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Aula - Medidas de Saúde Coletiva

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Medidas de Saúde Coletiva 
• Aula teórica 
1. Conceito e importância das medidas em saúde coletiva 
2. Diferenciar a expressão dos resultados dos indicadores (freqüência 
absoluta e relativa) 
3. Diferenciar coeficiente/taxa , proporções e razão 
4. Conceituar as principais medidas de freqüência das doenças (prevalência 
e incidência) 
5. Conceituar: endemia, epidemia, surto e pandemia 
6. Introduzir o conceito de vigilância 
• Exercícios 
1. Diferenciar transição demográfica e epidemiológica 
2. Identificar alguns indicadores de morbidade e mortalidade 
3. Reconhecer o papel dos determinantes sociais na situação de saúde 
 
• Visita técnica – setores da vigilância em saúde 
Três momentos 
 
1.Aulas teóricas 
2.Exercícios 
3.Visita Técnica_Vigilância 
 
Medidas 
de Saúde 
Instituto de Saúde da Comunidade 
Departamento de Planejamento em Saúde 
Odontologia Social e Preventiva V 
É possível medir 
a saúde? 
O que medir? 
Para que medir? 
Como medir? 
 
Indicadores 
• Conhecer a situação 
• Entender os fenômenos 
• Acompanhar as 
mudanças (tempo) 
• Comparar realidades 
• Prognosticar 
• Subsidiar tomada de 
decisão (recomendar ou 
aplicar ações – curto, 
médio e longo prazo) 
 
INDICADORES 
Em termos gerais, os indicadores são medidas-
síntese que contêm informações relevantes 
sobre determinados atributos e dimensões do 
estado de saúde, bem como do desempenho 
do sistema de saúde. 
 
Vistos em conjunto, devem refletir a situação 
sanitária de uma população e servir para a 
vigilância das condições de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.datasus.gov.br 
A. Indicadores demográficos 
 
População total - A.1 
Razão de sexos - A.2 
Taxa de crescimento da população - A.3 
Grau de urbanização - A.4 
Proporção de menores de 5 anos de idade na população - A.13 
Proporção de idosos na população - A.14 
Índice de envelhecimento - A.15 
Razão de dependência - A.16 
Razão entre nascidos vivos informados e estimados - A.17 
Taxa bruta de natalidade - A.7 
Taxa específica de fecundidade - A.6 
Taxa de fecundidade total - A.5 
Razão entre óbitos informados e estimados - A.18 
Mortalidade proporcional por idade - A.8 
Mortalidade proporcional por idade, em menores de 1 ano de idade - A.9 
Taxa bruta de mortalidade - A.10 
Esperança de vida ao nascer - A.11 
Esperança de vida aos 60 anos de idade - A.12 
 
B. Indicadores socioeconômicos 
 
Taxa de analfabetismo - B.1 
Níveis de escolaridade da população de 15 anos e mais - B.2.1 
Níveis de escolaridade da população de 18 a 24 anos - B.2.2 
Produto Interno Bruto (PIB) per capita - B.3 
Renda média domiciliar per capita - B.8 
Razão de renda - B.4 
Proporção de pessoas de baixa renda - B.5 
Taxa de desemprego - B.6 
Taxa de trabalho infantil - B.7 
C. Indicadores de mortalidade 
 
Taxa de mortalidade infantil - C.1 
Taxa de mortalidade neonatal precoce - C.1.1 
Taxa de mortalidade neonatal tardia - C.1.2 
Taxa de mortalidade pós-neonatal - C.1.3 
Taxa de mortalidade perinatal - C.2 
Taxa de mortalidade em menores de cinco anos - C.16 
Razão de mortalidade materna - C.3 
Mortalidade proporcional por grupos de causas - C.4 
Mortalidade proporcional por causas mal definidas - C.5 
Mortalidade proporcional por doença diarréica aguda em menores de 5 anos de idade - C.6 
Mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade - C.7 
Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório - C.8 
Taxa de mortalidade específica por causas externas - C.9 
Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas - C.10 
Taxa de mortalidade específica por acidentes de trabalho - C.11 
Taxa de mortalidade específica por diabete melito - C.12 
Taxa de mortalidade específica por aids - C.14 
Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal - C.15 
Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis - C.17 
 
