Buscar

Hipertensão arterial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial é uma doença que vem crescendo a cada dia no mundo e apesar dos esforços que os governos têm empreendido mesmo assim constitui um problema de saúde pública.
Pelo elevado índice de prevalência desta patologia urge a necessidade de desenvolver estratégias ligadas aos cuidados de enfermagem em gestantes com hipertensão arterial.
Já o presente trabalho trata dos cuidados de enfermagem com as gestantes atendidas com Hipertensão Arterial no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017. É um tema relevante e que mostra razões de ser investigado tendo em conta o crescente número da doença que tem surgido.
Lembra-se que a hipertensão arterial é uma doença cardiovascular que esta relacionada com as forças que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular em todo o corpo. 
Nas gestantes a hipertensão arterial constitui um grave problema de saúde pública e reprodutiva, visto que associa-se com aumento da morbilidade e mortalidade materna e perinatal. Já em Angola e Cuanza Norte de modo particular é uma das causas mais frequente de morte materna. 
A hipertensão arterial gestacional leva a retardo de crescimento fetal, hipoxia fetal e aumento da mortalidade perinatal. Por sua vez, a gravidez tende a agravar os níveis tensionais, o que pode gerar complicações graves para a mãe.
Além dos termos e conceitos, as formas de como prevenir a hipertensão arterial nas gestantes, modo de tratar, educação para saúde, consta também os cuidados de enfermagem com as gestantes atendidas com Hipertensão Arterial no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017.
Para evitar o sofrimento imposto pela doença, uma vez que não é causada por um agente etiológico biológico, aconselha-se neste trabalho que é obrigação de todos os sectores da sociedade intensificar medidas de prevenir a hipertensão arterial.
A hipertensão arterial não tem cura por isso, todos profissionais de saúde nos diferentes níveis de atendimento da rede do sistema de saúde, especialmente no nível primário, devem continuar a divulgar os factores de risco. Noutra para se evitar o aumento de indivíduos com esta patologia deve-se oferecer informações para que eles façam troca do seu estilo de vida, principalmente no âmbito alimentar.
Recorda-se neste trabalho que a hipertensão arterial é multicausal e multifactorial, por não acarretar, na maioria das vezes, qualquer sinal e sintoma aos pacientes. Da convivência feita com os pacientes e através das realizadas na área da Maternidade do Hospital Materno Infantil, constatou-se:
A existência de gestantes hipertensas que referiram não sentir nenhum sintoma inicialmente;
Outras desconhecem o que causa a hipertensão arterial;
Algumas não sabem como prevenir a hipertensão arterial;
Umas referiram que não receberam nenhuma informação sobre a doença.
Com base as insuficiências constatadas, elaborou-se o seguinte problema científico:
Que cuidados de enfermagem devem ser observados com as gestantes atendidas com Hipertensão Arterial no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017?
Objectivo geral:
Analisar os cuidados de enfermagem prestados nas gestantes com Hipertensão Arterial atendidas no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017.
Objectivos específicos:
Identificar fundamentos teóricos que tratam dos cuidados de enfermagem a terem com as gestantes atendidas com Hipertensão Arterial no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017.
Classificar os graus da Hipertensão Arterial que afectam as gestantes atendidas no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017.
Apresentar os cuidados de enfermagem que devem ser prestados nas gestantes atendidas com Hipertensão Arterial no hospital materno infantil de Abril a Julho de 2017.
Hipótese:
Se se desenvolver bons cuidados de enfermagem com as gestantes atendidas com Hipertensão Arterial, então vai-se se diminuir as complicações da doença. 
Justificativa:
Optou-se por se falar dos cuidados de enfermagem a ter com as gestantes atendidas com Hipertensão Arterial no Hospital Materno Infantil de Abril a Julho de 2017 para se obter mais conhecimento acerca da doença e noutra para informar as gestantes acerca das complicações da mesma.
Escolheu-se este tema para esclarecer nas gestantes os factores de risco da Hipertensão Arterial, uma vez que existem pacientes (grávidas) que desconhecem as causas da existência da doença.
Importância do trabalho
O presente desempenha um papel importante no universo da literatura visto que aborda os cuidados que devem ser prestados nas gestantes hipertensas.
Outrossim vai contribuir para despertar os técnicos de enfermagem a morbi-mortalidade materna, que muita das vezes acontece por falta de conhecimento das gestantes sobre a doença ou por negligência no cumprimento do pré-natal.
Estrutura do trabalho
Consta no trabalho as partes pré-textual (da capa até resumo), parte textual formada pela introdução e os três capítulos por onde no capítulo I (fundamentos teóricos acerca de cuidados de enfermagem as gestantes com hipertensão arterial), capítulo II (metodologia) e o capítulo III (análise dos resultados) e posteriormente a conclusão e recomendações. Finalmente a parte pós-textual formada pela bibliografia e os apêndices.
CAPÍTULOI- FUNDAMENTOS TEÓRICOS ACERCA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM AS GESTANTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
