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luís palma de jesus 
http://geografismos.blogspot.com 
 
Escola Secundária Severim de Faria – Évora 
RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS DAS MATÉRIAS 
DE GEOGRAFIA-A DE 10ºANO 
 
PROGRAMA E ESQUEMAS-SÍNTESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DOS ASSUNTOS: 
 
 
 
- Programa oficial da disciplina 
- Esquema geral do 10º ano 
- Esquema-síntese de cada tema e conteúdo programático 
 
 
 
 
 
 
luís palma de jesus 
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Escola Secundária Severim de Faria – Évora 
RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
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luís palma de jesus 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
7 
PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO: 
A constituição de 
Portugal 
 
- Unidades territoriais: Portugal Continental e arquipélagos dos 
Açores e da Madeira 
 
- Divisão administrativa: 18 distritos e duas regiões autónomas 
 
- Divisão para efeitos de estatística: NUT I, NUT II, NUT III 
 
A posição geográfica de 
Portugal 
Portugal Continental: - no Sudoeste da Europa 
 - a Oeste da Espanha 
 - a Este do oceano Atlântico 
Portugal Insular: 
Arquipélago dos Açores: - no oceano Atlântico 
 - a Oeste de Portugal Continental 
 - a Este da América do Norte 
Arquipélago da Madeira: - no oceano Atlântico 
 - a Sudoeste de Portugal Continental 
 - a Oeste do Norte de África 
 
A inserção de Portugal 
em diferentes espaços 
 
UNIÃO EUROPEIA: 
- Mercado Comum determinou: 
• Livre circulação de mercadorias 
• A fixação de uma pauta aduaneira comum em relação a países terceiros 
- Moeda única: euro 
• Entrou em circulação a l de Janeiro de 2002, em 12 países da UE 
• O Banco Central Europeu (BCE) regula a emissão de moeda 
- Cidadania europeia permite: 
• Votar para as autarquias do país onde se vive 
• Eleger deputados para o Parlamento Europeu 
• Trabalhar, investigar e/ou estudar em qualquer país da União 
• Garantir o reconhecimento das qualificações profissionais 
 
 
COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP): 
Países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, 
Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste 
Objectivos principais: 
• Defesa e aprofundamento da Língua Portuguesa 
• Internacionalização da Língua Portuguesa 
• Intercâmbio de culturas 
 
 
COMUNIDADES PORTUGUESAS NO MUNDO: 
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Escola Secundária Severim de Faria – Évora 
RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
8 
Principais comunidades portuguesas no Mundo: 
• América: Brasil, Venezuela, EUA, Canadá 
• África do Sul 
• Europa: França, Suíça, Alemanha, Reino Unido, Espanha e outras 
• Oriente: Timor Leste e outras 
 
 
Valorização cultural e 
económica da inserção 
de Portugal em 
diferentes espaços 
 
VALORIZAÇÃO CULTURAL: 
• Intercâmbio de culturas 
• Promoção da Língua e da Cultura Portuguesas: 
• Comunidades de emigrantes 
• Cursos de Língua Portuguesa 
• Leitorados 
• Digressão de escritores, artistas, atletas, etc. 
• Rádio, Televisão e Cinema 
• Congressos, exposições e feiras 
 
 
VALORIZAÇÃO ECONÓMICA: 
• Entrada no Mercado Comum Adesão à moeda única Acessibilidade a 
novos mercados 
• Possibilidade reforçada de Portugal investir no estrangeiro e de outros 
países investirem em Portugal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
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POPULAÇÃO: 
EVOLUÇÃO E DIFERENÇAS REGIONAIS DA POPULAÇÃO 
Evolução da população 
 
Principais variáveis demográficas: 
• Natalidade 
• Mortalidade 
• Imigração 
• Emigração 
Relação entre as diferentes variáveis: 
• Saldo fisiológico ou crescimento natural 
• Saldo migratório 
• Crescimento efectivo ou crescimento real 
 
Diferenças regionais 
Causas das diferenças regionais: 
• Factores favoráveis e desfavoráveis à natalidade 
• Factores favoráveis e desfavoráveis à mortalidade 
• Movimentos migratórios internos: 
 
