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Aula - NOB 96 e NOAS

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Aula 05
NOB 96 e NOAS
Na aula passada falamos da NOB 96, ela vai deixar de pagar os municipios por procedimentos e vai estabelecer o teto financeiro para cada municipio. Ele vai receber todo mês o teto Global do municipio independente da produção dele.
Até a NOB 93, o municipio recebia dinheiro do SUS de acordo com produção, quanto mais ele internava, fazia partos ou exames mais ele recebia. Os próprios sanitaristas perceberam a incongruencia, já que é importante trabalhar com prevenção e promoção mas qualquer atividade de promoção e prevenção que se fazia não era recebido nada por isso. 
PARADOXO DE ATLANTA(tentei achar o texto mas não consegui, único site que fez menção estava fora do ar.)-por Armando Raggio
Atlanta é um municipio do interior do paraná onde um prefeito muito sério prometia investir em prevenção e promoção, diminuia a internação e seu financiamento caia a cada dia.
Que sistema é esse? Ai ele sugere que se faça o seguinte:
Pega uma média historica do que o municipio recebia e usa isso como teto, agora seria registrado tudo, desde procedimentos normais a procedimentos educativos( ex: ensinar a escovar os dentes) mas de qualquer maneira o municipio receberá o teto
O que o municipio vai fazer ele decide, se houver 100 internações ele receberá 200 mil, se houver 10 internações ele continuará recebendo os 200 mil e poderá investir em outras coisas. 
Isso instigou a investir mais em prevenção para que sobrasse mais dinheiro das internações ao municipio. 
Apartir de 96 os municipios para receber dinheiro do SUS precisavam se habilitar a dois tipos de gestão:
TETO FINANCEIRO GLOBAL DO MUNICIPIO
1- gestão plena do sistema municipal: gerir plenamente os valores enviados pelo governo. Gerindo plenamente o sistema municipal que tem que estar munido de todos os niveis de atendimento ( primario, secundário, terceário e quaternário)
2- gestão plena de atençao Básica: O municipio fica responsável por gerir plenamente a atenção básica(nivel primário) e deixa a cargo do estado os outros níveis. Isso ocorre em cidades pequenas que não tem demanda suficientemente grande para os outros níveis. Ex: postos de saúde, centros de saúde, PSF.
PAB: piso assistencial básico
FIxo: 
todo municipio recebe, independente do tipo de ação de atenção Básica ele faça
2 reais por habitante mês. (direto do fundo Nacional de saúde para o fundo municipal de saúde)
*fundo onde todo o dinheiro da saúde é aplicado para que haja controle total sobre os ganhos e gastos.
Esse dinheiro só pode ser investido em atenção básica.
Variável:
Destinado a municipios que além do atendimento basico possua, agentes comunitarios de saúde, estrategia de saúde da familia, introdução de outras especialidades ao PSF(dentistas por exemplo), vigilancia e saude(epidemiologica e sanitária) e assinar o protocolo de farmácia básica eu mais que duplico esse recurso. só o incentivo de PSF é maior do que o PAB fixo, desde que ele cumpra 70% da população, o dinheiro é enorme. [1: equipe de PSF (cadastrada) médico, enfermeiro, um técnico de enfermagem e cinco(a 7) agentes comunitários. ]
Ex: niteroi 500 mil habitantes recebe 1 milhão de PAB fixo, só de invcentivo ela recebe 1,5 Milhão, mais que dobra.
O rio de janeiro cobre somente 35% da população, então recebe menos.
Os valores mudam toda hora, o investimento em saúde básica é muito alta.
VIGILANCIA SANITARIA: quem fiscaliza os estabelecimentos. Controla portos aeroportos e clinicas, primeiro ela autua, o municipio recebe pra ter a vigilancia, e depois eles recebem em cima da multa que é aplicada.
Feito isso, as conferencias que acontecem chegam a seguinte conclusão:
Se o SUS garante integralidade onde está a garantia da integralidade para o morador de um municipio que escolha apenas a gestão plena de atenção básica?
Surge então a NOAS 2001: (Norma operacional de assistencia a saúde.)