1.1 Definição termos e conceitos
Cuidados – segundo TEXTO EDITORES (2014, p. 447) é a “atenção, precaução, cautela, preocupação, diligência, incumbência”. 
Enfermagem – significa o tratamento dos enfermos, funções dos enfermeiros, o conjunto dos enfermeiros que desempenha uma determinada actividade, (TEXTO EDITORES, 2014).
Enfermagem – é a arte de cuidar e a ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral, desenvolvendo de forma autónoma ou em equipa actividades de promoção, protecção da saúde, prevenção da saúde, reabilitação da saúde e recuperação da saúde. (BARBOSA, 2003).
Cuidados de enfermagem – implicam controlar o estado dos doentes com uma certa regularidade. Se uma pessoa estiver internada, o cuidador (um enfermeiro, por exemplo) deve estar atento para que, havendo qualquer complicação, haja caso seja necessário, chame o médico. (IDEM).
Gestantes – do latim gestante, que tem em si o embrião, em gestação. (TEXTO EDITORES, 2014, p. 778).
Gestantes – são pessoas conhecidas que têm o período de tempo compreendido que vai desde a fecundação do óvulo pelo espermatozóide até o momento do parto. (FONTE: DICIONÁRIO ONLINE, 2017).
Gestantes – percebe-se como alguém que esta no estado de gravidez ou uma mulher cujo útero está prenhe.
Hipertensão Arterial – provêm “do latim hipertensão, hiper e tensio tensão, que são termos utilizados para designar no sentido genérico, aumento da tensão ou do tónus do batimento cardíaco”. (COSTA, 2005, p. 608).
Hipertensão Arterial – é uma doença crónica determinada por elevados níveis pressóricos nas artérias, o que faz com que o coração exerça maior esforço do que o necessário para fazer circular o sangue dentro dos vasos sanguíneos. (FONTE: WIKIPEDIA.ORG/, 2017).
Neste trabalho entende-se hipertensão arterial como o aumento da sistólica e diastólica quando avaliado em três ocasiões diferentes em ambos os braços mais de preferência no braço direito cuja posição do paciente pode ser deitada ou sentada.
Lembra-se que os termos e conceitos que mereceram atenção foram extraídos no título do presente trabalho e os mesmos são os assumidos na presente pesquisa.
1.2.Breves considerações históricas da hipertensão arterial gestacional 
Na antiguidade, a curiosidade pela circulação do sangue era uma realidade. Giovanni di Paolo (1403-83) no seu quadro, a decapitação de São João o Baptista, pintou como três jactos de sangue jorravam a diferentes velocidades do pescoço decapitado do santo. (ZLAMALIK, 2012).
Em Itália, físicos e matemáticos sob a tutela de Galileu, entre eles Giovanni Borelli, interessavam-sepelo estudo da circulação. Borelli defendia as propriedades hidráulicas da circulação tendo o coração a função de bomba. Contudo ainda não existia um método de medida que pudesse validar os seus resultados. (IDEM).
“Em 1551, o Doutor Amato Lusitano (1511-1568), médico português, descreveu a circulação do sangue na sua obra em e pela primeira vez, afirmou que as veias tinham válvulas. Mas só em 1733, Stephen Hales, publicou o primeiro método de medida da pressão arterial”. (SILVEIRA et. al., 2000, p. 99).
Apesar do conhecimento já aprofundado de Hales sobre a circulação, foi Thomas Young, que publicou um dos primeiros escritos sobre a pressão arterial. Porém a tentativa de quantificação da pressão sanguínea só começou após Jean Louis Marie Poiseuille ter inventado o manómetro de mercúrio. (CARVALHO, 2008).
A primeira medida indirecta da pressão arterial foi feita por Hérisson em 1834, com um esfigmomanómetro artesanal. Foi o precursor dos manómetros de membrana que tornaram possível a medida indirecta da pressão. (IDEM).
O primeiro instrumento especificamente designado para medir a pressão arterial foi o de Vierordt em 1854, de técnica de utilização complicada. Em 1863, Étienne-Jules Marey de Paris inventou o primeiro esfigmomanómetro; Frederick Akbar Mahomed (1849–1884) o aperfeiçoou e este médico foi o primeiro a medir de modo sistemático a pressão arterial. (SILVEIRA et. al., 2000).
“Scipione Riva-Rocci inventou em 1896 um esfigmomanómetro com "cuff" (braçadeira insuflável ou manguito), mas os instrumentos com braçadeiras mais largas devem-se a Recklinghausen, em 1901. Von Basch, em 1893, melhorou a técnica de medida da pressão arterial e estabeleceu pela primeira vez os valores normais entre 135 e 165 mmHg, mais tarde alterados para 135–150 mmHg”.(SILVEIRA et. al., 2000, p. 103).
Entre o final do século XIX e o início do século XX, antes de estarem disponíveis quaisquer fármacos para o tratamento da hipertensão, eram usadas três modalidades de tratamento, todas com vários efeitos secundários: uma restrição completa de sódio (por exemplo, uma dieta à base de arroz), a remoção de um gânglio simpático ou de outras partes do sistema nervoso simpático, e a terapia pirética, que consistia na injecção de substâncias que induziam febre, reduzindo de forma indirecta a pressão sanguínea. (CARVALHO, 2008).
O maior avanço, no entanto, deu-se após a descoberta dos primeiros fármacos orais bem tolerados. O primeiro foi a hidroclorotiazida diurético, desenvolvida a partir do antibiótico sulfanilamida, Robert Wilkins que a descobriu recebeu o Prémio Lasker Especial Saúde de 1958. (FONTE: WIKIPEDIA.ORG, 2017).
