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Resumo de Cinesioterapia

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CINESIOTERAPIA II 
 
Recursos auxiliares de Marcha 
A utilização de recursos especiais pode ser útil para aumentar a qualidade 
de vida do paciente, desde que sejam bem indicadas e utilizadas de 
forma adequada. 
Órtese: dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar os aspectos 
funcionais ou estruturais do sistema neuro músculo-esquelético para 
obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica. 
Prótese: substitui um membro ou uma parte do organismo. 
Dispositivos auxiliares de Marcha (RAM/DAM) 
o Bengala 
o Muleta 
o Andador 
Indicação/Prescrição: 
o Analgesia 
o Independência, autonomia e segurança 
o Déficit de equilíbrio 
o Fadiga e fraqueza muscular 
o Carga esquelética excessiva 
Objetivos Gerais 
o A função primária é diminuição da sobrecarga; 
o Melhorar equílibrio; 
o Previnir quedas; 
o Proporcionar ortostatismo e marcha. 
Bengala 
o Pode ser de madeira ou de alumínio; 
o Auxiliam o equilíbrio; 
o Poupam o membro lesado; 
o Compensam o déficit de força; 
o Aliviam a dor; 
o Diminuem 20% a 25% do peso descarregado em um membro; 
o São utilizadas, na grande maioria, na mão contralateral ao membro 
afetado; 
o Seu uso vai depender das limitações e objetivos de cada paciente. 
 
 
A seleção de um desses auxiliares deve ser 
individualizada, seguindo uma avaliação global e 
funcional do paciente 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Tipos de Bengala 
Bengala padrão Bengala padrão 
ajustável 
Bengala de 4 apoios 
Confeccionada em 
alumínio, madeira ou 
plástico 
Parecida com a padrão Alumínio e derivados 
Não ajustável Permite ajuste de altura Base de apoio larga e 
mais equilíbrio 
Apoio circular para 
mãos 
Tamanho 68 á 98. 71 á 91 cm 
Barata e de fácil uso Leve, porém de maior 
custo 
Desvantagem em 
subida de degraus 
 
Uso adequado de bengalas 
o 15 cm da borda lateral dos artelhos 
o Altura do trocânter maior com cotovelo fletido á 20 graus 
o Flexão de cotovelo: absorção de impacto e fases da marcha 
o Lado oposto da lesão 
Função da marcha com auxílio da bengala? 
Ampliar a base de sustentação e melhorar o equilíbrio. 
Parâmetros para marcha? 
Pacientes: instruídos para segurar a bengala com a mão oposta ao 
membro afetado. 
Posicionamento: se aproxima ao padrão recíproco da marcha normal, 
com o braço e pernas opostos movimentando-se ao mesmo tempo. 
(reciprocação). 
Amplia a base de sustentação, com menor desvio lateral do centro de 
gravidade do que quando a bengala está segura ipsilateralmente. 
Diferenças nos cabos das bengalas? 
A bengala tradicional tipicamente tem um cabo em formato de 
cabo de guarda-chuva, o que pode aumentar o risco ou os 
sintomas de síndrome do túnel do carpo. 
Um cabo mais plano distribui melhor a pressão nos músculos 
da mão. Sulcos para o polegar e outros dedos são ás vezes úteis. 
Cabos com pegas de metal devem ser usados com precaução 
pelo risco de escorregar no caso de transpiração excessiva. 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Muletas – Mais estáveis que as bengalas 
Material – Madeira, plástico ou alumínio 
Indicado para 
o Aumento do equilíbrio; 
o Para alívio completo ou parcial da sustentação do peso sobre o 
membro inferior; Usada bilateralmente. 
As muletas são classificadas em axilares e de antebraço (ou muletas 
canadenses). 
Muletas axilares – São geralmente baratas e propiciam andar sem apoio 
nos membros inferiores, porém são geralmente incômodas e difíceis de 
usar. O apoio incorreto destas muletas na axila pode causar compressões 
nervosas ou de vasos. 
o Requerem um substancial gasto de energia e força no braço e no 
ombro; 
o Geralmente difíceis de serem usadas por idosos mais fracos; 
o Barra axilar, apoio de mão, hastes duplas unidas por um único 
segmento ajustável; 
Vantagens 
o Equilíbrio; 
o Sustentação; 
o Ortostatismo; 
o Marcha; 
o Custo 
Desvantagens 
o Marcha em ambientes pequenos 
Uso adequado 
o 5 cm abaixo da axila com a muleta apoiada a 5cm lateral e 15 
anterior ao pé. 
o Cotovelo fletido a 20 /30º 
Indicação das muletas axilares – São indicadas para grande descarga 
de peso corporal, por exemplo, analgesia, e paciente com pouca 
estabilidade de tronco. 
Precauções – utilizada em pequenas áreas e se mal adaptadas, podem 
lesionar estruturas axilares (nervos, vasos). Suas almofadas devem ser 
posicionadas em região sub axilar. 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
 