- êxodo rural 
- rurbanizaçao 
 
• Movimentos migratórios internacionais 
• Taxas de atracção e taxas de repulsão 
 
Estruturas e 
comportamentos 
sociodemográficos 
Estrutura etária: 
• Classes etárias (jovens, adultos e idosos) 
• Pirâmides etárias (perspectivas da evolução demográfica) 
Estrutura activa: 
• Taxa de actividade 
• Sectores de actividade: 
 
- primário 
- secundário 
- terciário (terciário superior/quaternário) 
Nível de instrução: 
• Taxa de alfabetização 
• Taxa de escolarização 
• Medidas tomadas no âmbito do sistema de ensino por 
tuguês 
Qualificação profissional: 
• Estrutura da qualificação profissional da população activa 
• Terciarização avançada 
 
 
 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
10 
 
POPULAÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO: 
Principais problemas 
sociodemográficos 
 
Envelhecimento: 
• Causas (progressos nos cuidados de saúde, quebra da 
natalidade) 
• Consequências (índice de dependência de idosos) 
Declínio da fecundidade: 
• Factores de ordem: 
- demográfica 
- sociocultural 
- económica 
- política 
Baixo nível educacional: 
• Características da população quanto ao nível de instrução 
Situação perante o emprego: 
• Emprego estável 
• Emprego temporário 
• Emprego a tempo parcial 
• Subemprego 
 
Rejuvenescimento e 
valorização da 
população 
Incentivos à natalidade: , 
• Valorização da maternidade e da paternidade (melhores 
prestações sociais, maior duração das licenças de parto) 
• Desenvolvimento da rede pré-escolar 
• Promoção de melhores condições habitacionais 
 
Qualificação dos recursos humanos 
 
A distribuição da 
população 
 
Condicionantes da distribuição da população 
• Factores 
- naturais (clima, relevo, solos, vegetação) 
- humanos (influências históricas, actividades económi- 
cas, desenvolvimento tecnológico, bacias de emprego, 
estruturas urbanas (cidades), áreas de maior 
acessibilidade). 
Problemas da distribuição da população 
• Litoralização e polarização do povoamento em torno das Áreas 
Metropolitanas: 
- melhores condições para a agricultura e pesca 
- boa acessibilidade (interna e externa) 
- serviços mais numerosos e diversificados 
- maior e melhor oportunidade de emprego 
- maior concentração urbana e maior dinamismo económico-social e 
cultural 
Despovoamento do Interior - áreas em perda: 
- migrações internas (menor desenvolvimento e menor dinamismo 
socioeconómico) 
- envelhecimento da população 
- agricultura tradicionalcom fraco rendimento 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
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RECURSOS DO SUBSOLO: 
Importância dos 
recursos do subsolo 
• Os principais recursos são: 
- Minerais metálicos 
- Minerais não metálicos 
- Rochas ornamentais e industriais 
- Águas minerais 
 
• Os recursos do subsolo podem contribuir para o desenvolvimento de 
algumas actividades económicas (agricultura, construção civil, 
joalharia, indústrias química, metalúrgica, siderúrgica, cerâmica...) 
• O contributo da exportação é importante para a economia do país 
 
Áreas de exploração dos 
recursos do subsolo 
• Verificam-se desigualdades espaciais no que se refere à distribuição 
das áreas de exploração destes recursos 
Problemas na 
exploração dos recursos 
do subsolo 
• As condições de acessibilidade das minas 
• A dimensão das empresas 
• O agravamento dos custos de exploração 
• As dificuldades de exploração e de prospecção 
• A paralisação de algumas explorações mineiras 
• O aumento do desemprego 
• A desestabilização dos mercados 
• A concorrência de outros países 
• O impacte ambiental das explorações 
• Consumo: 
 - Grande consumo de recursos energéticos importados 
 - Aumento do consumo a um ritmo mais rápido do que o PIB 
 - Deficiente grau de eficiência energética 
 - Desigualdades espaciais 
 
