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animais peçonhentos/ Raiva/ Zoonoses

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Raiva: rara nos equinos, a maioria também é vacinada, pois são animais caros. O ciclo terminal deveria ser no cavalo, porém por vezes pode ser no humano por contaminação. São três formas da raiva: obscuro, furiosa e paralítica. Os cães e gatos também apresentam as três formas, todas causando ampla variedade de sintomas, que confundem muito na hora do diagnóstico. A transmissão ocorre por morcegos contaminados e o reservatório principal são os animais silvestres. O diagnóstico antes do óbito é difícil pela semelhança por exemplo com o tétano. A análise é no pós mordem com analise imunofluorescência e inoculação em camundongos. O tratamento não existe,acaba sendo feito um tratamento sintomático, pois se desconhece o diagnóstico. A confirmação exige eutanásia. A prevenção é a vacinação.
Programa de prevenção de zoonoses urbanas(1987) - serviço de Vistoria Zoossanitária= objetivo diminuir os riscos à saúde humana, ocasionadas pela convivência homem-animal inadequada e evitar que os animais sejam submetidos a abusos ou maus tratos. 
Por lei é permitido até 10 animais por domicílio 
Atribuições do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ): A portaria do Ministério da Saúde (Nº 1.138 de 23/05/2014. 
NÃO COMPETEM AO CCZ *Outras vacinas contra zoonoses em animais ainda estão em estudo para comprovação de sua eficácia quanto a proteção da saúde humana, e vacinas contra viroses que não são zoonoses,* Programas de guarda ou posse responsável de animais que visam à saúde animal,*Recebimento e recolhimento de animais domésticos*A castração de cães e gatos. O controle reprodutivo é de responsabilidade do proprietário do animal;
*Controle de pragas, remoção de entulho, mato e lixo *Os maus tratos são crimes contra a fauna previsto na lei 9605/1998, lei de crimes ambientais, e a sua repressão compete aos órgãos dos SISNAMA, não ao SUS;*Eutanásia em animais não portadores de zoonoses– somente poderá se realizada em animais com doenças terminais ou incuráveis; *Programas de registro animal: *Fiscalização de barulho causado por animais;
Prevenção de Zoonoses
Venenosos– são aqueles que possuem o veneno, mas não possuem mecanismos de inoculação, provocando envenenamento passivo por contato (taturanas), por compressão (sapos) ou por ingestão (sapos).
Peçonhentos – são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, arraias
Acidentes mais frequentes por:-Serpentes aranhas escorpiões e lagartas
As serpentes são animais vertebrados, carnívoros, que pertencem ao grupo dos répteis,classificadas em dois grupos básicos: 
Peçonhentas: que são aquelas que conseguem inocular seu veneno no corpo de uma presa ou vítima, é definida por três características fundamentais: presença de fosseta loreal; presença de guizo ou chocalho no final da cauda; presença de anéis coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo).
Não peçonhentas. Ambas encontradas no Brasil, nos mais diferentes tipos de habitat, inclusive em ambientes urbanos. A serpente peçonhenta é definida por três características fundamentais: presença de fosseta loreal; presença de guizo ou chocalho no final da cauda; presença de anéis coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo).
Ofidismo 	Família Viperidae: Bothrops, Crotalus e Lachesis. 
		Família Elapidae: Micruru
Áglifas: Sem presas inoculadoras de veneno. Boa constrictor (Jibóia) / Eunectes murinus (Sucuri) / 
Proteóglifas : com presas inoculadoras
Solenóglifa é o tipo de dentição de serpentes venenosas que apresentam dois dentes inoculadores de veneno, retráteis, localizados na parte anterior do maxilar superior. Estes dentes são projetados para fora, durante o ataque.
Prevenção:Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; afastar a cama da parede; evitar pendurar roupas fora de armários e não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção.
SERPENTES 
Gênero Bothrops responsável por cerca de 90% dos envenenamentos.
Sintomas:dor e um sério edema no local, bolhas e sangramento. podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes
Jararaca (Bothrops jararaca) Sua picada causa dor e edema no local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes.
Nome científico: Bothrops jararacussu / Nome popular: Jararacussu
Cruzeira (Bothrops alternatus) Mede aproximadamente 1,5m. Encontrada em vegetação rasteira, perto de rios e lagos ou plantações. Sua picada causa muita dor local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes.
