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Ressonância magnética Prof. William Coelho Ressonância magnética A técnica induz o paciente no interior de um poderoso magneto. Tais magnetos tem entre 0,3 e 1,5 Tesla. Para comparação: 1 tesla = 10000 gauss. O campo magnético da terra tem 0,5 gauss Passa ondas de rádio através do corpo em uma sequência particular de pulsos muito curtos. Cada pulso faz com que o outro pulso correspondente de ondas de rádio seja emitido pelos tecidos do paciente. Sinais de radiofreqüência produzidos por bobinas para excitar os prótons do hidrogênio do corpo (água e gordura), que, após a excitação, relaxam até a sua condição inicial. Neste processo, emitem sinais de radiofreqüência durante um intervalo de tempo que depende dos tecidos de onde provêem. A freqüência de excitação (ressonância) é proporcional ao valor do campo local, bem como a freqüência emitida pelo próton relaxando. Como cada ponto do espaço tem um valor único de campo, é possível identificar de onde vêm os sinais e reconstruir a imagem. O campo principal é produzido por um solenóide (o tubo roxo). As bobinas de Helmholtz (as largas tiras azuis) criam um campo adicional. As bobinas em sela (os pares de retângulos alaranjados e amarelos) produzem campos adicionais. Sinais de radiofreqüência produzidos por bobinas (fios verdes). O local de onde os sinais de rádio são emitidos é registrado por um detector. A informações detectadas são enviadas ao computador e assim podem ser decodificadas em imagens de alta resolução. O tempo que os átomos de hidrogênio levam para atigir novamente o estado de equilíbrio é referido como tempo de relaxamento. T1- tempo de relaxamento longitudinal T2- tempo de relaxamento transverso. Outros dois termos que vamos ouvir são: Tempo de repetição (TR): Tempo entre pulsos repetidos de RF. Tempo de eco (TE): Tempo entre o pulso de RF que excita o átomo e o tempo de chegada do sinal no receptor. Valores maiores de TR e TE irão produzir imagens mais dependentes de T2. Valores mais curtos de TR e TE produzirão imagens mais dependentes de T1. Alterando os valores de TR e TE, pode-se alterar as intensidades relativas do sinal. Possibilitando uma melhor visualização T1- A e C T2- B e D MielopatiaEspondilótica. Imagens de ressonância magnética da coluna cervical no plano sagital mediano evidenciando redução das dimensões do canal vertebral por proliferaçõesosteofitáriasde C4 a C6 e alteração da curvatura (inversão da lordose cervical).Em A, a imagem ponderada em T1 não mostra alteração do sinal da medulae,em B, imagem ponderada em T2 evidenciando área dehipersinalna medula ao nível de C4(seta), de contornos bem definidos Vários tecidos emitem sinais de RM próprios. Estes aparecerão em escala de cinza. Branco Cinza Negro Estruturas que emitem imagens mais brancas. Emitem sinal mais forte. Estruturas que emitem imagens negras. Emitem pouco ou nenhum sinal. Os termos utilizados aqui são: Sinal de alta potência: Claros Sinal fraco ou ausência de sinal: escuros Estruturas e sinais: Sangue: Negro (movimento) Ossos: Negros Gordura: branco brilhante Músculos: claros. Tumores e massas inflamatórias: Brilhantes Utilizando o peso T2. Vantagens: Possibilidades de multiplanos Inclusive oblíquos Não utiliza radiação ionizante. Qualidade das imagens Mostra imagens em 3D sem contranste. Desvantagens: Tempo de aquisição das imagens 20-90 min. Preço do exame. Pacientes claustrofóbicos Barulhento
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