• Necessidade de importação de combustíveis 
• Dependência face à oscilação dos preços 
• Dificuldades de adaptação da política energética do país às exigências 
da UE 
• Impacte ambiental da utilização de combustíveis fósseis, em especial do 
petróleo e derivados 
Novas perspectivas 
de exploração e 
utilização 
dos recursos do subsolo: 
medidas para 
a potencialização 
desses recursos 
• Aumento da inventariação e da avaliação dos recursos minerais 
• Emprego de novas tecnologias 
• Exploração de alguns recursos que antes não tinham aplicações 
• Reestruturação das empresas 
• Aproveitamento das águas minerais e de mesa: 
- Aumento da exportação 
- Incremento do turismo termal com o desenvolvimento das áreas 
onde se insere e expansão de outras actividades 
• Recuperação de áreas mineiras abandonadas 
• Utilização cada vez maior das energias renováveis 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
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RECURSOS 
RADIAÇÃO SOLAR: 
A acção da atmosfera 
sobre a radiação solar 
 
• A radiação solar é a radiação electromagnética de origem solar, sendo 
constituída por um espectro de radiações de vários comprimentos de 
onda. 
• A radiação solar é a fonte primária de energia de todos os processos 
naturais que ocorrem no sistema Terra-Ar. 
• Devido à forma esférica da Terra, a energia solar que chega ao topo da 
atmosfera não se distribui uniformemente por toda a superfície terrestre. 
Existe um balanço energético da atmosfera entre as entradas de energia 
solar - insolação - e as saídas - radiação terrestre. 
 
A variabilidade da 
radiação solar em 
Portugal Continental e 
Insular 
 
• Ao longo do ano, em Portugal Continental, os valores médios de 
radiacao solar Slobal aumentam em geral de Norte para Sul e, 
sobretudo, na Região Centro, de Oeste para Leste. 
• A latitude, os estados de tempo mais frequentes de Verão e Inverno, a 
frequência de nevoeiros e a nebulosidade são factores da variação da 
radiação solar. 
 
A distribuição da 
temperatura em 
Portugal 
Continental e Insular 
 
• A distribuição da temperatura no território português é irregular e 
influenciada pela variação da quantidade de radiação global. 
• A temperatura varia em função de um conjunto de factores, como a 
latitude, o relevo, a proximidade ou o afastamento do mar, os ventos 
dominantes, a nebulosidade, as correntes marítimas, a duração do dia, a 
quantidade de poeiras na atmosfera e o impacte da actividade humana. 
• A distribuição espacial das temperaturas médias mensais de Janeiro e 
Julho apresenta contrastes espaciais entre o Norte e o Sul, o Litoral e o 
Interior. 
• As amplitudes térmicas anuais mais baixas registam-se no Litoral 
ocidental, enquanto as mais elevadas se registam no Interior. 
 
A valorização da 
radiação solar 
• Portugal é um dos países da Europa com maior incidência da radiação 
solar. 
• A exploração da energia solar como energia alternativa às energias 
fósseis contribui para a diminuição da dependência externa do país em 
energia primária e para a redução das emissões associadas ao uso de 
combustíveis fósseis. 
• Apesar da grande disponibilidade de radiação solar em Portugal e da 
grande oferta deste recurso energético, a procura por parte da população 
é ainda muito reduzida. 
• Os sistemas fotovoltaicos produzem energia eléctrica com elevada 
fiabilidade apresentando vantagens ambientais porque não produzem 
ruído nem emitem gases de efeito de estufa. 
• O mercado de colectores solares térmicos em Portugal tem uma 
dimensão muito inferior à de outros países europeus. 
• A energia solar apresenta inúmeras vantagens em termos energéticos e 
ambientais. 
• O território português apresenta um conjunto de condições naturais 
atractivas ao turismo, sobretudo climáticas. 
 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
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13 
RECURSOS HÍDRICOS: 
A especificidade do 
clima português 
 
• A água é um recurso renovável em circulação constante e estabelece a 
ligação entre a terra, os oceanos e a atmosfera. 
• O ciclo hidrológico tem a uma escala local uma entrada - a precipitação 
- e duas saídas - a evapotranspiração e o escoamento superficial e 
retenção no solo. 
• O conhecimento dos principais elementos e factores climáticos permite 
caracterizar o clima de qualquer território, neste caso, o nacional. 
 