RESUMO:
A constituição de 1988 criou o SUS mas não disse como.
A lei 8080 vai dizer que "integralidade é um sistema que garante tudo"(todos os niveis)
A NOB 96 vai dizer de onde vem o dinheiro(o financiamento)
A NOAS vai pensar será que a gente tá garantindo mesmo integralidade?
NOAS
Objetivos: regionalização da saúde. 
Pensar em regiões de saúde ao inves de estados, assim garante que todas as regiões tenham todos os atendimentos.
Cada região precisa ter um municipio que esteja em gestão plena do sistema municipal. Haverá um municipio Polo ou sede.
ex: região metropolitana 2, niteroi, maricá, são gonçalo, itaborai, tangua, silva jardim e casemiro de abreu
PPI- programação pactuada e integrada é criada pelo estado, encontro de secretarios mediados pelo estado. 
Cada cidade manda seu secretario da saude, com as informações por sexo e faixa etária e os levantamentos de saúde que eles tiverem. Joga no computador a população por sexo e idade e o programa irá determinar o que é preciso para esse municipio
Quantos leitos quantos PSF quantos hospitais...a região que não tem, mas que precisa, irá comprar de um outro municipio dessa região metropolitana 2,a central de regulação irá fazer a intermediação entre os hospitais e PSFs durante a necessidade do exame ou internação.
Compro 50 cotas de internação, mas só internei 10, o dinheiro continua com a cidade receptora, mas se eu começar a passar sempre das 50 internações o municipio receptor entra em contato com o conselho e pede mais dinheiro para aumentar as cotas.[2: além da cota, toda cidade precisa ter uma cota de leito para situações emergenciais, o VAGA ZERO.]
OBS: o dinheiro equivalente a PAC e Ao IH ficava na mão do estado no sistema de atenção básica.
O secretario Estadual de saúde de posse das informações da PPI, consegue controlar melhor o que está faltando naquela região.
Com isso haverá a criação do PLANO DIRETO DE DESENVOLVIMENTO(do estado no geral) E O PLANO DIRETO DE REGIONALIZAÇÃO(para cada região).( a cada 4 anos é repensado)
Para saber onde é melhor investir.
APARTIR DE 2006: continua mediado pelo estado(controlado e combinado) mas o dinheiro referente a atenção global irá pra mão do municipio que contratará quando achar necessario.
Existiram a NOB 91...NOB 93...mas o professor disse e explicou só as principais.
NOAS 2001: regionalização, acelerar o processo de descentralização, garantir acesso que e integralidade com otimização de recursos criando sistemas regionais, através dos PDR PPI PDI.
A marcação dos exames e internações entre as cidades das regiões de saúde devem ser marcadas pelo municipio e não pelo paciente.
APARTIR DAI:
O teto financeiro global do municipio vai mudar um pouquinho para 
limite financeiro de assitência = a dinheiro que niteroi recebe para atender propria população (fixo +variavel + PACIH-não entendi direito essa sigla se alguém entendeu corrija please) + recebidos de outros municipio - dinheiro que niteroi manda para outra cidade.
EMENDA CONSTITUCIONAL DE 2000: determina que todo municipio tem que investir um minimo de 15% mensal de toda sua arrecadação de impostos na saúde. 
E o Estado minimo de 12%. 
Esse valor foi aumentando gradativamente para que os municipios pudessem se reestruturar.
http://www.redeblh.fiocruz.br/media/nob.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0373_27_02_2002.html
Link da NOA e da NOB.
2006- INDICADORES
Pacto pela saúde:
1: PACTO PELA VIDA:
 Reforçar a questão de saúde básica na familia e pensar em indicadores que saltam aos olhos no Brasil, primeiro deles:
A pirâmide populacional, antigamente eramos uma população extremamente jovem, onde se nascia muito e se morria muito jovem, então tinha a conformação de uma pirâmide, hoje cada vez mais nos aproximamos de um losango, a fecundidade diminui e a expectativa de vida sobe, isso causa uma sobrecarga no sistema do INPS porque as pessoas que contribuem estão ficando menores do que as pessoas que usufruem. Problema enfrentado pela Europa.
