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EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIRETO DO__JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO FÓRUM REGIONAL DE BANGU – RJ
TUFÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade n° xxxxxxxx, inscrito no CPF sob o n° xxxxxxxx, residente e domiciliado na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Rio de Janeiro – RJ, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento na Lei 8.078/90, ajuizar
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS COM PEDIDO TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA
em face de PAGUE OU MORRE, pessoa jurídica, inscrito no CNPJ sob o n° xxxxxxxxxxxx com endereço na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Rio de Janeiro – RJ.
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O requerente não possuindo condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. Nesse sentido, junta-se declaração de hipossuficiência, conforme art. 98 do CPC.
II. DOS FATOS
O Requerente era correntista do Banco DEVA MAIS, e ficou com a dívida no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com isso o Banco DEVA MAIS, lançou o nome do Requerente nos cadastros de proteção ao crédito.
Decorrido 2 anos, o Banco DEVA MAIS propôs ao Requerente um desconto que ficaria no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), para a dívida ser quitada e seu nome ser retirado dos cadastros de proteção ao crédito.
Destarte, o Requerente aceitou a proposta e quitou o valor acordado ao Banco DEVA MAIS, que consequentemente excluiu seu nome nos órgãos de proteção ao crédito.
Após a quitação do débito com o Banco, o Requerente recebeu cartas e ligações de cobrança de uma empresa de cobrança, a PAGA OU MORRE, referente á débitos em seu nome.
O Requerente ao consultar seu CPF, verificou que seu nome estava negativado e que o contrato que gerou a negativação se tratava da dívida em relação ao Banco DEVA MAIS, que já havia quitado.
Diante disso, percebe-se que foi realizado uma cessão de crédito do Banco DEVA MAIS para a operadora de cobrança PAGA OU MORRE, sem o Requerente nunca ter sido notificado.
Além disso, a dívida do Requerente não existe mais, já que foi paga ao credor primitivo, o Banco DEVA MAIS.
III. DOS FUNDAMENTOS
Diante dos fatos arrolados, o Requerente já havia quitado seu débito com o credor primitivo. A cobrança realizada pela Requerida é indevida e não tem eficácia pelo fato de o Requerente nunca ter sido notificado pelo credor primitivo, conforme diz o art. 290 C.C/02.
Além disso, pelo fato do Requerente não ter tido conhecimento da cessão de crédito, lhe desobriga de realizar qualquer outro tipo de pagamento em relação ao antigo credor, conforme art. 292 do C.C/02, o que a operadora PAGA OU MORRE vem realizando a cobrança indevidamente.
Destarte, fica a parte Requerida a demonstrar as provas em contrário ao que foi exposto pelo Requerente, pois se trata de princípios básicos do consumidor, conforme diz o art. 6º do CDC:
Art. 6º, VIII: “A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.”

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