Ações do Veneno... Bloqueia a ação plaquetária inibindo o processo de coagulação > tempo de coagulação Hemorragia sistêmica: Epistaxe Hematemese Hemoptise Hematúria Metrorragia Equimoses Gengivorragia
Gênero Crotalus É responsável por cerca de 7,7% dos acidentes ofídicos registrados no Brasil, podendo representar até 30% dos acidentes em algumas regiões. Apresenta o maior coeficiente de letalidade devido à freqüência com que evolui para insuficiência renal aguda (IRA).
Nome científico: Crotalus durissus Nome popular: Cascavel
Apresenta chocalho na ponta da cauda. Após a picada, o paciente apresenta visão dupla e borrada e sua face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento). A urina pode se tornar escura de 6 a 12 horas após a picada.
Gênero Lachesis Existem poucos casos relatados na literatura. Por se tratar de serpentes encontradas em áreas florestais, onde a densidade populacional é baixa e o sistema de notificação não é tão eficiente, as informações disponíveis sobre esses acidentes são escassas.
Nome científico: Lachesis muta Nome popular: Surucucu
Surucucu (Lachesis muta) Também conhecida como pico-de-jaca. A cauda apresenta escama eriçadas como uma escova. É a maior das serpentes peçonhentas das Américas, atingindo até 3,5m.
Gênero Micrurus Corresponde a 0,4% dos acidentes por serpentes peçonhetos registrados no Brasil. Não são agressivas e possuem o veneno mais potente do país. Os acidentes podem evoluir para insuficiência respiratória aguda levando ao óbito.
Nome científico: Micrurus corallinus Nome popular: Coral verdadeira
Coral Verdadeira (Micrurus frontalis) Após a picada, o paciente apresenta a visão dupla e borrada, a face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento), dores musculares e aumento da salivação. Insuficiência respiratória pode ocorrer como complicação do acidente.
Do veneno... Ação proteolítica Ação neurotóxica Ação coagulante Ação hemolítica
ARANHAS 
São animais sem esqueleto interno. A sustentação e a proteção de seu corpo são feitas por uma carapaça externa, composta por uma substância chamada quitina.Essa proteção é extremamente importante para evitar a perda de água, o que permite que as aranhas e outros animais do grupo dos artrópodos (escorpiões, insetos, crustáceos) consigam sobreviver em ambientes muito variados. Tem a capacidade de produzir abrigos com uma mistura de proteínas denominada seda, secretada por glândulas localizadas no abdômen da aranha. A seda é trabalhada a fim de formar diferentes tipos de teias, utilizadas desde o revestimento de suas tocas até a formação das belíssimas redes de captura de insetos (principal alimento). Veneno: presente na grande maioria das aranhas (em todo o mundo, são conhecidos somente dois grupos de aranhas sem veneno), de composição química bastante variada entre as espécies. A grande maioria tem veneno pouco tóxico para o organismo humano, como as caranguejeiras. Quando se sentem ameaçadas, as aranhas picam para se defender. 
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Gênero Loxosceles Seu veneno causa ferida muito grande no local da picada. Os acidentes ocorrem quando a pessoa ao se vestir, ou mesmo durante o sono, comprime o animal contra a pele. Normalmente, a dor só aparece várias horas após a picada
Marrom (Gênero Loxosceles Não passam de 4 cm de envergadura.Vivem em ambientes escuros e secos ondetecem teias irregulares, muito parecidas com fiapos de algodão, nos quais capturam seu alimento. Na natureza, as aranhas marrons são encontradas sob cascas de árvores, debaixo de pedras e dentro de grutas. Nas cidades, esses animais se proliferam dentro das residências humanas, onde fazem teias atrás de móveis, quadros, pilhas de madeira e material de construção. Hábitos noturnos. Veneno proteolítico e hemolíticoSintomas: mialgia, mal-estar, febre, náusea e necrose da região picada — cuja gangrena pode chegar a afetar uma área equivalente ao tamanho de uma mão humana e deixar. Em casos mais raros, as vítimas ainda podem sofrer falência renal, convulsões, icterícia, urinar sangue e entrar em coma.