Tendo em conta as ideias mencionadas por diversos autores na breve história da hipertensão arterial, conclui-se que este problema (hipertensão arterial) data de vários tempos e temos que primar na prevenção do que no tratamento. Por isso, exige trabalho conjunto. 
1.3. Factores que facilitam a hipertensão arterial nas gestantes
Afirma-se que a pressão se eleva por vários motivos mas principalmente porque os vasos que o sangue circula se contraem, o estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e recebe-lo de volta, (WERNER, 1994). Os principais factores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial nas gestantes são:
Antecedentes familiares; 
Hipertensão sobre as diabetes;
Tabagismo; 
Anemia falciforme ou não; 
Nuliparidade (mulher que nunca tinha filho);
Extremos de idade materna; 
Uso excessivo de sódio; 
Alcoolismo e a obesidade. (CRUZ & DIOGO, 2016, p. 9).
Para o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2012, p. 22) os factores de risco da hipertensão arterial nas gestantes são separados em risco elevado e risco moderado:
Risco elevado:
Diabete mellitus tipo 1 e tipo 2;
Hipertensão arterial crónica;
Doença renal crónica;
Doenças auto-imunes;
História de pré-eclampsia em gravidez anterior (particularmente se severa ou antes das 32 semanas).
Risco moderado:
Obesidade;
Primeira gravidez; 
Idade superior a 35 anos de idade;
História familiar de doença hipertensiva na gravidez;
Gravidez múltipla;
Gravidez durante a adolescência;
Gestantes que aderem álcool, (FONTE: MDSAUDE.COM-2015).
Alerta-se que a população evitar estes factores de risco da doença, devem ser orientadas para mudanças no estilo de vida, como a restrição da utilização de bebidas alcoólicas, tabagismo, primar na realização de exercícios e minimizar a ingestão de sódio.
1.4. Classificação da hipertensão arterial 
Aponta-se neste trabalho que a hipertensão arterial é uma patologia silenciosa e ocorre de forma diferente nos pacientes e classifica-se em:
Grau I (HTA ligeira) – é assintomático, electrocardiograma (ECG) é normal, a pressão diastólica é de 110 mmHg ou menos. (LEITÃO et. al., 1999).
Grau II (HTA moderada) – apresenta sintomas moderados, pressão diastólica pode ser 110 a 130mmHg, há estreitamento arteriolar, (electrocardiograma) ECG com alteração. (IBIDEM).
Grau III (HTA severa) – há repercussão renal e cerebral, existência de sintomas, pressão diastólica é +130mmHg, nota-se alterações no fundo do olho com sinais de hemorragias. (TAKIMURA, 2013).
Grau IV (HTA maligna) – alguns pacientes apresentam encefalopatia, insuficiência cardíaca, pressão diastólica + 140mmHg, papiledema, arteriolites necrotizante extensa principalmente no rim. (IDEM).
Todavia, refere-se que podem existir outras classificações, mais esta ora apresentada é a mais simples e adequa-se com este estudo sobre cuidados de enfermagem a ter com as gestantes com hipertensão arterial. 
De acordo com AMARAL et. al., (2010, p. 126) a hipertensão arterial possui:
Estágio I: acima de 140/90 mmHg e abaixo de 160/100 mmHg;
Estágio II: acima de 160/100 mmHg e abaixo de 170/110 mmHg;
Estágio III: hipertensão acima de 180/110 mmHg;
Hipertensão sistólica isolada: ocorre quando a Pressão Arterial sistólica é ≥ 140 mmHg e a Pressão Arterial Diastólica < 90 mmHg. 
Se a hipertensão for confirmada e particularmente se ela for estágio 2, a mulher deve ser avaliada para causas potencialmente reversíveis. Mulheres com história de hipertensão por muitos anos devem ser avaliadas para lesões de órgãos-alvo, incluindo hipertrofia ventricular, retinopatia e doença renal. (ZLAMALIK, 2012).
Mulheres com hipertensão estágio 1 e sem repercussões em órgãos-alvo podem ser acompanhadas no nível secundário de assistência. Raramente necessitarão de terapia medicamentosa. (IDEM).
A presença de hipertensão estágio 2 ou repercussões em órgãos-alvo requer assistência em nível terciário. As crises hipertensivas devem ser manejadas conforme a secção de pré-eclâmpsia. (FONTE: MDSAUDE.COM/2015).
Em suma hipertensão arterial gestacional é quando ocorre elevação da pressão arterial durante a gravidez ou nas primeiras 24 horas após o parto, sem outros sinais de pré-eclâmpsia ou hipertensão crónica. A hipertensão arterial que se desenvolve de novo após 20 semanas de gestação; com ausência de proteinuria significativa. A gestante geralmente recupera para valores normais em menos de 42 dias após o parto. (TAKIMURA, 2013).
1.5. Manifestações clínicas da hipertensão arterial nas gestantes
Cefaleia e distúrbios visuais; 
Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito;
Sinais de falência cardíaca (falta de ar, cansaço, aumento do número de batimentos cardíacos);
Anemia; Cianose e edema pulmonar;
Hemorragias, papiledema e exsudados. (AMARAL et. al., 2010)
Recorda-se que além dos sinais e sintomas mencionados, podem surgir outros sinais e sintomas da hipertensão arterial, tais como:
Dores de cabeça na região occipital;
Tonturas ou vertigens e fraqueza;
Distúrbios da visão;
Câimbras em algumas partes do corpo;
Taquicardia, náuseas ou vómitos e insónia. (LEITÃO et. al., 1999).
Assim aconselha-se todas as gestantes e não só, caso estiver a apresentar um dos sinais descritos, deve procurar ajuda médica.
1.6. Tipos de diagnóstico
O diagnóstico é eminentemente clínico e é dado pelo achado da elevação dos níveis tensionais.Classifica-se como forma leve quando os valores da pressão diastólica estão abaixo de 110 mmHg e acima deste limite caracteriza a forma grave. (SILVEIRA et. al., 2000).