E. Indicadores de recursos 
 
Número de profissionais de saúde por habitante - E.1 
Número de concluintes de cursos de graduação em saúde - E.15 
Distribuição de postos de trabalho de nível superior em estabelecimentos de saúde - E.16 
Número de postos de trabalho de enfermagem por leito hospitalar - E.17 
Número de leitos hospitalares por habitante - AMS/IBGE - E.2 
Número de leitos hospitalares por habitante - CNES/MS - E.3 
Equipamentos de imagem utilizados em saúde - E.18 
Gasto com consumo de bens e serviços de saúde como percentual do Produto Interno Bruto (PIB) - E.4 
Gasto per capita com consumo de bens e serviços de saúde - E.5 
Gasto com ações e serviços públicos de saúde como proporção do PIB - E.6.1 
Gasto com ações e serviços públicos de saúde per capita - E.6.2 
Gasto federal com saúde como proporção do PIB - E.7 
Gasto federal com saúde como proporção do gasto federal total - E.8 
Despesa familiar autorreferida com saúde como proporção da renda familiar - E.9.1 
Despesa familiar estimada com saúde como proporção da renda familiar - E.9.2 
Participação das importações na oferta total por bens e serviços de saúde - E.19 
Valor médio pago por internação hospitalar no SUS (AIH) - E.11 
Gasto do Ministério da Saúde com atenção à saúde como proporção do gasto total do Ministério da Saúde - E.20 
Gasto do Ministério da Saúde com atenção à saúde per capita - E.21 
Gasto público com saneamento como proporção do PIB - E.12 
Gasto federal com saneamento como proporção do PIB - E.13 
Gasto federal com saneamento como proporção do gasto federal total - E.14 
 
 
No mundo dos indicadores, a escolha 
depende do que queremos ver. 
De onde vem essas informações? 
Demográficos e Sociais 
IBGE 
• Censo (decenal), 
• PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio 
(anual) 
 
MS-DATASUS (EVENTOS VITAIS) 
• SINASC – Sistema de Informação de Nascidos Vivos 
• SIM – Sistema de Informação de Mortalidade 
 
 
 
MS-DATASUS (EPIDEMIOLÓGICOS) 
 
•SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação 
•SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica 
•PNI - Programa Nacional de Imunizações 
 SISCAM - Sistema de Informações do Câncer da 
Mulher (útero) 
HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento 
de Hipertensos e Diabéticos 
 SISPRENATAL - Sistema de Acompanhamento da Gestante 
• Vigitel Brasil - Vigilância de fatores de risco e proteção para 
doenças crônicas por inquérito telefônico 
INQUÉRITOS DE SAÚDE 
 
 
 
TERMINOLOGIA: INDICADOR E ÍNDICE 
 
1. Indicador 
Que inclui apenas um aspecto a ser medido 
(unidimensional) 
Ex.: renda per capta, % pop. com acesso a internet, 
número de pessoas desempregadas 
 
2. Índice 
Que incorpora em uma única medida diferentes aspectos 
(multidimensional) 
Ex.: IDH (escolaridade, renda e expectativa vida) 
 
 
Mas, por simplicidade, usa-se o termo “indicador de saúde” para designar todo esse 
conjunto. 
 
(Pereira, 1995) 
 
 
 
 
 
 
 
INDICADOR ou ÍNDICE: exercitando 
 
CPO-D= C+P+O 
Anos deescolaridade 
Esperança de vida ao nascer 
IMC= peso/altura2 
 
 
Índice: multidimensional 
Indicador: unidimensonal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Expressão dos resultados dos indicadores 
Óbitos por Dengue com Complicações. 
Brasil. 2001-2009* 
Fonte: SINAN E Planilha Paralela (2007 - 2009) 
Frequência absoluta 
 
Número total de eventos 
ocorridos, ano ou período. 
 
 18 milhões de dentes deixaram de ser 
afetados pela cárie em adolescentes, entre os 
anos de 2003 e 2010. 
 
(APCD Jornal - Fevereiro 2011) 
Limites dos números absolutos 
18 milhões de dentes deixaram de ser afetados pela cárie em 
adolescentes brasileiros, entre 2003-10. 
 
Isso é muito ou pouco? 
 
