Microbiologia Trabalho Interação Homem Fungos

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Carlos Eduardo Brito
Cyro Marques
Felipe Bicalho
Guilherme Marrêta
Marina Bicalho 
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Introdução
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Reino Fungi
Eram muito difíceis de serem classificados;
Criou-se um reino a parte por causa de sua diversidade;
70000 espécies descritas;
No entanto, representam somente 5% das possíveis espécies existentes. 
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Características 
São, frequentemente, chamados de bolores, mofos ou cogumelos.;
Apresentam filamentos, as hifas, com suas paredes rijas, ricas em quitina (o mesmo que reveste os insetos); 
São heterotróficas (não possuem clorofila);
 Produzem enzimas que degradam celulose e amido, por exemplo.
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Importância
Fabricação de alimentos;
Bebidas;
Ácidos orgânicos;
Fármacos.
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Classificação de importância Médica
Zigomicetos
Ascomicetos
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Basidiomicetos
Deuteromicetos
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Micoses
Milhares de espécies de fungos
50 são patogênicas para os seres humanos
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Micoses
Década de 1970
aumento da incidência das infecções fúngicas
uso indiscriminado de antibióticos de amplo espectro: fungos x bactérias
propagação da AIDS
imunossupressores
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Micoses
Infecções oportunistas
	Micoses oportunistas são infecções causadas por fungos que convivem pacificamente com o hospedeiro, mas que podem aproveitar algum distúrbio do sistema imunológico para se proliferarem de forma patogênica, promovendo uma infecção. 
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Micoses
Candidíase
Gênero: Candida
Espécie mais comum: Candida albicans
São encontrados na boca, no tubo digestivo, no intestino, na orofaringe, na vagina ou no pênis e na pele
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Micoses
A candidíase da mucosa oral, também conhecida como sapinho, é caracterizada pela presença de placas brancas, isoladas ou confluentes, aderentes à mucosa, com aspecto membranoso
Na mucosa vaginal e na glande do pênis, as lesões são semelhantes
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Micoses
Tinea ou Tinha
Gêneros mais comuns: Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton
Podem ocorrer nos pés, nas mãos, no couro cabeludo e na pele
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Micoses
A infecção manifesta-se pelo aparecimento de mancha escura, marrom ou negra, de aspecto fuliginoso. As colônias inicialmente são úmidas, brilhantes, de aspecto leveduriforme, tornando-se filamentosas, aveludadas e de coloração verde-escura.
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Fármacos para tratamento de micose
Antibióticos antifúngicos
Agentes antifúngicos sintéticos 
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Antibióticos Antifúngicos
Anfotericina
Atua sobre as membranas celulares fúngicas, onde interfere com a permeabilidade e com as funções de transporte. Ela cria poros na membrana, causando distúrbios ao equilíbrio hídrico e iônico à célula.
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Antibióticos Antifúngicos
Nistatina
Mesma farmacodinâmica que a anfotericina
Equinocandina
inibe a síntese de 1,3-β-glicano, um polímero de glicose necessário para manter a estrutura das paredes celulares
Griseofulvina
-	fungistático pela interação com os microtúbulos e pela interferência com a mitose 
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Agentes Antifúngicos Sintéticos
Azóis
Inibem enzimas fúngicas responsáveis pela conversão de lanosterol em ergosterol, o principal esterol na membrana celular dos fungos
São exemplos o cetoconazol, fluconazol, itraconazol e miconazol
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Efeitos colaterais
Diarréia, toxicidade renal e hepática, vômitos e erupções cutâneas
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 São seres eucariotos
 Reproduzem-se rapidamente
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Importância do estudo genético
 Aplicação de técnicas genéticas 
Aumento da produtividade na biotecnologia
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Fungos na biotecnologia
 Usados há séculos
 Processamento mais eficiente das proteínas
 Rendimento líquido do produto
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Penicilina
Caso mais conhecido de aumento na produtividade
Aumento de cerca de 25.000 vezes em relação à produção inicial
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Fungos na biotecnologia
Melhoramento na produção de ácidos orgânicos
Melhoramento na fermentação de uvas ácidas de certas partes do Brasil
Produção de etanol a partir de fontes como a batata-doce ou mandioca
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Controle biológico
Fungos usados para controle de pragas
 São chamados de “Inseticidas Microbianos”
 Promovem a diminuição dos agrotóxicos
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 Descoberta: Alexander Fleming (1928)
 Purificação, uso terapêutico e não-toxicidade:
 Howard Florey e Ernst Chain (1940)
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Usada largamente na II Guerra Mundial pelos aliados, atingindo-se na altura do desembarque na Normandia uma produção anual suficiente para as necessidades militares dos aliados.
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Composição básica da penicilina
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O núcleo comum a todas as penicilinas é o ácido 6-amino-penicilânico (6-APA) que embora seja biologicamente inativo é o responsável pela atividade de todas as penicilinas 
Ácido 6-amino-penicilânico
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O radical R dá nome à respectiva penicilina, tendo maior importância industrial e econômica a:
Penicilina G : benzilpenicilina
Penicilina V : fenoximetilpenicilina
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A penicilina inibe a transpeptidação ligando-se às PBPs
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