Aranha-de-jardim (Lycosa erythrognatha) 5 cm de comprimento,Apresenta coloração marrom-clara ou cinzenta, ventre negro e quelíceras com pêlos alaranjados ou avermelhados. Na parte dorsal do abdome, há um desenho negro em forma de seta. É bastante confundida pela população com a aranha armadeira por também apresentarem o display de defesa com patas levantadas quando são intimidadas.
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Gênero Phoneutria Adotando posição de “ataque”, ela é uma espécie que se defende quando se sente ameaçada. São encontradas em bananeiras, folhagens, madeiras e pedras empilhadas. Produz dor local imediata sem evoluir para lesão local.Nome científico: Phoneutria pert Nome popular: 
Armadeira (Gênero Phoneutria) 20 cm de envergadura,Não vivem em teias e, durante o dia, se escondem em lugares sombrios como: buracos no solo, debaixo de madeira e pedras ou entre as folhas largas de diferentes tipos de vegetais, especialmente bananeiras. Altamente agressiva e peçonhenta, * Veneno neurotóxico:Dor,Hipotensão,Dispnéia,Espasmos.
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Gênero Latrodectus Uma das aranhas mais perigosas do Brasil. Embora muito pequena, seu veneno é muito tóxico. Encontrada em vegetação de praia, restingas e áreas urbanas. Sua picada produz dor muscular muito forte, sudorese e tremores
Nome científico: Latrodectus curacaviensis Nome popular: Viúva-negra
Viúva Negra (Gênero Latrodectus) Aranha pequena e tímida que mede em torno de um centímetro, com patas longas e frágeis. Seu colorido é negro metálico, com o abdômen arredondado e com vários desenhos de cor vermelha-viva, às vezes ornados com finas linhas brancas.Sua teia é formada por uma rede de fios desordenados, nos quais ela permanece virada para baixo, capturando seu alimento. Quando derrubada, a aranha finge-se de morta ou tenta fugir, arrastando seu pesado abdômen; porém quando perturbada em excesso ou comprimida contra o corpo. O veneno é muito tóxico. Ataca o sistema nervoso provocando mialgia intensas, náuseas, cefaléia e alterações cárdio-respiratórias, sendo mais grave em neonatos e podendo causar acidentes fatais. 
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ESCORPIÕES
Os escorpiões têm hábitos noturnos e, durante o dia, escondem-se sob cascas de árvores, pedras e dentro de domicílios, principalmente em sapatos. Podem sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água, o que torna seu combate muito difícil. Os escorpiões picam com a cauda, causando muita dor local, que se irradia; pode ocorrer suor, vômitos e até mesmo choque. No Brasil, os de importância médica pertencem ao gênero Tityus
ESCORPIÃO AMARELO – Tityus serrulatus Provoca os acidentes mais graves, com alta mortalidade em crianças menores de sete anos. Única espécie no país que se reproduz por partenogênese (formada por fêmeas). Produz dor intensa na hora da picada.
Escorpião Marrom (Tityus bahiensis) Marrom avermelhado escuro, braços e pernas mais claros, com manchas escuras, pode ter até 7cm. Não possui serrinha na cauda.
O tratamento consiste na aplicação local de anestésico e, nos casos mais graves, deve ser usado o soro antiescorpiônico ou antiaracnídico
Brucelose e Tuberculose
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reconheceu essas doenças como destacados problemas de saúde animal e de saúde pública no Brasil. 
 São zoonoses causadoras de consideráveis prejuízos econômicos e sociais devido ao impacto que produzem na produtividade dos rebanhos e dos riscos que acarretam à saúde humana
BRASIL – maior rebanho comercial de bovinos do mundo (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). • O PNCEBT introduziu a vacinação obrigatória contra a brucelose bovina e bubalina em todo o território nacional e definiu uma estratégia de certificação de propriedades livres ou monitoradas.
Disseminadas por todo o território nacional; • A brucelose atinge tanto o gado de corte como o gado de leite, • A tuberculose é um problema mais sério para os produtores de leite. A brucelose e à tuberculose dos suínos (normas de certificação de granjas de reprodutores suídeos da Secretaria de Defesa Agropecuária/MAPA) • Procedimentos de diagnóstico e controle na população de matrizes.
