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Engenharia Benevides (11) 9 9560-8169 www.phcompany.com.br Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Engº Paulo Henrique Benevides Formação Acadêmica: Técnico em Mecânica / SENAI Graduado em Licenciatura em Ciências / UNICSUL Bacharel em Engenheira Mecânica / UNICSUL phcompany.com.br Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Bacharel em Engenheira Mecânica / UNICSUL Pós Graduado em Engª Metalúrgica e Materiais / IPT Pós Graduado em Administração da Qualidade / UNINTER Pós Graduado em Engª de Seg. e Saúde do Trabalho / UBC Engº Paulo Henrique Benevides Experiência Profissional Inspetor de Controle de Qualidade / A.C. Centrifugados Ltda Supervisor de Qualidade / A.C. Centrifugados Ltda Supervisor de Produção / FGF – Fundição Global Foundry Supervisor de Fundição / FGF – Fundição Global Foundry Gerente Industrial / Machroterm Gerente Comercial / Softwork phcompany.com.br Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Gerente Comercial / Softwork Engenheiro de Vendas / Met. Indianápolis e Met. Daniela Gerente de Fundição / Machropeças e Ally Cast do Brasil Perito Judicial / Varas Trabalhistas da cidade de São Paulo Engenheiro de Segurança do Trabalho / PHCOMPANY Prof. Universitário e de Pós Graduação / UNIP – IBTA – FAATESP - UMC TEORIA DAS Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 DAS ESTRUTURAS Teoria das Estruturas Tópicos: Cisalhamento na flexão. Deformação Plana. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Deformação Plana. Vasos de pressão. Flambagem. CISALHAMENTO NA FLEXÃO: – Cálculo das tensões de cisalhamento na flexão – Fluxo das Tensões de cisalhamento – Centro de Torção Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 – Centro de Torção – Ligações Longitudinais Vasos de pressão: –Vasos Cilíndricos. –Vasos Esféricos. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 –Vasos Esféricos. Deformação Plana: –Deformações Principais e suas direções. –Uso de extensômetros elétricos. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 FLAMBAGEM: – Conceito de Estabilidade do Equilíbrio – Determinação da carga critica – Flambagem elástica de Euler – Flambagem Inelástica - Tetmayer, Bleich Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 – Flambagem Inelástica - Tetmayer, Bleich – Barras com restrições de deslocamento distintas para as duas direções dos eixos centrais de inércia da seção transversal. • Bibliografia Básica • GERE, J. M. , MECANICA DOS MATERIAIS – Rio de Janeiro: LTC ( Livros Técnicos e Científicos Editora S/A), 2010. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 2010. • HIBBELER, R.C., RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. • UGURAL, A. C., “Mecânica dos Materiais” – Rio de Janeiro: LTC, 2009. • Bibliografia Complementar • CRAIG, R.R., “Mecanica dos Matériais” – Rio de Janeiro: LTC, 2003. • PHILPOT, Timothy A. Mecânica dos Materiais - Um Sistema Integrado de Ensino, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2013 • BEER, F.P., JOHNSTON JR., E.R., “Resistência dos Materiais”, SãoPaulo : Pearson: 2010 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Pearson: 2010 • MARTHA, L.F. - Análise de Estruturas – Rio de Janeiro:Ed. Elsevier, 2011. • SORIANO, H.L., Lima, ,S. S.,” ANALISE DE ESTRUTURAS: METODO DAS FORÇAS E METODO DOS DESLOCAMENTOS” – 2ª Edição Atualizada, Editora Ciência Moderna, 2006. “Importante revisar as disciplinas de Estática das Estruturas e Resistência dos Materiais” Notas: A primeira opção é recorrerem ao próprio material passado pelo Prof. Zoroastro ou nos exemplares Beer..., Hibbeler. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Zoroastro ou nos exemplares Beer..., Hibbeler. Porém, estarei anexando em um dos e-mails, uma apostila básica da escola “SENAI” , para os alunos que ainda estão com muita dificuldade nestas duas disciplinas e um arquivo scaneado do livro “Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais do autor Sarkis Melconian para quem possa interessar-se como revisão das duas disciplinas citadas acima. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Momento Estático de um Elemento de Superfície: O momento estático de um elemento de superfície é definido através do produto entre a área do elemento e a distância que o separa do eixo de referência. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Momento Estático de uma Superfície Plana: O momento estático de uma superfície plana é definido através da integral de área dos momentos estáticos dos elementos de superfície que formam a superfície total. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Centro de Gravidade de uma Superfície Plana É um ponto localizado na própria figura, ou fora desta, no qual se concentra a superfície. A localização do ponto dar-se-á através das coordenadas xG e YG' que serão obtidas através da relação entre o respectivo momento estático de superfície e a área total desta. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Momento de Inércia J / I : O momento de inércia de uma superfície plana em relação a um eixo de referência, é definido através da integral de área dos produtos entre os infinitésimos da área que compõem a superfície e suas respectivas distâncias ao eixo de referência elevadas ao quadrado. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Importância do Momento de Inércia nos Projetos O momento de inércia é uma característica geométrica importantíssima no dimensionamento dos elementos de construção, pois fornece através de valores numéricos, uma Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 pois fornece através de valores numéricos, uma noção de resistência da peça, onde, quanto maior for o momento de inércia da secçãotransversal de uma peça, maior será a resistência da peça. Tensões de Cisalhamento na Flexão Nos pontos de uma seção transversal de uma barra submetida à flexão simples, além de uma tensão normal, Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 simples, além de uma tensão normal, atua também uma tensão de cisalhamento. Não é difícil entender a presença desta tensão de cisalhamento. Deve-se lembrar que a presença de uma força cortante está relacionada à Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 uma força cortante está relacionada à presença de tensões de cisalhamento nos pontos da seção. O que não se pode pressupor é que a tensão de cisalhamento seja a mesma para todos os pontos da seção. A distribuição destas tensões recebe a Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 distribuição destas tensões recebe a influência do momento fletor que atua na seção. Tome-se por exemplo uma barra solicitada à flexão, como Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 flexão, como mostra a figura 1. Aplicada a força ocorrerão deformações nos pontos da barra que produzirão deslocamentos nas suas seções transversais como mostra a figura 2 : Barra fletida submetida à flexão simples Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Para que a barra da figura 2, assuma esta forma curva, é necessário que o comprimento das linhas paralelas ao eixo se modifiquem. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 modifiquem. É possível notar que a parte superior da barra fica com um comprimento maior que a parte inferior. Para que esta mudança de comprimento ocorra é necessário que estas linhas tenham variações de comprimento diferentes. Assim, quando se toma, fibras da barra perpendiculares ao plano do momento, se nota a presença de tensões de cisalhamento entre Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 se nota a presença de tensões de cisalhamento entre estas fibras; decorrentes da diferença na variação de comprimento. Estas tensões podem ser observadas na figura 3: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 A premissa, que as tensões não são constantes para todos os pontos da seção, fica clara na medida em que se observa a fibra neutra da barra. Acima dela ocorre uma tração e abaixo Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Acima dela ocorre uma tração e abaixo uma compressão, devendo existir portanto diferença entre as tensões de cisalhamento nestas posições. Determinação das Tensões de cisalhamento na flexão simples normal. Seja um elemento de barra, de Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Seja um elemento de barra, de comprimento dx, solicitado por uma flexão simples, como mostra a figura 4: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Quando se toma dois pontos quaisquer, correspondentes, nas seções transversais do elemento, nota-se que as tensões normais neles desenvolvidas são Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 tensões normais neles desenvolvidas são ligeiramente diferentes. Isto pode ser observado na figura 5: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 A tensão normal no ponto pertencente à seção da esquerda vale: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 A tensão normal no ponto pertencente à seção da direita vale: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Note-se que existe uma diferença de tensão: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Quando se toma um trecho da área da seção transversal, obtido por meio de um corte paralelo ao eixo, que contenha os pontos em estudo, como mostra a figura 6, o equilíbrio de cada parte “separada pelo corte” Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 equilíbrio de cada parte “separada pelo corte” só pode ser verificado caso existam tensões de cisalhamento na superfície do corte, como mostra a figura 7. A Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Assim, para que o equilíbrio aconteça é necessário que a resultante das tensões de cisalhamento, que atuam na área do corte, tenha o mesmo valor da resultante das tensões normais Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 o mesmo valor da resultante das tensões normais que aparecem no trecho de área A . Considerando que a tensão de cisalhamento não varia na área de corte é possível escrever: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Lembrando que, em um ponto, as tensões de cisalhamento de planos perpendiculares entre si, possuem mesmo valor e sinais opostos, a tensão Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 mesmo valor e sinais opostos, a tensão de cisalhamento que irá atuar no plano da seção do ponto estudado é: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 OBSERVAÇÕES: 1. Note-se na expressão (7) que, para uma dada seção transversal, a tensão de cisalhamento que atua em seus pontos Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 cisalhamento que atua em seus pontos depende, apenas do corte efetuado. Este corte define seu comprimento (b) e define a área A . 