Brasil - 16.784.086 adolescentes 
total dentes =537.090.752 
3,35% não afetados 
 
Índia - 337.566.907 adolescentes 
total de dentes =10.802.141.024 
0,16% não afetados 
 
 
 
 
Frequência Relativa 
 
Apresentação de um valor absoluto em 
relação a outro valor absoluto, sendo 
que os valores guardam relação entre si. 
Ex 1 (proporção): 
 
300 dentistas pesquisados 
 150 com queixa de dor cervical 
 
 
50% dos dentista sentem dor 
ou 
1 em cada 2 dentistas sente dor 
FA 
FR 
Frequência absoluta e relativa: exercitando 
 
Qual é a frequência mínima exigida nas 
aulas da disciplina de OSP V (40h/aula), 
para não reprovar por falta? 
 
Frequência relativa: 
Frequência absoluta: 
 
 
 MANEIRAS DE EXPRESSAR 
FREQUÊNCIA RELATIVA (tipos de 
indicadores) 
 
1. COEFICIENTE OU TAXA 
2. PROPORÇÃO 
3. RAZÃO 
 
 
Frequência relativa 
 
 
EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO, LUGAR, TEMPO 
 
TAXA OU COEFICIENTE 
Os números de casos é sempre relacionado ao 
tamanho da população da qual eles pertencem 
(sob risco). 
 
Estrutura dos coeficientes: 
número de casos X constante 
 população sob risco 
 
Constante: múltiplo de 10 [100,1.000, 100.000 …] 
Destinada a facilitar a comunicação: 
0,002 casos de dengue = 2 casos por 1.000 pessoas 
COEFICIENTE OU TAXA 
Óbitos por Dengue com Complicações. 
Brasil. 2001-2009* 
Fonte: SINAN E Planilha Paralela (2007 - 2009) 
Frequência relativa 
 
TAXA OU COEFICIENTE 
 
 
Taxa mortalidade por dengue com 
complicações. Brasil, 2008. 
 
 249 X 1.000.000 
 183 987 291 (pop. Brasil 2008) 
 
= 1,3: 1.000.000 
 
 num local e data 
_______________________________________________________________ X 10x 
Número do evento a ser estudado 
Coeficiente ou Taxa 
Capital Masculino Feminino Total 
RJ 43,06 17,22 30,1 
Taxa de incidência de AIDS por Sexo segundo Capital 
Capital: Rio de Janeiro 
Faixa etária: 20 a 24 anos 
Período: 2010 
Fonte: Ministério da Saúde/SVS/Programa Nacional de DST/Aids 
 
Notas: 
- Taxa de incidência: casos por 100.000 habitantes 
- Informações apresentadas segundo local de residência e 
ano do diagnóstico. 
- Situação da base de dados em junho/2011. 
constante 
Pop 
total 
data 
Local 
N. 
casos 
 
 
Escreva o Coeficiente de Incidência (casos 
novos): 
 
Quem: nascidos vivos com microcefalia 
Onde: Estado Pernambuco, 
Quando: 2015 
Constante = 100.000 
 
COEFICIENTE OU TAXA – exercitando: 
 num local e data 
_______________________________________________________________ X 10x 
Número do evento a ser estudado 
Coeficiente ou Taxa 
 
 
 
Coeficiente de Mortalidade Infantil = 
 
Óbitos de crianças menores de 1 ano . 1000 
Nascidos vivos, Brasil, 2010 
 
 
 
COEFICIENTE OU TAXA – exercitando: 
Por que o 
Coeficiente de Mortalidade Infantil 
é um dos indicadores de saúde 
mais importantes? 
Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil - 2013. 
 
COEFICIENTE OU TAXA 
Só os coeficientes ou 
taxas informam 
quanto ao “risco”de 
ocorrência de um 
evento. 
I
M
P
O
R
T
A
N
T
E
 
 
3 indicadores para avaliar o nível 
de saúde de uma nação 
• Mortalidade infantil 
• Mortalidade materna 
• Expectativa de vida 
ENGEL, Arthur 
Taxa de Mortalidade Neonatal* por cor 
da mãe, Pelotas 1982 -2004 
Fonte: Pelotas, Coortes de 1982-1993-2004 
* Bebês com até 28 dias. 
0
20
40
1982 1993 2004
M
o
rt
a
li
d
a
d
e
 n
e
o
n
a
ta
l 
(p
o
r 
1
0
0
0
) 
Negras ou pardas Brancas
 
Quais são os fatores que podem 
estar relacionados com taxa de 
mortalidade neonatal apresentada? 
COEFICIENTE OU TAXA – exercitando: 
 