Muletas Canadenses 
ossuem braçadeiras fixas e compensam a fraqueza de extensores do 
cotovelo (tríceps braquial). O paciente necessita de coordenação e bom 
equilíbrio de tronco para utilizar esse tipo de muletas. 
Prescrição 
o Aumentar a base de sustentação, 
o Melhorar a estabilidade lateral, 
o Permitir que os membros superiores transfiram o peso corporal para 
o solo. 
Posicionamento com Muletas 
o Colocadas a 5cm (2 dedos) abaixo das axilas; 
o Alguns centímetros adiante do paciente (15cm anteriormente e 5cm 
lateralmente) 
o O apoio deve permitir flexão de cotovelo de 20º a 30º e os ombros 
devem estar relaxados. 
Tipos de Marcha com Muleta 
O tipo de marcha com muletas que se vai ensinar às pessoas 
incapacitadas dependerá certamente de vários fatores: tipo, extensão e 
grau da incapacidade e padrão de fraqueza residual. 
Tipos 
o Marcha tipo mergulho; 
o Marcha tipo semi mergulho; 
o Marcha de três pontos; 
o Marcha de quatro pontos; 
o Marcha de dois pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Andadores 
o Melhoram a estabilidade em pacientes com fraqueza dos 
membros inferiores ou equilíbrio prejudicado; 
o Também facilitam a melhora na mobilidade ao aumentar a base 
de apoio ou suportar o peso do paciente; 
o Entretanto, podem ser difíceis de manobrar e resultar em má 
postura e diminuição no balanço dos braços durante a marcha. 
o Subir escadas com andadores é uma tarefa difícil e um ponto 
fraco deste dispositivo. 
o Também recomendados para pacientes muito instáveis e para 
analgesia; 
Posicionamento dos andadores 
o Deve ser segurado entre 20 e 25cm de distância em frente ao corpo; 
o Ombros devem estar relaxados e nivelados; 
o Tronco ereto; 
o Cotovelos com flexão de 25 a 30 graus. 
Andadores mais comuns 
Andadores tradicionais ou standard 
É o andador mais estável. Porém isto resulta em um 
caminhar lento desde que o paciente tem que elevar o 
andador completamente do chão a cada passo. 
Pode ser um desafio para idosos com pouca força nos 
membros superiores. 
 
 
 
Andadores com rodas frontais 
São melhores para pacientes com dificuldade para 
levantar um andador padrão ou que caminham rápido. 
As rodas permitem ao paciente manter um padrão de 
marcha mais perto do normal do que com um andador 
tradicional, apesar de as rodas reduzirem a estabilidade. 
 
 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
 
 
Andadores com quatro rodas 
Os andadores de quatro rodas são úteis para pacientes mais 
ativos que não precisariam de andador para apoiar o peso. 
Apesar de ser fácil empurrar estes dispositivos, eles não são 
apropriados para pacientes com problemas cognitivos ou de 
equilíbrio significativos, tendo em vista que poderiam rolar 
inesperadamente e resultar em queda. 
Andandor FIXO – Oferece maior estabilidade látero-lateral e não exige 
dissociação de cinturas. Perigoso para pacientes com desequilíbrio 
ântero-posterior. 
Andandor ARTICULADO – Mais apropriado para controle motor da 
marcha e exige dissociação de cinturas. 
Vantagens – Estabilidade e sensação de segurança. 
Desvantagens – Lentidão, pequenos espaços, escada, difícilmanuseio. 
Marcha com Auxílio de Andadores 
▪ Usados para melhorar o equilíbrio e para o alívio da sustentação do 
peso, completa ou parcialmente, sobre um membro inferior. 
Dentre as três categorias de dispositivos auxiliares deambulatórios, os 
andadores asseguram a maior estabilidade 
Tipos de Marcha com Andador 
3 tipos de padrões de marcha empregados com os andadores: 
▪ Completa; 
▪ Parcial; 
▪ Ausente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Bola suíça 
Material/Composição 
▪ Borracha sem Látex 
▪ Material resistente 
▪ Suporta até 300kg 
▪ Medidas: P, M e G (55cm, 65cm e 75 cm) 
Objetivos gerais da bola suíça 
▪ ADM 
▪ Força 
▪ Equílibrio 
▪ Alongamento 
▪ Condicionamento físico 
▪ Adequação de Tônus 
▪ Postura 
▪ Propriocepção 
▪ Mobilização Articular 
▪ Relaxamento 
Respostas Fisiológicas 
▪ Diminuição da carga Muscular – Transição do exercício passivo 
para o ativo; 
▪ Adequação de tônus: balanceio lento X vigoroso (proprioceptores 
sensoriais); 
▪ Ligação com o sistema vestibular (equílibrio); 
▪ Cor da bola ativa formação reticular e sistema límbico. 
Tipos de bola suíça 
▪ Bola pezzi 
▪ Phisiobol (rolo/feijão) 
▪ Cavalinho 
▪ Dine disk 
 
