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Aula - Introdução a PPF

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PPF (aula 1 – 10/12/15) – Karen Falcão
Introdução à Prótese Fixa
	Prótese é a parte da odontologia pertinente à restauração e manutenção da função oral, conforto, aparência e saúde do paciente pela restauração dos dentes naturais e/ou recolocação dos dentes perdidos e tecidos orais e maxilofaciais contíguos com substitutos artificiais. Ou seja, quando fazemos uma prótese, estamos substituindo algo que se perdeu de forma parcial ou total. Em outras palavras, é um dispositivo que vai ser colocado onde o dente/estrutura foi perdido.
Há muito tempo se fala em prótese: Abraham Lincoln (1809-1865) tem todos os indícios de que lançou mão deste artifício. Não há nenhum relato científico, mas ele apresentava características clínicas disso.
A prótese odontológica se difere dos outros tipos de prótese, por exemplo: paciente sofre acidente de carro e perde as duas pernas. Ele sabe que, ao utilizar prótese para as pernas, a funcionalidade nunca será igual ao que era antes de perdê-las. Ou, se o paciente perde o olho e coloca uma prótese ocular, ele sabe que não vai mais enxergar. No caso da prótese odontológica, ele vai querer que a prótese fique melhor do que era quando ele tinha os dentes. Então existem algumas metas que não conseguem ser atingidas e o nível de expectativa do paciente sempre é alto.
	Existem quatro tipos de prótese:
Prótese Total Removível: utilizada em pacientes perde todos os dentes $$;
Prótese Parcial Removível (PPR/”Roat”): utilizada em pacientes que perderam parcialmente seus dentes;
Prótese sobre Implantes: utilizada em pacientes perde todos/alguns os dentes $$$$$;
Prótese Fixa (“ponte fixa”).
Exemplo: indicação de prótese fixa. O paciente teve uma cárie, provavelmente fez também tratamento endodôntico, que o dente precisou ser integralmente desgastado (quando isso acontece, recebe o nome de preparo para coroa total) para depois cimentar essa coroa no dente/preparo. Nesse caso, esta é uma coroa metal free (livre de metal) que está na moda e é uma evolução da cerâmica. 
	A prótese fixa pode se apresentar de diferentes formas:
Apresentação da Prótese Parcial Fixa
Com relação ao número:
→ Unitária: é aquela colocada sobre um único dente. Pode ser total, envolvendo totalmente o dente.
→ Múltipla: é aquela colocada sobre mais de um dente. O paciente perdeu o 44 e os dentes 43 e 45 receberam um preparo para coroa total, que depois foi cimentada uma prótese parcial fixa sobre esses dois dentes, reestabelecendo as funções e a estética. *Neste caso, pode haver outro tipo de tratamento, porque se o 43 e 45 estão hígidos, é ruim desgastá-los só para fazer um preparo para a prótese, então seria melhor fazer um implante no lugar do 44. Entretanto, o implante é uma opção mais cara que muitos não podem pagar. Sendo assim, faz-se a prótese.
Exemplo: 6 dentes foram preparados para coroas totais e foram cimentadas coroas metal free. Fixa de 6 elementos.
Exemplo: uma ponte fixa de 3 elementos.
Com relação à extensão e/ou forma do preparo:
→ Convencional: todo o dente é desgastado nas suas paredes axiais, mesial, distal, oclusal. O desgaste não é feito aleatoriamente, há um desenho, uma inclinação e um término específicos. 
Total: as metálicas estão em desuso porque as pessoas querem algo mais estético.
Parcial: é como se fosse uma classe II de Black OD, mas é uma restauração indireta. Este tipo de restauração é chamado de inlay ou onlay.
→ Adesiva: quando o paciente perde um único dente, pode-se usar uma prótese com duas “abas” que são coladas adesivamente (com cimento resinoso) nos dentes adjacentes à área sem que seja preciso fazer desgaste significativo.
