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TEORIA DAS ESTRUTURAS I__________________________________________________________________Prof.: Danielle Malvaris AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas 1- Força x Deformações x Deslocamentos O conceito de força generalizada deve ser entendido com o significado de uma força, um binário de forças, ou um conjunto de forças e binários atuando em uma estrutura. Eventualmente este conceito é denominado ação. Uma força generalizada pode ser interna ou externa, e uma força externa pode ser ativa ou reativa. Deformação - Uma estrutura solicitada por um sistema de forças sofre mudança de forma. Neste processo os pontos da estrutura sofrem deslocamentos, ou seja, mudanças de posição em relação às suas posições iniciais e em relação uns aos outros. As deformações são definidas matematicamente por meio de considerações geométricas em cada ponto do volume do corpo ou da barra a partir das funções que descrevem os deslocamentos dos pontos segundo as direções dos eixos de referência. Esta definição é encontrada para os casos mais simples nos livros de Resistência dos Materiais, ou de forma mais rigorosa nos livros de Teoria da Elasticidade. As componentes de deformação são grandezas adimensionais e caracterizam completamente a mudança de forma de um elemento infinitesimal em torno de um ponto. AULA 5 Deslocamento – Os deslocamentos decorrem do efeito acumulado das deformações nos pontos do corpo ou na estrutura. Pode ser entendido como uma translação ou uma rotação de algum ponto da estrutura. Translação – deslocamento linear Rotação – deslocamento angular AULA 5 2- Princípio da Superposição dos Efeitos AULA 5 Quando uma estrutura tem comportamento elástico-linear pode-se considerar que os efeitos produzidos por várias causas podem ser obtidos combinando-se os efeitos produzidos pelas causas atuando individualmente. Pode ser aplicado quando o comportamento da estrutura é elástico-linear, ou seja: a) O material segue a Lei de Hooke (comportamento elástico-linear); b) Deslocamentos e deformações nos pontos da estrutura são pequenos; c) Não existe interação entre efeitos de força axial e momento fletor nas barras; d) A disposição das barras e de vínculos é tal que se pode formular o equilíbrio na posição inicial da estrutura indeformada. 2- Princípio da Superposição dos Efeitos AULA 5 Causas: forças e momentos externos aplicado, deslocamento de apoio, gradientes de temperatura, carregamentos em geral; Efeitos: reações de apoio, deslocamentos, tensões e deformações. 2- Princípio da Superposição dos Efeitos AULA 5 Superposição de efeitos para compor o diagrama de momentos fletores Viga biapoiada com balanços – Diagramas de Cortante e Momento Fletor 2- Princípio da Superposição dos Efeitos AULA 5 Viga biapoiada – Diagramas de Cortante e Momento Fletor TEORIA DAS ESTRUTURAS I__________________________________________________________________Prof.: Danielle Malvaris AULA 5 3 - Teorema dos Trabalhos Virtuais Trabalho Virtual Um deslocamento virtual ou uma força virtual são, respectivamente, um deslocamento imaginário ou uma força imaginária, arbitrariamente impostos sobre um sistema estrutural. Deslocamento virtual - deslocamento provocado por alguma outra ação que não o sistema de carregamento em questão atuante na estrutura. Força virtual - outra força qualquer que não seja a que está provocando o deslocamento real. TEORIA DAS ESTRUTURAS I__________________________________________________________________Prof.: Danielle Malvaris AULA 5 3 - Teorema dos Trabalhos Virtuais Trabalho Virtual TEORIA DAS ESTRUTURAS I__________________________________________________________________Prof.: Danielle Malvaris AULA 5 3 - Teorema dos Trabalhos Virtuais Trabalho Virtual O trabalho virtual total é dado por: δv - deslocamento virtual δPi -forças virtuais vi - deslocamentos reais Pi - forças reais “Se é aplicado um deslocamento virtual a um corpo rígido sujeito a um sistema de forças em equilíbrio, o trabalho virtual total realizado pelas forças é igual a zero”. “Se o trabalho virtual total realizado por um sistema de forças reais atuando em um corpo rígido quando ele é submetido a um deslocamento virtual é igual a zero, o sistema de forças está em equilíbrio”. TEORIA DAS ESTRUTURAS I__________________________________________________________________Prof.: Danielle Malvaris AULA 5 3 - Teorema dos Trabalhos Virtuais N ↔ dδ (dδ = deslocamento relativo entre as seções extremas do elemento de barra na direção do eixo da barra) M ↔ dθ (dθ = rotação relativa entre as seções extremas do elemento de barra no plano da mesma) V ↔ dλ (dλ = deslocamento relativo no plano da barra entre as seções extremas do elemento de barra na direção perpendicular ao eixo) T ↔ dφ (dφ = rotação relativa entre as seções extremas do elemento em torno do eixo da barra) Pelo Princípio da Conservação da Energia, o trabalho das forças internas é igual ao trabalho das forças externas. AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas 1- Cálculo de Deformações em Estruturas Isostáticas P. = Forças virtuais: Deslocamentos: AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas APLICAÇÃO 1 AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas AULA 5 TABELA PARA CÁLCULO DA INTEGRAL DO PRODUTO DE DUAS FUNÇÕES AULA 5 TABELA PARA CÁLCULO DA INTEGRAL DO PRODUTO DE DUAS FUNÇÕES AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas 𝑃𝛿 = 1 𝐸𝐼 . 𝑙 4 𝑎. 𝛼 1.𝛿 = 1 2.105 . . 3 4 −262,5 . −3 = 3,0. 10−3𝑚 Deslocamento vertical em B AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas APLICAÇÃO 2 AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas AULA 5 Deslocamento em Estruturas Isostáticas 𝑃𝛿 = 1 𝐸𝐼 . 𝑙 3 𝑐. 𝛾. 𝑘 1.𝛿 = 1 2.105 . . 5 3 −1,05 . 62,5 . 1,21 = −6,62. 10−4𝑚 Deslocamento vertical em C
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