Estratégia: Conjunto de medidas sanitárias compulsórias: vacinação de bezerras (entre 3 e 8 meses de idade**) contra a brucelose e do controle do trânsito de animais destinados à reprodução. • Ações de adesão voluntária: certificação de propriedades livres e de propriedades monitoradas. Capacitar médicos veterinários e laboratórios, tanto oficiais como privados; • Padronizar os métodos de diagnóstico utilizados; • Permitir as ações de fiscalização e monitoramento que cabem ao serviço oficial de defesa sanitária animal; • Melhorar a integração desse serviço de defesa sanitária com o serviço oficial de inspeção de produtos de origem animal.
VETERINÁRIO
Obrigatoriedade de vacinação de bezerras contra a brucelose que só poderá ser realizada sob a responsabilidade de médicos veterinários cadastrados no serviço oficial de defesa sanitária animal de seu Estado de atuação.
Certificação de Propriedade: Deve ser realizado testando todos os animais e sacrificando os reagentes positivos. • Os testes em todo o rebanho serão repetidos até a obtenção de três testes sem um único animal reagente positivo, ao longo de um período mínimo de nove meses.Uma vez terminado o saneamento, a propriedade obtém o certificado de livre dessas doenças, cuja manutenção depende do cumprimento de todas as regras e normas sanitárias estabelecidas. • As propriedades certificadas ficam obrigadas a repetir os testes anualmente
****Dois testes negativos para o ingresso de animais na propriedade
O animal testado: Exclusivamente em fêmeas de idade igual ou superior a 24 meses, desde que vacinadas entre 3 e 8 meses; • Machos e fêmeas não vacinadas, realizam-se a partir dos 8 meses de idade. • Serão submetidos a testes de diagnóstico para tuberculose todos os animais com idade igual ou superior a 6 semanas.
***Os animais reagentes positivos não incluídos na amostragem serão submetidos a testes de diagnósticos, e todos os animais reagentes positivos serão sacrificados ou destruídos.
Transito de animais: A emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) será também condicionada à comprovação da vacinação das fêmeas da propriedade contra a brucelose, qualquer que seja a finalidade do trânsito animal.
Brucelose: Doença infecto-contagiosa provocada por bactérias do gênero Brucella (Brucella abortus) - zoonose de distribuição universal. • Manifestações nos animais – como abortos, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite. • Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães) e Brucella neotomae (rato do deserto). • Duas novas espécies, recentemente isoladas de mamíferos marinhos estão sendo estudadas...
TRANSMISSÂO NO ANIMAL INFECTADO: No animal infectado: • Linfonodos, • Baço, • Fígado, • Aparelho reprodutor masculino, • Útero e úbere
Vias de eliminação: • Fluidos e anexos fetais (eliminados no parto ou no abortamento e durante todo o puerpério), • Leite, • Sêmen.
A principal fonte de infecção = vaca prenhe Elimina grandes quantidades do agente até, aproximadamente, 30 dias após o parto), contaminando pastagens, água, alimentos e fômites!
Trato digestivo: Uma vaca pode adquirir a doençaapenas por cheirar fetos abortados, pois a bactéria também pode entrar pelas mucosas do nariz e dos olhos.
VACINAS: Organização Mundial de Saúde Animal (OIE): • B19 • vacina não indutora de anticorpos aglutinantes (amostra RB51)
Brucelose: Diagnóstico O teste de triagem realizado por médicos veterinários habilitados, por laboratórios credenciados ou por laboratórios oficiais credenciados; • Os animais que reagirem ao teste de triagem poderão ser submetidos a um teste confirmatório, o 2-Mercaptoetanol; • O teste de fixação de complemento, ou outro que o substitua, é realizado em laboratórios oficiais credenciados para efeito de trânsito internacional; • O teste do anel em leite poderá ser utilizado para monitoramento da condição sanitária de propriedades livres ou como ferramenta de diagnóstico em sistemas de vigilância epidemiológica;
Teste de Soroaglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)
2-Mercaptoetanol
Fixação de Complemento
Teste em anel de leite
TUBERCULOSE: Mycobacterium bovis, • Zoonose de evolução crônica que acomete principalmente bovinos e bubalinos. • Caracteriza-se pelo desenvolvimento progressivo de lesões nodulares denominadas tubérculos, que podem localizar-se em qualquer órgão ou tecido.