→ Facetas/fragmentos cerâmicos (lentes de contato, preparos minimamente invasivos): é um preparo só na face vestibular do dente onde será colocada uma lâmina cerâmica bem fina, conhecida como faceta/lente de contato dentária. Elas podem ser feitas para alterar cor, volume, forma, por exemplo.
Com relação ao tempo em que foi desenvolvida: ao longo da história já se tentava fazer algum tipo de prótese usando os dentes naturais, marfim, metal, conchas.
Tipos de Restaurações na Odontologia
Diretas: são aquelas realizadas/confeccionadas diretamente na boca do paciente, sem a necessidade/participação de um técnico/laboratório de prótese dentária. Exemplo: resina composta, amálgama e ionômero de vidro e suas variações. 
Restaurações diretas NÃO podem ser retentores de próteses fixas, porque você precisa colocar e tirar, e isso não é possível com uma restauração direta. As que servem como retentores são as INDIRETAS.
Indiretas: são aquelas realizadas/confeccionadas fora da boca do paciente, com a necessidade/participação de um técnico/laboratório de prótese dentária. Exemplo: coroas totais e restaurações parciais (onlay, inlay). A restauração indireta deve restaurar o que foi perdido e proteger o remanescente coronário. O que determina o tipo de indireta (onlay, inlay, overlay) vai ser o grau de destruição coronária.
Tipos de Preparos
Intracoronários: são todas as cavidades (devem ser expulsivas) confinadas no interior de uma estrutura dentária como uma caixa. Exemplo: classe I oclusal, classe V, classe II compostas, e as restaurações indiretas (inlays) sem o envolvimento de cúspide. 
Inlay: é uma restauração indireta intracoronária.
Extracoronários parciais: são aqueles cavidades que apresentam cobertura de cúspides (especialmente as de trabalho – VIPS) e/ou de outras faces dos dentes. Exemplo: restaurações MOD com proteção de cúspides, ¾ e 4/5; onlay e overlays.
Onlay: é uma restauração indireta extracoronária parcial que apenas uma cúspide é recobrida.
Overlay: é uma restauração indireta extracoronária parcial que recobre todas as cúspides, ou seja, é uma onlay que recobre todas as cúspides.
		Exemplo: 45 onlay, 16 onlay, 47 inlay.
Extracoronários totais: são aqueles preparos em que todas as faces axiais e oclusal ou incisal do dente, são desgastadas e recobertas pelo material restaurador. Ou seja, vão envolver todo o dente. Exemplo: coroas totais.
Coroa total: vai envolver todo o dente.
De todas estas restaurações, quais podem ser retentores de próteses parciais fixas?
Dá até para fazer uma inlay, mas tem risco. Preferencialmente coroas totais, mas é possível também com onlays.
Componentes das Próteses Parciais Fixas
Retentor: é a restauração que será/está cimentada sobre o pilar. Ou seja, são as coroas que vão abraçar/envolver os dentes pilares. Existem tipos diferentes de retentores:
→ Totais: coroa total metálica, coroa total metalo-cerâmica, coroas totais metal free.
→ Parciais: coroa 4/5 (metálica), inlay, onlay, overlay.
Pôntico: é o componente da prótese fixa que restaura forma, função e estética dos dentes ausentes. Ele está substituindo o dente que foi perdido e fica conectado aos retentores por duas áreas.
Princípios para a confecção de um pôntico:
1) Deve ter o mínimo possível de contato com o rebordo.
2) Não deve haver pressão no rebordo (justaposição): essa pressão a princípio não é benéfica.
3) Deve permitir a passagem do fio dental e escovas interdentais.
4) A forma da superfície cervical (a parte que é voltada para o rebordo) deve ser convexa tanto no sentido vestíbulo-lingual quanto mésio-distal e deve ser altamente polida: se ela for côncava ou retificada, é mais fácil funcionar como depósito de alimento.
Os pônticos são classificados de acordo com a forma da face gengival em:
→ Pôntico em plano inclinado: todas as superfícies são convexas. A superfície lingual deve ter um contorno ligeiramente curvo para evitar o acúmulo de biofilme bacteriano. A vantagem está na estética e na facilidade de higienização. Ele pôntico fica justaposto em relação ao rebordo, mas não deve ser utilizado porque há desvantagem biológica. 