Já o diagnóstico laboratorial da hipertensão arterial é baseado no exame de electrocardiograma e teste de Rx do tórax. (IDEM).
Segundo o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2012, p. 42) o diagnóstico diferencial da hipertensão arterial faz-se com as seguintes doença: “Epilepsia, Meningite, encefalite e Intoxicação hídrica”.
Noutra para a realização do diagnóstico clínico hipertensão arterial são necessários alguns materiais, tais como:
Esfigmomanômetro; 
Estetoscópio; 
Algodão;
Álcool a 70% ou 96%;
Caneta;
Bloco de anotações;
Balde para sujos;
Biombo;
Luvas e mascaras para casos especiais. (BARBOSA, 2003).
1.7. Tratamento da hipertensão arterial na gravidez
Segundo LEITÃO et. al., (1999, p. 88) o melhor será começar com “hipertensores, seguidos de diuréticos e reidratantes, que são:
Atenolol (50mg) comprimido;
Captopril (25 e 50mg) comprimido e injectável;
Enalapril (5 e 20mg) comprimido e injectável;
Lisinopril (5 e 40mg) comprimido;
Nifedipina (20mg) comprimido;
Propranolol (40mg) comprimido.
Pode ser usado ainda analgésicos, antipiréticos ou anti-térmicos, como:
Paracetamol (500mg) comprimido, xarope ou injectável; 
Dipirona (500mg) comprimido, colírio e injectável, (WERNER, 1994). 
Caso houver necessidade de administrar reidratantes, aconselha-se o:
Dextrose de 5%, 10%, 20% e 50% ou Glucose de 5%, 10%, 20% e 50%. (BARBOSA, 2003).
Alerta-se que a utilização de sedativos ou hipnóticos e os diuréticos só se faz em casos especiais desde que se justifique, ou com base orientação médica, (IDEM).
Aconselha-se as gestantes a não utilizar ou aproveitar-se dos medicamentos alheios. Como afirma CARVALHO (2008, p. 134):
“A conduta na hipertensão arterial durante a gravidez deve ser individualizada, baseada em duas variáveis: gravidade da doença e idade gestacional, o tratamento da grávida hipertensa depende do grau de hipertensão arterial”. 
Tendo em conta a diversidade de medicamentos citados, refere-se ainda que muitos dos medicamentos utilizados habitualmente no tratamento da hipertensão são contra-indicados na gravidez, o que torna o controlo da pressão arterial na gestação uma tarefa mais complicada. Por isso, aconselha-se que vale antes prevenir a doença, do que tratar.
Noutra lembra-se que não basta orientar a toma dos medicamentos mas deve-se ter em conta também as precauções que são: Hipotensão rápida e grave pode resultar da administração de qualquer uma das drogas acima, especialmente a Nifedipina é de acção rápida. O objectivo do controlo da pressão em situações de emergência é o controlo gradual da hipertensão até os níveis normais (120/80mmHg a 110/60mmHg). Na presença de hipotensão grave manejar com a infusão rápida de cristalóides, como Cloreto de sódio, Soro fisiológico e Ringer. (TAKIMURA, 2013).
Para casos de eclâmpsia são administradas o Sulfato de magnésio por ter acção hipotensora e anti-convulsivante usado como primeira droga nos casos de eclâmpsia. Tem excreção exclusivamente renal. Em um estudo comparativo de anti-convulsivantes com fenitoína e diazepan, mostrou menor recorrência de convulsões e melhor evolução neonatal. (AMARAL et. al., 2010). 
1.8. Métodos para prevenir a hipertensão arterial nas gestantes
Percebe-se que o acompanhamento pré-natal sistemático é a melhor forma de prevenção de complicações maternas e fetais em pacientes hipertensas.
Seguir orientações dos profissionais de saúde;
Seguir uma dieta adequada;
Reduzir o consumo de sal;
Evitar usar gorduras saturadas e preferir gorduras mono saturadas a base de vegetais;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas de qualquer origem e fabrico. (FONTE: DOENCASESINTOMAS.BLOGSPOT.COM, 2014).
De acordo com NGUNZO & DIOGO (2016, p. 13) as grávidas podem prevenir a hipertensão arterial se adoptarem:
Alterações do estilo de vida de modo a reduzir a pressão arterial; 
Manter o peso normal;
Praticar actividade física aeróbica de forma regular, como caminhar a pé (≥30 minutos por dia, a maior parte dos dias da semana);
Limitar o consumo de álcool;
Manter uma dieta rica em fruta e vegetais;
Deixar de fumar.
Lembra-se ainda que todas as medidas preventivas relativas a Hipertensão Arterial, participam directamente no controlo e na redução da doença. Para VERONESE (2007, p. 22) as grávidas podem prevenir a hipertensão artéria “através do controlo dos níveis tensoriais da pressão arterial e quando controlados possibilitam perceber os impactos nos índices de incidência de danos se tendem a diminuir ou não”. 
Torna-se evidente que quase todas as medidas não-medicamentosas dependem de mudanças no estilo de vida de forma permanente. Em suma vale ressaltar que é de fundamental a importância no envolvimento dos familiares da hipertensa na busca das metas a serem atingidas pelas modificações do estilo de vida. 
1.9. Principais complicações da hipertensão arterial na gravidez 
Recorda-se que a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias, podendo causar problemas, como: doenças do coração, cérebro, rins, e olhos. Considera-se que uma pessoa hipertensa quando a sistólica é maior que 140 ou a diastólica é maior que 90 mmHg, depois de medida em dias diferentes, com o doente calmo. (WERNER, 1994).
As outras complicações que possam surgir, são:
Para a mãe:
Abortos ou parto prematuro e hemorragia cerebral;
Pre-eclampsia super imposta (Risco 20%);
Doença cardíaca ou renal;