A variabilidade da 
precipitação atmosférica 
 
• Os totais anuais e estacionais da precipitação em Portugal Continental 
diminuem de Noroeste para Sudeste do país. 
• A altitude, a forma e posição relativa das montanhas o relevo são 
factores importantes da distribuição da precipitação em Portugal. 
• Em Portugal, os regimes pluviométricos variam de região para região, 
ocorrendo um gradiente pluviométrico Oeste-Este mais significativo no 
Norte e no Centro do território nacional e um outro no sentido Norte-
Sul. 
 
A estação seca estival 
 
• Em Portugal o período seco manifesta-se sobretudo no Verão devido à 
forte insolação, às elevadas temperaturas máximas e à distribuição 
irregular das precipitações. 
• A duração do período seco estival aumenta de Norte para o Sul de 
Portugal. 
• O relevo, a latitude e a predominância das situações anticiclónicas são 
factores da variação da duração do período seco estival. 
 
As situações 
meteorológicas e os 
estados de tempo mais 
frequentes em Portugal 
 
• A posição geográfica do território português a uma latitude média, no 
limite da zona temperada e da zona intertropical, provoca uma grande 
variedade de situações meteorológicas. 
• As situações típicas de Inverno estão associadas sobretudo à influência 
de depressões subpolares e à passagem da frente polar. 
• As situações típicas de Verão estão associadas à influência do antici-
clone tropical dos Açores e à formação de depressões de origem térmica 
no interior da Península Ibérica. 
 
Tipos de precipitação 
mais frequentes em 
Portugal 
 
• Os principais tipos de precipitação que ocorrem em Portugalsão as 
precipitações frontais e as orográficas: 
- as precipitações frontais ocorrem com a passagem da frente polar; 
- as precipitações orográficas ocorrem junto das áreas montanhosas, 
principalmente no Litoral. 
 
O clima de Portugal 
Continental e Insular 
 
• O clima de Portugal Continental é temperado, localizando-se na faixa 
do clima mediterrâneo. 
• Devido à posição do território nacional, à disposição do relevo e à 
influência do oceano, os principais limites climáticos têm, em Portugal 
Continental, um traçado NE-SW ou mesmo Norte-Sul. 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
14 
• Assim, podemos afirmar que o clima apresenta características dos cli-
mas marítimos no Norte Litoral e características dos climas continentais 
no Interior. 
• O clima da Região Autónoma dos Açores é temperado e chuvoso, 
diminuindo a pluviosidade à medida que nos deslocamos do Grupo 
Ocidental para o Grupo Oriental. 
• O clima da Região Autónoma da Madeira é temperado, mas apresenta, 
sobretudo na vertente sul, características subtropicais. 
 
Recursos hídricos 
 
• A desigual distribuição dos recursos hídricos é uma realidade que marca 
o território nacional. 
 
 
Águas superficiais: 
 
• cursos de água 
• redes hidrográficas 
• bacias hidrográficas 
• lagoas e albufeiras 
• as zonas húmidas 
• o regime dos rios 
e os caudais dos rios 
 
 
• A existência de rios internacionais (Luso-Espanhóis) com bacias 
hidrográficas compartilhadas pelos dois países ibéricos. As bacias dos 
rios Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana ocupam 64% do território 
continental. 
• As diferenças entre as bacias hidrográficas resultam, fundamentalmente, 
da interacção dos factores físicos, com destaque para o clima e para a 
geomorfologia. Estes factores, condicionam as disponibilidades hídricas 
das diferentes bacias. 
• As características hidrográficas das Regiões Autónomas dos Açores e 
da Madeira são marcadas pela existência de inúmeras linhas de água 
(ribeiras) que se apresentam normalmente bem encaixadas. O seu 
caudal é, geralmente, muito irregular. 
• A hidrografia das ilhas açoreanas é, também, caracterizada pela exis-
tência de inúmeras lagoas instaladas no fundo de caldeiras vulcânicas. 
• A maioria das lagoas existentes no Continente é artificial e resultam da 
construção de barragens. As barragens e albufeiras desempenham um 
importante papel na manutenção das disponibilidades hídricas 
(armazenamento de água, fornecimento de água para consumo, na 
produção de energia hidroeléctrica e no lazer que proporciona à 
população). 
• As zonas húmidas dispersas pelo território (próximas da foz dos prin-
cipais rios - estuários, junto ao litoral - lagoas, pauis, pateiras, rias, etc.) 
são sistemas naturais complexos, que armazenam água em excesso nos 
períodos húmidos e a fornecem nos períodos secos. Estes sistemas 
proporcionam uma gama de valores e de serviços à população local e à 
humanidade. 
• A irregularidade dos rios portugueses reflecte a existência de contrastes 
climáticos. 
• A interferência de factores físicos e de factores humanos condiciona a 
regularidade dos rios e dos seus caudais. 
 
