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rdrdθ + 2 ∫ pi 2 arctan 2 ∫ √20 0 rdrdθ 7. (a) I = ∫ 1 0 ∫ 1+√1−y2 1 √ x2 + y2 x+ y dxdy (b) I = ∫ pi 4 0 ∫ 2 cos θ sec θ r cos θ + sin θ drdθ 8. I = ∫ 3 0 ∫ √9−x2 √ 3x−x2 y x2 + y2 dydx+ ∫ 3 0 ∫ −√3x−x2 −√9−x2 y x2 + y2 dydx 119 9. (a) I = ∫ √2 2 0 ∫ x 0 2x+ 4y√ x2 + y2 dydx+ ∫ 1 √ 2 2 ∫ √1−x2 0 2x+ 4y√ x2 + y2 dydx (b) I = ∫ pi 4 0 ∫ 1 0 (2r cos θ + 4r sin θ)drdθ (c) 2− 1 2 √ 2 10. (a) I = ∫ √2 2 0 ∫ √1−x2 x (x2 + y2)dydx (b) I = ∫ √2 2 0 ∫ y 0 (x2 + y2)dxdy + ∫ 1 √ 2 2 ∫ √1−y2 0 (x2 + y2)dxdy 11. (a) (b) I = 1 2 sin 1 12. I = ∫ pi 4 0 ∫ 2 1 r3 cos θ sin θdrdθ 13. (a) I = ∫ 1 0 ∫ 1+√1−x2 √ 2x−x2 √ x2 + y2 x2 + y2 dydx (b) I = ∫ pi 2 pi 4 ∫ 2 sin θ 2 cos θ drdθ (c) I = 2 √ 2− 2 14. I = 2 15. I = 2 120 Capítulo 4 INTEGRAIS TRIPLAS Objetivos (ao �nal do capítulo espera-se que o aluno seja capaz de): 1. Encontrar o valor de uma integral tripla; 2. Interpretar geométrica e �sicamente uma integral tripla; 3. Calcular integrais triplas em coordenadas retangulares; 4. Calcular integrais triplas em coordenadas cilíndricas; 5. Calcular integrais triplas em coordenadas esféricas; 6. Transformar uma integral tripla de coordenadas retangulares para cilíndricas e de cilíndricas para retangulares; 7. Transformar uma integral tripla de coordenadas retangulares para esféricas e de esféri- cas para retangulares; 8. Transformar uma integral tripla de coordenadas cilíndricas para esféricas e de esféricas para cilíndricas; 9. Montar uma integral tripla nos três sistemas de coordenadas e decidir qual o sistema mais adequado para resolvê-la; 10. Fazer a maquete de uma �gura delimitada por superfícies e encontrar seu volume. 11. Resolver exercícios usando uma ferramenta tecnológica. A prova será composta por questões que possibilitam veri�car se os objetivos foram atingidos. Portanto, esse é o roteiro para orientações de seus estudos. O modelo de formu- lação das questões é o modelo adotado na formulação dos exercícios e no desenvolvimento teórico desse capítulo, nessa apostila. 121 4.1 Introdução As integrais triplas, aplicadas sobre sólidos no espaço xyz, são de�nidas de forma análoga às integrais duplas aplicadas sobre uma região do plano xy. Não é nosso objetivo discutir os pormenores da de�nição, pois estes fazem parte do conteúdo de um texto de cálculo avançado. Vamos esboçar apenas as idéias principais. NOTAÇÃO: 4.1.1 Seja S um sólido no espaço tridimensional e f : S → R uma função de três variáveis de�nida sobre cada ponto (x, y, z) ∈ S. Denotaremos a integral tripla de f sobre S como ∫∫∫ S f (x, y, z) dxdydz. 4.2 Interpretação Geométrica da Integral Tripla Para �xar as ideias vamos supor que o sólido S é um paralelepípedo. Uma partição desse paralelepípedo é obtida seccionando-o com n planos paralelos aos eixos coordenados, conforme ilustra a Figura 4.1. Figura 4.1: Partição de um sólido O fracionamento de S obtido pela partição é um conjunto de sub-parelelepípedos chama- dos células da partição. Suponhamos que uma i−célula tenha dimensões ∆xi,∆yi e ∆zi. Então, o volume dessa i−célula é Vi = ∆xi∆yi∆xi. Seja (x∗i , y∗i , z∗i ) um ponto qualquer da i−célula e seja f : S → R a função densidade em cada ponto de S, então uma estimativa da massa da i−célula é mi = f (x∗i , y∗i , z∗i )∆xi∆yi∆xi e, desse modo uma estimativa da massa do sólido S será mn = n∑ i=1 f (x∗i , y ∗ i , z ∗ i )∆xi∆yi∆xi. Se |N | é a célula de maior diâmetro da partição de S, então a massa m do sólido S será dada por m = lim |N |→0 mn = lim|N |→0 n∑ i=1 f (x∗i , y ∗ i , z ∗ i )∆xi∆yi∆xi ou m = ∫∫∫ S f (x, y, z) dxdydz. 