Taxa de fecundidade 
Taxa de letalidade 
Taxa de mortalidade 
COEFICIENTE OU TAXA – exercitando: 
 
 MANEIRAS DE EXRESSAR 
FREQUÊNCIA RELATIVA 
 
1.  COEFICIENTE OU TAXA 
2. PROPORÇÃO 
3. RAZÃO 
 
 
Frequência relativa 
 
 
Relação entre as partes de uma grandeza, numerador é parte 
do evento registrado no denominador 
 
 
 
 PROPORÇÃO 
É a relação entre as partes de uma grandeza 
(numerador é registrada a freqüência absoluta do 
evento que constitui subconjunto daquele contido no 
denominador - que é mais abrangente). 
 
 Óbitos dengue x 100 
Total óbitos 
= 
(regra 3) 
Total de óbitos --------100% 
Óbitos dengue ------- X 
 
 
PROPORÇÃO 
Óbitos por Dengue com Complicações. 
Brasil. 2001-2009* 
Fonte: SINAN E Planilha Paralela (2007 - 2009) 
Frequência relativa 
 
PROPORÇÃO 
EM RELAÇÃO AO TOTAL ÓBITOS, 2008 
 
622.000 (total óbitos Brasil) ----- 100% 
249 (óbitos dengue Brasil) ------ X 
= 0,04% 
 
 
249 
622.000 
622.000 
óbitos 
PROPORÇÃO 
Percentual de dentes atacados pela cárie segundo condição, 
 na faixa etária de 65-74 anos. 
Brasil, 2003. 
90% 
 10% 
P
C+O
 MANEIRAS DE EXRESSAR 
FREQUÊNCIA RELATIVA 
 
1.  COEFICIENTE OU TAXA 
2. PROPORÇÃO 
3.  RAZÃO 
 
 
Frequência relativa 
 
 
RELAÇÃO DE UM EVENTO COM OUTRO DIFERENTE 
 
Número de óbitos por dengue no ano, em relação aos óbitos 
por febre amarela(FA) 
 
RAZÃO 
Óbitos por Dengue com 
Complicações. Brasil. 2001-2009* 
Fonte: SINAN E Planilha Paralela (2007 - 2009) 
Frequência relativa 
 
 RAZÃO 
RELAÇÃO DE UM EVENTO COM 
OUTRO EVENTO 
 
 249 = 8,9 
28 
 
 
Para cada óbito por FA houve 8,9 
óbitos por Dengue (1:8,9) 
 
FEBRE 
AMARELA 
DENGUE 
Medida de freqüência de um grupo de eventos relativa à 
freqüência de outro grupo de eventos. É um tipo de fração 
onde os elementos incluídos no numerador não são 
colocados no denominador 
 
 
Óbitos dengue 
Óbitos por febre amarela 
 
RAZÃO 
Ex.: 
Razão de 
 masculinidade = = 6 = 0,86 
 7 
Significa: 0,86 homes: 1 mulher, ou 
 que para cada grupo de 100 mulheres só há 86 homens, local e data. 
Capital 2010 
Recife 85,7 
Porto Alegre 86,5 
Aracaju 86,9 
Salvador 87,5 
João Pessoa 87,6 
Teresina 87,8 
Fortaleza 88 
Maceió 88 
São Luís 88 
Rio de Janeiro 88,1 
Belo Horizonte 88,3 
Vitória 88,6 
Natal 88,8 
Belém 89,7 
São Paulo 89,9 
Curitiba 91,1 
Goiânia 91,1 
Brasília 91,6 
Florianópolis 93,1 
Campo Grande 94 
Rio Branco 94,9 
Manaus 95,4 
Cuiabá 95,5 
Macapá 96,6 
Palmas 97,7 
Boa Vista 98,1 
Porto Velho 103,2 
TOTAL 89,7 
Razão de sexos por Ano segundo 
Capital, Brasil, 2010 
 
 
(Homens por 100 mulheres) 
Fonte: IBGE/Censos demográficos (1991, 2000 e 2010), contagem 
populacional (1996) e projeções e estimativas demográficas 
Recapitulando frequênciasrelativas 
Taxa ou coeficiente 
(relação número de casos com a população em risco) 
Proporção 
(relação entre as partes de uma única grandeza) 
Razão 
(relação entre conjuntos de eventos diferentes) 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xzGalHQv8e0 
 