 
Águas subterrâneas: 
 
• águas cársicas 
• águas termais 
 
 
• A distribuição dos, aquíferos não é homogénea: 
- As regiões que apresentam uma maior produtividade aquífera são as 
de maior permeabilidade das formações geológicas - Bacias 
sedimen 
tares onde predominam areias, arenitos e cascalhes, e as orlas sedi 
mentares com áreas de calcário (formações cársicas), arenitos e grés. 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
15 
- As águas termais são abundantes, especialmente, no Continente 
(região a Norte do Tejo, Alto Alentejo) e na Região Autónoma dos 
Açores (Ilha de S. Miguel). 
- A necessidade crescente de água, para satisfação das diferentes acti 
vidades humanas tem contribuído para uma crescente sobreexplo- 
ração dos recursos hídricos subterrâneos. 
- A poluição dos aquíferos é outro problema preocupante. 
 
A Gestão dos Recursos 
Hídricos: 
problemas que podem 
colocar em risco as 
disponibilidades hídricas 
 
• A deficiente protecção e gestão das águas continentais constituem um 
grave problema de degradação ambiental, colocando em risco a qua-
lidade e a quantidade dos recursos hídricos. 
• Os problemas que se podem colocar comprometendo a qualidade e a 
quantidade de água resultam de um crescimento económico não pla-
nificado e não controlado permitindo que as fontes poluidoras, a 
eutrofização, a salinização e a desflorestação proliferem e afectem as 
reservas hídricas. 
• Estes problemas requerem uma política de gestão da água eficaz. 
 
A problemáticas da 
distribuição da água: 
custos de serviços de 
utilização da água 
 
• A garantia da qualidade e da quantidade de água a disponibilizar ao 
domicílio é uma preocupação dos serviços de abastecimento de água. 
Contudo garantir este serviço em áreas onde mais de metade dos sis-
temas de abastecimento servem menos de 500 habitantes num universo 
de 3324 sistemas apresenta elevados custos economicamente 
insustentáveis. 
Para resolver este e outros problemas de abastecimento de água e de 
saneamento de águas residuais foi criado um plano de intervenção 
(PEAASAR - Plano Estratégico de Abastecimento de Águas e de 
Saneamento de Águas Residuais a implementar até 2006 de forma a 
garantir uma melhor qualidade de água potável ao domicílio (a 95% da 
população) a um menor custo. 
• Este Plano Estratégico pretende também melhorar a drenagem e o 
tratamento de Águas Residuais Urbanas (a 90% da população). 
 
A importância da 
existência de Planos de 
Ordenamento das 
Albufeiras (POA) 
 e dos Planos de Bacia 
Hidrográfica (PBH) 
 
• O Plano Nacional da Água (PNA) e os Planos da Bacia Hidrográfica 
(PBH) constituem elementos estratégicos para o desenvolvimento sus-
tentável do processo de planeamento dos Recursos Hídricos. 
• Os Planos de Ordenamento das Albufeiras (POA) são os únicos planos 
que estabelecem regras de protecção que limitam o uso, a ocupação e a 
transformação do solo na área envolvente das albufeiras. 
• Os POA revestem-se de grande importância uma vez que grande parte 
da população portuguesa "bebe" água captada em albufeiras e daí se 
impor a sua protecção e o controlo de qualidade 
 
A importância da 
Cooperação no 
aproveitamento 
sustentável das águas 
das bacias hidrográficas 
Luso-Espanholas 
• A cooperação entre as autoridades portuguesas e espanholas reveste--se 
de particular importância na gestão das águas partilhadas uma vez que 
os interesses ambientais e socioeconómicos são comuns. 
RECURSOS MARÍTIMOS: 
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RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
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16 
 
POTENCIALIDADES 
DO LITORAL 
 
• A costa portuguesa 
• A plataforma 
continental 
 
• A localização 
portuária 
 
 
 
A acção do mar: 
• Movimentos do mar: 
- ondas 
- correntes 
- marés 
• A erosão marinha (desgaste, transporte e acumulação) está relacionada 
com os movimentos do mar e com a constituição das rochas. 
 
