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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
Dar opiniões e convencer: como fazer
isso?
LEVAR O DISCENTE A COMPREENDER A ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO.
IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS E TEXTUAIS DO ARTIGO ASSINADO. LEVAR O DISCENTE
A PRODUZIR UM ARTIGO ASSINADO.
Sugestão de produção de texto com base em esquemas
1. TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3
2. desenvolvimento do argumento 1
3. desenvolvimento do argumento 2
4. desenvolvimento do argumento 3
5. expressão inicial + reafirmação do tema + observação final
 
Características de uma boa dissertação
Um texto não é um mero aglomerado de frases ou parágrafos avulsos.
Ele constitui-se de uma sequência de ideias argumentadas e harmonizadas entre si destinadas a um
interlocutor real ou virtual.
Para se redigir um texto dissertativo, são indispensáveis:
O texto deve desenvolver-se em torno de um assunto.
As ideias que lhe são pertinentes devem suceder-se em ordem e lógica, completando e enriquecendo a
ideia-núcleo expressa na tese.
Não deve haver redundância nem pormenores desnecessários.
Trata-se do exame e da discussão crítica do assunto, por meio de argumentos convincentes, gerados pelo
acervo de conhecimentos pessoais.
É um processo de análise e síntese.
A redação só deve ser intitulada depois de concluída.
01 / 04
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5
Não há necessidade de sublinhar o título ou de colocá-lo entre aspas.
Coloque pontuação se houver verbo.
Técnicas para elaborar uma dissertação
Esquema básico da dissertação
Tema: no verão, os habitantes de Florianópolis passam por diversos problemas.
Por quê?
1. O trânsito para as praias fica congestionado.
2. Há constante falta d?água.
3. Muitos turistas comportam-se de maneira inadequada.
As relações de causa e consequência
Tema: constatamos que, no município de Florianópolis, existe um grande movimento migratório que se
desloca de diversos locais do Brasil.
Por quê?
Causa: muitas cidades não oferecem mais qualidade de vida para seus moradores, dificultando, desse modo,
sua permanência nelas.
O que acontece em razão disso?
Consequência: Florianópolis encontra-se despreparada para absorver esses migrantes e oferecer-lhes as
condições de vida esperadas por eles.
Os jornais publicam muitos textos argumentativos como: editorial, resenhas críticas e artigos assinados.
Os artigos assinados podem ser escritos por colunistas de jornal ou por especialistas do assunto e sempre
têm como tema tópicos importantes da atualidade.
Artigo assinado
Neste final de século 20, a situação das mulheres se transformou drasticamente. Hoje, em termos mundiais,
somos quase metade da População Economicamente Ativa. Em alguns países, as mulheres conseguiram uma
boa participação no poder político. (...)
Já começa a haver uma razoável massa crítica para que as mulheres possam ter acesso a postos mais
importantes nos níveis de decisão das diferentes sociedades. Mas, na mente de muitos, fica uma pergunta:
faz diferença ter um homem ou uma mulher no poder?
02 / 04
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5
Se não fizer, é melhor tentar. As diferenças entre o homem e a mulher (exceto as reprodutivas) não são
biológicas, mas fabricadas pelo sistema econômico. No momento, porém, há características mais
encontradas nas mulheres e outras mais presentes nos homens. Uma delas é a vivência da subjetividade,
mais valorizada pelas mulheres. Devido a seu próprio treinamento para viver no domínio do privado, as
mulheres tendem a ver as pessoas. Os homens são treinados, desde que nascem, para o domínio público, a
"realidade objetiva". Com a entrada em massa das mulheres no âmbito público, elas trazem consigo também
uma nova maneira de encarar a realidade objetiva, integrando-a com a subjetividade.
(...)
(MURARO, Rose Marie. "Mulher e poder: a que viemos?". Folha de S. Paulo. 20 abr 2000.)