Exercícios 
1. Numa amostra de 132 alunos de escolas particulares examinados, 40 
eram obesos. Na amostra de 255 alunos de escola pública 21 alunos 
eram obesos. (Estudo na cidade de Salvador, 2003). Qual o tipo de 
freqüência apresentada? __________________________ 
2. Cite duas utilidades para o uso dos indicadores. 
3. Em estudos sobre as condições periodontais de grupos populacionais 
é utilizada uma medida que associa sangramento, presença de cálculo 
e bolsa periodontal. Nesse caso a medida pode ser classificada como 
índice ou um indicador? 
4. Quando o número de casos é relacionado ao tamanho da população 
geral da qual eles procedem estamos nos referindo ao indicador tipo: 
___________ 
1. Por que a informações de local e data não podem faltar nos indicadores? 
2. Cite uma diferença entre coeficiente e proporção. ___________ 
3. Quais as três perguntas essenciais da epidemiologia descritiva? 
4. Nascem 3.500 crianças/ano com a doença. Esse dado é uma freqüência do 
tipo (A/R)_______________ 
5. Nesse mesmo estudo sobre a obesidade, concluiu-se que em média 15,8% 
das crianças eram obesas. O dado 15,8% é uma frequência relativa do 
tipo: ____________________ 
6. Cite duas fontes que fornecem dados para o cálculo de indicadores da 
área da saúde. 
7. Cite a diferença conceitual entre um índice e um indicador? 
 
1. O resultado da comparação entre pessoas que preferem beber 
guaraná em relação aos que preferem café, é uma expressão de 
frequência relativa do tipo: _______________ 
2. O único indicador que expressa risco é: _______ 
3. Dê dois exemplos de coeficientes que são monitorados 
mundialmente? 
4. “Dados do Programa Nacional de Triagem Neonatal mostram que no 
Estado da Bahia a incidência da Doença Falciforme é de 1:650, 
entre os nascidos vivos. No Rio de Janeiro 1:1200 para a doença”. Os 
dados são expressões de frequência relativa do tipo 
5. Por que a proporção não indica risco? 
INTERVALO 
II Parte 
Principais medidas de freqüência da 
ocorrência das doenças 
 
a) Prevalência 
 
b) Incidência 
Principais medidas de freqüência das doenças 
 
Prevalência 
Número total de casos 
existentes num determinado 
lugar, numa determinada 
data. 
“retrato de um momento” 
 
 
 
Em 08-12 
 Número de casos de microcefalia 
aumenta de novo no Brasil 
 
 
Em apenas uma semana, o número de casos 
suspeitos de microcefalia no país aumentou 
41%. Passou de 1.248 para 1.761 
 
 
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/12/numero-de-casos-de-
microcefalia-aumenta-de-novo-no-brasil.html 
 
 
Muito Baixa 
0,0 - 1,1 
Baixa 
1,2 - 2,6 
Média 
2,7 - 4,4 
Alta 
4,5 - 6,5 
Muito Alta 
6,6 e + 
Sem Dado 
Prevalência de cárie no mundo - CPO-D 12 anos 
Anos 2010 
Principais medidas de freqüência das doenças 
 
Incidência 
 Número de casos novos num 
determinado lugar e período de 
tempo. 
 
 
 “como um filme da 
 ocorrência da doença” 
 
 
 
150 
casos 
500 
casos 
Casos de dengue confirmados, local X, out./2010. 
Exercitando 
Esse dado é de prevalência 
ou incidência? 
Como se calcula a incidência de casos de 
dengue no mês? Qual foi a incidência? 
Em 08-12 
 Número de casos de microcefalia 
aumenta de novo no Brasil 
 
 
Em apenas uma semana, o número de casos 
suspeitos de microcefalia no país aumentou 
41%. Passou de 1.248 para 1.761. 
 
