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Acolhimento e humanização

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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO
Aula 15: Acolhimento e humanização
AULA 15: ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO
Fisioterapia na saúde do idoso 
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Temas
Acolhimento – uma perspectiva do atendimento na saúde do idoso
1
Política Nacional de Humanização
2
PRÓXIMOS 
PASSOS
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Fisioterapia na saúde do idoso 
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Disciplina
O que é acolhimento?
O mais importante não é a busca pela definição correta ou verdadeira de acolhimento, mas a clareza e explicitação da noção de acolhimento que é adotada ou assumida situacionalmente por atores concretos, revelando perspectivas e intencionalidades.
O acolhimento é uma prática presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas (“há acolhimentos e acolhimentos”).
Fonte: Brasil, 2013.
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Disciplina
O que é acolhimento?
Acolher é reconhecer o que o outro traz como
legítima e singular necessidade de saúde. 
O acolhimento deve comparecer e sustentar a
relação entre equipes/serviços e usuários/
populações. 
Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva.
Fonte: Brasil, 2013.
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Disciplina
Por que acolher a demanda espontânea na Atenção Básica?
É preciso entender que a ciência e os profissionais de saúde não são os únicos definidores das necessidades de saúde. 
O usuário também define, com formas e graus variados, o que é necessidade de saúde para ele, podendo apresentá-la enquanto demanda ao serviço de saúde. 
É importante que a demanda apresentada pelo usuário seja acolhida, escutada, problematizada, reconhecida como legítima.
Fonte: Brasil, 2013.
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Fisioterapia na saúde do idoso 
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Disciplina
Política nacional de saúde da pessoa idosa
Em 2006, foi implementada a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) que define a Atenção Básica (AB) como porta de entrada para a atenção à saúde do idoso e a referência para a rede de serviços especializados de média e alta complexidade.
A Política Nacional de Atenção Básica, caracterizada por desenvolver um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, abrange a promoção e a proteção à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e a manutenção da saúde.
Fonte: Brasil, 2013.
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Fisioterapia na saúde do idoso 
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Política nacional de saúde da pessoa idosa
A Atenção Básica deve estar voltada para o envelhecimento e a saúde da pessoa idosa, além de desenvolver:
Práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas;
Trabalho em equipe dirigido às populações de territórios bem delimitados;
Responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território.
Fonte: Brasil, 2013.
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Disciplina
Política nacional de saúde da pessoa idosa
A Estratégia Saúde da Família (ESF) trouxe novas práticas, entre elas:
A família em seu domicílio; 
O resgate das ações de prevenção e promoção;
A formação, capacitação e remuneração;
O estabelecimento de novos vínculos profissionais nos serviços.
A integralidade na saúde do idoso tem como proposta reduzir o intervalo entre a doença (crônica e incapacitante) e a morte, além de colaborar para a construção de idosos cada vez mais independentes e produtivos.
Fonte: Brasil, 2013.
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Conclusão
Enquanto um dos eixos estruturantes do SUS, a Atenção Básica vive um momento especial ao ser assumida como uma das prioridades do Ministério da Saúde e do governo federal. 
Entre seus desafios atuais, destacam-se aqueles relativos ao (à):
Acesso e acolhimento;
Efetividade e resolutividade de suas práticas;
Recrutamento;
Provimento e fixação de profissionais;
Capacidade de gestão/coordenação do cuidado;
Base de sustentação e legitimidade social.
Fonte: Brasil, 2013.
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Disciplina
Política Nacional de Humanização
Em 2003, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Humanização (PNH).
A PNH atua de forma transversal às demais políticas de saúde, a fim de impactá-las e de interferir na qualificação da atenção e gestão do SUS. 
Sua criação se deve à necessidade de avanço e qualificação do sistema nacional de saúde, na relação e nos processos de atenção ao usuário, bem como no trabalho de gestores e trabalhadores da área, reconhecendo a singularidade e a capacidade criadora de cada sujeito envolvido. 
Fonte: Brasil, 2013.
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Disciplina
Política Nacional de Humanização
O HumanizaSUS, como também é conhecida a Política Nacional de Humanização, aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho.
Humanizar se traduz como inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado.
Tais mudanças são construídas não por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. 
Incluir para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho.
Fonte: Brasil, 2013.
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Disciplina
Política Nacional de Humanização
A PNH pauta-se em três princípios:
Inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde;
Transversalidade e autonomia;
Protagonismo dos sujeitos. 
Essa política está em constante atualização, em busca de coerência com os princípios do SUS, sendo uma política institucional construída coletivamente, envolvendo não só o governo federal, mas as instâncias estaduais e municipais. 
Para se efetivar a humanização, é fundamental que os sujeitos participantes dos processos em saúde se reconheçam como protagonistas e corresponsáveis de suas práticas, buscando garantir a universalidade do acesso, a integralidade do cuidado e a equidade das ofertas em saúde. 
Fonte: Brasil, 2013.
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Mas incluir como?
As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH.
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. 
Incluir usuários idosos e suas redes sociofamiliares nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da cor responsabilização no cuidado de si.
Fonte: Brasil, 2004.
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Disciplina
Humanização
Fonte: Brasil, 2004.
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Referência 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS. Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: MS, SE, 2004. (SérieB. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2017.
______. Ministério da Saúde. HumanizaSUS. Política Nacional de Humanização (PNH). 1. ed. Brasília: MS, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2017.
MOTTA, B. F. B.; PERUCCHI, J.; FILGUEIRAS, M. S. T. O acolhimento em saúde no Brasil: uma revisão sistemática de literatura sobre o tema. Revista SBPH, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, jan./jul. 2014. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v17n1/v17n1a08.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2017.
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Disciplina
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Intervenções fisioterapêuticas junto ao idoso.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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