Os principais aspectos da costa: 
• Extensos areais que alternam que alternam com enormes arribas e com 
costa baixa mas rochosa. 
Destacam-se os cabos, os estuários e as baías, sítios portuários ao abrigo 
dos acidentes da costa. 
• Paralela à costa, com uma extensãovariável entre os 35 e os 70 km. 
• Importância para os povoamentos bentónicos e para o tipo de pesca. 
• Os principais factores de localização portuária são: o tipo de costa/os 
acidentes da costa, as condições meteorológicas e hidrológicas, a 
plataforma continental. 
• Os principais portos desenvolveram-se ao abrigo de cabos ou em 
reentrâncias da costa. 
 
 
A ACTIVIDADE 
PISCATÓRIA 
 
• As principais áreas 
de pesca 
 
• As infra-estruturas 
portuárias 
• A frota pesqueira 
 
• A qualificação da 
mão-de--obra 
 
 
• Das águas internacionais onde pesca a frota portuguesa destacam-se a 
NAFO, a Islândia e Marrocos. 
• Necessidade de melhorar o acesso aos portos e de modernizar o sector 
das pescas (lotas, postos de venda, rede de frio que assegure a 
conservação dos produtos, desde os entrepostos dos portos até aos 
consumidores). 
• Predominam embarcações de pequena tonelagem. 
• Para corresponder à Política Comum de Pescas, a renovação da frota 
pesqueira tem implicado o abate de algumas embarcações e a entrada de 
outras, em menor número e com maior tonelagem. 
• Portugal é um dos países da UE que apresentam fraca produtividade. 
• A baixa produtividade do sector deve-se, em grande parte, à fraca 
formação profissional dos pescadores. 
A GESTÃO DO 
ESPAÇO MARÍTIMO 
 
• Problemas 
originados pela 
utilização do mar 
• A necessidade de 
controlo da ZEE 
 
• Poluição das águas 
• Pressão sobre as áreas litorais/ áreas litorais em risco 
• Sobreexploração dos oceanos 
 
O Direito do Mar: 
• Na UNCLOS III (Conferência das Nações Unidas sobre a Lei do Mar) 
foram definidas as áreas dos oceanos que ficariam sob a jurisdição dos 
estados costeiros: 
- as águas territoriais (até 12 milhas da costa) 
- a zona contígua (até 24 milhas) 
- a zona económica exclusiva (ZEE - até 200 milhas) 
- a plataforma continental 
 
O controlo da ZEE: 
luís palma de jesus 
http://geografismos.blogspot.com 
 
Escola Secundária Severim de Faria – Évora 
RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO 
RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA 
 
 
 
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• O Direito Marítimo reconhece a Portugal o direito de controlar: a 
poluição, as trocas comerciais, as mercadorias que entram e saem do 
país por via marítima, o contrabando. 
• Para exercer este controlo, o nosso país terá de possuir uma marinha 
bem apetrechada, tecnicamente preparada e suficientemente numerosa. 
 
POTENCIALIDADES 
DO LITORAL 
 
• A potencializaão do 
uso do mar 
 
• Para potencializar o uso do mar é necessário conhecer, gerir, controlar e 
preservar. 
• A partir das avaliações científicas dos recursos, que são realizadas 
anualmente, a UE toma diversas medidas para gerir, controlar e proteger 
os recursos marinhos: 
- estabelecimento de quotas de pesca 
- fixação de malhagens mínimas 
- controlo e vigilância relativamente às capturas autorizadas e ao 
número de navios que podem exercer a sua actividade 
 
Formas de potencialização do uso do espaço marítimo: 
• A modernização do sector das pescas 
• A reestruturação da indústria transformadora 
• O desenvolvimento da aquicultura 
• A exploração das algas 
• A exploração de recursos minerais 
• O aproveitamento turístico do mar, com respeito pelas Áreas Protegidas 
e pelos Planos de Ordenamento das Orlas Costeiras

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