O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivosde processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.
Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.
As prioridades do PACTO PELA VIDA e seus objetivos para 2006 são:
SAÚDE DO IDOSO:
Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.
Idoso tem prioridade no posto de saúde, caderneta do idoso com todos os dados médicos. Mudar a formação dos médicos de idosos
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:
Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.
MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA:
Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarréica e por pneumonias.
DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA
Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.
PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular alimentação saudável e combate ao tabagismo.
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.
2: PACTO EM DEFESA DO SUS:
Mostrar pras pessoas o que eles tem direito, que é garantido na constituição, que tem conselho tem conferencia, que entrar na justiça pode conseguir qualquer coisa, Cheque calção vai devolver em dobro, repasse dos convenios Ao SUS. 
O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado (garantida pelo estado, o secretario é preso se não cumprir) mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal.
A concretização desse Pacto passa por um movimento de repolitização da saúde, com uma clara estratégia de mobilização social envolvendo o conjunto da sociedade brasileira, extrapolando os limites do setor e vinculada ao processo de instituição da saúde como direito de cidadania, tendo o financiamento público da saúde como um dos pontos centrais.
As prioridades do Pacto em Defesa do SUS são:
IMPLEMENTAR UM PROJETO PERMANENTE DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL COM A FINALIDADE DE:
Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema público universal garantidor desses direitos;
Alcançar, no curto prazo, a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, pelo Congresso Nacional;
Garantir, no longo prazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a saúde.
Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas.
ELABORAR E DIVULGAR A CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS
 
3: PACTO DE GESTÃO: * ele disse que é gigante, e não leu, pediu pra entendermos e não decorarmos, passou bem por cima, mas eu copiei e colei aqui pra sabermos do que se trata.
 REVER O CRITERIO DE FINANCIAMENTO REFORÇANDO OS CONCEITOS QUE JÁ TEMOS, INCLUINDO OUTROS INCENTIVOS COMO O INCENTIVO DO SISTEMA PRESIDIARIO. Incentivo de população indigena. 
Incentivo de baixissimo IDH, não consegue investir 15%, o PAB fixo é maior para garantir a equidade.
O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS.
Esse Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um país continental e com muitas diferenças e iniqüidades regionais. Mais do que definir diretrizes nacionais é necessário avançar na regionalização e descentralização do SUS, a partir de uma unidade de princípios e uma diversidade operativa que respeite as singularidades regionais.
Esse Pacto radicaliza a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados, e para os municípios, promovendo um choque de descentralização, acompanhado da desburocratização dos processos normativos. Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos sistemas, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional.
Reitera a importância da participação e do controle social com o compromisso de apoio à sua qualificação.
Explicita as diretrizes para o sistema de financiamento público tripartite: busca critérios de alocação eqüitativa dos recursos; reforça os mecanismos de transferência fundo a fundo entre gestores; integra em grandes blocos o financiamento federal e estabelece relações contratuais entre os entes federativos.
As prioridades do Pacto de Gestão são:
DEFINIR DE FORMA INEQUÍVOCA A RESPONSABILIDADE SANITÁRIA DE CADA INSTÂNCIA GESTORA DO SUS: federal, estadual e municipal, superando o atual processo de habilitação.
ESTABELECER AS DIRETRIZES PARA A GESTÃO DO SUS, com ênfase na Descentralização; Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação; Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.
Este PACTO PELA SAÚDE 2006 aprovado pelos gestores do SUS na reunião da Comissão Intergestores Tripartite do dia 26 de janeiro de 2006, é abaixo assinado pelo Ministro da Saúde, o Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS e será operacionalizado por meio do documento de Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006.
CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS
(ele pediu pra gente pesquisar na internet e ler, vou colocar o link aqui, mas são 12 paginas, ai coloquei os principios básicos que acredito que seja o que ele vai pedir)
PRINCÍPIOS DESTA CARTA* 
1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde.
 2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema. 
3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação. 
4. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos. 
5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada. 
6. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_direito_usuarios_2ed2007.pdf

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