ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 1

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ADMINISTRAÇÃO
MAYKON NICOLI GHISOLFI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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MAYKON NICOLI GHISOLFI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Mercado de Capitais, Análise de Custo e Seminário Interdisciplinar VI.
Orientadoras: Prof. Regiane Brignoli, Alessandra Petrechi, Clévia Faria e Suzi Bueno Almeida. 
Cidade
Ano
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
4 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
A falta de controle de financeiro, a carência de recursos financeiros para pagar contas e fornecedores, e a falha na previsão de prazos médios de recebimentos e pagamentos são situações comuns na rotina das empresas. A partir do momento em que os administradores possuem o controle de todas as operações, a administração do capital investido torna-se mais fácil.
Para suprir tais carências, surge então o fluxo de caixa, com o intuito de organizar, facilitar e informar precisamente os administradores sobre as operações financeiras realizadas na empresa. 
Em segundo plano irei relatar sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor de eletroeletrônicos no Brasil, suas tendências e investimentos. Dentro deste contexto, será enfatizada a falta de incentivo do governo e ao alto volume de importações no setor, prejudicando a escala produtiva.
DESENVOLVIMENTO
Para o gestor empresarial obter sucesso, ele precisa saber administrar com sabedoria, obter informações transparentes e corretas para que as decisões sejam tomadas com perfeição,
Dentro deste contexto, as empresas passam a buscar um eficiente controle administrativo, onde o administrador precisa utilizar-se de todas as ferramentas possíveis para a execução dos objetivos da entidade. 
Assim, surge uma ferramenta que se torna cada vez mais solicitada no meio empresarial: o Fluxo de Caixa.
O Fluxo de Caixa constitui o movimento de entradas e saídas de recursos financeiros de um determinado período, geralmente em períodos mensais, bem como as variações no saldo dessa conta, ou seja, é um instrumento para auxiliar o controle financeiro do negócio. Com ele é possível acompanhar toda a movimentação de valores da empresa, tendo como avaliação final o balanço anual.
Dentre suas principais funções estão: possibilitar a empresa uma visão ampla de suas finanças a fim de analisar os fatos ocorridos para a tomada de decisões, bem como proporcionar à entidade a possibilidade de projetar suas finanças para o futuro, oferecendo ao administrador a capacidade de realizar a execução de aplicações ou captações de recursos com a maior vantagem possível.
Além disso, através desta análise financeira, o administrador consegue avaliar áreas carentes de investimento e operações com gasto superior ao necessário, otimizando processos, cortando gastos indevidos em determinada área e redirecionando a verba para setores ou operações deficitárias. Através dele, também é possível levantar informações conhecidas e projetadas, resultando numa demonstração visual de todas as entradas e saídas distribuídas numa linha de tempo futuro. Também se pode avaliar o melhor momento de repor estoques, comprar ativos, fazer investimentos ou promoções de vendas, permitindo analisar como a empresa desenvolve sua política de captação e aplicação de recursos, o acompanhamento entre o projetado e o efetivamente realizado, identificando as variações e suas causas.
Sua montagem é simples e exige um acompanhamento diário para registrar as movimentações, tais como vendas à vista, recebimentos, pagamentos, salários, aluguéis, impostos, entre outros. São procedimentos fáceis, mas exigem certos conhecimentos em contabilidade e finanças, além de muita organização. 
Para realiza-lo já existem diversos programas, que além do fluxo de caixa, auxiliam na construção de outros demonstrativos financeiros, porém, uma planilha já é suficiente para registrar tais movimentações. Mas é importante ressaltar, que tão importante quanto à ferramenta são as pessoas que a alimentam, ou seja, ter processos bem definidos para que os profissionais estejam alinhados com a operação do dia a dia.
É importante salientar que Fluxo de caixa dever ser elaborado conforme a necessidade de cada empresa, buscando evidenciar sua atividade preponderante e seus efeitos na gestão financeira, permitindo ao administrador controlar o ativo da empresa, e o que gera o lucro para a mesma.
Com todos estes adjetivos, podemos comprovar a importância desta ferramenta para a gestão financeira, e, consequentemente, para o sucesso do negócio, pois sua utilização diária possibilita a geração de informações sobre a empresa, as quais irão auxiliar na tomada de decisões em busca da manutenção e crescimento.
O setor eletroeletrônico tem importância fundamental em praticamente todos os setores industriais, pois está presente nos produtos finais e em toda a cadeia produtiva, inclusive no setor de bens de capital. É o avanço tecnológico desse setor que assegura a inovação e a competitividade para máquinas, equipamentos e sistemas e também para os produtos finais, como computadores, celulares, eletrodomésticos, equipamentos de áudio, motores, transformadores, entre tantos outros.