Convulsão associada à choque, coma e morte materna. (LEITÃO et. al., 1999). 
Para o feto:
Baixo peso a nascença;
Prematuridade; 
Morte intra-uterina; 
Morte neo-natal. (ZLAMALIK, 2012).
1.10 Cuidados de enfermagem
Segundo NGUNZO & DIOGO (2016, p. 14) os cuidados de enfermagem a ter com as grávidas hipertensas são:
Avaliar a pressão arterial e outros sinais vitais; 
Avaliar conhecimento sobre hipertensão, orientar sobre o uso de medicamentos e seus efeitos colaterais;
Verificar outros sintomas que indicam a gravidade da doença; 
Reforçar as orientações aos familiares dos alimentos que devem fazer para as grávidas doentes;
Fazer acompanhamento da medicação prescrita ao paciente;
Supervisionar as actividades feita pelos auxiliares de enfermagem.
Na óptica de CRUZ & DIOGO (2016, p. 17) os cuidados de enfermagem a ter com as grávidas hipertensas são:
Orientar as actividades físicas de forma regrada;
Controlar o peso corporal;
Procurar identificar os factores de risco que possam aumentar a patologia.
1.11 Educação para saúde 
Aconselha-se os técnicos de saúde a abordar assuntos pertinentes sobre os sistemas do corpo humano que são afectados em caso de hipertensão arterial, suas complicações e tipos de tratamento (medicamentoso e não medicamentoso). 
Deve-se incentivar as gestantes a irem nas consultas pré-natais para o devido acompanhamento da hipertensão gestacional que apresenta níveis de pressão arterial acima de 160/110 mmHg. (SILVEIRA et. al., 2000).
O objectivo das consultas tão frequentes é identificar precocemente qualquer sinal de progressão para pré-eclâmpsia. As pacientes devem estar esclarecidas sobre os sinais e sintomas de gravidade, tais como dor de cabeça, alterações visuais, dor abdominal, diminuição dos movimentos fetais ou sangramento vaginal. A medida da pressão arterial é uma das intervenções mais importantes durante o pré-natal. (FONTE: MDSAUDE.COM-2015).
Em suma a educação para saúde para as gestantes hipertensas devem singir repouso absoluto, dieta hipossódica, correcção dos desvios nutricionais (obesidade e desnutrição), acompanhamento psicológico.
CAPÍTULO II – METODOLOGIA 
Neste capítulo consta a metodologia, mais inicialmente vai-se fazer uma breve descrição do local de estudo e posteriormente seguir-se-á o tipo de pesquisa, população e a amostra, critérios de inclusão e exclusão, métodos e instrumentos de recolha de dados.
2.1 Breve historial do Hospital Materno Infantil 
O Hospital Materno Infantil é uma instituição construídade raiz e presta assistência médica e medicamentosa, as populações nos mais variados aspectos como, regime ambulatório, por internamento e transferência para os Hospitais Provinciais (local e a nível nacional, isto é, na província de Luanda.
Composta por uma direcção formada por Director Geral, Director clínico, Administradora e Directora de enfermagem. Alguns reconduzidos e outros nomeados para dirigir as actividades naquela instituição sanitária, por despacho do Governador da Província do Cuanza Norte o “Doutor José Maria Ferraz dos Santos”. 
Recorda-se que o presente trabalho desenvolveu-se no Hospital Materno Infantil, que fica localizado ao lado do Hospital Provincial “Doutor António Agostinho Neto”, próximo da Rádio Cuanza-Norte, o bairro do Tenga, o Centro da Oncologia, a Escola nº18-A e o Tribunal Provincial. 
Aquela unidade sanitária possui os serviços de: 
Banco de urgência; 
Farmácia;
Arrecadação;
Programa alargado de vacinação;
Unidades de cuidados intensivos;
Lavandaria; 
Pediatria;
Neonatal; 
Sala de parto; 
Cozinha;
Laboratório de análises clínicas; 
Bloco operatório e os serviços gerais.
Todos serviços enumerados são assegurados por um total aproximado de 220 trabalhadores, dentre os quais constam profissionais de saúde e o restante fazem parte do pessoal de apoio que asseguram as actividades nas outras áreas administrativas do Hospital Materno Infantil.
Com o advento da municipalização dos serviços de saúde a unidade sanitária adquire os seus materiais gastáveis e não gastáveis e conta também com um apoio de elevada consideração do Ministério da Saúde da República de Angola liderado pelo “Doutor Luís Gomes Sambo”.
2.2 Tipo de estudo
Optou-se por um estudo descritivo de corte transversal acerca dos cuidados de enfermagem com as gestantes hipertensas. Assim lembra-se que estudo descritivo visa descrever as características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de recolhas de dados, (SILVA & MENEZES, 2005).
Já estudo de corte transversal é aquele que analisa situações num determinado momento de tempo, (ZAPELINI & ZAPELINI, 2013). É lógico que o estudo ocorreu num determinado momento de tempo concernente ao estágio no Hospital Materno Infantil.
2.3 Forma de pesquisa 
Optou-se na forma de abordagem é mista, que envolve pesquisa qualitativa e quantitativa. 
Como afirmam ZAPELINI & ZAPELINI (2013, p. 78) que “pesquisa qualitativa implica uma partilha densa com pessoas, factos e locais que constituem objectos de pesquisa, para extrair desse convívio os significados visíveis e latentes que somente são perceptíveis a uma atenção sensível”. 
Para KAUARK et. al., (2010, p. 27) “a pesquisa quantitativa lida com tudo aquilo que pode tornar objectivo através da observação sistemática; evento bem especificado; delimitado, mensurável e traduzir informações em números”. 
2.4 População 
Segundo SILVA & MENEZES (2005, p. 32) “população é a totalidade de indivíduos, coisas ou seres que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo”. 
