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PERFIL DAS INTOXICAÇÕES AGUDAS

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6
PERFIL DAS INTOXICAÇÕES
AGUDAS
MOSTRAR AO ALUNO UMA ABORDAGEM GERAL SOBRE O PERFIL DAS INTOXICAÇÕES AGUDAS.
AUTOR(A): PROF. MIRIAM PIMENTEL DE GODOY
Introdução
A Toxicologia Clínica é definida como a área da Toxicologia responsável pelo diagnóstico e tratamento das
intoxicações. É considerada uma área de atuação recente, pois começou a ser definida em meados da década
de 50 com o aumento das intoxicações e da necessidade por parte dos médicos de um serviço de
atendimento especializado.
 
 
Atualmente, existem espalhados no Brasil, diversos centros especializados em Toxicologia Clínica ligados a
Hospitais e Universidades públicas e responsáveis pelas notificações das ocorrências de intoxicações no
país, tais como:
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CCI (Centro de Controle de Intoxicações)
CEATOX (Centro de Assistência Toxicológica)
CIAVE (Centro de Informações Anti-veneno)
CIT (Centro de Informações Toxicológicas)
O SINITOX (Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas) de abrangência nacional integra
essas notificações e publica a epidemiologia e perfil das intoxicações agudas no Brasil.
Intoxicação pode ser definida como a manifestação clínica do efeito tóxico no organismo resultante da
exposição a uma substância química, ou um conjunto de sinais e sintomas que se manifestam quando uma
substância tóxica é ingerida, inalada ou entra em contato com a pele, olhos ou mucosas.
O paciente intoxicado difere, em alguns aspectos, de muitos que são recebidos no cotidiano de um pronto-
atendimento de urgência. Difere não somente pelos aspectos clínicos, mas pelas circunstâncias (anamnese)
e relação médico-paciente. A maioria das intoxicações esta relacionada a situações de emergência, em
especial aquelas caracterizadas como agudas, isto é, que resultam de uma exposição única, as quais
geralmente resultam em elevado risco de vida.
Essas ocorrências podem ser acidentais, como também intencionais e são cada vez mais frequentes nos
atendimentos emergenciais.
Classificação das intoxicações agudas:
Acidentais:acidentes domésticos, acidentes trabalhistas (ocupacionais), acidentes com plantas tóxicas
ou acidentes com animais peçonhentos.
Intencionais:homicídios, suicídios ou abuso de drogas e overdoses.
As intoxicações constituem um problema de saúde pública em todo o mundo. Existem diferenças
geográficas, sociais, econômicas e culturais que determinam perfis diferentes entre os países e regiões.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1,5 a 3% da população é intoxicada anualmente e que
aproximadamente 70 % das intoxicações são agudas, 0,5% resultam em óbito e em cerca de 90% delas, a via
oral é a principal via de exposição envolvida.
No Brasil, apesar da insuficiência de dados estatísticos, é possível admitir que a intoxicação aguda
represente importante problema de saúde pública, particularmente em crianças.
Segundo dados do SINITOX, os medicamentos ocupam o primeiro lugar como agentes causadores de
intoxicações entre os diversos casos provocados por acidentes com animais peçonhentos, plantas tóxicas,
produtos domissanitários, produtos de uso agrícola e de uso industrial, além de abuso de drogas.
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A manutenção de índices elevados de intoxicações medicamentosas no Brasil é caracterizada por inúmeros
fatores importantes, tais como:
Frágil política nacional de medicamentos
Resistência ao uso racional de medicamentos
Fármacos de segurança e eficácia duvidosas
Falta de profissionais de saúde capazes de orientar adequadamente sobre o uso correto de medicamentos
Técnicas de marketing da indústria farmacêutica
Erros de prescrição e automedicação
Torna-se evidente que os riscos estão correlacionados ao nível de informação sobre medicamentos, tanto de
usuários como também de profissionais prescritores e dispensadores.Além dos medicamentos, os
agrotóxicos, produtos domissanitários e drogas de abuso também representam importante papel como
agentes tóxicos causadores de intoxicações agudas.
Com a elevada incidência nos últimos anos foi possível traçar um perfil das intoxicações emergenciais, o
qual pode ser caracterizado de acordo com a ocorrência por região, incidência de óbitos, faixa etária, sexo,
circunstâncias e agentes tóxicos envolvidos.
Como abordagem geral, pode-se considerar que a intoxicação causada por agrotóxicos é mais expressiva em
homens e rapazes, isso se explica pelo fato desta fração da população estar mais frequentemente envolvida
em trabalhos agrícolas, ou mesmo, em tentativas de suicídio no meio rural.
As crianças, especialmente aquelas com menos de três anos de idade, são particularmente vulneráveis à
intoxicação acidental, assim como as pessoas idosas (por erros de medicação).
Mulheres maduras estão mais envolvidas em tentativas de suicídio com psicofármacos, os homens com
acidente ocupacional ou abuso de álcool e jovens cada vez mais chegam aos pronto-atendimentos com
histórico de abuso e overdose de drogas.
 
LINK DE INTERESSE
Para maiores informações sobre o perfil e epidemiologia das intoxicações agudas no Brasil,
consultar o link: www.fiocruz.br/sinitox/
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ATIVIDADE FINAL
Assinale a alternativa que representa a finalidade da Toxicologia
Clínica:
A. Prevenir as intoxicações
B. Diagnosticar e tratar as intoxicações
C. Avaliar o risco da exposição aos agentes tóxicos
D. Classificar o potencial tóxico dos compostos
REFERÊNCIA
BUCARETCHI, Fábio; BARACAT, Emílio. Exposições tóxicas agudas em crianças: um panorama. Jornal de
Pediatria, Rio de Janeiro, v.81, n.5, 2005.
HAHN, Rosângela C.; LABEGALINI, Mariluci Pereira C., OLIVEIRA, Magda Lúcia F. Características de
intoxicações agudas em crianças: estudo em um Centro de Assistência Toxicológica. Brazilian Journal of
Surgery and Clinical Research, v.4, n.1, p.18-22, 2013.
LIMA, Maria Alzete et al. Perfil epidemiológico das vítimas atendidas na emergência com intoxicação por
agrotóxicos. Cienc Cuid Saude, v.7, n.3, p.288-294, 2008.
LOPES, Antônio Carlos; GRAFF, Sérgio. Fundamentos de Toxicologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2006.
MARGONATO, Fabiana Burdini, THOMSON Zuleika, PAOLIELLO, Mônica Maria Bastos. Determinantes nas
intoxicações medicamentosas agudas na zona urbana de um município do Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública,
Rio de Janeiro, v. 24, n.2, p.333-341, 2008.
MORAES, E.C.F. et al. Manual de Toxicologia Analítica, Ed. Roca, São Paulo, 1991.
OLIVEIRA, Renê Donizeti Ribeiro; MENEZES, João Batista. Intoxicações exógenas em clínica médica.
Medicina, Ribeirão Preto, n. 36, p. 472-479, abr./dez, 2003.
SCHVARTSMAN, Cláudio; SCHVARTSMAN, Samuel. Intoxicações exógenas agudas. Jornal de Pediatria, v.81,
n.5, 2005.
ZAMBOLIM, Cristiane Maciel et al. Perfil das intoxicações exógenas em um hospital universitário. Revista
Médica de Minas Gerais, v.18, n.5, p. 5-10, 2008.
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