Com o aumento do poder de compra das classes diversas e o fato de ser um setor com frequentes novidades, a tendência é um mercado aquecido. Também há o fato de cada vez mais companhias investirem em inovação, refletindo o fortalecimento do setor no crescimento da competitividade. Ainda existe o impacto positivo para todo o país, considerando a possibilidade de geração de empregos.
De acordo com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social estima-se um investimento de R$ 28 bilhões no complexo eletrônico entre 2015 e 2018, o que representará crescimento real de 25,9% em relação ao montante aplicada de 2010 a 2013.
Outra estimativa é de que os investimentos na economia brasileira devem exceder R$ 4,1 trilhões neste mesmo período, superando em 17% o valor investido entre 2010 e 2013. Tais investimentos são mais intensivos em tecnologia e menos em capital, visando inclusive, à pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos.
Mas, com a volta da inflação e a instabilidade na economia do país, o faturamento da indústria eletroeletrônica recuou 5,7% no ano de 2014, na comparação com 2013. Além disso, houve uma queda de 3.8 mil trabalhadores no setor. A situação só não foi pior, em função de algumas medidas do governo que melhoraram a competitividade da indústria como a desoneração da folha de pagamento, o Reintegra em 3% que reduziu o preço da exportação a título de compensação dos custos tributários embutidos nos produtos fabricados no Brasil.
Para 2015, de acordo com a ABINEE – Associação Brasileira da indústria Elétrica e Eletrônica, o setor não projeta aumentos significativos nos negócios. O faturamento deverá apresentar crescimento nominal de cerca de 2% em relação a 2014, somando R$ 163 milhões, sendo modesto em todas as áreas.
Porém, a despeito de sua excepcional importância para a economia, tal setor não recebe do país a prioridade que merece. Daí o volume crescente de importações, reduzindo substancialmente a agregação de valor na produção nacional. Cada vez mais os produtos finais carregam em si mais e mais componentes importados de alto valor agregado, tornando essencial inverter esse processo e adotar políticas industriais que privilegiem a produção local de componentes eletrônicos.
É importante salientar aos empresários, que antes de investir no setor é preciso avaliar os três pontos principais desse desafio: o governo, as empresas e a sociedade.A dimensão de governança é entendida como eixo da sustentabilidade nos planos institucional, político, econômico e social. Para criar um mundo sustentável, é preciso engajar a todos nesse movimento, pois não é possível fazer isso isoladamente, com a ação de poucos.
A indústria eletroeletrônica está preparada para participar e contribuir, através de suas entidades representativas, com soluções que levem adiante a sustentabilidade.
A empresa também investiu em ações e um dos fatores determinantes para o sucesso deste investimento é a capacidade de analisar as ações de forma apropriada, permitindo entrar e sair do mercado no momento certo.
Após analisar a situação financeira e patrimonial da empresa, quanto risco a mesma está disposta a correr, em qual prazo ela pode investir e qual seu objetivo de rentabilidade, ela já está pronta para analisar os vários fatores que afetam o comportamento das ações.
De forma genérica, pode-se afirmar que a análise deve ser baseada em uma série de variáveis, não se restringindo á situação atual, mas também tirando lições do comportamento passado das ações e tentando chegar a um consenso quanto ao desempenho futuro da empresa. Desta forma, tal análise se baseará em dados passados, presentes e futuros, com o objetivo de determinar quais as perspectivos da empresa.
Através do Demonstrativo do Resultado da empresa, pudemos observar que seu Lucro Líquido teve considerável aumento no decorrer, porém se manteve inalterado durante meses consecutivos. Diante deste fato e principalmente da instabilidade econômica vivida pelo país, não é aconselhável neste momento investir em ações.
CONCLUSÃO
Em sua concepção principal, o fluxo de caixa é capaz de criar uma cultura de planejamento, proporcionando um elo entre o administrador financeiro e os demais departamentos da empresa, além de ter o hábito de verificar, analisar e registrar todo movimento financeiro.
Ao final deste trabalho, percebemos que tal ferramenta é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios, embora ainda seja desconhecida pela maioria dos empresários.
Talvez o maior desafio da indústria eletroeletrônica, é sensibilizar corações e mentes quanto à incrível oportunidade que a natureza dá mais uma vez ao homem de aprender com ela, de mudar posturas, de criar e garantir empregos saudáveis e de respeitar os limites. Lembrando ainda que ela é indutora da sustentabilidade em praticamente todos os setores da indústria de manufatura e de processos e também em áreas como transportes, automação predial e comercial.
O governo, as empresas e a sociedade precisam entender que tal indústria contribui decisivamente para aumentar a eficiência energética, a produtividade, a flexibilidade e os níveis de sustentabilidade de indústria e empresas de praticamente todos os segmentos.
REFERÊNCIAS
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