 
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/12/numero-de-casos-de-
microcefalia-aumenta-de-novo-no-brasil.html 
 
 
CASOS NOVOS 
CASOS EXISTENTES 
(PREVALÊNCIA) CURAS 
ÓBITOS 
Fatores que influenciam a prevalência de um agravo 
à saúde, excluída a migração. 
a) MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA (IMPORTÂNCIA, 
INDICADORES, ÍNDICES) 
b) EXPRESSÃO DAS MEDIDAS (FREQ. RELATIVA E ABSOLUTA) 
c) INDICADORES DE FREQUÊNCIA RELATIVA - COEFICIENTES, 
PROPORÇÃO E RAZÃO 
d) MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DAS DOENÇAS - PREVALÊNCIA E 
INCIDÊNCIA 
RECAPITULANDO: 
a)endemia 
b) epidemia 
b1) surto 
B2) pandemia 
 
https://www.youtube.com/watch?v=K_IOwz8GasE 
 Frequência da ocorrência das doenças: 
 
CARACTERIZAÇÃO DAS SITUAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS 
a)endemia 
Ocorrência coletiva de uma determinada doença que, 
no decorrer de um largo período histórico, (…) 
mantém a incidência constante. 
ou, 
“doença habitualmente presente num determinado 
grupo, com número de casos dentro do esperado” 
 
 Frequência da ocorrência das doenças: 
caracterização das situações epidemiológicas 
Rouquayrol, M.Z., Almeida F 
b) epidemia 
É uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do 
estado de saúde-doença de uma população, caracterizada 
por uma elevação crescente, inesperada e descontrolada 
dos coeficientes de incidência de determinada doença, 
ultrapassando e reiterando valores acima do limiar 
epidêmico preestabalecido. 
 
“é a ocorrência de doença, acima do esperado, em 
grande número de pessoas ao mesmo tempo” 
 Frequência da ocorrência das doenças: 
caracterização das situações epidemiológicas 
Rouquayrol, M.Z., Almeida F 
 Frequência das doenças: 
caracterização das situações epidemiológicas 
Epidemia explosiva (ou por fonte comum) 
 Diagrama de Controle – 
análise das variações sazonais 
Limiar epidêmico 
Índice endêmico 
Limite inferior 
 Diagrama de Controle – 
análise das variações sazonais 
Cálculo, 1960-70: 
 
Ex. mês janeiro 
 
1 
 
Média ou mediana. Limite Superior 
1960 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 
1 4 6 7 7 5 10 6 11 4 
Limite inferior 
b1) surto 
Ocorrência epidêmica 
restrita a um espaço 
delimitado: colégio, 
quartel, prédios, unidades 
de saúde, etc. 
(início de uma epidemia?) 
Ex.: catapora, piolho, viroses. 
 
 
 Frequência da ocorrência das doenças: 
caracterização das situações epidemiológicas 
Rouquayrol, M.Z., Almeida F 
b2) pandemia 
Ocorrência epidêmica 
caracterizada por uma 
larga distribuição 
espacial, atingindo 
várias nações. 
 
 
 Frequência da ocorrência das doenças: 
caracterização das situações epidemiológicas 
Rouquayrol, M.Z., Almeida F 
Vigilância em Saúde 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ENt2PgfMlB0 
 
Vigilância em Saúde 
1. vigilância epidemiológica, 
2. vigilância sanitária, 
3. vigilância ambiental 
4. vigilância em saúde do trabalhador 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ENt2PgfMlB0 
 
Vigilância em Saúde 
1. Vigilância Epidemiológica 
1.1 Doenças transmissíveis 
 (Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação - Sinan) 
 
 - Emergências em Saúde Pública (Centro de 
Informações Estratégicas em Vigilância em 
Saúde (Cievs) – GOARN) 
Vigilância em Saúde 
1. Vigilância Epidemiológica 
 
1.2 Doenças Crônicas não 
Transmissíveis (DCNT) 
Vigilância em Saúde 
2. Vigilância Ambiental 
Ar, água, solo – condições que afetam 
a qualidade de vida e apresentam 
risco para a saúde humana 
 
 
Vigilância em Saúde 
3. Vigilância Saúde do Trabalhador 
 
 Perfil da morbimortalidade dos trabalhadores 
brasileiros, inseridos no mercado formal ou informal de 
trabalho, ( acidentes do trabalho, na prevalência de 
doenças profissionais ou do trabalho, no número deafastamentos, nas aposentadorias por invalidez, no 
absenteísmo, nos sofrimentos mentais e psicológicos) 
 
 
 
Vigilância em Saúde 
4. Vigilância Sanitária 
 
Produtos (alimentos, medicamentos, 
perfurmaria) e estabelecimentos que 
prestam serviços relacionados com a 
saúde humana (consultórios, mercados, 
restaurantes, motéis, etc)

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