→ Pôntico em sela: todas as superfícies cervicais côncavas, o que dificulta a higiene. Mas a estética é boa.
→ Pôntico higiênico: não possui nenhum contato com o rebordo edêntulo e pode ser utilizadoem zonas não aparentes. A estética é ruim, mas um paciente que não consegue higienizar direito, é ótimo para regiões posteriores.
→ Pôntico cônico: deve ser confeccionado o mais convexo possível. Tem apenas um ponto de contato no centro da crista residual e é adequado para um rebordo inferior posterior pequeno, quando a estética não é relevante.
→ Pôntico oval: tem a superfície cervical arredondada (em forma de bala) que se encaixa em uma depressão feita na mucosa (na crista do rebordo).
Conector: é o responsável pela conexão entre os componentes da PPF. É o componente da PPF que faz a conexão entre retentor e pôntico, entre retentor e retentor e entre pôntico e pôntico. Ou seja, são as áreas/junções que conectam os componentes da prótese fixa (pônticos e retentores).
→ Rígido: é totalmente soldado, sem nenhum tipo de movimentação.
→ Semi rígido: conecta de forma não rígida os retentores e pônticos. A prótese divide-se em duas partes, e uma encaixa na outra. Ele é constituído por um sistema macho x fêmea attacments (encaixes) que faz a conexão dos 2 segmentos da PPF.
× De precisão (indústria): é como se fosse um trilho, no qual a fêmea encaixa perfeitamente no macho. A parte que tem a fêmea vai ser cimentada primeiro, e depois a do macho. Essa precisão vai permitir uma discreta movimentação entre as partes da ponte fixa.
× De semi precisão (laboratório):
Indicações para usar uma prótese com conector semi rígido: 
1) PPFs com grande número de elementos: quando fazemos uma prótese com muitos elementos, os preparos precisam estar o mais paralelos possíveis entre si. (chamado paralelismo relativo). Se fosse totalmente rígida, seria extremamente difícil inserir essa ponte de forma passiva de forma que todos os preparos ficassem paralelos. Então uma forma de quebrar essa possível falta de paralelismo em pontes extensas, é usando um conector semi rígido.
2) PPFs com pilares inclinados: não posso fazer uma coroa inclinada, então cimento primeiro a parte que está inclinada com a fêmea, e a outra parte encaixo com mais facilidade. É claro que antes disso dá para tentar fazer uma verticalização do dente com ortodontia.
3) PPFs com pilares intermediários.
Dente base ou pilar: são os dentes desgastados que suportarão a prótese e serão envolvidos pelos retentores. Eles podem ser classificados como:
→ Primários: são os dentes contíguos/juntos ao espaço protético (espaço edêntulo, onde não tem dente).
Exemplo: 22 é o pôntico. Os Dentes pilares primários são os que estão envolvidos pelos retentores 21 e 23.
→ Secundários: são os dentes adjacentes ao pilar primário. Mais distantes do espaço protético que os primários.
Exemplo: 33 retentor secundário, 34 retentor primário, 35 pôntico, 36 pôntico, 37 retentor primário, 38 retentor secundário. Esta ponte fixa apresenta 6 elementos (não significa que estão faltando 6 dentes, tem que ver quem é retentor e quem é pôntico).
Exemplo: 11 retentor primário, 21 pôntico, 22 retentor primário, 23 retentor secundário. Ponte fixa de 4 elementos.
→ Terciários.
→ Intermediários: são os dentes que se encontram entre 02 espaços protéticos.
Exemplo: estão ausentes o 24 e o 26. Dessa forma, o 25 é o pilar intermediário. Nesse caso seria melhor fazer um implante, mas é preciso ter dinheiro, vontade e estrutura óssea para fazer, então quando não é possível podemos fazer uma prótese fixa.
Exemplo: pilar primário, espaço protético, pilar intermediário, espaço protético, pilar primário.

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