2. Como o par (y;z) é central de inércia, o momento estático da seção transversal em relação a qualquer um destes eixos é igual a zero. Assim, quando se divide esta área em duas partes, os momentos estáticos destas partes, em relação a um destes eixos, possuem o mesmo valor e sinais contrários. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 possuem o mesmo valor e sinais contrários. Destaforma, ao se efetuar um corte, qualquer que seja a parte da área da seção transversal, considerada como A , a tensão de cisalhamento encontrada terá o mesmo valor. 3. Pelo resultado obtido na expressão (7) e pelo que se pode observar na área A da figura (8), uma tensão de cisalhamento negativa é aquela de Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 cisalhamento negativa é aquela de sentido tal que ela “entra” no corte. 4. Na figura (8) é possível observar ainda que a tensão de cisalhamento obtida pela outra parte da seção tem sinal oposto (neste caso é positiva). Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 sinal oposto (neste caso é positiva). 5. Quando o sinal é positivo para a tensão de cisalhamento, seu sentido é tal que a tensão “sai” do corte. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 é tal que a tensão “sai” do corte. 6. Note-se ainda, que embora as tensões, determinadas por A e pela outra parte da seção, tenha sinais e posições relativas ao corte opostas, seus sentidos Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 relativas ao corte opostas, seus sentidos perante à seção são os mesmos. 7. A tensão de cisalhamento possui direção perpendicular ao corte efetuado. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 corte efetuado. 8. Como dito na observação (1), a tensão de cisalhamento é função do corte efetuado. Assim, para um mesmo ponto se obtêm tensões de cisalhamento diferentes para Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 tensões de cisalhamento diferentes para diferentes cortes que contenham este ponto. Isto pode ser observado na figura (9). Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 9. As tensões de cisalhamento em pontos de um mesmo corte, são iguais. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 iguais. 10. Pode-se observar, pelas expressões (6) e (7), que a tensão de cisalhamento é inversamente proporcional o comprimento do corte. Assim, em um ponto da seção, a tensão Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 corte. Assim, em um ponto da seção, a tensão máxima de cisalhamento que nele atua é perpendicular ao corte de menor comprimento que contenha o ponto. 11. Pelas expressões (6) e (7), observa-se, ainda, que a tensão de cisalhamento é diretamente proporcional ao momento estático em relação ao eixo, em torno do qual a seção “gira”. Lembrando do que foi dito na observação (2), é possível afirmar que a Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 dito na observação (2), é possível afirmar que a máxima tensão de cisalhamento ocorre quando o corte coincide com este eixo. ou seja; a máxima tensão de cisalhamento ocorre nos pontos da linha neutra e tem direção perpendicular a esta linha. 12. Observando-se as figura (5) e (8) nota-se que a tensão de cisalhamento de um ponto, obtida por meio de um corte perpendicular à direção da força Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 perpendicular à direção da força cortante, tem sentido oposto a esta força cortante. Lembra-se aqui que: Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Resumindo: Tensão de Cisalhamento na Flexão A força cortante que atua na secção transversal da peça provoca nesta uma tensão Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 transversal da peça provoca nesta uma tensão de cisalhamento, que é determinada através da fórmula de Zhuravski. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 σ = tensão de cisalhamento [ PA ; N/mm2; ...] Q = força cortante atuante na secção [N; ] Me = momento estático da parte hachurada da secção (acima de y) [m3; mrrr': ...] b = largura da secção [m; mm; ... ] Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 b = largura da secção [m; mm; ... ] I ou J = momento de inércia da secção transversal [m4 ; rnrn" ;] “ Na prática, geralmente, a tensão é nula na fibra mais distante, sendo máxima na linha neutra”. Exemplo com Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 com solução Exemplo 1: Uma viga de metal com um vão medindo [ L=3’(pés) ], tem apoio simples nos pontos (A) e (B), conforme (fig. a ). O carregamento uniforme da viga, incluindo seu próprio peso é de [ q=160 lb/in (libras por polegada) ]. A seção transversal desta viga retangular é de base [ b=1’’ (polegada) ] e altura [ h=4” (polegadas), conforme (fig. b). A viga está adequadamente apoiada contra flambagem lateral. Determine a Tensão Normal e a Tensão de Cisalhamento no ponto [C] que está localizado a 1” (polegada) Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Normal e a Tensão de Cisalhamento no ponto [C] que está localizado a 1” (polegada) abaixo do topo da viga e a 8” (polegada) do apoio direito, mostrando estas tensões em um esboço de tensões neste exato ponto [C]. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 1º passo: (Estática das Estruturas) a) Calcular as reações. b) Encontrar a força Cortante no ponto C: Vc = 1600 lb. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Vc = 1600 lb. c) Encontrar o Momento Fletor no ponto C: Mc = 17.920 lb.in 2º passo: (Resistência dos Materiais) Calcular o momento de Inércia da seção transversal no ponto C em relação a linha neutra. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 3º passo: (Resistência dos Materiais) Calcular a Tensão Normal do ponto C Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 4º passo: Calcular o primeiro momento Qc da área transversal acima do ponto C, ou seja, fazendo o produto da area Ac com o centróide Yc, conforme figura b. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 5º passo: (Teoria das Estruturas) Encontrar a Tensão de Cisalhamento no ponto C, uma vez que foi calculado o [ (Qc), (Vc), (I) ] e a base da seçãotransfersal é conhecida por todos nós. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 6º e último passo: (Teoria das Estruturas) Esboçar as Tensões (Normal e Cisalhamento), no ponto C. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Exercícios Propostos Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Exercício 1: Uma viga de metal, com um vão [L] igual a 1 metro, tem apoio simples em [A] e [B]. O carregamento uniforme na viga (incluindo o peso próprio) é [q] igual a 28KN/m. A seção transversal da viga é retangular, com largura [b] igual a 25 mm e altura [h] igual a 100 mm. A viga está adequadamente apoiada contra flambagem lateral. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 adequadamente apoiada contra flambagem lateral. Determine a Tensão Normal no ponto [C] e a tensão de Cisalhamento no ponto [C], que está localizado 25 mm abaixo do topo da viga e 200 mm do apoio direito. Mostre essas Tensões em um esboço de um elemento de tensão no ponto [C]. Exercício 2: Uma viga de madeira AB submetida a 02 cargas concentradas (P) tem uma seção transversal retangular de base (b=100 mm) e altura (h=150 mm). A distância de cada extremidade da viga até a carga mais próxima é de (a=500 mm). Determine o valor máximo admissível [Pmáx] das cargas se a Tensão Admissível na Flexão é (σadm=11 Mpa), para tração e compressão. E a Tensão Admissível para Cisalhamento Horizontal é (Ʈadm = 1,2 MPa). Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Admissível para Cisalhamento Horizontal é (Ʈadm = 1,2 MPa). Observação: Desconsiderar o próprio peso da viga. Vigas de madeira são muito mais fracas em cisalhamento horizontal (cisalhamento paralelo as fibras longitudinais da madeira) do que em cisalhamento transversal as linhas da fibra (cisalhamento nas seções transversais). Consequentemente, a Tensão Admissível para o cisalhamento horizontal normalmente tende a ser levada em consideração ao projeto. Exercício 3: Uma viga engastada de comprimento (L = 2 m) suporta uma carga (P = 8,0 KN). A viga é construída de madeira e as dimensões da seção transversal são de ( 120 x 200 mm ). Calcule as tensões de cisalhamento devido à carga (P) Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Calcule as tensões de cisalhamento devido à carga (P) nos pontos localizados a 25 mm, 50 mm, 75 mm e 100 mm da superfície do topo da viga. A partir destes resultados trace um gráfico da distribuição das Tensões de Cisalhamento do topo à base da viga. Exercício 4: Uma viga de madeira laminada simplesmente apoiada é construída colando-se 04 placas de (50 x 100 mm) como dimensões reais para formar uma viga sólida de seção transversal de (100 x 200 mm). A Tensão de Cisalhamento permitida nas juntas coladas é de 0,35 MPA e a Tensão de Flexão permitida na madeira é de 11 MPa. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 permitida na madeira é de 11 MPa. Se a viga tem 03 metros de comprimento, qual é a carga permitida (P) agindo no ponto situado em L/3? (inclua os efeitos do próprio peso da viga, assumindo que a madeira pesa 5,5 KN/m³). Resultados: Exercício 1: σc = -26,9 MPa, Ʈc= 3,8 MPa Exercício 2: P máx = 8,25 KN Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Exercício 2: P máx = 8,25 KN Exercício 3: Ʈ máx = 500 kPa Exercício 4: P adm = 6,753 kN Observações: Na próxima 2ª feira irei encaminhar a aula 2 e a correção dos exercícios propostos da aula 1. Bons estudos. Introdução Material para P1 Prof. Benevides Teoria das Estruturas 6º / 7º Ciclo de Engenharia 1º semestre de 2016 Bons estudos. Prof. Benevides
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