Para este estudo optou-se numa população formada por 196 gestantes e 10 técnicos de enfermagem. Que totaliza 206 elementos como população do estudo dentro do Hospital Materno Infantil no período reservado ao estudo. 
2.5 Amostra
Considera-se a amostra como uma parte da população que deve ser estudada e generalizar os resultados, (SILVA & MENEZES, 2005). 
Para este estudo optou-se numa amostra formada por 36 elementos, subdivididos em 26 gestantes e 10 técnicos de enfermagem que perfazem 17% da população total.
2.5.1 Tipo de amostragem
Optou-se pelo tipo de amostragem probabilística, aleatória simples que oferece oportunidade igual de todos integrantes da população em participar do estudo ou da pesquisa, (KAUARK et. al., 2010). 
Foi isso que se fez, cada gestante disponibilizou-se em participar no estudo sem obrigação.
2.6 Critérios de inclusão 
Todas gestantes atendidas no Hospital Materno Infantil;
Gestantes atendidas nos dias reservado ao estágio;
Gestantes que aceitaram participar da entrevista;
Gestantes internadas na Maternidade do Hospital Materno Infantil;
Gestantes com diagnóstico de hipertensão arterial.
Critérios de exclusão
Gestantes que não aceitaram participar na entrevista;
Gestantes atendidas nos dias além do estágio;
Gestantes internadas na Maternidade do Hospital Materno Infantil com outras causas;
Gestantes internadas nos outros Hospitais do Município de Cazengo.
2.8 Variáveis do estudo 
Variável independente: se se desenvolver bons cuidados de enfermagem com as gestantes atendidas com hipertensão arterial.
Variável dependente: então vai-se se diminuir as complicações da doença. 
2.9 Métodos usadas no estudo
Para este trabalho, optou-se por uma gama de métodos, que deram bom raciocínio científico, como: Dedutivo, Indutivo e Histórico – lógico.
Dedutivo – este método parte do geral (população) e a seguir desce ao particular (amostra), uma vez que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que de corre de princípios, (SILVA & MENEZES, 2005). Este método facilitou fazer um enquadramento teórico sobre cuidados de enfermagem acerca da hipertensão na gravidez e da possibilidade de resumir os conteúdos.
Indutivo – é inversamente ao dedutivo, visto que vai do particular (amostra) e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de dados particulares. Facilita trabalhar com um numero reduzida da amostra e generalizar os resultados da amostra para toda a população, (IDEM).
De acordo com KAUARK et. al., (2010, p. 67) este método “é aquele em que se utiliza a indução, processo mental em que, se parti de dados particulares, devidamente constatados, pode-se inferir uma verdade geral ou universal não contida nas partes examinadas”.
Histórico – lógico – permitiu realizar uma descrição do ponto de vista do passado à actualidade, com a apresentação na fundamentação teórica da breve história acerca dos cuidados de enfermagem as gestantes com hipertensão arterial. Noutra o método histórico - lógico consiste em pesquisar acontecimentos, processos e fazer uma comparação entre os períodos que ocorrem os problemas, (MARCONI & LAKATOS, 2003).
2.10 Técnicas de recolha de dados
Observação sistemática – optou-se por este tipo, que de acordo com ALVARENGA (2012, p. 86) este tipo ocorre “quando as pessoas e os objectos observados estão presentes aos olhos do observador”. Viu-se os objectos sem intermediação.
Entrevista feita nas gestantes – facilitou um diálogo com o objectivo de recolher informações. Fez-se entrevista para aquelas grávidas que não sabem ler participar no estudo e optou-se por entrevista na forma estruturada que não varia entre os pesquisados. (SILVA & MENEZES, 2005).
Inquérito por questionário aplicado aos técnicos de enfermagem – segundo GIL (2008, p. 121) questionário “é o conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos e interesses”.
Recorda-se que este inquérito fez-se com perguntas fechadas para facilitar a resolução e optou-se entrevista para dar a chance de cada técnico levar em casa ou completar quando estiver mais calmo.
Tratamento estatístico – possibilitou na contagem da população e triagem da amostra, adequado da pesquisa quantitativa e encontrar os resultados. Sua orientação é de trabalhar os dados através da regra de três simples onde população total corresponde a 100% e amostra equivale a X, cuja multiplicação de seus contrários igualam-se entre si e a partir daí se separa a incógnita X, (BARBOSA, 2003). Isto cumpriu-se e fez-se capítulo III. 
CAPÍTULO III. ANÁLISE DOS RESULTADOS 
3.1 Resultados da guia de observação sistemática 
A guia de observação sistemática elaborada facilitou constatar o seguinte:
Boa acomodação das gestantes;
Algumas vezes duas gestantes partilham uma só cama nas patologias;
Algumas vezes compram a sua medicação, mais maior parte o hospitalusa os recursos que possui;
Quando a avaliação dos sinais vitais, tem dependido da gravidade da gestante, mais constatou-se que os técnicos têm cumprido com as orientações dos médicos;
No âmbito do estado geral, observou-se que maior parte das gestantes apresentaram bom estado geral.
3.2 Resultados das entrevistas feitas nas gestantes 
Tabela nº 1- Grau de conhecimento das grávidas acerca da hipertensão arterial
	Perguntas
	Respostas
	Frequência
	Percentagem
	Total
	Já ouviu falar de hipertensão arterial? 
	Sim 
	17
	71
	100%
	
