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IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS EMERGENCIAIS

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISES
TOXICOLÓGICAS EMERGENCIAIS
MOSTRAR AO ALUNO O PAPEL DO LABORATÓRIO DE ANÁLISES TOXICOLÓGICAS EMERGENCIAIS NA
CLÍNICA MÉDICA.
AUTOR(A): PROF. MIRIAM PIMENTEL DE GODOY
Introdução
Em Toxicologia Clínica, o papel do laboratório de análises toxicológicas (LAT) é de fundamental
importância, pois muitos toxicantes podem levar a quadros com sintomatologia semelhantes. Logo, a
identificação do agente tóxico e a avaliação exata do perigo envolvido são fundamentais para um
tratamento eficaz.
A atuação do laboratório é complementar à clínica do paciente, ou seja, é necessário manter uma boa
relação entre o analista toxicologista e o clínico, cada um exercendo a sua função adequadamente.
Funções do clínico:
Reanimação e estabilização do paciente: avaliação e manutenção da respiração, circulação e perfusão
tecidual.
Exame físico: avaliação do estado geral do paciente e sugestão de uma possível síndrome tóxica.
Anamnese: investigação das causas e circunstâncias em que ocorreram as intoxicações.
Funções do analista toxicologista:
Selecionar a amostra biológica.
Definir o melhor esquema de triagem analítica.Interpretar e confirmar os resultados.
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Após a discussão entre clínico e analista, parâmetros coletados durante a anamnese são estabelecidos, tais
como: quem é o paciente, qual é o agente tóxico, o local onde ocorreu a exposição, há quanto tempo e a
circunstância em que ocorreu (se foi acidental, suicídio ou abuso de drogas).
Com base no exame físico e na anamnese do paciente realizada pelo clínico, o analista toxicologista
consegue estabelecer a amostra biológica mais adequada para a pesquisa do agente tóxico e o melhor
esquema de triagem analítica.
Finalidades das Análises Toxicológicas de Urgência:
Identificar e quantificar o agente tóxico.
Confirmar ou excluir a suspeita de intoxicação aguda.
Definir a conduta terapêutica e o prognóstico do paciente.
Para a realização das análises toxicológicas é de fundamental importância o conhecimento:
analito: substância a ser pesquisada (próprio agente tóxico ou seu produto de biotransformação), sua
natureza e propriedades físico químicas.
toxicocinética da substância: permite estabelecer o quê pesquisar (composto inalterado ou produto de
biotransformação), quando pesquisar (tempo de detecção) e onde pesquisar (qual amostra biológica).
toxicodinâmica da substância: determina a manifestação clínica do efeito tóxico e o antídoto utilizado.
Métodos de Análise Toxicológica:
Para confirmação ou exclusão de um diagnóstico toxicológico confiável é necessária a realização de uma
análise toxicológica eficiente. Primeiramente é realizada uma triagem, por métodos gerais, para verificar a
ausência ou presença de um determinado grupo de substâncias.Resultados obtidos a partir de técnicas de
triagem não podem ser considerados definitivos, devendo-se realizar métodos confirmatórios.
Triagem: Técnicas qualitativas, quando o agente tóxico não é conhecido.
Testes colorimétricos
Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
Imunoensaios: EMIT (Enzyme Mediate Immunologic Technique) e FPIA (Fluorescence Polarization
Imunoassay)
Confirmação: Técnicas quantitativas, mais específicas e sensíveis.
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Espectrofotometria de Absorção Atômica
Cromatografia Gasosa
Cromatografia Líquida
Espectrometria de Absorção Atômica
Espectrometria de Massa
A coleta da amostra para este tipo de análise deve ocorrer o mais rápido possível, pois quanto maior o
tempo decorrido entre a exposição ao agente tóxico e a análise, menor a chance de detecção. As amostras
mais utilizadas em pronto-atendimentos emergenciais são sangue e urina e cada uma apresenta vantagens
e desvantagens.
Sangue:
Permite quantificações mais precisas.
Os níveis sanguíneos geralmente se correlacionam melhor com os efeitos clínicos.
Permite a determinação do agente tóxico no seu estado inalterado.
Fornece uma determinação mais precisa do tempo de exposição.
Permite o acompanhamento do decaimento do nível sérico do agente tóxico.
Presença de muitos interferentes que dificultam a análise.
Urina:
Amostra de fácil coleta.
Fornece um tempo maior de detecção do agente tóxico na forma de metabólitos.
Possui menor número de interferentes endógenos.
Apresenta menor correlação com efeito tóxico devido aos fatores fisiológicos que alteram taxa de excreção
e volume urinário.
Dificuldade em estimar o tempo decorrido e o grau de exposição ao agente tóxico.
Como na investigação laboratorial das intoxicações agudas, o interesse é puramente clínico, ou seja,
confirmar ou excluir uma suspeita de intoxicação, o laboratório tem liberdade para selecionar e trabalhar
com a amostra mais apropriada, ao contrário das análises realizadas em Toxicologia Ocupacional e Forense,
que devem obedecer a aspectos legais e questões jurídicas.
 
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ATIVIDADE FINAL
Assinale a alternativa que representa a afirmação verdadeira sobre a
triagem toxicológica emergencial.
A. A análise toxicológica emergencial possui como principal finalidade a prevenção da intoxicação.
B. O sangue permite a pesquisa do agente tóxico por um tempo maior.
C. A urina é a amostra de escolha nos casos emergenciais.
D. O sangue fornece melhor correlação com o grau de exposição e gravidade da intoxicação.
REFERÊNCIA
CHASIN, Alice Aparecida da Matta et al. Designers drugs: aspectos analíticos e biológicos. Química Nova,
v.35, n.1, p.149-158, 2012.
LOPES, Antônio Carlos; GRAFF, Sérgio. Fundamentos de Toxicologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2006.
MORAES, E.C.F. et al. Manual de Toxicologia Analítica. São Paulo, Editora Roca, 1991.
PASSAGLI, Marcos. Toxicologia Forense: Teoria e Prática. Campinas, Millennium, 2008.
POKLIS, Alphonse. Toxicologia Analítica e Forense. In___Fundamentos em Toxicologia de Casarret e Doull
(Lange). Porto Alegre, AMGH, 2012.cap.31, p.411-417.
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