Considerações Práticas 
▪ Proporcionar segurança; 
▪ Escolha do recurso terapêutico adequado ao exercício; 
▪ Adaptação a bola 
Condições da Bola 
1. Superfície para execução 
▪ Solo firme e antiderrapante 
▪ Tablados 
2. Limpeza 
▪ Bola pequena lavar com detergente bactericida 
▪ Bola grande utilizar ramp ou cesto 
▪ Evitar chão hospitalar – Contaminação 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
3. Armazenamento 
▪ Local apropriado (redes ou suporte) 
▪ Fácil acesso 
▪ Cuidado com crianças 
4. Pressão da bola 
▪ Pressão maior para pacientes mais pesados 
5. Tamanho da bola 
▪ Tamanho do paciente NÃO determina o tamanho da bola 
▪ Saber observar e mensurar de acordo com a constituição 
corpórea e mobilidade. 
Precauções e contra-indicações 
▪ Dor – O exercício está correto? Momento correto? Paciente tenso? 
▪ Amputação – Cuidados!!! 
▪ Cirurgias – Discutir com o médico 
▪ Tubos, monitores e fios – Evitar flexão de quadrial se usar cateter, 
discutir com o médico. 
▪ Respirador – Paciente muito debilitado, discutir com o médico. 
▪ Convulsões – Evitar movimentos rápidos e bruscos, a cor da bola 
pode ser fator importante 
Pontos de observação 
Bola-Solo – Uma maior insuflação causa redução da superfície de contato, 
necessitando de maior equilíbrio. 
Plano de Bissecção – Divide o corpo em duas metades e permite 
visualizar a distribuição do peso corporal e alinhamento. 
Avaliação 
▪ Avaliar e considerar a força e mobilidade; 
▪ Identificar e tratar déficits de alinhamento; 
▪ Identificar problemas resultantes de comprometimento no tônus 
muscular; 
▪ Avaliar déficits de equílibrio; 
▪ Identificar alguns problemas de fixação. 
Exercícios com a bola 
Cowboy 
1. Treinar postura ereta automática 
2. Fortalecer quadríceps e tríceps sural 
3. Preparar o paciente para treino de marcha 
4. Praticar balanceio assimétrico do braço 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Balança 
1. Treinar atividade dos abdominais e extensores da coluna ao 
estabilizar o tronco 
2. Encorajar alinhamento de MMII com retirada correta dos 
calcanhares e artelhos 
3. Ensinar o paciente a mover o tronco para frente e para trás 
 
 
 
 
 
Faquir 
1. Treino dos músculos abdominais e extensores de coluna 
2. Treinar alinhamento dos MMII 
3. Fortalecer os músculos extensores da coluna (ponte) 
 
Alongamento 
1. Mobilizar a coluna em extensão (a gravidade ajuda) 
2. Alongar cadeia anterior 
3. Fortalecer MMII 
4. Mobilizar a flexão e extensão da coluna, quadris e joelhos contra a 
gravidade 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
 
Gaivota 
1. Mobilizar a coluna lateralmente 
2. Facilitar a transferência de peso de um lado para o outro com 
alongamento de tronco 
3. Treinar equilíbrio e reação de equlíbrio 
ULA-ULA – Para frente e para trás 
1. Mobilizar a coluna e quadris em flexão e extensão 
2. Promover o movimento típico de marcha da coluna lombar e quadris 
3. Treinar a estabilização reativa da coluna torácica 
 