	Não 
	7
	29
	
	Sabe quem causa a hipertensão arterial? 
	Sim 
	4
	17
	100%
	
	Não 
	20
	83
	
	Já tem apresentado este problema?
	Sim 
	12
	50
	100%
	
	Não 
	12
	50
	
	Recebeu alguma informação sobre os factores de risco da hipertensão gestacional?
	Sim 
	10
	42
	100%
	
	Não 
	14
	58
	
	Foste dada alguns cuidados acerca da hipertensão gestacional?
	Sim 
	8
	33
	100%
	
	Não 
	16
	67
	
Fonte: Entrevista feita nas gestantes
Constata-se a seguir a análise da tabela nº1, que mostra na primeira pergunta que 17 gestantes que correspondem 71% já ouviram falar da hipertensão arterial e 7 delas que representam 29% nunca ouviram nada sobre o assunto.
A segunda pergunta mostrou que 4 grávidas que perfazem 17% sabem quem causa a hipertensão arterial ao contrário de 20 gestantes que representam 83% que desconhecem os agentes etiológicos da hipertensão arterial.
O número de mulheres que já tem apresentado esta doença é taxativamente igual ao de mulheres que nunca tiveram a doença, ou seja, 12 gestantes que perfazem 50% das mulheres já têm apresentado a doença e 50% disseram que nunca apresentaram hipertensão arterial é pela primeira vez.
A quarta pergunta refere-se as informações que elas recebem sobre os factores de riscos da hipertensão arterial, na qual 10 gestantes que correspondem a 42% disseram que sim enquanto que 14 gestantes que representam 58% responderam que não receberam nenhuma informação acerca da doença. 
A última pergunta mostrou que 8 gestantes que representam 33% referiram que foi lhes prestado alguns cuidados de enfermagem ao passo que 16 gestantes que perfazem 67% negaram a afirmação.
Tabela nº 2- Intervalos de idade das gestantes 
	Divisão das gestantes por faixa etária
	Frequência
	Percentagem
	15 aos 20 anos de idade
	5
	21
	20 aos 25 anos de idade
	9
	38
	25 aos 30 anos de idade
	0
	0
	30 aos 35 anos de idade
	6
	25
	>40 anos de idade
	4
	16
	Total
	24
	100%
Fonte: Entrevistas feitas nas gestantes
A análise da tabela nº2 mostra as gestantes distribuídas segundo as faixas etárias, na qual as gestantes dos 20 a 25 anos representados por 9 gestantes com um percentual de 38% representam a faixa mais afectada com esta patologia.
Na faixa etária dos 30 aos 35 anos representam um grupo de 6 gestantes fazendo um percentual de 25%. Ao contrário das mulheres mais jovens isto é dos 15 aos 20 anos representam 5 gestantes que representam 21% dos casos.
Por fim as mulheres com idade superior a 40 anos de idade, representando 4 gestantes perfaz um percentual de 16% das entrevistadas.
Tabela nº 3 – Natureza das gestantes 
	Número de gestação das gestantes
	Frequência
	Percentagem
	Multípara 
	17
	71
	Primigesta 
	7
	29
	Total
	24
	100%
Fonte: Entrevistas feitas nas gestantes
Segue-se a análise da tabela nº3 que mostra a natureza das gestantes por onde na qual constatou-se que 17 gestantes são multíparas que representam 71%. Neste trabalho entende-se gestante multípara aquela que já fez mais de um parto.
Noutra constatou-se que 7 gestantes são primigesta que representam 29%. Neste trabalho entende-se gestante primigesta aquela que faz o seu primeiro parto. 
Tabela nº 4 – Proveniência das gestantes
	Bairros de origem das gestantes 
	Frequência
	Percentagem
	Camungo 
	1
	4
	Carreira de Tiros 
	4
	17
	Catome de Baixo
	1
	4
	Dondo (Município)
	2
	8
	Kipata 
	2
	8
	Posse 
	1
	4
	São Filipe 
	4
	17
	Sassa
	5
	21
	Tala-Hady
	1
	4
	Vieta 
	3
	13
	Total 
	24
	100%
Fonte: Entrevistas feitas nas gestantes
A tabela nº4, mostra o bairro do Sassa com 5 gestantes que representam 21% fazendo assim a maior percentagem nos casos de hipertensão gestacional. 
Os bairros Carreira de Tiros e São Filipe tiveram um total de 4 gestantes com uma percentagem de 17% dos casos de hipertensão gestacional.
Já o bairro Vieta apresenta um total de 3 gestantes representando 13%, diferente do bairro Kipata e do Município do Dondo na qual apresenta 2 gestantes com um percentual de 8% dos casos de hipertensão arterial.
Acrescenta-se ainda que os bairros Camungo, Catome de Baixo, Posse e Tala-Hady tiveram um total de 1 gestante que representam 4% das gestantes entrevistadas.
3.2 Resultados do inquérito por questionário aplicado aos técnicos de enfermagem 
Tabela nº 5- Parecer dos técnicos de enfermagem acerca da hipertensão arterial
	Perguntas
	Respostas
	Frequência
	Percentagem
	Total
	Tem dado informação nas gestantes acerca da hipertensão arterial? 
	Sim 
	9
	90
	100%
	
