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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVIL DA COMARCA DA CAPITAL DA REGIONAL DE BANGU. FLORA MARGARIDA PEÔNIA, brasileiro, solteiro, desempregado, portador da carteira de identidade de nº ..., e do cpf de nº ..., endereço eletrônico: ..., residente e domiciliado na rua ..., Rio de Janeiro, RJ, cep:. ..., vem, através de seu advogado, que recebe intimações e notificações na rua ..., Nº..., Rio de Janeiro ..., cep:. ..., endereço eletrônico: ..., propor a V. Exª. Presente: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS Pelo rito especial, contra o SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no cnpj de nº ..., com sede no Rio de Janeiro, e a assistência técnica RESOLVE TUDO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ de nº ..., com sede no Rio de Janeiro. DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA INTEGRAL E GRATUITA Requer a parte Autora o benefício da gratuidade de justiça, nos termos da Legislação Pátria, inclusive para efeito de possível recurso, tendo em vista ser a Autora impossibilitada de arcar com as despesas processuais sem prejuízo próprio e de sua família, conforme afirmação de hipossuficiência em anexo. Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes DOS FATOS No dia 10/11/2017, a autora adquiriu diversos produtos de eletrodomésticos para sua nova residência a qual havia comprado recentemente, um dos produtos adquiridos era um Refrigerador French Door 4 portas, 614L(110V) RFG28MESL1/XAZ, SAMSUNG, cujo valor de era de R$ 11.900,00 (ONZE MIL E NOVECENTOS REAIS), o qual se manteve em perfeito estado e uso por trinta dias. Após esse prazo o aparelho refrigerador começou a apresentar um estrondoso barulho, do qual a autora entrou em contato com a empresa fabricante, protocolo nº: 2017.171.2266; no dia 11/12/2017, e a mesma fora informada pelo primeiro réu de um técnico iria se dirigir até sua residência para verificar o problema constado no aparelho. Diante disso, em 10/01/2018, a segunda empresa ré enviou até a residência da autora um funcionário, cujo, OS nº: 100121412; identificou/constatou o problema e o mesmo informou que no prazo de 20 (VINTE) dias, retornaria para realizar a troca da peça defeituosa. Com tudo, após o termino do prazo e sem nenhuma informação sobre a troca da peça defeituosa, a autora efetuou nova reclamação em 05/02/2018, a mesma não teve sucesso, pois a parte rés se manteve inertes, deixando de oferecer qualquer solução. DOS FUNDAMENTOS O Código de Defesa do Consumidor define, de maneira bem nítida, que o consumidor de produtos e serviços deve ser agasalhado pelas suas regras e entendimentos. Com esse postulado o Código de Defesa do Consumidor consegue abarcar devem responder por todos os fornecedores – sejam elas pessoas físicas ou jurídicas – ficando evidente que quaisquer espécies de danos porventura causados aos seus tomadores. Visto que em seu artigo 3º é claro e sucinto em especificar que toda pessoa jurídica é fornecedora de serviço, bem como que qualquer atividade fornecida mediante remuneração seja ela de natureza financeira ou de crédito. A responsabilidade pelos vícios de qualidade apresentados por produtos de consumo duráveis é suportada solidariamente pelo comerciante, nos exatos termos do artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor. Responsabilidade solidária, que obriga os diversos níveis de fornecedores a resolver o problema. No caso em tela fica a cargo do segundo réu responder solidariamente pelo vicio de qualidade, o qual é um prestador de serviço contratado pelo primeiro réu para sanar o vicio do produto. Portanto, findo o trintídio a que alude o parágrafo primeiro do artigo 18, sem que o fornecedor efetue o reparo (é direito de o revendedor tentar eliminar o vício nesse prazo), cabe ao consumidor à escolha da alternativa abaixo citada. Desta forma, opta o reclamante por resolver o contrato em perdas e danos, pleiteando a restituição imediata da quantia despendida, corrigida e atualizada monetariamente, com fulcro no disposto no inciso II do § 1º do artigo 18, do diploma consumerista. A empresa requerida, ao protelar uma resolução para o problema, seja pelo conserto do aparelho em tempo hábil ou mesmo a restituição da quantia paga, tem trazido toda sorte de transtornos ao requerente que se sentiu lesada e humilhada. A sensação de impotência ao tentar solucionar o problema junto à requerida, sendo tratado por esta com descaso e negligência. É notória a responsabilidade objetiva da requerida, a qual independe do seu grau de culpabilidade, uma vez que incorreu em uma lamentável falha, gerando o dever de indenizar, pois houve defeito relativo à prestação de serviços. O Código de Defesa do Consumidor consagra a matéria em seu artigo 14. DO PEDIDO Diante do exposto requer: Que seja julgado procedente o pedido de Gratuidade de Justiça; A inversão do ônus da prova; A citação da empresa Ré para comparecer à audiência de conciliação a ser marcada, podendo esta ser convolada em audiência de instrução e julgamento nos termos da Lei 9.099/95, sob pena de revelia e confissão; Indenização por danos morais no valor de R$15.000,00 (Quinze mil reais); DAS PROVAS Requer todos os meios de provas cabíveis na amplitude do artigo 32 da Lei 9099/95. DO VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$15.000,00 Termos em que, pede deferimento. Rio de Janeiro, 04 de março de 2018. Gabriel Brêtas OAB/UF nº 000000/RJ
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