ULA-ULA – De um lado para o outro 
1. Facilitar a flexão lateral da coluna lombar na velocidade da marcha 
2. Facilitar reações de equilíbrio automáticas 
3. Aumentar mobilidade pélvica e de quadris no plano frontal 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Salamandra 
1. Mobilizar a flexão lateral 
2. Estimular a transferência de peso de um lado para o outro 
3. Praticar apoio de peso alternado entre mãos e pés de um lado para 
o outro 
4. Alternar entre CCA e CCF em braços e pernas de cada lado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Bobath – Tratamento neuroevolutivo 
O conceito bobath é uma abordagem de resolução de problemas para 
avaliar e tratar de indivíduos com distúrbios da função, movimento e 
controle postural. 
• É embasado na obserção, análise e interpretação da função motora; 
• É uma abordagem em indivíduos com distúrbios de tônus que 
alteram o movimento e a função; 
• É uma abordagem holística que usa o modelo de sistemas como 
aprendizado motor, integrando a neurofisiologia, biomecânica, 
aspectos ambientais e psicológicos. 
Objetivos do tratamento 
• Otimizar a função pela melhora da postura, controle corporal e 
movimentos seletivos através da facilitação (independência) 
• Aquisição de “engramas motores” 
• Qualidade de vida para o paciente e família 
• Movimento = Controle motor 
Controle motor e aprendizagem – É a capacidade de regular ou orientar 
os mecanismos essenciais para o movimento. 
3 Princípios do Bobath 
1. Inibição de padrões patológicos 
2. Adequação de tônus 
3. Facilitação de movimentos e da atividade funcional 
Estratégias 
• Inibição – quebrar padrões de movimentos anormais 
• Adequação de tônus – varia de acordo com o paciente 
• Facilitação e estimulação – promover melhor ajuste da postura e 
movimento por meio de respostas ativas dentro de uma sequência 
de movimento 
• Estimulação – Tátil e proprioceptiva 
Inibição 
• Padrões posturais patológicos 
• Reflexos primitivos e patológicos 
• Movimentos involuntários 
• Deve ser o início da terapia 
 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Adequação de tônus de acordo 
com cada tipo 
• Deve ser realizada no início 
e durante toda a terapia 
• Mobilização 
• Pontos chaves 
• Quebra de padrões 
• Balanceio 
• Escovação 
 
Facilitação 
• Posturas 
• Transferências posturais 
• Reações posturais 
• Movimentos 
• Atividades funcionais 
Técnicas do Bobath 
• Pontos chaves 
São partes do corpo pelas quais conseguimos controlar ou induzir a 
realização de movimentos ou manutenção da postura e interferem 
em outros segmentos corporais. 
Podem ser proximais ou distais. 
• Técnicas de estimulação tátil e proprioceptiva 
O tapping é uma técnica de estimulação tátil usada para aumentar 
tônus, é realizada por meio de uma série de estímulos alternados 
em espaços regulares que possibilitam, por indução sucessiva, uma 
contração persistente que garante a manutenção da postura 
contra a gravidade. São estímulos rápidos e intensos. 
• Comando verbal 
Recursos terapêuticos 
• Bolas e rolos 
• Talas de lona 
• Brinquedos 
• Kinesiotape 
• Bancos de diversos tamanhos, com ou sem rodas 
• Objetos de uso diário (para treino de atividade funcional) 
 
O principal objetivo é encorajar e melhorar a função e a hablidade para 
mover-se, de maneira que seja o mais normalpossível. 
 
 
 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Estabilização Segmentar da Coluna Vertebral 
Manifestações clínicas dos tecidos – Perguntas a serem levadas em 
conta na avaliaçao do paciente 
▪ Como os tecidos do nosso corpo se manifestam perante o 
sofrimento ? 
▪ O que o corpo quer dizer? 
▪ Como interpretar estes sinais e sintomas? 
▪ Cada tecido se manifesta de forma diferente? 
▪ Toda alteração do sistema musculoesquelético causa dor? 
 