122 OBSERVAÇÃO 4.2.1 Se f (x, y, z) = 1 então a massa m e o volume V do sólido tem o mesmo valor numérico. Portanto, o volume de um sólido, em termos de integrais triplas, é dado por V = ∫∫∫ S dxdydz. 4.3 Cálculo da Integral Tripla em Coordenadas Retan- gulares Seja S um sólido delimitado pelas curvas x = a, x = b, y = y1(x) e y = y2(x) e pelas superfícies z = f(x, y) e z = g(x, y), com f(x, y) ≤ g(x, y) para todo (x, y) , de acordo com a tabela abaixo: Tabela de limitantes Limitante Equações Curva à esquerda x = a Curva à direita x = b Curva inferior y = y1(x) Curva superior y = y2(x) Superfície inferior z = f(x, y) Superfície superior z = g(x, y) A integral tripa de uma função contínua f(x, y, z) sobre o sólido S é dada por∫∫∫ S f (x, y, z) dxdydz = ∫ b a ∫ y2(x) y1(x) ∫ g(x,y) f(x,y) f (x, y, z) dzdydx. EXEMPLO 4.3.1 Determine o volume do sólido delimitado pelos planos z = 0, y = 0, x = 0 e 2x+ 4y + z = 8. Solução: Iniciamos representando geometricamente o sólido (Figura 4.2). Figura 4.2: Sólido do Exemplo 4.3.1. Em seguida, devemos projetar o sólido sobre um dos planos coordenados. A projeção sobre o plano xy pode ser vista na Figura 4.3. Note que poderíamos ter optado por projetar sobre outro plano coordenado. A tabela de limitantes do sólido, tomando x como variável independente, é dada por 123 Figura 4.3: Projeção no plano xy. Limitantes Equações Curva à esquerda x = 0 Curva à direita x = 4 Curva inferior y = 0 Curva superior y = 2− x 2 Superfície inferior z = 0 Superfície superior z = 8− 2x− 4y Assim, o volume desejado é dado por V = ∫ 4 0 ∫ 2−x 2 0 ∫ 8−2x−4y 0 dzdydx = ∫ 4 0 ∫ 2−x 2 0 z ∣∣∣∣∣ 8−2x−4y 0 dydx = ∫ 4 0 ∫ 2−x 2 0 (8− 2x− 4y)dydx = ∫ 4 0 (8y − 2xy − 2y2) ∣∣∣∣∣ 2−x 2 0 dx = ∫ 4 0 16− 4x− 2x ( 2− 1 2 x ) − 2 ( 2− 1 2 x )2 dx = ∫ 4 0 (8− 4x+ 1 2 x2)dx = 32 3 u.v. EXEMPLO 4.3.2 Calcule o volume do sólido delimitado pelos cilindros z2+x2 = 9 e y2+x2 = 9 situado no primeiro octante. Solução: A representação geometricamente do sólido pode ser vista na Figura 4.4. Figura 4.4: Sólido do Exemplo 4.3.2. Como o sólido está situado no primeiro octante, os planos z = 0, y = 0 e z = 0 delimitam este sólido e a projeção sobre o plano xy é a parte da circunferência x2 + y2 = 9 que está no primeiro quadrante. Vejamos a tabela de limitantes: 124 Limitantes Equações Curva à esquerda x = 0 Curva à direita x = 3 Curva inferior y = 0 Curva superior y = √ 9− x2 Superfície inferior z = 0 Superfície superior z = √ 9− x2 O volume é dado por V = ∫ 3 0 ∫ √9−x2 0 ∫ √9−x2 0 dzdydx = ∫ 3 0 ∫ √9−x2 0 √ 9− x2dydx = ∫ 3 0 y √ 9− x2 ∣∣∣∣∣ √ 9−x2 0 dx = ∫ 3 0 (9− x2)dx = 9x− x 3 3 ∣∣∣∣∣ 3 0 = 18 u.v. EXEMPLO 4.3.3 Encontre o volume do sólido delimitado pelas superfícies z = 9−x2, z = 5−y, y = 0 e y = 5. Solução: Iniciamos com a construção do sólido de acordo com a Figura 4.5. Figura 4.5: Sólido do Exemplo 4.3.3. O próximo passo é determinar as curvas que limitam a região de integração sobre o plano xy. Para isso resolvemos o sistema de equações { z = 9− x2 z = 5− y Igualando as duas equações obtemos a parábola y = x2−4. Desse modo, no plano xy, a região de integração é delimitada pelas curvas y = x2 − 4, y = 0 e y = 5 (Figura 4.6). Figura 4.6: Projeção no plano xy. Para diminuir o trabalho no processo de integração é conveniente tomar y como variável independente. Desse modo a tabela de limitantes é dada por 125 Limitantes Equações Curva à esquerda y = 0 Curva à direita y = 5 Curva inferior x = −√y + 4 Curva superior x = √ y + 4 Superfície inferior z = 5− y Superfície superior z = 9− x2 Assim, o volume desejado é dado por V = ∫ 5 0 ∫ √y+4 −√y+4 ∫ 9−x2 5−y dzdxdy = ∫ 5 0