auto-limitante podendo ser
persistente e apresentar muco e sangue;
- má-absorção e perda de peso;
- apresenta gases e dores abdominais.
*
Giardíase 
7. Patogenia
Mecanismos que a Giardia provoca diarréia
e má-absorção intestinal:
lesões nas microvilosidades intestinais:
aderência dos trofozoítos (substâncias
citopáticas);
processos inflamatórios: reação imune do
hospedeiro;
atapetamento da mucosa por um grande
número de trofozoítos;
*
Giardíase 
8. Imunidade
O desenvolvimento da resposta imune tem
sido sugerido a partir de evidências, como:
natureza autolimitante da infecção;
Ac anti-Giardia (IgG, IgM e IgA);
participação de monócitos citotóxicos na
resposta imune;
menor suscetibilidade dos indivíduos de
áreas endêmicas à infecção, quando comparado
com os visitantes.
*
Giardíase 
9. Diagnóstico
Clínico
Em crianças (8m-12a), a sintomatologia é de
diarréia, irritabilidade, insônia, náuseas e
vômito, perda de apetite e dor abdominal.
Laboratorial
Imunológico
IFI e ELISA;
PCR.
*
Giardíase 
9. Diagnóstico
Parasitológico
Para confirmar a suspeita clínica, deve-se
fazer o exame de fezes nos pacientes para
fazer a identificação de cistos e trofozoítos
nas fezes.
Fezes Formadas
Cistos podem ser detectados em
preparações a fresco pelo método direto ou
de concentração.
*
Giardíase 
9. Diagnóstico
Parasitológico
Fezes Diarréicas
Encontram-se trofozoítos, sendo
aconselhado colher as fezes no laboratório
(sobrevivem de 15-20 min. no meio externo;
Indivíduos parasitados podem não eliminar
cistos continuamente (“período negativo”),
recomenda-se o exame de três amostras, com
intervalo de 7 dias entre cada uma.
*
Giardíase 
10. Epidemiologia
Infecção adquirida pela ingestão de cistos
na água proveniente da rede pública;
Resistência dos cistos, onde sobrevive até
2 meses no meio exterior e durante muito
tempo embaixo da unha;
Freqüentemente encontrada em ambientes
coletivos;
Manipuladores de alimentos.
*
Giardíase 
11. Profilaxia
- Medidas de higiene pessoal;
- Destino correto das fezes (saneamento
básico);
- Diagnóstico e tratamento dos casos;
- Proteção dos alimentos.
*
Giardíase 
12. Tratamento
- Furazolidona (Giarlam®): 8-10mg/Kg de peso
por dia (máx. 400mg) durante 7 dias;
- Metronidazol (Flagyl®): 15-20mg/Kg de peso
durante 7-10 dias (crianças) e para adultos a
dose é de 250mg, duas vezes por dia;
- Tinidazol (Pletil®), Secnidazol.
*

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