Avaliação 
1. Dados Pessoais 
2. História 
3. Inspeção (Tecidos moles, pele, 
estrutura óssea) 
4. Palpação (Pele, tecido mole 
subcutâneo, estrutura óssea) 
5. ADM (ativo/passivo) 
6. Prova de função muscular 
7. Testes especiais 
8. Exames complementares 
9. Laudo morfofuncional 
 
Instabilidade – Perda de controle ou a mobilidade excessiva dos 
segmentos da coluna, associada a lesão, desordens degenerativas do 
disco e fraqueza muscular. 
Instabilidade clínica – um decréscimo da capacidade do sistema de 
estabilização manter a coluna nos limites fisiológicos, resultando em dor 
e incapacidade. 
Estabilidade – Capacidade de manter o controle articular na zona 
neutra. 
Sistema Passivo 
▪ Ossos 
▪ Articulações 
▪ Cápsula 
▪ Ligamentos 
▪ Disco intervertebral 
 
 
Sistema Ativo 
▪ Músculos globais e locais 
 
Teste de Mobilidade Global (TMG) 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
 
Sistema de estabilização 
▪ Profundos: braços de 
alavancas pequenos 
▪ Associados a estruturas 
articulares passivas 
▪ Propriocepção 
▪ Contração tônica contínua 
Sistema de Movimento 
▪ Produção de grande torque 
e ADM 
mm. Intertransversais mm. Iliocostal lombar 
mm. Interespinhais mm. Quadrado lombar 
(fibras laterais) 
mm. Multífidios mm. Reto abdominal 
mm. longuíssimo torácico mm. Oblíquo interno 
mm. quadrado lombar 
(fibras mediais) 
mm. Oblíquo externo 
mm. transverso do abdome 
 
Quais músculos trabalham na estabilidade da coluna lombar? 
Todos 
Como o sistema nervoso lida com tantos graus de liberdade e tantas 
possibilidades? 
O sistema nervoso não utiliza todos os músculos ao mesmo tempo, 
certamente utiliza músculos específicos em funções específicas. 
 
Avaliação dos Músculos estabilizadores 
▪ Eletromiografia de Agulhas e superfície 
▪ Ultrassom 
▪ Métodos Clínicos (Palpação e Testes Clínicos) 
▪ RNM 
Avaliação e Tratamento – Transverso do abdome 
1. Puxe o ar – solte – prenda e respiração 
2. Vagarosamente puxe sua barriga para dentro 
3. Segure e respire 
Avaliação e Tratamento – Multifidus 
1. Puxe o ar – solte – prenda e respiração 
2. Gentilmente enrijeça seus músculos sob meu dedo 
3. Segure e respire 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Teste de Avaliação Funcional – Ponte pronada/supinada 
 
 
 
 
 
 
 
Finalidade do teste – Avaliar a capacidade de endurance dos músculos 
estabilizadores da coluna lombar: 
Extensores do CORE (Eretores da espinha, isquiostibiais, glúteo médio 
e máximo) no exercício de ponte supinada (DD) 
Flexores do CORE (Reto abdominal e oblíquo externo) no exercício de 
ponte pronada (DV) 
Ponte Pronada 
Cada sujeito começa em decúbito ventral, apoiado nos cotovelos. Os 
cotovelos estão espaçados na largura dos ombros e os pés fixados com 
uma base estreita, mas não se tocam. O sujeito, então levanta a pelve do 
chão para que apenas os antebraços e os dedos dos pés fiquem em 
contato com o chão. Os ombros, quadril e tornozelos devem ser mantifos 
em uma linha reta. A posição é mantida até a fadiga ou dor. 
Ponte Supinada 
Cada sujeito começa em decúbito dorsal com joelhos flexionados a 90º e 
as plantas dos pés no chão com uma base estreita, mas não juntam os 
pés. As coxas não podem estar em contato. As mão estão posicionadas 
nas orelhas. O sujeito, então, levanta a pelve do chão. Os ombros, 
quadril e os joelhos mantém-se em linha reta. A posição é realizada até a 
fadiga ou dor. Se o sujeito chegou a 2 minutos, o tempo é prorrogado 
elevando a perna dominante, se há lesão na perna dominante, o 
indivíduo deve elevar a outra perna. 
Estabilização segmentar da Coluna Cervical 
▪ Identificar os músculos estabilizadores da coluna cervical 
▪ Desenvolver exercícios que devolvam o padrão motor dos 
músculos estabilizadores 
 
 
 
CINESIOTERAPIA II 
Quais músculos são considerados mais importantes no 
trabalho de estabilização cervical? 
a. mm. trapézio superior e sub-occipital 
b. mm. longo da cabeça e longo do pescoço 
c. mm. esternocleidomastóideo e escalenos 
d. mm. multífidus e reto anterior da cabeça

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