As bactérias causadoras da tuberculose pertencem à família Mycobacteriaceae, gênero Mycobacterium. • Três espécies de hospedeiros contribuíram para a perpetuação da tuberculose através dos séculos: o bovino, o homem e as aves em geral.
Transmissão: M. bovis- eliminado pelo ar expirado, pelas fezes e urina, pelo leite e outros fluidos corporais. • Eliminado antes do aparecimento dos sinais clínicos. Aquisição de animais infectados. • Espécies silvestres** - reservatório do M. bovis para bovinos
Via de entrada: Via respiratória (90%).
Trato digestivo:amamentação do bezerro, capim contaminado
Lesões: linfonodos (mediastínicos, retrofaríngeos, bronquiais, parotídeos, cervicais, inguinais superficiais e mesentéricos), em pulmão e fígado. Em estágios avançados, e dependendo da localização das lesões, os bovinos podem apresentar caquexia progressiva, hiperplasia de linfonodos superficiais e/ou profundos, dispnéia, tosse, mastite e infertilidade.
diagnóstico. A tuberculinização é uma medida da imunidade celular contra M. bovis por uma reação de hipersensibilidade retardada (tipo IV).
A reação tuberculínica
A bacteriologia (cultura artificiais Löwenstein-Jensen e Stonebrink-Lesslie)
A histopatologia
Diagnóstico Alergico Cutâneo • Revela infecções incipientes a partir de 3 a 8 semanas da exposição ao Mycobacterium. 
Tuberculina - extrato obtido de filtrados de cultivos de Mycobacterium sp previamente esterilizados pelo calor, para ser utilizado com o propósito de medir a hipersensibilidade retardada causada pela infecção por micobactérias.
O método preconizado é o intradérmico nas suas três modalidades: • prega caudal, • cervical simples, • comparativo.
Teste prega caudal: noculação de 0,1 ml de PPD Bov via I.D. • Prega da cauda (6- 10 cm da base) junção entre as peles pilosa e glabra, • Leitura: 72 horas +/- 6 horas • Avaliação visual e palpação
Teste cervical simples: • Inoculação de 0,1 ml de PPD Bov via I.D. • Terço médio da tábua do pescoço/ região da espinha da escápula, • Leitura: 72 horas +/- 6 horas após • Avaliação: • 0 – 1,9 mm= negativo • 2,0- 3,9 mm= inconclusivo • > 4,0 mm= REAGENTE
Teste cervical comparativo: Local da inoculação Terço médio da tábua do pescoço/ região da espinha da escápula, • Dosagem: 0,1 ml de PPD Bovino e 0,1 ml de PPD Aviário, via I.D., • Leitura: 72 horas +/- 72 horas 6 horas após
O teste cervical simples é a prova de rotina em gado de leite devido à sua boa sensibilidade • O teste da prega ano-caudal pode ser utilizado como prova de tri • O teste cervical comparativo é a prova confirmatória para animais reagentes ao teste da prega anocaudal ou ao teste cervical simples agem, porém, exclusivamente em gado de corte.
Comunicamos que através da publicação da Instrução Normativa n° 19, de 10 de outubro de 2016 estabeleceu o novo regulamento técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Bovina – PNCEBT. • Este regulamento estabelece que não será permitido o uso do teste caudal em bovinos e bubalinos cuja finalidade seja reprodução. • Parágrafo único. O teste da prega caudal NÃO poderá ser utilizado em animais cuja finalidade seja a REPRODUÇÃO.
Portanto, para trânsito de animais cuja finalidade seja reprodução, e ainda, para participação de eventos de aglomeração de animais como exposições e leilões de gado de elite, todos devem OBRIGATORIAMENTE, apresentar exames por meio de TESTE CERVICAL SIMPLES OU TESTE CERVICAL COMPARATIVO, emitidos por médico veterinário habilitado no PNCEBTSFA- MS via sistema informatizado da IAGRO ESANIAGRO (não serão aceitos exames emitidos em outros formatos, exceto os emitidos nas outras unidades da federação). • Bloqueio de pontos críticos da cadeia de transmissão da doença! – manejo sanitário. • Apesar de diversos estudos sobre vacinação e tratamento da tuberculose bovina, até o presente, os resultados obtidos não justificam a adoção dessas medidas como forma de controle da enfermidade.

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