	Não 
	1
	10
	
	Conheces os factores que causa a hipertensão arterial? 
	Sim 
	9
	90
	100%
	
	Não 
	1
	10
	
	Tem aparecido muitos casos desta patologia?
	Sim 
	8
	80
	100%
	
	Não 
	2
	20
	
	Para os casos de hipertensão gestantes compram seus medicamentos?
	Sim 
	7
	70
	100%
	
	Não 
	3
	30
	
Fonte: Inquérito feito aos Técnicos de Enfermagem
Constata-se a seguir a análise da última tabela referente ao parecer dos técnicos de enfermagem acerca da doença, que mostra a primeira pergunta se eles têm dado informação nas gestantes acerca da hipertensão arterial, na qual 90% dos técnicos referiram que sim e 10% disseram não.
A segunda pergunta mostrou que 90% dos técnicos conhecem os factores que causa a hipertensão arterial e 10% não conhecem. Na terceira pergunta notou-se 80% das respostas disseram que tem aparecido muitos casos e 20 % falaram não.
A última pergunta mostrou que 70% dos casos compram os medicamentos e 30% não compram. Finalmente é preciso que o hospital possua seus medicamentos.
CONCLUSÃO
Após pesquisas feitas, concluiu-se que:
A hipertensão arterial é uma doença que vem crescendo a cada dia no mundo e apesar dos esforços que os governos têm empreendido mesmo assim constitui um problema de saúde pública.
Os factores de risco da hipertensão arterial são Antecedentes familiares; Hipertensão sobre as diabetes; Tabagismo; Anemia falciforme ou não; Nuliparidade (mulher que nunca tinha filho); Extremos de idade materna; Uso excessivo de sódio; Alcoolismo e a obesidade.
Os resultados mostraram que 17 gestantes são multíparas que representam 71%. Ao passo que 7 gestantes são primigesta que representam 29%. 
Quanto aos bairros observou-se que o bairro Sassa teve 5 gestantes que representam 21% fazendo assim a maior percentagem nos casos de hipertensão gestacional e das entrevistas. Enquanto que os bairros com menor proveniência são Camungo, Catome de Baixo, Posse e Tala-Hady tiveram um total de 1 gestante que representam 4% das gestantes entrevistadas.
Finalmente as gestantes com hipertensão arterial devem ser prestada mais atenção de modo que elas não desenvolvam outras complicações. 
RECOMENDAÇÕES
As gestantes devem fazer mudanças no estilo de vida, devem fazer restrição das actividades do trabalho de casa e a abstenção de exercícios rigorosos. 
As gestantes devem fazer restrição no uso ou consumo excessivo de sal.
Para aquelas mulheres gordas que desejam engravidar devem ser orientadas há perder peso antes. 
Deve-se sensibilizar as gestantes que estão em risco de modo a frequentarem activamente as consultas pré natais.
As gestantes com hipertensão arterial devem ser prestada mais atenção de modo que elas não desenvolvem outras complicações. 
Em suma recomenda-se a informar as gestantes sobre os factores de risco dahipertensão arterial.
As enfermeiras das Consultas Pré-Natal, recomenda-se a participarem em seminários de capacitação (formação) na área em que funcionam, e prestar mais atenção nos níveis tencionais das gestantes.

Outros materiais