O apartheid social brasileiro está no ar e não em imagens de telejomal. O comercial da campanha do
agasalho, promovida pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado reforça, sob as boas intenções, a
distância que os abastados procuram manter dos miseráveis. Distância, anote-se, que ultrapassa os limites
da prudência.
No filme, um menino de classe média vai pela calçada, acompanhado da mãe, quando depara com um garoto
pobre, sujo e tiritando de frio. O carente aparece em preto e branco a acentuar sua lastimável condição. Os
dois se olham por breve instante e é só. Na cena seguinte, o primeiro aparece em seu quarto. Sua atenção é
despertada para um barulho que vem da rua. Ele corre até a janela e espia o que acontece lá embaixo, na
frente do seu prédio.
Trata-se de uma minipasseata em prol da campanha do agasalho, composta por jovens saudáveis e ricos. Em
contribuição, o menino joga pela janela um moletom vermelho. A imagem final mostra o garoto pobre do
início, vestido com o agasalho atirado pelo menino. Antes em preto e branco, agora o pequeno miserável é
apresentado com todas as cores. Cores da felicidade, que não bateu à sua porta, mas despencou do alto.
É caso de verificar que tipo de solidariedade e caridade o comercial vende. Ou melhor, é caso de perguntar
se o filme realmente retrata um ato solidário, caridoso. Tudo leva a crer que não, ao contrário do que
imaginam seus criadores e patrocinadores.
Solidariedade ou caridade implicam vínculo. Somos solidários quando tomamos, como nossas, causas
alheias, as dificuldades de um concidadão. Somos caridosos quando, ao imaginar a dor do próximo,
oferecemos conforto, calor. Nada disso está no fiIme. Não existe contato algum entre os dois garotos. Eles
não estão, não são próximos em nenhum momento. Ao jogar seu moletom pela janela, o menino de classe
média parece fazê-lo apenas como forma de integração com seus iguais.
A pobreza de um não "contamina" a riqueza do outro. A distância higiênica é mantida, a consciência dos
bem-nascidos é apaziguada. O calor da fibra sintética substitui o calor humano. E tudo podia ser tão
simples, bastava um gesto. Mas esse gesto não existe mais.
03 / 04
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/5
(Sabino, Mário. "Filme da campanha do agasalho acentua apartheid". O Estado de São Paulo, 8 jun 1994.)
Editorial
O governo Fernando Henrique Cardoso vem desencadeando uma brutal onda de repressão contra o MST, os
trabalhadores e o povo brasileiro. A polícia está empregando um nível de violência como não se viu no País
nos últimos 20 anos. (...)
Durante todo esse tempo, a grande imprensa desempenhou o seu papel de desinformar os leitores, ouvintes
e telespectadores sobre a verdade dos acontecimentos. Caluniou os movimentos pacíficos do povo,
especialmente o MST, contra o qual utilizou as armas mais baixas, inclusive montagem de fotografias e
falsificação de declarações e textos de professores e intelectuais. Frente a este quadro, o nosso movimento
se dirige a todos os brasileiros e brasileiras. Nosso objetivo é prestar contas das atividades que
desenvolvemos e o seu significado. Isto para que se restabeleça a verdade dos fatos, e para que todos
entendam a importância que tem a nossa luta pela Reforma Agrária para todos os brasileiros, e não apenas
para quem vive no campo. (...)
(Editorial. Jornal dos trabalhadores rurais sem terra. n. 1, jul 2000.)
REFERÊNCIA
ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2003.
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
CORRADO, Frank M. A força da comunicação. São Paulo: Makron Books, 1996.
EDITORIAL. Jornal dos trabalhadores rurais sem terra. n. 1, jul 2000.
MURARO, Rose Marie."Mulher e poder: a que viemos?". Folha de S. Paulo. 20 abr 2000.
SABINO, Mário. "Filme da campanha do agasalho acentua apartheid". O Estado de São Paulo, 8 jun 1994.
04 / 04
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/5

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